— 9959 — Atti Parlamentari LEGISLATURA X X I V - l a SESSIONE - Camera DISCUSSIONI - dei TORNATA DEL 7 A P R I L E Deputati 1916 COY. TORNATA DI VENERDÌ 7 APRILE 1916 PRESIDENZA DEL VICEPRESIDENTE Comunicazioni del Governo I N D I C E . D E RUGGIERI 9960 PANSINI 9960 Commemorazione dell'ex deputato Figlia. PRESIDENTE , 9960 9960 9961 dì Stato . 9961 Ringraziamenti per commemorazione. . . . 9961 Congedi 9961 Annunzio di risposte scritte ad interrogazioni e indice relativo . 9961,10009 Interrogazioni : Giacimenti di lignite in Italia: C O T T A F A Y I , sottosegretario dì Stato. . . . 9 9 6 1 -BH MEDICI D E L VASCELLO 9962 RUSPOLI 9963 Impiegati richiamati dell'Istituto di agricoltura: C O T T A F A Y I , sottosegretario di Stato. . . . 9 9 6 3 - 6 4 Lavori agricoli : C O T T A F A Y I ..sottosegretario di Stato 9964 PUCCI 9965 Interrogazioni censurate : C E L E S I A , sottosegretario di Stato 99B7 BERTINI 9967 R i n v i o d'interrogazioni . . 9964-66 Ritiro di una interrogazione del deputato La Pegna ; 9966 CICCOTTI MODIGLIANI CAMERINI MONTEMARTINI CICCARONE, della Giunta D E X A V A , vice presidente 9976-99 9981 V e r i f i c a z i o n e di poteri : Elezione contestata del collegio di Bitonto (Cioffrese) (.Discussione) 9968 GIRETTI elezioni SALANDRA, presidente PRESIDENTE . LEMBO 9968 998S delle elesioni . . . della Giunta delle del Consiglio . . . . . . 9995 9996. 9998 9999 9999 9999 La proposta Giretti di annullamento dell'elezione di Bitonto è respinta per votazione n o m i nale 9999, 10001 j a elezione di Bitonto è convalidata . . . . » 10001 A n n u n z i o della morte del deputato Bettolo. . PRESIDENTE 765 Pag. 10001 Dimissioni del sottosegretario per la guerra generale Elia e nomina del generale Vittorio Alfieri a suo successore 10001 Osservazioni sul processo verbale : FINOCCHI A R O - A P R I L E C E L E S I A , sottosegretario ARLOTTA. 9976 Q976 S A L A N D R A , presidente del Consiglio . . . . 10001 D i s e g n i di legge (Approvazione) : Provvedimenti sulla circolazione cartacea dello Stato 1000*2 CARCANO, ministro 10002 Spese straordinarie in aggiunta agli stanziamenti di bilancio . . . ' 100'12 CARCANO, ministro 10002 Riduzione temporanea del dazio sul grano. . 1 0 0 0 2 Rimborso dei depositi presso gli istituti di varia natura e il pagamento delle cambiali . . 1 0 0 3 3 Convalidazione del Regio decreto che modifica lo stanziamento del capitolo 48 del bilancio della spesa del fondo per l'emigrazione per l'esercizio finanziario 1914-1^ Conversione in legge del Regio decreto riguardante concessione di mutui ai comuni per metterli in grado di fare sovvenzioni a Monti di pietà 10003 10003 R i t i r o di un disegno di legge: Provvedimenti per gli ufficiali di vascello . . 10001 R e l a z i o n i (Presentazione) : Pozzi : Conversione in legge del Regio decreto concernente la limitazione o sospensione del servizio telefonico urbano ed interurbano sia sulle reti e linee dello Stato, sia su quelle affidate all'industria privata in caso di circostanze straordinarie . . . . 10001 CARON : Conversione in legge del Regio decreto riguardante la vigilanza diretta dell'autorità militare sugli stabilimenti ed edifici che interessano l'esercito e la marina. 10001 — Domanda di autorizzazione a procedere in giudizio contro il deputato Cagnoni . . . 10001 O s s e r v a z i o n i e proposte : Lavori parlamentari : F E R R I GIACOMO S A L A N D R A , presidente del Consiglio . . . . 10003 10008 La seduta comincia alle 14.5. Y A L E N Z A N I , segretario, legge il processo verbale della t o r n a t a precedente. O s s e r v a z i o n i sul p r o c e s s o v e r b a l e . P R E S I D E N T E . Sul processo verbale ha chiesto di parlare l'onorevole De Ruggieri, l i e ha facoltà. Atti Parlamentari LEGISLATURA X X I V - l a — 9960 — SESSIONE - Camera DISCUSSIONI - D E B T T G G I E R I . O n o r e v o l i colleglli, assente, ieri, c o n t r o la m i a v o l o n t à , d a l l a s e d u t a della C a m e r a , e dico c o n t r o la m i a v o l o n t à , p e r c h è p e r d e t t i la c o i n c i d e n z a del t r e n o (Interruzioni), ho a p p r e s o , a n c h e d a l r e s o c o n t o s t e n o g r a f i c o , che l ' o n o r e v o l e G a u d e n z i , nello s v o l g e r e u n a sua i n t e r r o g a z i o n e , disse c h e il G o v e r n o per p r e m i a r e la mia f e d e l t à , la mia fiducia, a v e v a a c c o l t o le mie s o l l e c i t a z i o n i , le m i e e s o r t a z i o n i , p e r c o m m e t t e r e nel c o l l e g i o di M a t e r a a t t i di p e r s e c u z i o n e c o n t r o i miei a v v e r s a r i e, peggio, per sciogliere A m m i n i s t r a z i o n i c o m u n a l i , specie q u e l l a di P i s t i c c i . I o d e b b o c r e d e r e che l ' o n o r e v o l e G a u d e n z i , m a l a m e n t e e p a r t i g i a n a m e n t e inform a t o , a b b i a v o l u t o qui p o r t a r e d e l l e questioni, su cui era più o p p o r t u n o di i n d a g a r e p r i m a , essendosi egli r e c a t o , per b r e v i s s i m a ora, a P i s t i c c i . M a , per c o n t o m i o , sento di d o v e r prot e s t a r e a l t a m e n t e c o n t r o le d e t t e a f f e r m a zioni, che, in m o d o a s s o l u t o , n o n c o r r i spondono alla verità. N e s s u n a a z i o n e io spiegai per lo sciog l i m e n t o del Consiglio c o m u n a l e di P i s t i c c i . I l G o v e r n o a n d ò per la r e t t a v i a , p o i c h é n o n p o t e v a p i ù o l t r e assistere i m p a s s i b i l e a l d i s o r d i n e p o l i t i c o ed a m m i n i s t r a t i v o di quel c o m u n e . Gli a r b i t r i , i soprusi, le irreg o l a r i t à a m m i n i s t r a t i v e n o n si c o n t a v a n o p i ù , c o m e n o n si c o n t a v a n o più i r e a t i , per cui è v e n u t a u n ' a m n i s t i a in b u o n p u n t o a s a l v a r e i r e s p o n s a b i l i . (Interruzione del deputato Pansini). P R E S I D E N T E . Onorevole De Ruggieri, l a p r e g o di t e n e r s i nei l i m i t i del suo f a t t o personale. D E R U G G I E R I . Mi associo q u i n d i a q u a n t o disse l ' o n o r e v o l e s o t t o s e g r e t a r i o di S t a t o p e r l ' i n t e r n o , e mi associo c o n g r a n c u o r e a l l a difesa c h e egli f e c e dei- f u n z i o nari, specialmente del Regio Commissario, il q u a l e è la v i t t i m a p r e d e s t i n a t a di q u e s t a n u o v a d e m a g o g i a di P i s t i c c i , e del p r e f e t t o C o t t a , di cui n o n s a r a n n o mai a b b a s t a n z a l o d a t i la d o t t r i n a e l ' i n g e g n o , m a più di t u t t o la g i u s t i z i a n e l l ' a m m i n i s t r a z i o n e , di cui, o n o r e v o l e P a n s i n i , il M e z z o g i o r n o h a b i s o g n o p i ù c h e del p a n e . M A R A N G O N I . Q u e s t a è la miglior c o n f e r m a alle accuse dell'onorevole Gaudenzi... D E R U G G I E R I . N e l Consiglio p r o v i n ciale di P o t e n z a i socialisti h a n n o r e i e t t o l ' a v v o c a t o B r u n i ed h a n n o f a t t o u n a q u e s t i o n e m o r a l e c o n t r o d i lui. M A T E R I . È vero S dei TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 P R E S I D E N T E . Ma ciò è a f f a t t o e s t r a n e o a l processo v e r b a l e ! N o n posso perm e t t e r e che si f a c c i a u n a d i s c u s s i o n e su di esso. D E R U G G I E R I . I l s i n d a c o di Montai-, b a n o «Tonico è r e o di a v e r e , in b u o n p u n t o , colla m a g g i o r a n z a a b b a n d o n a t o il B r u n i a sè stesso. Se il G o v e r n o si è a s s e r v i t o a q u a l c h e c a u s a , si è asservito a l l a n o b i l e ed alta causa della giustizia nell'amministraz i o n e . (Approvazioni — Commenti). P A N S I N I . C h i e d o di p a r l a r e . P R E S I D E N T E . S u che c o s a ? P A N S I N I . Sono stato nominato dall'onor e v o l e D e R u g g i e r i e mi c r e d o in d o v e r e di r i s p o n d e r g l i . S o e posso a f f e r m a r e che l ' a v v o c a t o A l e s s a n d r o B r u n i p u ò essere v i v a c e nelle sue m a n i f e s t a z i o n i , m a è u n c u o r d'oro, a s s o l u t a m e n t e i n c a p a c e di v e n i r m e n o all ' o n o r e . D e l resto n o n mi p a r generosop a r l a r e di u n assente q u a n d o c o n t r o di lui si p r o c e d e d a l m a g i s t r a t o . C E L E S I A , sottosegretario di Stato per l'interno. A p p u n t o : egli è s o t t o processo, o n o r e v o l e P a n s i n i . N o n associ il suo n o m e a quello del B r u n i . P R E S I D E N T E . N o n e s s e n d o v i a l t r e oss e r v a z i o n i , s ' i n t e n d e r à a p p r o v a t o il processo v e r b a l e d e l l a s e d u t a di i e r i . (È approvato). Commemorazione. P R E S I D E N T E . H a f a c o l t à di parlare l'onorevole Finocchiaro-Aprile. FINOCCHIARO-APRILE. Onorevoli c o l l e g h i ! P o c h i giorni p r i m a d e l l ' u l t i m a sospensione dei l a v o r i p a r l a m e n t a r i è morto in Sicilia l ' a v v o c a t o P a o l o F i g l i a , che fu d e p u t a t o per cinque legislature, dalla X V alla X I X , in r a p p r e s e n t a n z a d e i collegi e l e t t o r a l i di P a l e r m o I I e di P a r t i n i c o . Mi c o n s e n t a la C a m e r a di m a n d a r e un m e s t o , commosso e r e v e r e n t e s a l u t o alla m e m o r i a di q u e s t ' u o m o p r o b o , c h e , nel Parl a m e n t o , nelle p u b b l i c h e a m m i n i s t r a z i o n i e nel F o r o d i e d e esempio^^di i n t e l l i g e n t e ed indefessa o p e r o s i t à , di sereno equilibrio e di c o s t a n t e a m o r e a l p u b b l i c o b e n e . P a r t i c o l a r m e n t e d e d i t o allo studio del d i r i t t o p e n a l e , d e l l ' o r d i n a m e n t o giudiziario e della s o c i o l o g i a , E g l i h a lasciato alcuni i m p o r t a n t i s c r i t t i , v e r a m e n t e apprezzabili? c h e sono t e s t i m o n i del suo v i v o ingegno, d e l l a sua v a s t a c o l t u r a e della sua sagg e z z a . P r i m o f r a essi, per v a r i e t à di dot' t r i n a , per g e n i a l i t à di pensiero e per dili- Atti — 9961 — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - 1 » SESSIONE - DISCUSSIONI - genza di analisi, il volume che s ' i n t i t o l a : « I l diritto a t t r a v e r s o i secoli e la magistratura ». Ma dove s o p r a t t u t t o rifulse di bella luce l'opera sua fu nella vigile e diuturna cura spesa con nobile disinteresse a vantaggio di alcune benefiche istituzioni della provincia di P a l e r m o , essendo a capo delle quali, E g l i potè esplicare le a l t e d o t i del suo animo generoso, che lo sospingevano irresistibilmente a prediligere le sorti degli umili e dei derelitti. {Bene!) A nome a n c h e di alcuni colleghi siciliani che di Paolo Figlia conobbero il fervido patriottismo, che ebbe nuovi bagliori di speranze e di fede nel recente ridestarsi della coscienza nazionale, prego il nostro illustre Presidente di voler esprimere alla vedova desolata ed alla sua diletta Mezzojuso, che si onora di avergli dato i n a t a l i , le vive condoglianze della Camera italiana. (Vive approvazioni). C E L E S I A , sottosegretario di Stato per l'interno. Chiedo di parlare. P R E S I D E N T E . Ne ha f a c o l t à . C E L E S I A , sottosegretario di Stato per l'interno. A nome del Governo mi associo alla commemorazione ed alla proposta f a t t e dall'onorevole F i n o c c h i a r o - A p r i l e . P R E S I D E N T E . Anche io mi associo alle nobili parole pronunziate dall'onorevole F i nocchiaro-Aprile in memoria del defunto ex deputato Paolo Figlia. Non appena ricevuto l'annunzio della m o r t e di lui, il nostro illustre Presidente si affrettò ad inviare condoglianze alla famiglia. L'onorevole "Finocchiaro-Aprile propone ora che esse siano i n v i a t e anche alla c i t t à natale del compianto ex collega. P o n g o a partito questa proposta. (È Camera approvata). Ringraziamenti per commemorazione. P R E S I D E N T E . Comunico alla Camera ri seguente t e l e g r a m m a dell' onorevole Cassin : « L'Assemblea nazionale, ricordando la morte eroica del mio diletto figlio, che aveva dato alla patria t u t t i i palpiti del suo cuore, tutta la forza della sua fiorente giovinezza, mi commuove profondamente. Tale manifestazione sarà di grande conforto all'immenso dolore della mia famiglia e mio. « Prego Vostra E c c e l l e n z a di rendersi mterprete della viva mia commozione e dei sentimenti della mia infinita riconoscenza TORNATA D E L dei 7 APRILE Deputati 1916 verso i colleghi per l ' a t t e s t a z i o n e preziosa di affetto, mentre ringrazio V o s t r a E c c e l lenza dei sentimenti personali espressi in questo dolorosissimo momento della mia vita. « C A S S I N ». Congedi. P R E S I D E N T E . H a n n o chiesto congedi per motivi di famiglia, gli onorevoli : L u cifero, di giorni 15; Cassin, di 2 0 ; Magliano, di 1 5 ; L o m b a r d i di 3 ; Teso, di 3 ; Pezzullo, di 5; per motivi di salute gli onorevoli : L u c c h i n i , di giorni 15; Cesare Rossi, di 15; O t t a v i , di 10. Annunzio di risposte scritte ad interrogazioni. P R E S I D E N T E . Gli onorevoli sottosegretari di S t a t o per l'istruzione pubblica e per i lavori pubblici hanno trasmesso le risposte alle interrogazioni dei deputati R a v a e Salvagnini. Saranno pubblicate, a norma del regol a m e n t o , nel resoconto stenografico della seduta di oggi (1). Interrogazioni. P R E S I D E N T E . L ' o r d i n e del giorno reca le interrogazioni. L a prima è dell'onorevole Medici del Vascello, al ministro di agricolt u r a , industria e commercio, « per conoscere quali siano gli i n t e n d i m e n t i del Governo in ordine al problema del regime delle miniere specialmente di ligniti-carbone e di petrolio esistenti in I t a l i a e del loro razionale ed intensivo sfruttamento di fronte alle gravissime condizioni create all'industria nazionale dalla speculazione dei paesi esportatori delle suddette m a t e r i e termiche ». L ' o n o r e v o l e sottosegretario di S t a t o per l'agricoltura, industria e commercio ha facoltà di rispondere. C O T T A F A V I , sottosegretario di Stato per l'agricoltura, industria e commercio. L'elevatissimo prezzo a t t u a l e dei combustibili ha p o r t a t o un notevolissimo incremento nello s f r u t t a m e n t o dei giacimenti di lignite esistenti in I t a l i a , dei quali i più import a n t i si t r o v a n o in T o s c a n a e in Sardegna. P e r le vigenti disposizioni, i giacimenti esistenti in Toscana non possono coltivarsi (1) V. in fine. Atti — 9962 — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - 1 * SESSIONE - DISCUSSIONI - c h e d a i p r o p r i e t a r i dei t e r r e n i in c u i essi si t r o v a n o o c o n il c o n s e n s o dei p r o p r i e t a r i stessi. Q u e s t a d i f f i c o l t à f u s u p e r a t a d a l Gov e r n o m e d i a n t e l ' i n c l u s i o n e di a l c u n e min i e r e f r a gli s t a b i l i m e n t i d i c h i a r a t i a u s i l i a r i d e l m u n i z i o n a m e n t o : in t a l m o d o f u i n t e n s i f i c a t a la p r o d u z i o n e delle m i n i e r e d e l V a l d a r n o , le q u a l i n e l l ' a n n o d e c o r s o d e t t e r o u n c o n t r i b u t o di b e n 670,000 t o n nellate alla p r o d u z i o n e t o t a l e del R e g n o , c h e f u di p o c o i n f e r i o r e a d u n m i l i o n e d i tonnellate. Ma ben altre q u a n t i t à occorrono per supplire al fabbisogno del nostro paese, pel quale è necessario i m p o r t a r e a n n u a l m e n t e d a l l ' e s t e r o più di 10 m i l i o n i d i t o n n e l l a t e di c a r b o n fossile. N e l l e P r o v i n c i e n e l l e q u a l i v i g e il p r i n c i p i o della d e m a n i a l i t à delle m i n i e r e , l ' i n c r e m e n t o della p r o d u z i o n e d e l l e m i n i e r e di c o m b u s t i b i l i fossili si v e r i f i c ò s p o n t a n e a m e n t e in c o n s e g u e n z a d e l r i n c a r o e p i ù a n c o r a d e l l a m a n c a n z a del l i t a n t r a c e e s t e r o e c o n s e g u e n t e m e n t e p e r le m i n i e r e c o n cesse n o n f u n e c e s s a r i o p r e n d e r e s p e c i a l i provvedimenti. S i c c o m e p e r ò n e l l e v i c i n a n z e di d e t t e m i n i e r e t r o v a n s i c a m p i m i n e r a r i c h e i colt i v a t o r i delle m i n i e r e stesse c h i e s e r o in p e r m i s s i o n e e n e i q u a l i f e c e r o e s e g u i r e lim i t a t i l a v o r i di r i c e r c a , con la r i s e r v a di i n t e n s i f i c a r l i in u n a v v e n i r e p i ù o m e n o lontano, con decreto luogotenenziale fu d i s p o s t a la r e v o c a d e i p e r m e s s i p e r q u e i •campi n e i q u a l i i l a v o r i d i i n d a g i n e n o n siano s t a t i i n i z i a t i e n t r o t r e mesi d e c o r r e n t i d a l l a d a t a del r e l a t i v o d e c r e t o d i p e r m e s s o o, se i n i z i a t i , s i a n o r i m a s t i sospesi d a o l t r e t r e m e s i , o p p u r e n o n s i a n o s t a t i c o n d o t t i con a d e g u a t i mezzi finanziari e tecnici. F u a l t r e s ì s t a b i l i t o c h e i r i c e r c a t o r i possano disporre dei combustibili e s t r a t t i senza speciale autorizzazione. P e r q u a n t o c o n c e r n e lo s f r u t t a m e n t o d e i g i a c i m e n t i di p e t r o l i o e s i s t e n t i n e l l e Prov i n c i e d e l l ' e x R e g n o d e l l e d u e Sicilie, occ o r r e r i l e v a r e c h e la l e g g e m i n e r a r i a d e l 1826, a n c o r a in v i g o r e in q u e l l e P r o v i n c i e , s t a b i l i s c e c h e il p r i m o a v e n t e d i r i t t o allo s f r u t t a m e n t o di u n a m i n i e r a è il p r o p r i e t a r i o del t e r r e n o n e l q u a l e il g i a c i m e n t o è c o n t e n u t o . S o l t a n t o se il p r o p r i e t a r i o n o n pone m a n o ai lavori entro u n t e r m i n e pres t a b i l i t o , il G o v e r n o h a f a c o l t à di c o n c e d e r e a d a l t r i lo s f r u t t a m e n t o , c o n t r o c o m p e n s o al p r o p r i e t a r i o , d a c o n v e n i r s i o d a a r b i t r a r s i dal giudice. Questa condizione Camera dei TONNATA D E L 7 A P R I L E Deputati 1916 r e n d e perplessi i ricercatori di f r o n t e a e v e n t u a l i sorprese del giudizio a r b i t r a l e . D ' a l t r a p a r t e , n o n d o b b i a m o f a r c i illusioni c i r c a la p o s s i b i l i t à di s o s t i t u i r e le n o s t r e l i g n i t i al l i t a n t r a c e c h e o r a d o b b i a m o i m p o r t a r e d a l l ' e s t e r o , n è si p u ò rit e n e r e c h e n e l n o s t r o P a e s e , le c u i cond i z i o n i g e o l o g i c h e sono o r m a i b e n n o t e , si possano scoprire nuovi grandi giacimenti di carbone. M e r c è i n o t e v o l i s f o r z i c o m p i u t i nell ' a n n o scorso, la p r o d u z i o n e t o t a l e nel E e g n o di c o m b u s t i b i l i fossili a r r i v ò a p p e n a a d u n m i l i o n e di t o n n e l l a t e . P u r f a c e n d o le p i ù a m p i e r i s e r v e c i r c a la q u a l i t à , n o n p o s s i a m o e s c l u d e r e a priori c h e , m e d i a n t e n u o v i e costosi i m p i a n t i , t a l e p r o d u z i o n e p o s s a essere r a d d o p p i a t a . M a o c c o r r e r e b b e r o u n l u n g o p e r i o d o di p r e p a r a z i o n e e spese i n g e n t i e r i m a r r e m m o s e m p r e nella n e c e s s i t à di i m p o r t a r e a n n u a l m e n t e d a 8 a 9 m i l i o n i di t o n n e l l a t e di c a r b o n e . È m o l t o d u b b i o c h e l ' u t i l i t à c h e si p o t r e b b e s p e r a r e d a t a l i l a v o r i c o m p e n s i i sacrifìci c h e occorrerebbe affrontare. A d o g n i m o d o il G o v e r n o , c o m p r e s o della c a p i t a l e i m p o r t a n z a del p r o b l e m a dei comb u s t i b i l i fossili p e r il n o s t r o P a e s e , n o n m a n c a d i v i g i l a r e e d i i n c o r a g g i a r e la magg i o r e possibile u t i l i z z a z i o n e dei g i a c i m e n t i e s i s t e n t i in I t a l i a . P R E S I D E N T E . L ' o n o r e v o l e M e d i c i Del V a s c e l l o h a f a c o l t à di d i c h i a r a r e se sia sodisfatto. M E D I C I D E L V A S C E L L O . Ringrazio l ' o n o r e v o l e s o t t o s e g r e t a r i o d i S t a t o p e r l'ag r i c o l t u r a , i n d u s t r i a e c o m m e r c i o della sua c o r t e s e r i s p o s t a , la q u a l e n a t u r a l m e n t e mer i t a u n a m i a b r e v e r e p l i c a , i m p a r i certo a l l a g r a v i t à d e l l ' a r g o m e n t o , c h e in t e m p i più p a c i f i c i m e r i t e r e b b e u n p i ù a m p i o svolgimento. M a l g r a d o le b u o n e a f f e r m a z i o n i dell'on o r e v o l e s o t t o s e g r e t a r i o di S t a t o e m a l g r a d o il c o m p l e s s o f a r a g g i n o s o di leggi e di regol a m e n t i e s i s t e n t e in q u e s t a m a t e r i a , dobb i a m o c o n v e n i r e c h e in I t a l i a m a n c h i a m o di u n a p o l i t i c a m o d e r n a l u n g i m i r a n t e in f a t t o di m i n i e r e , e c h e ci t r o v i a m o a n c o r a in q u e l p e r i o d o f r a m m e n t a r i o di legislazione c h e p r o p r i o oggi c a r a t t e r i z z a q u e s t a materia. I n f a t t i lo S t a t o h a a b b a n d o n a t o all'ind u s t r i a p r i v a t a lo s f r u t t a m e n t o delle min i e r e d i c a r b o n e e d i l i g n i t e ; e noi v e d i a m o c h e il c a p i t a l e , l u n g i d a l l ' e s s e r e i n v o g l i a t o a d i m p i e g a r s i in i m p r e s e d i simile n a t u r a , è reso p a v i d o d a u n o d e i p i ù meravigliosi Atti Parlamentari LEGISLATURA X X I V - — la SESSIONE - 9963 — DISCUSSIONI - Camera dei TORNATA DEL 7. 4.PRILE Deputati 1916 fabbisogno che occorre al paese, ma sia labirinti che la nostra burocrazia statale certo l'onorevole Medici che il problema abbia saputo immaginare per rendere in dei combustibili fossili per il nostro Paese questo campo la procedura meno semplice è oggetto di viva attenzione da parte delle e più complicata. Amministrazioni dello Stato. Non esiste in materia alcun provvedimento, alcuna facilitazione, alcuna legge Quanto poi ad altre considerazioni che di ordine pratico e concreto; c'è voluta l'onorevole Medici ha fatto, posso anche la guerra per darci la visione reale dello esser d'accordo con lui, ma gli faccio osstato in cui versiamo in fatto di energia servare che esse esorbitano dall' ambito termica nazionale. della sua interrogazione. Quando, noi vediamo che nelle lontane P R E S I D E N T E . Segue l'interrogazione lande di Russia si adopera il fuoco di legna dell'onorevole Ruspoli, al ministro di agriper le locomotive, non si comprende percoltura, industria e commercio, « per cochè in Italia i fornelli delle nostre macnoscere le ragioni che hanno consigliato chine industriali non sieno costruiti in modo l'Istituto internazionale di agricoltura ad da essere adattati alla combustione del maemanare disposizioni odiose a danno dei teriale termico nazionale ; quando vediamo propri impiegati richiamati sotto le armi ». l'enorme prezzo dei noli che occorre per il L'onorevole sottosegretario di Stato per trasporto dei carboni esteri, non si coml'agricoltura, industria e commercio ha faprende perchè in Italia sia resa proibitiva coltà di rispondere. la produzione nazionale proprio per l'enorC O T T A F A V I , sottosegretario di Stato per me costo dei trasporti interni. Vagricoltura, industria e commercio. L'inQuindi il Governo dovrebbe provvedere terrogazione dell'onorevole Ruspoli è forcon un'opera saggia e previdente, e stabimulata in termini molto generici ; onde io lire l'impianto di fornelli adatti per le lo prego di farmi conoscere quali siano le caldaie delle nostre macchine industriali, disposizioni cui ha voluto alludere. Quadisponendo anche all'uopo dei premi; a lora esse avessero un carattere odioso verso facilitare e migliorare le tariffe dei trai richiamati solleverebbero le mie proteste, sporti interni; a provvedere con tariffe opcome sollevano le sue. Ma non posso rileportune ed organiche al reale efficiente vare dal testo della interrogazione di quali sfruttamento delle nrniere di combustidisposizioni si tratti. bile. Dichiaro poi all'onorevole Ruspoli che Proprio in questi giorni nelle miniere l'Istituto internazionale d' agricoltura è di Sardegna ed anche in Calabria, l'estraun ente autonomo amministrato da un Conzione del minerale è resa difficile per la siglio nel quale sono rappresentate le varie deficienza del personale e per la scarsità Nazioni aderenti. dei trasporti. Perciò il Governo dovrebbe Quindi questa interrogazione, benché si emanare t u t t i i provvedimenti necessari per assicurare lo sfruttamento di quelle riferisca ad un istituto che si intitola all'aminiere. (Bene !) gricoltura, tuttavia avrebbe dovuto essere rivolta ad un altro Ministero. COTTAFAVI, sottosegretario di Stato per l'agricoltura, industria e commercio. Chiedo Ad ogni modo ripeto che, se disposizioni di parlare. di carattere odioso a danno degli impiegati P R E S I D E N T E . Ne ha facoltà, italiani richiamati in servizio militare fosCOTTAFAVI, sottosegretario di Stato per sero state prese, non potrei non associarmi Vagricoltura, industria e commercio. Desiall'onorevole interrogante nel deplorarle. dero far rilevare all'onorevole Medici Del (Approvazioni). Vascello che su questo argomento la buroP R E S I D E N T E . L'onorevole Ruspoli ha crazia non ha proprio nulla a che vedere, facoltà di dichiarare se sia sodisfatto. l n quanto che, per esempio, la legge che R U S P O L I . La mia interrogazione era regola le miniere della Sicilia, risale al intesa a richiamare l'attenzione del Go1826. A torto dunque si parla di azione verno sopra una disposizione; emanata dalla faragginosa della burocrazia ! Si è provvePresidenza dell'Istituto internazionale di duto allo scopo di far siche lo sfruttamento agricoltura alla fine dell'anno scorso, con 1 Queste miniere fosse alquanto più attivo, la quale vennero dichiarati dimissionari gli d a qualche cosa si è riusciti, perchè oraimpiegati richiamati sotto le armi per un mai la produzione in quelle miniere si è periodo superiore ai sei mesi. (Interrur i plicata. Ripeto, non potremo arrivare al zioni). Atti — 9964 — Parlamentari LEGISLATURA XXIY - Ia SESSIONE - DISCUSSIONI Ora debbo anzitutto rilevare che dal 4 agosto al 23 maggio 1915, vale a dire finché nella guerra erano già impegnate sei grandi nazioni, l'Istituto internazionale di agricoltura non credette di emanare al cuna disposizione a carico dei propri impiegati; solamente dopo il 23 maggio 1915, e precisamente nell'ottobre o nel novembre scorso, l'Istituto ha creduto di dichiarare dimissionari i propri impiegati, che siano sotto le armi per più di sei mesi. (Oh! oh!) Questa disposizione è assolutamente antipatriottica ed antiitaliana. (Approvazioni). Faccio anche osservare alla Camera che l'Istituto internazionale di agricoltura è sorto per iniziativa del nostro E e , il quale lo sussidia annualmente con parecchie centinaia di migliaia di lire. Esprimo anche l'augurio che chi presiede all'Istituto, piuttosto che pensare ad emanare disposizioni odiosissime, antipatriottiche ed antiitaliane contro i propri impiegati, pensi ad andarsene da un posto, che non sa degnamente coprire. (Vive approvazioni). COTTAFAVI, sottosegretario di Stato per Vagricoltura industria e commercio. Chiedo di parlare. P R E S I D E N T E . Ne ha facoltà. COTTAFAYI, sottosegretario di Stato per Vagricoltura, industria e commercio. Credevo chele dichiarazioni, fatte all'onorevole Ruspoli, dovessero persuaderlo che il mio sentimento non è dissimile dal suo. Ho dichiarato che di queste disposizioni odiose contro il personale richiamato sotto le armi non abbiamo avuto notizia alouna. (Commenti). Noi non abbiamo alcun rapporto con l'Istituto internazionale d'agricoltura. Esso è autonomo, ed membri del suo Consiglio di amministrazione sono scelti nell'assemblea dei delegati di tutti i Governi aderenti. Pel suo carattere internazionale esso può aver rapporti piuttosto col Ministero degli esteri che non con quello di agricoltura. (Commenti). Ad ogni modo, poiché è stata portata alla Camera una questione così importante, nella quale non si può lasciar supporre che il Governo rimanga indifferente alle sorti di funzionari italiani che sono andati a combattere per il proprio Paese, come gli impiegati stranieri sono andati a combattere per i rispettivi paesi, prometto all'onorevole Ruspoli ed alla Camera che indagheremo, e, se risulterà che veramente esistono disposizioni odiose a carico degli Camera dei Deputati - TORNATA DEL 7 APRILE 1916 impiegati italiani, tenteremo in favore di questi, chiedendo anche la cooperazione degli altri Ministeri competenti,quell'azione che sarà ritenuta compatibile col carattere internazionale dell'Istituto. (Approvazioni). P R E S I D E N T E . Segue l'interrogazione dell'onorevole Cavagnari, al ministro di grazia e giustizia e dei culti, « per conoscere a chi siano addebitabili le cause della prescrizione sentenziata teste dal tribunale di Roma in merito alla procedura penale iniziata intorno al Palazzo di Giustizia, mentre i danni all'Erario pel male fatto e la ripercussione pel contribuente italiano permangono nella più cruda realtà e consistenza ». < CHIMIENTI, sottosegretario di Stato per la grazia e giustizia e i culti. Chiedo che questa interrogazione sia rimessa a domani. P R E S I D E N T E . Sta bene. Segue l'interrogazione dell'onorevole Bocconi, al ministro di agricoltura, industria e commercio, « per sapere se intenda con opportuni provvedimenti evitare che la sempre maggiore diminuzione d'uomini atti ai lavori agricoli, maggiormente sentita nei paesi a mezzadria e privi di bracciantato, danneggi le condizioni interne del paese ». Non essendo presente l'onorevole Bocconi, questa interrogazione s'intende ritirata. Segue 1' interrogazione dell' onorevole Pucci, ai ministri di agricoltura, industria e commercio e della guerra, « sulla necessità di provvedere in tempo la mano d'opera indispensabile ai prossimi lavori agricoli, con esenzioni temporanee o con opportune licenze da concedersi agli agricoltori soldati, onde la rarefazione sempre maggiore d'uomini validi nelle campagne, che trae seco, col grave disagio delle famiglie coloniche, difficoltà di funzionamento della complessa industria dei campi, non abbia a ripercuotersi sulla resistenza economica del paese ». L'onorevole sottosegretario di S t a t o per l'agricoltura, industria e commercio ha facoltà di rispondere. COTTAFAVI, sottosegretario di Stato per l'agricoltura, industria e commercio. Se l'onorevole Pucci intende riferirsi a provvedimenti, invocati anche da altri colleghi, che hanno presentato interrogazioni sullo stesso argomento, cioè a licenze e ad esoneri temporanei in favore dei lavoratori dei campi; non posso che rimettermi alle dichiarazioni, fatte in quest'Aula dall'onorevole presi- Atti — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - I a SESSIONE - 9965 — DISCUSSIONI - d e n t e del Consiglio e dall'onorevole mio collega, generale Dall'Olio, i quali rilevarono che qualsiasi p r o v v e d i m e n t o in argomento dovrebbe essere c o n c r e t a t o d'accordo col Comando Supremo dell'esercito. Se invece l'onorevole Pucci i n t e n d e riferirsi all'azione d i r e t t a del Ministero di agricoltura, industria e commercio in relazione a t e m u t e difficoltà dei lavori agricoli, posso dichiarare che il Ministero di agricolt u r a lavora a t t i v a m e n t e per poter giungere a dare all'agricoltura, nei limiti consentiti dai mezzi che ha a sua disposizione, t u t t i quei sussidi, t u t t e quelle macchine, t u t t o quello che occorre affinchè i lavori agricoli abbiano il loro esito assicurato. P u ò essere certo l'onorevole Pucci, come possono essere certi gli onorevoli colleghi, che come l ' a n n o scorso, q u a n t u n q u e ci fossero preoccupazioni grandissime, si arrivò ad assicurare t u t t i i lavori per la Marsica devastata dal t e r r e m o t o , così si p r o c u r e r à di arrivare, ad o n t a dei numerosissimi richiami sotto le armi, ad assicurare i lavori campestri per l'anno in corso. P R E S I D E N T E . L'onorevole Pucci ha facoltà di dichiarare se sia sodisfatto. PUCOI. N o n o s t a n t e le dichiarazioni dell'onorevole S a l a n d r a e le risposte d a t e ad interrogazioni p r e c e d e n t i , ho m a n t e n u t o la mia interrogazione sperando che in questo f r a t t e m p o il Governo avesse p o t u t o avere quegli elementi che diceva di dover raccogliere dal Comando Supremo, perchè questa grave questione della mano d ' o p e r a nelle campagne potesse essere in qualche modo risolta. D ' a l t r a parte, onorevole sottosegretario di S t a t o per l'agricoltura, questa non è questione che preoccupi solo un gruppo od un p a r t i t o , ma è questione invece che preoccupa t u t t i coloro i quali, difendendo la produzione agricola, intendono difendere la resistenza economica del Paese... COTTAFAVI, sottosegretario di Stato per l agricoltura, industria e commercio. Non ho detto il contrario ! PUCCI... ed è un a r g o m e n t o che interessa specialmente coloro che r a p p r e s e n t a n o qui quelle regioni ove vige il c o n t r a t t o di mezzadria; e quindi n o n è strano che da noi si seguiti ad insistere, onde avere dichiarazioni più sodisfacenti. D ' a l t r a p a r t e in alcuni paesi belligeranti, Paesi alleati, in F r a n c i a , ad esempio, in questi stessi giorni, si sta discutendo del fcjodo di p r o v v e d e r e ai lavori agricoli, ed mobilitazione della mano d'opera agra- Camera dei Deputati TORNATA DEL 7 APRILE 1916 ria. Si costituiscono c o m i t a t i comunali e si p r e n d o n o t u t t i quei p r o v v e d i m e n t i che possano p e r m e t t e r e ai territoriali di essere' licenziati, sia pure p r o v v i s o r i a m e n t e . Poiché non si t r a t t a di esoneri, non si t r a t t a di creare nuovi imboscati, che noi non vogliamo, e del resto non sono i cont a d i n i che possono m e r i t a r e questo nome, i contadini che anche nella breve licenza invernale, nei quindici giorni o t t e n u t i per un breve m e r i t a t o riposo, h a n n o ripreso gli s t r u m e n t i del lavoro ed h a n n o c o n t i n u a t o l'opera loro f a t t i v a nelle c a m p a g n e , onde la t e r r a meno risentisse il f o r z a t o abbandono. Dobbiamo quindi a u g u r a r c i che questa n o s t r a richiesta non sollevi ingiustificati sospetti. S o p r a t t u t t o è strano che le nostre parole, le nostre interrogazioni, gli articoli della s t a m p a agraria in proposito vengano censurati. L'Agricoltura Toscana, giornale del Comizio agrario di Firenze, presieduto da quel v a l e n t e agricoltore che è il c o n t e Massimo di Frassineto, venne c e n s u r a t a semplicémente perchè t r a t t a v a della mano d ' o p e r a nelle c a m p a g n e ed inv i t a v a gli agricoltori a voler fornire l'elenco delle famiglie coloniche rimaste prive di uomini validi, .preoccupandosi che nei poderi a mezzadria restasse almeno un uomo capace al lavoro. Noi vediamo invece che in F r a n c i a lo stesso ministro d ' a g r i c o l t u r a Meline e lo stesso ministro della guerra, rivolgono ogni cura perchè nelle c a m p a g n e possa essere m a n t e n u t a quella mano d ' o p e r a che è assolutamente indispensabile in questo momento; e confidiamo che il Governo v o r r à p r e n d e r e p r o v v e d i m e n t i tempestivi, affinchè non si corra il pericolo di giungere ai ripari q u a n d o non si è più in t e m p o . Non posso quindi d i c h i a r a r m i completam e n t e sodisfatto, e mi auguro ancora che il Governo voglia presto darci u n a risposta migliore. E poiché molti di noi hanno presentato simili interrogazioni e molti altri colleghi d'ogni p a r t e della Camera, che n o n hanno presentato interrogazioni, h a n n o però sottoscritta in proposito u n a mozione, chiederò domani sera (e spero che l ' o n o r e v o l e P a t r i z i , che è il p r i m o firmatario della mozione, v o r r à acconsentire) che la mozione sulla mano d ' o p e r a nelle campagne venga i n s c r i t t a nell'ordine del giorno di lunedì prossimo. P R E S I D E N T E . Segue l ' i n t e r r o g a z i o n e dell'onorevole L a P e g n a , ai ministri della guerra e di agricoltura, industria e commer- Atti Parlamentan — 9966 — Camera dei Deputati LEGISLATURA XXIV - 1» SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APRILE 1916 ciò, « per sapere quali temperamenti siano stati escogitati per conciliare le insopprimibili ragioni della difesa nazionale con le ragioni ugualmente improrogabili ed urgenti d'intensificare la produzione agricola del paese, e se per le chiamate prossime alle armi di classi richiamate non debba sanzionarsi la conservazione di almeno un uomo valido, per ogni famiglia colonica, ai lavori campestri ». LA PEGNA. Chiedo di parlare. P R E S I D E N T E . Ne ha facoltà. LA PEGNA. Poiché sull'argomento che forma oggetto di questa interrogazione il Governo ha già avuto reiterate occasioni di rispondere, e poiché l'argomento stesso ha siffatta importanza da richiedere una discussione ampia e profonda, ben diversa da quanto con poche frasi possa dirsi in sede d'interrogazione, prego l'onorevole "Presidente di voler consentire il differimento della mia interrogazione, per abbinarla con la mozione presentata dall'onorevole Patrizi, mozione di cui sarà chiesta l'iscrizione nell'ordine del giorno di lunedì prossimo. Si potrà così allora discutere con la dov u t a serietà un argomento gravissimo che riguarda le condizioni insopprimibili della difesa nazionale, e quelle dell'agricoltura che forma il nerbo della resistenza economica del paese. P R E S I D E N T E . L'interrogazione dell'onorevole La Pegna è dunque ritirata. Egli potrà iscriversi per parlare nella discussione della mozione. Seguirebbero le interrogazioni degli onorevoli : Mondello, al presidente del Consiglio, ministro dell'interno, ed al ministro della guerra, « per sapere se non intendano porre rimedio all'estrema lentezza con cui si svolgono le pratiche concernenti le pensioni alle famiglie dei militari caduti in guerra »; Mondello, al ministro della guerra, « per sapere se non stimi opportuno concedere ai militari provenienti dalla Tunisia, che abbiano ottenuto una licenza di convalescenza per la durata superiore ad un mese, l'autorizzazione di recarsi a rivedere le loro famiglie, non solo in omaggio ai sentimenti patriottici non mai smentiti di quella nobilissima colonia italiana, ma anche per la vicinanza e facilità di comunicazioni con la Reggenza di Tunisi e i rapporti di alleanza e di amicizia col Governo di quel protettorato ; e anche perchè non è giusto che presieda a t u t t i i provvedimenti una secca uniformità, un senso di rigida e dommatica burocrazia, che offende da qualunque parte esso provenga » ; La Pegna, al ministro della guerra, « perchè dica se non sia giusto ed equo estendere ai farmacisti militari quel trattamento fatto ai medici ed ai veterinari^ di conseguire gradi nella gerarchia militare a seconda degli anni trascorsi dal conseguimento del titolo accademico ». Debbo però comunicare alia Camera la seguente lettera dell' onorevole ministro della guerra: « Eccellenza, « Stante l'assenza dell'onorevole sottosegretario di Stato per la guerra, debbo pregarla di far differire le interrogazioni inscritte all'ordine del giorno della Camera, alle quali egli dovrebbe ris[fondere, cioè quelle degli onorevoli deputati: Mondello, La Pegna (sul .trattamento dei medici e veterinari) e Bertini. « A quelle degli onorevoli Pucci, La Pegna (sui provvedimenti per conciliare le ragioni della difesa e quelle dell'agricoltura) e Theodoli, risponderà l'onorevole sottosegretario di Stato per le armi e munizioni. « Con sensi di alta osservanza « Devotissimo «Morrone». Pertanto le interrogazioni degli onorevoli Mondello e La Pegna, di cui ho dato lettura, sono differite. Così pure sono differite le seguenti interrogazioni : Theodoli, ai ministri di agricoltura, industria e commercio e della guerra « sulla necessità di agevolare il regolare compimento dei lavori agricoli nel periodo più intenso da maggio ad agosto, assicurando con opportuni esoneri dal servizio militare la permanenza di almeno un uomo valido per ogni singola famiglia agricola Bertini, al ministro della guerra « sulla opportunità di riconoscere il passaggio alla terza categoria dei militari aventi diritto, al solo effetto che non vengano private le loro famiglie dei sussidi e degli aiuti corrisposti dallo Stato e dalle pubbliche Amministrazioni ». Segue l'interrogazione dell' o n o r e v o l e Lombardi, al presidente del Consiglio, ministro dell'interno ed ai ministri dei l a v o r i pubblici e di agricoltura, industria e commercio « per sapere quali siano gl'intendi- menti del Governo in rapporto alla ricostruzione dei paesi devastati dal t e r r e m o t o , Atti Parlamentari — 9967 — Camura dei Deputati LEGISLATURA XXIV - la SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APRILE 1916 e se debba cessare, dopo più che dieci anni, 10 stato di abbandono, nel qnale, in baracche fradicie e inabitabili, soggette spesso a distruzione per incendio, come nel recente caso della borgata di Triparni, verso la paziente e patriottica popolazione di Calabria ». Non essendo presente l'onorevole Lombardi, quest'interrogazione s'intende ritirata. Segue 1' interrogazione dell' onorevole Bertini, al presidente del Consiglio, ministro dell' interno, « per sapere per quale improvviso mutamento d'indirizzo siano da due giorni destinate all' ostracismo della censura bolognese le interrogazioni dei deputati relative ai bisogni attuali dell' agricoltura, ed ogni trattazione analoga ; e come possa preludere la inesplicabile limitazione ai necessari e desiderati provvedimenti del Governo per la tutela di questo interesse nazionale ». L'onorevole sottosegretario di Stato per l'interno ha facoltà di rispondere. OELESIA, sottosegretario di Stato per V interno. Eipeterò ali' onorevole Bertini quello che dissi giorni fa ad altri colleghi che 1' interrogazione, allorquando non figura ancora nell' ordine del giorno, non è acquisita agli atti parlamentari, e che quindi l'ufficio di censura la può censurare, qualora reputi opportuno impedirne la pubblicazione. Questo risposi giorni fa ad un collega dell'estrema sinistra, di cui non ricordo il nome, che mi interrogava sullo stesso argomento, e questo ripeto oggi all'onorevole Bertini, aggiungendo che 1' interrogazione a cui egli accenna venne presentata il 2 marzo alla segreteria della Camera, mentre 11 divieto della censura di Bologna era stato pronunziato il giorno 1° marzo. (Commenti). La censura quindi che si esercitò in quel giorno a Bologna non rifletteva ancora una interrogazione presentata alia Camera, ma bensì un atto che non era ancora acquisito alla Camera. (Commenti). Quanto poi al merito^ credo che la censura abbia fatto benissimo ad impedire la pubblicazione di quella interrogazione. (Commenti). P R E S I D E N T E . L'onorevole Bertini ha facoltà di dichiarare se sia sodisfatto. B E R T I N I . Non rientrerò, onorevoli colleghi, in una questione che potrebbe essere di diritto costituzionale, e su cui il collega onorevole Treves già portò qui la sua voce ed anche la sua protesta, dissentendo dal- l'opinione che un'interrogazione parlamen tare acquisti diritto di immunità, solamente dopo esser pervenuta alla Presidenza della Camera. Una risposta invece io debbo, sotto altro aspetto, all'onorevole sottosegretario di Stato, che, toccando il merito della mia interrogazione, professa piena solidarietà con la censura di Bologm per la s oppressione del testo d'una interrogazione mia e del collega onorevole Parodi. Anzitutto c'è da meravigliarsi di questo fatto: che, mentra due giorni prima della mia interrogazione, quelle di molti altri colleghi, come degli onorevoli Pucci e Bocconi, passavano liberamente nella stampa, all'improvviso si mutò ordine del giorno e tutto venne soppresso dalla censura, nonostante l'identità dell'argomento. (Commenti all' estrema sinistra). MODIGLIANI. Lo domandi agli agrari di Bologna! B E R T I N I . Ma anche gli agrari, onorevole Modigliani, subirono i rigori della censura; poiché non soltanto l'onorevole Cavazza ebbe condannata una sua interrogazione, ma avvenne anche di più.. La stessa Società agraria presieduta dal senatore onorevole Pini, discusse su relazione del professor Chigi, e in termini molto naisurati, il tema delle necessità dell'agricoltura; e proprio il giorno precedente alla mia interrogazione tutto il riferimento di questa trattazione fu soppresso. (Commenti). MODIGLIANI. È contrario agli agrari, il Pini; questa è la verità. Lo domandi agli agrari, a Bologna. B E R T I N I . Ma questo non c'entra ! È una questione d'indole generale. MODIGLIANI. Lo domandi agli agrari di Bologna, alla Sezione di accusa, alla censura, alla questura!... (Commenti). B E R T I N I . Ma lasci da parte questi sfoghi di ostruzionismo fuori di posto. P R E S I D E N T E . Onorevole Bertini, la prego di parlare alla Camera. B E R T I N I . Continuando a parlare alla Camera, rilevo che l'onorevole Pini presentò, egli stesso, un' interrogazione all'onorevole presidente del Consiglio il giorno dopo lamia, ed essa non fu censurata mentre si riferiva egualmente alla questione dei lavori agricoli. Quale uniformità di criteri c'è quindi nell'applicazione delle disposizioni per la censura a Bologna? E va detto di più. Si sopprime tutto ciò che è relativo alla questione della mano d'opera agricola anche, ripeto, se ne trat- Atti — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - I a SESSIONE - 9968 — DISCUSSIONI t i a m o c o n la m a s s i m a m i s u r a . O r a il Gov e r n o a v r e b b e p e r f e t t a m e n t e r a g i o n e di a d o p e r a r e i suoi rigori se le i n t e r r o g a z i o n i dei d e p u t a t i , o a l t r e t r a t t a z i o n i del g e n e r e , f o s s e r o esposte in t e r m i n i a l l a r m a n t i e per i c o l o s i p e r la difesa n a z i o n a l e ; m a q u a n d o esse si c o n t e n g o n o nei l i m i t i di u n a d o v e r o s a d i s c r e z i o n e , il c r i t e r i o s e g u i t o d a l l a censura e le sue l i m i t a z i o n i a p p a i o n o e c c e s s i v e . Il collega onorevole P u c c i ha alluso testé a d u n g i o r n a l e di F i r e n z e che per l ' i d e n t i c o m o t i v o venne b i s t r a t t a t o d a l l a c e n s u r a . A q u e s t o p r o p o s i t o io a g g i u n g e r ò che m e n t r e essa d e p e n n a v a in un g i o r n a l e fior e n t i n o t u t t o ciò che si r i f e r i s c e a l l a ques t i o n e d e g l i esoneri e ai bisogni d e l l ' a g r i c o l t u r a , p e r m e t t e v a i n v e c e n e l l o stesso n u m e r o e di s e g u i t o a l l ' a r t i c o l o soppresso u n a l u n g a s f u r i a t a di o b i e z i o n i i n g i u s t e ed e c c e s s i v e al p r i n c i p i o c a l d e g g i a t o n e l l ' a r t i colo inviso alla censura. S o n o quindi d u e pesi e d u e misure, e ciò mi s e m b r a n u o c e r e alla serietà d e l l ' i s t i t u t o stesso d e l l a censura. C r e d o che ella, onorev o l e s o t t o s e g r e t a r i o di S t a t o , n e l l a sua r e t t a coscienza vorrà darmi ragione. M O D I G L I A N I . N o n è serio ! B E S T I N I . È serio solo quel c h e d i c e lei ! ( R u m o r i — Commenti). P B E E O N E . Sono questioni elettorali! B E K T I N I . M a c h e questioni e l e t t o r a l i d'Egitto ! O n o r e v o l e s o t t o s e g r e t a r i o di S t a t o , cons e n t a u n ' a l t r a o s s e r v a z i o n e per r i l e v a r e c o m e forse si possa s o v e r c h i a m e n t e ecced e r e n e l l ' e s e c u z i o n e delle .stesse disposizioni del M i n i s t e r o . Si è i m p e d i t o d a l l a p r e f e t t u r a che u n a m o z i o n e c o n c e r n e n t e n o n solo la q u e s t i o n e d e g l i esoneri, m a a n c h e la n e c e s s i t à di u n a p i ù intensa organizzazione dell'assistenza a g r a r i a n e l l e c a m p a g n e , fosse i n s c r i t t a nell ' o r d i n e del g i o r n o del Consiglio c o m u n a l e di P r a t o . T u t t o c i ò r a p p r e s e n t a u n ' e c c e s s i v a i n t e r p r e t a z i o n e dei p o t e r i p r o i b i t i v i ammessi d a l l a l e g g e e u n d e v i a m e n t o d a l l a r e t t a o s s e r v a n z a d e l l a m e d e s i m a ; ed a m e p a r e c h e il G o v e r n o f a r e b b e c o s a o p p o r t u n a a n o n lasciar p r o s e g u i r e q u e s t i d i v i e t i i q u a l i sono t a l i da p r o d u r r e , a l u n g o a n d a r e , u n a d o l o r o s a i m p r e s s i o n e n e l c e t o dei n o s t r i b u o n i a g r i c o l t o r i che si a d d i m o s t r a n o v a lorosi soldati, mentre portano, pur sotto l e a r m i , il p e n s i e r o e l ' i n t e r e s s a m e n t o più v i v o a l l e c o n d i z i o n i dei l o r o c a m p i . (Approvazioni — Commenti). P R E S I D E N T E . È così t r a s c o r s o il t e m p o assegnato alle interrogazioni. Camera - TORNATA DEL dei 7 APRILE Deputati 1916 Verificazione di poteri. P R E S I D E N T E . L ' o r d i n e del g i o r n o reca: V e r i f i c a z i o n e di p o t e r i . E l e z i o n e c o n t e s t a t a del c o l l e g o di B i t o n t o . L ' o n o r e v o l e R o m a n i n J a c u r , vicepresid e n t e e r e l a t o r e d e l l a G i u n t a delle elezioni, è a s s e n t e per g r a v e l u t t o di f a m i g l i a , a v e n d o a v u t o la s v e n t u r a di p e r d e r e il suo d i l e t t o fratello. S o n o c e r t o di i n t e r p r e t a r e i s e n t i m e n t i di t u t t i i c o l l e g h i i n v i a n d o a l l ' o n o r e v o l e R o m a n i n - J a c u r le c o n d o g l i a n z e della Camera. (Approvazioni). Nell'assenza dell'onorevole Romanin-Jac u r , ne f a r à le v e c i , c o m e r e l a t o r e , l ' o n o r e v o l e C i c c a r o n e , c h e h a f a t t o p a r t e del Comitato inquirente. L a G i u n t a delle e l e z i o n i p r o p o n e , ad u n a n i m i t à m e n o u n o , c h e sia c o n v a l i d a t a la elezione del collegio di B i t o n t o nella p e r s o n a di D o m e n i c o Cioffrese ; e. a d u n a n i m i t à , di r i n v i a r e a l l a a u t o r i t à g i u d i z i a r i a t u t t i gli a t t i della e l e z i o n e . L a discussione g e n e r a l e è a p e r t a su queste c o n c l u s i o n i d e l l a G i u n t a delle elezioni. H a f a c o l t à di p a r l a r e l ' o n o r e v o l e Giretti. G I R E T T I . Confesso che, se f o s s i m o stati in t e m p i m e n o s t r a o r d i n a r i , a v r e i d u r a t o n o n p o c a f a t i c a a v i n c e r e la t e n t a z i o n e c h e era in m e f o r t i s s i m a di i s c r i v e r m i per p a r l a r e in f a v o r e delle c o n c l u s i o n i dell' on o r e v o l e G i u n t a . D i f a t t i , se penso allo scopo che in q u e s t a discussione ci dobbiamo p r o p o r r e , che n o n è t a n t o quello di e s c l u d e r e da q u e s t ' A s s e m b l e a u n d e p u t a t o che v i è v e n u t o r a p p r e s e n t a n t e genuino delle v i o l e n z e g o v e r n a t i v e a l l e a t e ed istigat a c i delle v i o l e n z e d e l l a m a l a v i t a del suo c o l l e g i o , q u a n t o q u e l l o di c o n t r i b u i r e all ' e p u r a z i o n e d e l n o s t r o c o s t u m e politico da simili d e g e n e r a z i o n i e l e t t o r a l i , certam e n t e io c r e d o c h e n u l l a s a r e b b e più a d a t t o di q u e s t a c o n v a l i d a z i o n e d e l l ' e l e z i o n e ormai a n t i c a e f a m o s a di B i t o n t o col comico rinvio degli atti all'autorità giudiziaria a d u e a n n i e m e z z o di d i s t a n z a , p e r suscitare n e l p a e s e q u e l n e c e s s a r i o e d o v e r o s o mov i m e n t o di p r o t e s t a c h e i n d u r r à i c i t t a d i n i onesti a o r g a n i z z a r s i allo scopo di dif e n d e r e a n c h e , se o c c o r r a , con la violenza c o n t r o la v i o l e n z a del G o v e r n o , il loro elem e n t a r e d i r i t t o del v o t o . Ma, onorevoli colleghi, i tempi attuali sono t r o p p o g r a v i per c o n s e n t i r e a dare u n ' i n t o n a z i o n e i r o n i c a a l discorso, per chi n o n s a p p i a m a n e g g i a r e il terribile stru- Atti — 9969 — Parlamentari LEGISLATURA XXIY - la SESSIONE - DISCUSSIONI - Camera TORNATA D E L dei 7 APRILE Deputati 1916 mento della ironia colla maestrìa di un j zione, professore Gaetano Salvemini, proParini o di un Giusti. fessore Gaetano Vitagliano e onorevole Laudisi, avevano dovuto all'ultimo momento Quindi io parlerò colla maggiore serietà desistere dalle loro candidature per l'ime nello stesso tempo colla maggiore brepossibilità materiale in cui i loro fautori vità clie mi sarà possibile, cercando di doerano messi di esercitare il diritto di voto. mare la naturale indignazione dell'animo I l risultato della votazione del 26 ottobre che non sa assuefarsi ai criteri della mo1913, ricordato nella relazione della Giunta rale corrente e facilona per i misfatti eletfu questo: elettori inscritti 17,587; votanti, torali, e procurerò di attenermi sopra tutto meno i nulli, 7,126; Cioffrese, candidato del ai fatti stessi accertati e rilevati nella reGoverno, 7,099, Salvemini 14, Laudisi 12, lazione della Giunta delle elezioni, la quale Vitagliano, zero. avrebbe dovuto essere condotta dalla loro Questo è stato il risultato numerico della constatazione non a proporre la convalidalotta lunghissima ed asprissima, per un zione, ma l'annullamento di questa elezione complesso di fatti perfettamente noti alla veramente tipica, la più torbida forse e la Giunta delle elezioni, la quale però non ha più violenta delle elezioni che hanno cavoluto indagare sugli arbitrii e sui soprusi ratterizzato il primo esperimento di sufdi ogni genere commessi dall'autorità gofragio allargato per opera dell'onorevole vernativa, che, sicura dell'impunità garanGioii tti. tita dal Governo centrale, con la quieNon mi indugio neppure a ricordare il scenza di una magistratura passiva se non grandissimo interesse che la elezione di Biconnivente, diede man forte alla teppa tonto aveva suscitato in t u t t a l'Italia nella locale, eccitandola ed aiutandola a comsua lunga e movimentata fase di preparamettere t u t t e le violenze e t u t t e le soprafzione. E vi era di che: si sapeva che uno dei fazioni. candidati dell'opposizione nel collego di BiTutto ciò è stato documentato dinnanzi tonto era il professore Gaetano Salvemini, un alla Giunta e risulta da affermazioni e diuomo rappresentativo della protesta della chiarazioni precise ed univoche finanche parte più sana ed elevata del popolo itadi magistrati e di carabinieri. liano contro i metodi giolittiani, l'autore Ma purtroppo la Giunta, quali che siano dell'opuscolo : « I l ministro della mala vita », del resto le ragioni alle quali ha obbedito, al quale era noto che l'allora onnipotente non ha voluto fare la luce completa e seonorevole Giolitti aveva deciso che a nessun rena sopra i fatti che le erano stati denun-costo doveva essere permesso di entrare nel ciati e provati. Parlamento. Essa ha esitato a portare le proprie inS O L E R I . È facile ingiuriare gli assenti. dagini sopra t u t t a una serie di disordini e G I R E T T I . Io non ingiurio gli assenti. di violenze che avvennero prima del peSe taluno è assente, la colpa è sua ; egli doriodo elettorale, coll'effetto di porre il canvrebbe essere qui a difendere la sua polididato del Governo e della mala vita locale tica. (Rumori). Sì: l'onorevole Giolitti oggi in uno stato di superiorità, non dirò moavrebbe dovuto essere qui per difendere dal rale, ma materiale di fronte ai suoi avversuo posto di deputato la sua politica di Gosari candidati dell'opposizione. verno ! Tanto più la Giunta aveva il dovere di P R E S I D E N T E . Onorevole Giretti, confare coteste indagini, in quanto essa stessa tinui il suo discorso sulla elezione di Biriconosce nella sua relazione che il collegio tonto !... E veda di essere calmo. di Bitonto è recidivo nel sistema delle eleG I R E T T I . Io sono molto calmo ed ogzioni violentate. gettivo ; prego solo i colleghi di non interLa Giunta delle elezioni, a pagina 3 della rompermi. sua relazione, dice queste cose che è imQualunque fosse l'aspettativa del paese portante ricordare alla Camera : sulla elezione di Bitonto, si può dire che « I l collegio di B i t o n t o è fra quelli d ' I t a essa fu superata dalla realtà dei fatti. I l lia nei quali l'elezione politica ha affaticato popolo italiano, dopo avere assistito per in molte elezioni la Giunta delle elezioni. lunghi mesi alla cronaca scandalosa dei deD i f a t t i : nelle elezioni per l a X I X legislatura litti quotidiani commessi per istigazione la elezione venne contestata - e colla reladelle autorità politiche tutrici dell'ordine zione 17 luglio 1895 - si propose la conva{interruzioni ~ Commenti), apprese senza lidazione del proclamato eletto, onorevole meraviglia che i tre candidati dell'opposiCapruzzi. L Atti — 9970 — Parlamentari LEGISLATURA X X I V - la SESSIONE - DISCUSSIONI - Camera dei Deputati TORNATA D E L 7 APRILE 1910 « ideile elezioni per la X X legislatura la i r e n t i t a la libertà del voto nelle elezioni, acelezione venne pure c o n t e s t a t a e, con rela- j ciocche queste siano la libera m a n i f e s t a zione 26 maggio 1897, si propose la con- j zione dell' opinione del popolo, saremo obvalida del p r o c l a m a t o eletto, onorevole ! bligati ad incitare i cittadini, che ormai Laudisi. ! hanno i m p a r a t o t u t t i a maneggiare le armi, « Nelle elezioni per la X X I legislatura | a dif, ndere colle armi il loro diritto al voto.. la elezione venne pure c o n t e s t a t a e dalla | (Interruzioni). relazione del 13 maggio 1902 la Giunta dopo j Non perdiamoci in considerazioni di ini risultati della inchiesta, anche allora f a t t a , ! dole generale ; veniamo ai f a t t i a c c e r t a t i proponeva con 5 voti favorevoli, 4 con- j dalla Giunta e dal Comitato inquirente, che trari, 7 astenuti, la convalida del procla- | da soli avrebbero dovuto far proporre non mato eletto, onorevole Laudisi. la convalidazione, ma l ' a n n u l l a m e n t o del« Nelle elezioni per la X X I I legislatura l'elezione di B i t o n t o allo scopo di dare una dopo contestazione con relazione del 27 marlegittima soddisfazione alla coscienza pubzo 1906, il relatore della maggioranza, onoreblica t u r b a t a . vole R i c c i o , p r o p o n e v a l ' a n n u l l a m e n t o della I l collegio di B i t o n t o , è noto, è composto elezione nella persona dell'onorevole Cadi t r e soli grossi comuni: B i t o n t o , Terlizzi pruzzi, m e n t r e dalla minoranza, con relae Giovinazzo. Seguiamo la Giunta stessa zione dell'onorevole Gallini, si proponeva nella constatazione dei f a t t i più gravi e la convalidazione ; ma la Camera accettò più criminosi a v v e n u t i in ciascuno di queil parere della maggioranza e annullò la elesti t r e comuni. zione. A B i t o n t o , capoluogo del collegio, è dove « R i f a t t a la elezione e dopo rinnovata con la candidatura del candidato governativo testazione, la G i u n t a , r e l a t o r e l'onorevole commendatore Cioffrese fu c o v a t a con parGallini, propose per la seconda volta l'annulticolare cura e f a t i c a del prefetto Gaspelamento della elezione (proclamato l'onorerini, ben noto nei fasti elettorali, che vole Cipriani-Marinelli) e l'invio degli a t t i aveva forse dinnanzi agli occhi dell'onoa l l ' a u t o r i t à giudiziaria ». revole Giolitti la colpa, dalla quale desider a v a purgarsi, di non essere riuscito, esF a t t e queste gravi constatazioni, la sendo prefetto di Napoli, ad impedire al Giunta conclude : « le violenze si usarono nostro collega onorevole Ciccotti di ritorsempre, e quasi costituiscono un deplorevole nare in questa Camera. sistema ». Ma, onorevoli colleghi, il f a t t o che le A B i t o n t o , nel e elezioni amministrative violenze si sono sempre esercitate in un cola v v e n u t e prima di quelle politiche del 19l3 r legio, costituisce forse una specie di diritto il partito che faceva capo ai due fratelli di c i t t a d i n a n z a per le violenze stesse? O Cioffrese era riuscito ad impadronirsi del forse dai precedenti del collegio di B i t o n t o comune ed a spodestare l ' a n t i c a Ammininon risultava, pel Governo d'allora, t a n t o strazione che era impersonata negli antichi maggiore il dovere di m a n d a r e nel collegio sindaci Martucci e S i v i t t a r o . stesso funzionari politici e di pubblica siQuello che avviene dopo la v i t t o r i a del curezza insospettabili ed a t t i ad assicurare partito Cioffresista è semplicemente enorme. p e r f e t t a m e n t e il libero esercizio del diritto L a Giunta lo riconosce, e a pagina 4 della di voto a t u t t i gli elettori ì sua relazione, rileva questi f a t t i , sui quali richiamo l'attenzione dei colleghi. Può darsi che la Giunta, nella sua de« A B i t o n t o le Amministrazioni a l t r a volta plorazione che gli elettori di B i t o n t o non c a p i t a n a t e come sindaci dai signori Marabbiano mostrato quel coraggio civile che t u c c i e S i v i t t a r o erano state, si afferma^ era necessario per resistere alle violenze per opera del p a r t i t o locale opposto, capidel Governo, si sia f o n d a t a su una concet a n a t o dal c o m m e n d a t o r Cioffrese, attaczione realistica dei f a t t i . cate di irregolarità e per i f a t t i addebiMa, ad ogni modo, è strano e doloroso t a t i gli stessi ex-sindaci M a r t u c c i e Sivitche proprio la Giunta per le elezioni espritaro con altri membri dell'Amministrazioni ma un tale rimpianto, che suona un aperto rispettive, erano stati r i n v i a t i alla Corte invito alla ribellione contro le a u t o r i t à che, d'assise per imputazione di falso, peculato v a d a disperso il pronostico, un' altra v o l t a ed altro. volessero t o r n a r e ai metodi elettorali adoperati dall'onorevole Giolitti. « Qualche mese prima dell'elezione del 26 o t t o b r e 1913 era improvvisamente avveE può darsi che noi, vindici e tutori n u t a , ad opera di taluni amici dei capi dei dell'ordine pubblico, noi che vogliamo gua- Atti — 9971 — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - l a SESSIONE - DISCUSSIONI - rispettivi partiti locali, una clamorosa pacificazione con ritiro, da parte delle Amministrazioni al potere, della costituzione di parte civile. « Affermano gli avversari del candidato Cioffrese che questa conciliazione ebbe per scopo di preparare la base per la f u t u r a elezione nella persona dell'onorevole Cioffrese, e che il Cioffrese, influentissimo nella P r e f e t t u r a di Bari, ottenne come prezzo della conciliazione, che non solo il processo in Corte d'assise fosse dilazionato, ma che fosse r i t a r d a t a la esecuzione del mandato di cattura che era stato già spiccato a carico dei principali implicati nel processo ». Eipeto: t u t t o questo è enorme. Le scuse allegate dalla Giunta valgono meno che niente La Giunta lo capisce, e cerca di attenuare gli effetti delle pressioni e delle intimidazioni in questo modo constatate mettendo a carico del procuratore generale della Corte di appello di Trani, commendator Borelli, la sospensione del mandato di cattura, e riconoscendo con ciò espressamente che la giustizia nel Collegio di Bitonto rendeva non sentenze, ma servizi elettorali. Come è possibile che la Giunta per le elezioni non si sia domandato se questicolpiti da mandati di cattura sospesi, invece di fare propaganda per il candidato governativo, avessero f a t t o propaganda per il candidato di opposizione, che cosa sarebbe loro capit a t o ! Il professore Vitagliano, uno dei candidati soccombenti, a pagina tre del suo ricorso alla Giunta, ha affermato una cosa gravissima ; « avergli cioè detto il procuratore generale di Trani, commendato;' Borelli che l'arresto degli imputati avrebbe pregiudicato una candidatura a vantaggio degli altri ». Il professore Vitagliano domandava, da galantuomo, di essere messo a confronto col procuratore generale di Trani, qualora questi avesse cercato di smentire le sue affermazioni. So che la Giunta ha interrogato il procuratore generale di Trani, ma non mi risulta affatto che il confronto, richiesto dal candidato soccombente professor Vitagliano , sia stato eseguito. E perchè? Onorevoli colleghi, io non riferisco cose nuove, quando affermo che uno dei mezzi più facili e più soliti, coi quali in t u t t a Italia, ^ a specialmente nel Mezzogiorno, si ottiene la vittoria per i candidati governac i , è quello di vendere la giustizia. Si dice apertamente: « stare col Governo vuol dire avere i giudici e le sentenze favorevoli ». Camera dei TORNATA P E L 7 APRILE Deputati 1916 Eacconto episodii, dei quali sono stato testimone io stesso, in un'altra elezione in Puglia : ho assistito precisamente alla propaganda f a t t a con questo sistema, che aveva per risultato di far credere, a coloro che si disponevano a votare contro il candidato sostenuto dalle autorità, che t u t t e le loro cause sarebbero andate perdute, mentre coloro che stavano col Governo avrebbero avuta assicurata 1' impunità anche se colpevoli di gravi delitti. Immaginiamoci quali effetti disastrosi i f a t t i ricordati abbiano dovuto produrre sul popolo di Bitonto, semplice e fervido! E mentre il candidato del Governo era sostenuto da gente che doveva essere almeno in carcere preventivo, i fautori dei candidati di opposizione, come il dottore Vincenzo Modugno, capo del partito Salveminiano di Bitonto, erano perseguitati e molestati in t u t t i i modi, costretti a fuggire ed a darsi alla latitanza, senza potere partecipare a quei comizi, nei quali la presidenza era tenuta da individui sotto mandato di cattura, per il momento sospeso. F a t t i noti a me, come alla Giunta delle elezioni, sebbene indarno io ne abbia cercato parola nella relazione, e che avrebbero dovu' o, quanto meno, costituire materia per una relazione di minoranza. Ma poiché la relazione di minoranza non è venuta, mi permetterò modestamente di supplirla come mi è possibile citando qualcuno di tali fatti. Ecco come a proposito d' un comizio elettorale di cinquemila persone tenuto a Bitonto si esprime una sentenza del tribunale di Bari : « Lo stesso commissario di pubblica sicurezza non ha potuto affermare che nel comizio del 19 ottobre vi fossero stati tumulti, grida, minaccie od altro... » « Il vedere circondati i comizianti dalla forza pubblica, senza motivo alcuno, sembrò atto arbitrario, e tale effettivamente esso era, specie se si tien presente che gli agenti cominciarono anche a perquisire gli adunati ». Questo è uno dei trucchi più usuali; gli agenti di pubblica sicurezza che perquisiscono gli adunati qualche volta lasciano destramente cadere nelle loro tasche qualche temperino per poter procedere agli arresti che vogliono, in forza di quella famosa legge sul porto del coltello. Ma ritorno alla sentenza : « Che importa se il commissario, come egli ha affermato, aveva saputo che potevano avvenire di- I Atti Parlamentari LEGISLATURA XXIV - l — 9972 — 8 Camera dei Deputati SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APRILE 1 9 1 6 sordini, e perciò credeva opportuno disporre la forza, in modo da circondare gli adunati al Comizio?.... « L'atto, per se stesso, obiettivamente era arbitrario, perchè violava una delle garanzie statutarie, la libertà di riunione, senza che vi fosse alcun motivo da parte degli adunati alla limitazione di tale libertà. « Un altro documento mi permetto di citare, ed è il processo elevato d'ufficio dal pretore di Bitonto contro 37 persone, fra cui il nipote del candidato Cioffrese, figlio del sindaco di Bitonto, per reato di associazione a delinquere, per essersi in più di cinque persone, tntte armate di grossi bastoni, associate allo scopo di percorrere le pubbliche vie di Bitonto, commettendo delitti contro le persone, nell'intento di terrorizzare la città, favorendo in tal modo l'elezione del candidato Cioffrese in Bitonto nell'ottobre del 1913. « Il processo dopo due anni e mezzo è ancora per aria. I magistrati non hanno osato assolvere, nè hanno ancora rinviato gli accusati a giudizio ». Via, onorevole Giunta, dopo queste constatazioni di fatti, come è possibile non ammettere le sopraffazioni di ogni genere commesse a Bitonto, che furono anche accertate da uomini al di sopra di ogni sospetto, estranei alle lotte locali, per esempio dai professori Cambini della Regia scuola normale maschile di Pisa, e Eainaldi della Regia scuola normale femminile di Ancona, venuti apposta nel collegio di Bitonto per constatare e fare conoscere in t u t t a Italia con quali metodi il Governo di Giolitti si proponeva di applicare il sistema del sufragio allargato nell'Italia meridionale. Ma una prova indiretta, che ha grande valore per dimostrare come l'elezione della quale discutiamo fu inquinata dalle peggiori violenze, emerge dal confronto fra i risultati della elezione politica del 26 ottobre 1913 e quelli delle elezioni amministrative avvenute nel 1914 nei tre comuni del collegio. liei solo comune di Bitonto l'elezione politica del 1913 aveva dato questi risultati: inscritti 9,036, votanti 3,439: Cioffrese candidato eletto 3,361, Laudisi 13, Salvemini zero. Nelle elezioni provinciali del 26 luglio 1914 il partito Cioffrese si è astenuto. È già un bel caso questo di un deputato che con t u t t o il prestigio della recente vittoria elettorale ottenuta senza competitori è obbli1 gato pochi mesi dopo ad astenersi nelle elezioni amministrative del suo capoluogo ed a lasciare trionfare i suoi avversari ! Per queste elezioni provinciali gli iscritti a Bitonto erano 10,332, i votanti furono 4,047. Salvemini ebbe 3,335 voti, e il professore Tito Spinelli che faceva lista con lui 3,326. L'onorevoie Laudisi, che si era staccato dalla alleanza con la opposizione, ebbe 709 voti, ed il professore Vitagliano, non ostante avesse fatto le più energiche proteste di non voler essere candidato, sino quasi ad ingiuriare gli amici che volevano affermarsi sul suo nome, ebbe 671 voti. Nelle elezioni comunali dello stesso comune di Bitonto avvenute il 4 ottobre 1914 la lista avversaria del commendatore Cioffrese vinse su tutta la linea con a capolista il dottor Vincenzo Modugno presidente del Comitato per Salvimini e attualmente sindaco del comune, con 2,964 voti, mentre la minoranza riportò appena 1,500 voti. Passiamo a Terlizzi. A Terlizzi avvennero fatti dei quali il collega Ciccotti vi potrà informare, e che dimostrano le violenze commesse contro i fautori dei candidati avversi al Governo. Terlizzi è il comune del collegio, nel quale il professor Vitagliano aveva le più larghe aderenze. Sentite cosa dice la relazione della Giunta delle elezioni ! « Per Terlizzi i fatti più importanti sono lo scioglimento del Consiglio comunale, avvenuto dopo che disordini e tumulti erano accaduti, cioè turbamento dell'ordine pubblico. « Che a Terlizzi siano veramente avvenuti disordini, che il sindaco De Kicolò, che fu sospeso, fosse aperto e franco sostenitore della candidatura Vitagliano, che il Consiglio comunale sia stato sciolto, sono fatti che non possono essere posti in dubbio. « Al Comitato inquirente mancarono, come dovevano mancare, le prove per accertare se lo scioglimento del Consiglio comunale, in mezzo al cozzo violento dei partiti locali, fosse più o meno necessario, onde il sospetto che possa essere provocato da ragione politica non può essere eliminato. E del pari non può e non deve essere eliminato il dubbio che i delegati di pubblica sicurezza inviati dal prefetto a Terlizzi non abbiano in realtà mantenuto quel contegno corretto che il dovere loro imponeva. Apparve al Comitato anzi scorretto il contegno da essi tenuto per modificare violentemente la composizione della Atti Parlamentari — 9973 — Camera dei Deputati LEGISLATURA XXIV - 1» SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA PEL 7 APRILE 1 9 1 6 Commissione elettorale che doveva eleggere gli scrutatori. « 3sTè davvero corretto parve l'atto pel quale si allontanò da Terlizzi il segretario comunale, non fautore della candidatura Cioiìrese, dandogli una prefettizia missione rimunerata in altro lontano comune della provincia. Tanto più questo fatto merita rilievo, inquantochè avvenne dopo lo scioglimento del Consiglio comunale. Sciolto il Consiglio comunale, allontanato il segretario, l'amministrazione del comune di Terlizzi rimase nella piena ed incontrollabile balìa del commissario governativo. « Però, malgrado quanto si è detto, il Comitato inquirente è venuto nel convincimento che, a Terlizzi, la candidatura Cioffrese aveva indubbiamente degli appoggi, principalmente nei partiti locali avversi all'Amministrazione comunale che era stata disciolta. E siccome il Comitato stesso ha potuto anche convincersi, dal lungo corso delle indagini fatte, che il candidato Vitagliano poteva fare assegnamento soltanto sopra una parte degli elettori di Terlizzi, suo luogo natio, e che gli altri candidati Laudisi e Salvemini mancavano assolutamente di fautori in questo centro, ai fatti di cui si è parlato, non può darsi importanza decisiva per l'esito finale della lotta ». Io domando: se questi fatti non hanno importanza decisiva per determinare il risultato di una lotta, quali altri sono i fatti che possono avere una tale influenza Non basta far votare i morti; non basta impedire i vivi di votare ; non basta bastonare gli elettori che non vogliono votare per il candidato del Governo ; non basta attentare alla vita dei candidati stessi e degli amici che li accompagnano, assaltando le automobili che li trasportano e scaricando a bruciapelo contro di essi colpi di armi da fuoco. Ci vuole altro % Ma che cosa 1 Anche per Terlizzi abbiamo qualche fatto speciale che la Giunta avrebbe dovuto accertare. Abbiamo, tra il resto, una deposizione del pretore di Terlizzi, avvocato Lamonica, sul conto del delegato di pubblica sicurezza Francesco Vicario, del quale riservo di parlare più tardi. Eccola: « Il delegato Vicario si manifestava in tutta la sua azione uomo partigiano e provocatore. Irruente e violento, inveiva con* testimoni e gli avvocati; si poneva °ntraddizione con sè stesso e i suoi verbali, difendendo persone che prima aveva unziate, e ciò per palese ragione di parm i 0 m c en tito. In paese si ha di lui un vero terrore» È difficile trovare nel paese testi che dicano la verità, se col dirla temono di attirarsi l'ira del delegato ». E vi è un'altra deposizione che non ho trovato nella relazione della Giunta, quella del maresciallo dei carabinieri Eeali, Turi. Egli dice, sempre a proposito del Vicario , il 20 ottobre 1913, alla vigilia delle elezioni: « Per il terrore di nuove rappresaglie e vendette, che pervade la popolazione in questi giorni, molti si astengono dal denunziare i fatti delittuosi commessi in loro danno. Sempre i soliti teppisti commettono in questi giorni ogni violenza. « Aggiungo che fra i teppisti vi erano anche delle guardie di città e municipali che rimasero indifferenti, anzi cercarono di difendere lo Scarpa (uno dei capi mazzieri), dicendo che questi nulla aveva commesso, giacché in questi tempi, per ragione di partito, la pubblica sicurezza cerca di difendere e favorire la teppa ». C'era anche da interrogare un maggiore dei carabinieri ; ma a me non risulta che la Giunta delle elezioni si sia data la pena di interrogarlo. Del resto ci sono altri fatti chela Giunta non ignorava, fatti denunziati dal professore Vitagliano. Questi, in un suo ricorso al Comitato inquirente della Giunta delle elezioni, presentò il certificato della morte, avvenuta prima del 26 ottobre 1913, di 29 elettori che figurano come votanti nelle liste di identificazione del comune di Terlizzi ; altro certificato attestante che dieci elettori, dati come votanti, erano all'estero e nell'impossibilità di trovarsi a Terlizzi ; altro certificato attestante che 55 elettori figurano come votanti in base alle liste di identificazione, mentre per prudenza quegli elettori si erano costituiti alle ore 8.30 del 26 ottobre 1913 in un atto notarile rogato nella Casina in contrada Pezza Scalerà, distante molti chilometri da Terlizzi, ove rimasero in vista del notaio sino alla chiusura dell'atto in parola, cioè alle 18.30 della sera e quindi nella materiale impossibilità di aver votato. Il professore Vitagliano aggiungeva ancora il nome e cognome di venti elettori di Terlizzi che figurano sempre come aventi esercitato il diritto di voto, mentre non potevano votare, essendo o guardie di pubblica sicurezza, o carabinieri in servizio, o guardie di finanza o detenuti ; fu persino identificato fra i votanti un certo Amorosini Francesco Michele internato nel mani- Atti Parlamentari LEGISLATURA XXIV - l _ a 9974 Camera dei Deputati SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APRILE 1 9 1 6 tornio di IsTocera Inferiore, dove sembra sia morto senza aver potuto votare... Voce. L'unica volta che è stato savio ! (Si ride). G I R E T T I . Dimostra ancora il professore Yitagliano nel suo memoriale alla Giunta delle elezioni come a Terlizzi fu soppressa semplicemente la Commissione elettorale perchè non potesse esercitare la sua importante funzione di controllo, e come furono distribuiti i certificati elettorali ai soli fautori del commendatore Cioffrese e furono negati all'ex sindaco De Nicolò, al fratello e al padre stesso del professore Vitagliano. Il colmo della impudeoza fu raggiunto appunto nei riguardi del padre del professore Yitagliano, il quale, obbligato per le violenze usate contro di lui nella stessa sua casa a Terl zzi a fuggire dalla città parecchi giorni prima della elezione, fu dato ancora come votante il giorno della elezione e come tale registrato nelle liste di identificazione. Anche per Terlizzi c'è la riprova delle elezioni amministrative, le quali avvennero nel 1914. È da notare che nel 1914 era mutato il Governo centrale, ma le autorità amministrative e prefettizie erano ancora le stesse dell'anno prima. Ora perle elezioni provinciali avvenute il 5 luglio 1914 i Cioffresisti a Terlizzi si batterono sul nome deTex-deputato CiprianiMarinelli, terlizzese, consigliere provinciale uscente, che raccolse soltanto un quinto dei voti contro 2,300 voti riportati dai candidati raccomandati dal professore Yitagliano. Era pur sempre prefetto a Bari il conte Gasperini, il quale si era crtduto di potere ancora esercitare per le elezioni amministrative gli stessi metodi elettorali che avevano avuto coiso l'anno prima. Aveva bensì perduto a Terlizzi il delegato Vicario, traslocato, come mi suggerisce il collega Ciccotti, in seguito a un'interrogazione parlamentare, a Rossano, dove tuttora si trova, ma lo aveva sostituito col delegato De Martino press'a poco Clelia stessa forza e dello stesso valore. Questo delegato il sabato prima delle elezioni amministrative d' Terlizzi tentò la riproduzione delle violenze riuscite l'anno antecedente nelle elezioni politiche, e di ciò ebbe un saggio il nostro compianto collega onorevole MostiTrotti, che era andato appunto a Terlizzi per difendi re la libertà del voto e per ren; _ dersi conto de visu di quello che stava avvenendo. Fortunatamente però, in seguito ad una protesta telegrafica, fu mandato la sera stessa a Terlizzi il commissario di pubblica sicurezza Moscariello, funzionario onesto ed accorto, che prese subito le necessarie precauzioni, perchè le violenze fossero represse da qualunque parte fossero commesse. E d il risultato si vide il giorno dopo, chè le elezioni volsero contrarie ai cioffresisti e completamente favorevoli alla causa dei loro avversari, "riuscendo primi eletti il colonnello Balzano, presidente del Comit a t o di Yitagliano, con 2,291 voti e con 2,290 voti l'ex sindaco, poi riconfermato, di Terlizzi, De Nicolò. Rimane il terzo comune, Giovinazzo. A Giovinazzo la base elettorale era soprat u t t o del professor Salvemini. La Giunta per le elezioni se la cava spiccia per questo comune. Dice , « A Giovinazzo, che è il terzo centro del collegio, le cose, come d'altronde appare, avvenute anche nelle precedenti elezioni politiche, sarebbero andate più tranquillamente. Qualche atto di violenza e di minaccia avrebbe pure avuto luogo, ma in proporzione molto minore che negli altri centri. « La distribuzione dei certificati elettorali che si afferma avvenuta in modo ostruzionistico, non risulta così provata da meritare molta importanza, nè può in tutti i casi aver avuto, a nostro giudizio, influenza decisiva nell'esito della votazione ». Siamo sempre a quella influenza decisiva sull'elezione che la Giunta delle elezioni si rifiuta di vedere in qualsiasi fatto che si sia potuto commettere. Ma il vero, anche per Giovinazzo, è che, mentre nella elezione politica del 1913 Salvemini, che pure aveva una larghissima base a Giovinazzo, non vi aveva avuto neppure un voto, nelle elezioni amministrative del 1914, il suo partito riportò 1,300 voti su 2,000 i s c r i t t i . Questi, onorevoli colleghi, sono fatti certi, incontestabili, fatti che, in parte, io posso essere d'accordo, si possono attribuire a quel naturale sentimento di reazione che sopra la coscienza semplice e buona del popolo italiano produce s e m p r e alla lunga la violenza esercitata dal Governo. Io ammetto che i candidati soccombenti della elezione politica del 1913, una volta che furono allontanate le c a u s e dirette della violenza materiale, si p r e s e n tarono alla opinione pubblica circonfusi Atti Parlamentari LEGISLATURA XXIV - — 9975 — l a SESSIONE - DISCUSSIONI - 4 i quella aureola che circonda i m a r t i r i «e gli eroi del popolo, coloro che ne h a n n o sposato la causa l o t t a n d o e soffrendo per essa c o n t r o le sopraffazioni che vengono dall'alto. T u t t a v i a sono certo di p o t e r affermare che questa reazione in favore dei c a n d i d a t i soccombenti non si sarebbe p r o d o t t a se non fossero anche m u t a t i i m e t o d i coi quali si f a c e v a n o le elezioni nell'Italia meridionale. I f a t t i , che ho ricordato e molti altri l a t t i che la G i u n t a avrebbe d o v u t o appur a r e , p r o v a n o certo u n a colpevole... CAMEROTTI. E l'onorevole M o n t e m a r tini ? H a sbagliato anche l u i ? M O D I G L I A N I . H a sbagliato anche lui, sissignore. I socialisti non sono infallibili come il vostro P a p a ! (Rumori a destra). G I R E T T I . D a questi f a t t i , onorevoli colleghi, che ho r i c o r d a t i b r e v e m e n t e , e da molti altri f a t t i che furono denunziati alla G i u n t a delle elezioni, risulta i n d u b b i a m e n t e u n a colpevole connivenza d e l l ' a u t o r i t à giudiziaria con l ' a u t o r i t à politica. Senza questa connivenza dell'autoritàgiudiziaria è certo che l ' a u t o r i t à politica non a v r e b b e p o t u t o c o m m e t t e r e la maggior p a r t e delle violenze, che ha commesse. Ma dopo ciò, onorevoli colleghi, è u n a dolorosa, u n a crudele ironia il p r o p o r r e , come f a la G i u n t a delle elezioni, la convalidazione della elezione di B i t o n t o ed il rinvio degli a t t i alla a u t o r i t à giudiziaria. A quale a u t o r i t à giudiziaria, onorevoli colleglli ? Forse a l l ' a u t o r i t à giudiziaria di Trani, che non ha ancora t r o v a t o il t e m p o per m a n d a r e a giudizio il delegato Vicario per i f a t t i di Terlizzi ? (Interruzioni). Questo delegato Vicario, onorevoli colleghi, mer i t a u n a parola speciale. (Interruzioni ~ <Commenti). II delegato Vicario è il vero vicario della mala vita g o v e r n a t i v a , lo s t r u m e n t o cieco e l'anima d a n n a t a del p r e f e t t o Gasperini, che n o n si è t r o v a t o ancora modo di processare o di m a n d a r e ad un non onor a t o riposo, forse perchè qualcuno spera ancora di poterlo a d o p e r a r e per altre simili gesta elettorali. P e r c h è la Camera sappia chi è questo delegato Vicario aggiungerò che egli nel1'ottobre 1914, con un esposto al m a g i s t r a t o i s t r u e n t e il processo c o n t r o di lui per i f a t t i di Terlizzi, minacciò di ricorrere allo scandalo d o c u m e n t a n d o accuse specifiche che sperava non essere costretto a fare. (Interruzioni — Commenti). Sono cose, di cui è necessario che la Camera sia i n f o r m a t a ! Questo delegato Vicario 766 Camera dei Deputati TORNATA DEL 7 APRILE 1916 è quello stesso, che, dopo aver querelato il professore Salvemini che lo aveva c h i a m a t o su un giornale assassino per i f a t t i di Terlizzi, al T r i b u n a l e di Milano cercò di o t t e n e r e il rinvio del processo, facendosi dire in giudizio dal pubblico ministero che, m e n t r e d a v a querela a mezzo mondo, cercava di e v i t a r e la discussione. Ora anche nel suo processo il delegato Vicario è d i v e n t a t o p r u d e n t e ; si limita a chiedere in suo f a v o r e l'applicazione dell'amnistia. In queste condizioni, di giustizia negata o i n d e f i n i t a m e n t e differita, mi perm e t t a l'onorevole G i u n t a di dire che la sua p r o p o s t a di rinvio degli a t t i a l l ' a u t o r i t à giudiziaria non è cosa seria. U n tale rinvio non farebbe onore alla Camera e sarebbe un s o t t e r f u g i o , al quale, almeno per conto mio, mi rifiuto di consentire. Per i r e a t i maggiori si spera forse di lasciar m a t u r a r e la prescrizione, e q u a n t o ai minori c'è il provvido decreto di amnistia che comprende i reati pei quali la legge stabilisce u n a pena r e s t r i t t i v a della libertà personale non superiore a 30 mesi o una pena pecuniaria sola o c o n g i u n t a a d e t t a pena non superiore al massimo a lire 3,000. Onorevoli colleghi, mi guarderò bene di elevare sospetti s u l l ' a u t o r i t à giudiziaria in genere ; ma ho però diritto di affermare che in questi ultimi anni sono a v v e n u t i t r o p p i f a t t i , i quali autorizzano il Paese a dubitare della indipendenza del p o t e r e giudiziario dal p o t e r e politico. È inutile negarlo, onorevoli colleghi, il male esiste. ison è forse t a n t o colpa degli istit u t i , q u a n t o colpa degli individui, ma la disgrazia è che i giudici deboli e c o r r o t t i sono quelli, che il più spesso f a n n o rapida carriera, saltando a pie pari i giudici onesti, quelli che non si piegano e si spezzano p i u t t o s t o che far cosa c o n t r a r i a alla legge ed alla p r o p r i a coscienza! Noi abbiamo la prova di questi f a t t i dolorosi e deplorevoli in questa stessa elezione di B i t o n t o . T u t t i e t r e i p r e t o r i del collegio sono s t a t i puniti per essersi d i m o s t r a t i m a g i s t r a t i onesti ed integri. Il p r e t o r e di B i t o n t o , a v v o c a t o S t a m pacchia, che a v e v a iniziato il processo cont r o gli a u t o r i delle violenze, f r a i quali il n i p o t e del c o m m e n d a t o r e Cioffrese, venne trasferito di un balzo ai piedi delle Alpi, ed egli, n o n volendo a c c e t t a r e il trasferim e n t o . si dimise. Quello di Terlizzi, a v v o c a t o L a m o n i c a , della cui deposizione nel processo Salvemini contro il delegato Vicario ho già p a r lato, venne anche esso traslocato. Atti Parlamentari LEGISLATURA XXIV - — I a SESSIONE - 9976 — DISCUSSIONI - L o stesso a c c a d d e al p r e t o r e di G i o v i n a z z o , c h e a v e v a espresso p u b b l i c a m e n t e il p r o p r i o senso di disgusto per quello che a v e v a dovuto vedere. O n o r e v o l i c o l l e g h i , mi sono i m p o s t o il d o v e r e della m a g g i o r e b r e v i t à (JRumori — Commenti) per n o n a b u s a r e d e l l a p a z i e n z a d e l l a C a m e r a . ( R u m o r i — Commenti animati). Potrei citare molti altri fatti e docum e n t i , ma p e n s o c h e a l t r i colleghi si sono i s c r i t t i p e r p a r l a r e dopo di m e e che essi p o t r a n n o f a r e quello c h e io n o n f a c c i o anche per u n r i g u a r d o v e r s o di l o r o . R i n u n c i o q u i n d i a m a l i n c u o r e . . . ( R u m o r i ) a spigol a r e oltre n e l l ' i n t e r e s s a n t e e v o l u m i n o s o i n c a r t o che posseggo. M a b a s t a n o i f a t t i , da me r i c o r d a t i , b a s t a n o i f a t t i a c c e r t a t i d a l l a stessa G i u n t a d e l l e e l e z i o n i , per prov a r e che la G i u n t a n o n ha r a g i o n a t o a fil di l o g i c a , e che essa n o n h a s o p r a t t u t t o s e n t i t o il d o v e r e di d a r e s o d i s f a z i o n e a l l a coscienza pubblica inquieta e t u r b a t a dal d u b b i o a t r o c e c h e n o n sia possibile nelle v i e legali o t t e n e r e l ' a n n u l l a m e n t o di u n a e l e z i o n e i n q u i n a t a delle più g r a v i e provate violenze governative. Q u e s t o d u b b i o può solo essere e l i m i n a t o c o n q u e l l ' a t t o di g i u s t i z i a serena ed a l t a c h e i s i n d a c i di B i t o n t o , di T e r l i z z i , di Giovinazzo, rappresentanti genuini dell'insorta c o s c i e n z a di q u e l collegio d i f f a m a t o e violentato dal Governo dell'onorevole Giolitti, con u n r e c e n t e t e l e g r a m m a a m e d i r e t t o c h i e d o n o fiduciosi a q u e s t a C a m e r a . O n o r e v o l i c o l l e g h i , per la d i g n i t à dell ' i s t i t u t o p a r l a m e n t a r e , che è i n t i m a m e n t e c o n n e s s a con la s e v e r i t à , c o n la q u a l e la C a m e r a dei d e p u t a t i e s e r c i t a la v e r i f i c a dei p o t e r i dei suoi c o m p o n e n t i , io p r o p o n g o f o r m a l m e n t e che, per le r a g i o n i esposte nella r e l a z i o n e d e l l ' o n o r e v o l e G i u n t a d e l l e elezioni, la elezione del c o l l e g i o dì B i t o n t o sia a n n u l l a t a e c h e t u t t i gli a t t i di q u e l l a el e z i o n e siano r i n v i a t i a l l ' a u t o r i t à g i u d i z i a ria. (Vive approvazioni a sinistra — Rumori a destra ed al centro). Annunzio della morte del d e p u t a t o B e t t o l o . P R E S I D E N T E . O n o r e v o l i colleghi, « rim a di p r o s e g u i r e in q u e s t a discussione (Segni di attenzione), c o n s e n t i t e m i di c o m p i e r e il mestissimo d o v e r e di a n n u n c i a r v i la inatt e s a , s u b i t a n e a p e r d i t a di u n o f r a i p i ù c a r i ed i l l u s t r i n o s t r i c o l l e g h i , di G i o v a n n i Bettolo (Senso). Camera dei TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 Giovanni B e t t o l o , marinaio, deputato da o t t o l e g i s l a t u r e , m i n i s t r o , d e d i c ò t u t t a la sua n o b i l e esistenza a l l a p a t r i a . E b e n p o s s i a m o dire c h e la sua s u b i t a n e a d i p a r t i t a è l u t t o d e l l a n a z i o n e . ( V i v e approvazioni). L a c o m m e m o r a z i o n e di un t a n t o u o m o n o n s ' i m p r o v v i s a . E s s a sarà f a t t a n e l l a sed u t a di d o m a n i e sarà c e r t a m e n t e d e g n a di lui e di q u e s t a A s s e m b l e a . I n t a n t o , s i c u r o d ' i n t e r p r e t a r e la p i e n a dei v o s t r i s e n t i m e n t i , la P r e s i d e n z a i n v i e r à subito le c o n d o g l i a n z e della C a m e r a desolata famiglia dell'onorevole Bettolo, al c a p o l u o g o del suo C o l l e g i o , ed alla nobile c i t t à c h e gli diede i n a t a l i . (Vivissime, unanimi approvazioni). Si riprende la discussione sulla elezione c o n t e s t a t a del collegio di B i t o n t o . P R E S I D E N T E . R i p r e n d e n d o ora la discussione sulla elezione del collegio di B i t o n t o , s p e t t a di p a r l a r e a l l ' o n o r e v o l e d e cotti. C I C C O T T I . O n o r e v o l i d e p u t a t i , la l u n g a esposizione che h a f a t t o delle v i c e n d e dell ' e l e z i o n e di B i t o n t o l ' o n o r e v o l e G i r e t t i , midispensa d a l l ' e n t r a r e in u n a n a r r a z i o n e m o l t o s p e c i f i c a t a dei f a t t i ; e mi p e r m e t t e r à di l i m i t a r m i s e m p l i c e m e n t e a trarre, d a quello che egli ha d e t t o , le conclusioni, f a c e n d o sopra t u t t o delle o s s e r v a z i o n i di carattere generale. A q u a l c u n o p o t r à s e m b r a r e che, m e n t r e a v v e n i m e n t i così g r a v i s c o n v o l g o n o l ' E u r o p a e il m o n d o , sia t r o p p o p i c c o l a cosa lo indugiarsi in u n a discussione di q u e s t o genere. Q u e s t a o s s e r v a z i o n e s a r e b b e frustranea, d a l m o m e n t o c h e u n a simile m a t e r i a è s t a t a p o r t a t a alla discussione e alla decisione della C a m e r a ; m a in o g n i m o d o io non c r e d o che possa dirsi di scarso interesse u n a discussione sopra u n a r g o m e n t o come q u e l l o di c u i ci o c c u p i a m o . L a discussione sul modo di c o s t i t u z i o n e della R a p p r e s e n t a n z a p a r l a m e n t a r e , sull'esercizio dei d i r i t t i p o l i t i c i , s u l l ' e d u c a z i o n e p o l i t i c a del paese, s u l l ' a z i o n e di governo,, è cosa c h e sta al di s o p r a di m o l t e e m o l t e a l t r e cose che a p p a r e n t e m e n t e possono a v e r e un interesse m a t e r i a l e m a g g i o r e . I l sistema r a p p r e s e n t a t i v o a t t r a v e r s a u n a g r a v e c r i s i : l ' a t t r a v e r s a a n c o r più il parlamentarismo. A l t r i S t a t i h a n n o c o s t i t u i t o le loro a m m i n i s t r a z i o n i e f o g g i a t o t u t t a la loro vitap u b b l i c a in t e m p i (meno l ' I n g h i l t e r r a ) a n - Atti — 9977 — Parlamentan LEGISLATURA XXIY - l a SESSIONE - DISCUSSIONI - teriori alla costituzione del sistema p a r l a mentare. Noi siamo di quelli che sono v e n u t i dopo; e, mentre a b b i a m o piti bisogno di dare una salda base e una s t r u t t u r a coerente alla vita pubblica e alla vita sociale ; mentre vogliamo dare sostanza e forma di legalità a t u t t o ciò che si svolge nello S t a t o , ecco c h e l e elezioni sono . c o n d o t t e in maniera da t u t t o p e r t u r b a r e e t u t t o sconvolgere nella vita giudiziaria, n e l l ' a m m i n i s t r a t i v a , da per t u t t o con grave d a n n o del paese ; sicché può p a r e r e non sia un'eresia, non sia una iperbole, il dire che forse gioverebbe nel nostro paese restare molti anni senza fare elezioni, se le elezioni debbono continuare in questa maniera. Io farò u n a discussione, per q u a n t o è possibile, impersonale ed anche molto serena. E prenderò per base la relazione stessa della Giunta delle elezioni; la quale, per le sue intime e inconciliabili contraddizioni, comincia dal costituire uno strano documento e un più singolare fenomeno. Io non se questi a t t i p a r l a m e n t a r i siano destinati, come è il destino delia carta su cui sono scritti, a non esistere più che come polvere dispersa fra c i n q u a n t ' a n n i , oppure se reste r a n n o come d o c u m e n t i storici. Ma supponiamo per un momento che questa relazione della Giunta delle elezioni possa ancora venire sotto gli occhi dei posteri fra trecento o f r a q u a t t r o c e n t o anni, quando il nostro t e m p o sarà c h i a m a t o antico, e che, a mo' di esempio, un mio f u t u r o successore dell' Università di Messina, avendo ttna sola alunna come l'ho io, si possa trovare una volta a darle a esaminare questo documento storico. Quale non sarebbe mai l'imbarazzo dello studioso davanti alle sue intime incongruenze! Altro che il dormicchiare di Omero ! La unta e chi ha scritto hanno a d d i r i t t u r a russato facendo e a p p r o v a n d o questa elezione. Per potersi spiegare t u t t o ciò che vi è i s p u g n a n t e , bisognerebbe forse il povero erudito dicesse che la G i u n t a la quale ha S p e t t a t o t a n t o a p o r t a r e questa elezione innanzi alla Camera, ha messo t a n t o tema esa m i n a r e la cosa e a svolgere i suoi f o m e n t i , che q u a n d o è a r r i v a t a alla con^ usione ha dimenticato gli argomenti che dent V a n ° s e r v i r e d i motivazione e che eviclus avrebbero p o r t a t o ad una conclone diversa da quella alla quale essa Camera dei TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 è arrivata. Come ne' poemi troppo lunghi 0 ne' romanzi troppo complicati accade di veder rivivere i personaggi già morti e ritornar giovani quelli invecchiati. La relazione ammette come dato di fatto inconcusso che delle violenze (e, sfido io y sarebbe impossibile negarlo!) furono commesse in tutti i comuni del collegio c o n qualche attenuazione solo in Giovinazzo, dove del resto neppure mancarono. Un tale assunto è fuori dubbio e la relazione, pure in tono minore, lo dice, tra l'altro, a pagine 4 e 5 dove si legge : <<, È necessario però dire che a B i t o n t o stesso non appaiono davvero nè plausibili nè corretti i mezzi adoperati da taluno fra 1 funzionari m a n d a t i dalla p r e f e t t u r a a sorvegliare il comune per la t u t e l a dell'ordine pubblico - nè le loro intimidazioni - per impedire che i membri della Commissione elettorale, avversi n o t o r i a m e n t e alla cand i d a t u r a Cioffrese, prendessero p a r t e ai lavori della Commissione per la designazione degli s c r u t a t o r i dei diversi seggi. Il Comit a t o inquirente ha dovuto convincersi, che se le persone che subirono d e t t e intimidazioni non mostrarono quel coraggio civile che avrebbe loro consigliato la resistenza - i m e t o d i adoperati, contro di essi - di cui non f u possibile determinare la gravità, ma che deve a m m e t t e r e a v v e n u t i , sia pure anche in limitata misura, - sono deplorevoli ! » E più oltre : « Eiassumendo, prima di procedere o l t r e per questa prima p a r t e che riguarda le violenze e le ingerenze, il Comitato i n q u i r e n t e ha p o t u t o convincersi: C h e f a t t i di vere e proprie violenze a v v e n n e r o nel periodo che precedette la elezione in t u t t i e t r e i centri d e l Collegio. Che nei due centri di B i t o n t o e di Terlizzi delegati dì pubblica sicurezza, inviati per m a n t e n e r e l ' o r d i n e pubblico, accusati di avere p a r t e g g i a t o in t u t t e le occasioni per la c a n d i d a t u r a Cioffrese, non m a n t e n n e r o contegno tale da poter ritenere del t u t t o false ed ingiustificate le accuse c o n t r o essi sollevate e da p o t e r escludere che v e r a m e n t e t a l e contegno non a b b i a a f f a t t o contribuito a rendere possibile la costituzione dei seggi t a n t o di Bitonto che di Terlizzi ». D u n q u e violenze vi f u r o n o che m e n o marono assolutamente la libertà delle elezioni; e sono ammesse in maniera i n d i scussa dalla relazione. Di f r o n t e a questi f a t t i , che sono di graveimportanza, che cosa dice la G i u n t a deliel elezioni per evitare di giungere alla con- Atti — 9978 — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - l a SESSIONE - DISCUSSIONI - seguenza che sarebbe necessària ed inelut tabile f L a G i u n t a delle elezioni comincia dali ' e n u n e i a r e alcuni aforismi, ciascuno dei q u a l i può essere f a c i l m e n t e c o n t r a d d e t t o . Essa dice che n o n a v v e n n e r o violenze il giorno stesso delle elezioni poiché quel giorno i c o m u n i e r a n o s t a t i o c c u p a t i militarm e n t e per impedire a p p u n t o che accadess e r o sopraffazioni. N o n dice v e r a m e n t e se quelle o c c u p a zioni militari, di cui a b b i a m o a v u t o par e c c h i saggi, avvenissero per t u t e l a r e la l i b e r t à degli elettori, o invece per impedirla; visto che, d a t o l ' a t t u a l e m o d o di elezioni, è s o p r a t u t t o i m p e d e n d o agli elettori di ai r i v a r e alle u r n e che si viola la sinc e r i t à e l e t t o r a l e , c o m e p r i m a si v i o l a v a a ' p r e f e r e n z a con le schede g i r a n t i e con a l t r e frodi. Ma a m m e t t i a m o pure per c o m o d i t à di ipotesi che si sia v o l u t o semplicemente ass i c u r a r e la c a l m a (quale c a l m a ! ) in quel giorno. O r b e n e un'elezione n o n ha forse t a n t a i m p o r t a n z a , per il r i s u l t a t o che h a di p o r t a r e ' un u o m o al P a r l a m e n t o , q u a n t o pel m o d o che dà di esprimere in libera g a r a t u t t e le o p i n i o n i e farle v e n i r e in conflitto pacifico i r a loro, così che nella coscienza i l l u m i n a t a degli e l e t t o r i sorga u n indirizzo politico che s ' i n c a r n i in u n u o m o senza finire semplicem e n t e in questo. O r a , q u a n d o si a m m e t t e che si sia imp e d i t a la l i b e r t à agli elettori per t u t t i i giorni p r e c e d e n t i alle elezioni, mi s e m b r a c h e sia t o l t a la premessa necessaria della •libertà delle elezioni. Nel caso a t t u a l e f u v e r a m e n t e i m p e d i t a la l i b e r t à e l e t t o r a l e ì Io n o n voglio dir n u l l a di p a r t i c o l a r m e n t e a s p r o per i m e m b r i della G i u n t a e per il r e l a t o r e , ma n o n riesco a c o m p r e n d e r e c o m e questi e la G i u n t a a b b i a n o p o t u t o -essere così f a c i l m e n t e t r a t t i in errore, su <ciò chc a v v e n n e a Terlizzi il 12 o t t o b r e ed anche prima. Che cosa è un'elezione in cui si v i e t a al •candidato di v e n i r e in c o n t a t t o con gli «elettori, e di p o t e r esprimere le sue opin i o n i e c o m b a t t e r e quelle dell'avversario e f a r e t u t t a quella l e g i t t i m a p r o p a g a n d a s e n z a di cui n o n vi è v e r a elezione % O r a il f a t t o certo è - nessuno può m e t t e r l o in d u b b i o e me ne appello allo stesso r e l a t o r e - che il professore Vitagliano f u cos t r e t t o ad a b b a n d o n a r e Terlizzi dopo essere s t a t o m a l t r a t t a t o e ferito, e che in m a n i e r a Carriera dei TORNATA D E L 7 A P R I L E Deputati 1916 n o n m e n o d e l i t t u o s a ne v e n n e i n t e r d e t t o l'accesso u n a p r i m a v o l t a al professore Salv e m i n i . Q u a n d o questi t o r n ò u n ' a l t r a volta a c c o m p a g n a t o da a l c u n i suoi amici accadde u n a scena di cui io posso d a r c o n t o come un testimone. I f a t t i son n o t i . P e r dissimulare, benché i n v a n o , l ' a n d a t a a l l ' a u t o r i t à di pubblica sicurezza di M o l f e t t a , p e r s o n a di preced e n t i poco onorevoli e che a v e v a la direzione p r i n c i p a l e degli i n t r i g h i elettorali del collegio, e da cui era a t e m e r e ogni insidia, l ' a u t o m o b i l e del professor Salvemini fìnse di p r e n d e r e la s t r a d a di B i t o n t o , e lungo il viaggio deviò per dirigersi a Terlizzi. L ' a u t o m o b i l e pubblica che per questo indugio si t r o v ò a precederla, e b b e perciò p r i m a l'assalto della t e p p a a s s o l d a t a che credeva t r o v a r v i il S a l v e m i n i ; e i passeggieri f u r o n o m a l m e n a t i e f e r i t i . Q u a n d o poi, a d i s t a n z a di dieci minuti, giunse la seconda a u t o m o b i l e col professor Salvemini, i m a l v i v e n t i , che erano capitan a t i da u n d e l e g a t o di p u b b l i c a sicurezza (posso asserirlo come lo asserii dinanzi all ' a u t o r i t à giudiziaria q u a l e testimone), e perciò r e s t a r o n o p a d r o n i della piazza anche d o p o le commesse violenze, avevano e s a u r i t e le b o m b e con cui resero impossibile alla p r i m a a u t o m o b i l e di proseguire, ma non i sassi di cui fecero uso, come q u a l c u n o fece uso a n c h e di a r m i da fuoco. E ciò risulta dagli a t t i giudiziari, tra l ' a l t r o dalla r e q u i s i t o r i a del pubblico min i s t e r o , dove si c i t a n o f a t t i , circostanze e p r o v e , a c c l a r a n d o le responsabilità dimoiti e s p e c i a l m e n t e del d e l e g a t o Vicario. F u f o r t u n a se gli cliauffeurs riuscirono a s o t t r a r r e il S a l v e m i n i e i suoi c o m p a g n i a conseguenze più g r a v i . Ma certo non vi era più a p a r l a r e di l o t t a e l e t t o r a l e e prop a g a n d a a Terlizzi. D o m a n d o se in queste condizioni è possibile a m m e t t e r e la v a l i d i t à di una elezione. Ma che cesa è un duello in cui ad uno dei c o n t e n d e n t i si legano le m a n i , che cos^ è u n ' e l e z i o n e in cui si impedisce ad uno dei c a n d i d a t i di p o t e r e n t r a r e in uno ceJ m a g g i o r i c e n t r i a f a r e la sua p r o p a g a n d a • Se fosse vero, d u n q u e , per d a n n a t a ip°^ tesi, come la relazione della Giunta ha voluto dire, che le violenze a v v e n n e r o in u periodo p r e c e d e n t e , m a n o n nel giorno d e ^ elezioni, questo n o n p o t r e b b e evitare • enisse a l l ' a n n u l l a m e n t o dell'elezione. Atti Parlamentari LEGISLATURA X X I V - — l a SESSIONE - 9979 — DISCUSSIONI - Camera dei DeputatiTORNATA DEL 7 APRILE 1916 Un altro aforisma della Giunta delle lano e si disperdono al vento, quando, Corneelezioni, è che non sia ammissibile che una lia già menzionato l'onorevole Giretti, si maggioranza possa esser tenuta in scacco vede che, qualche tempo dopo, nelle eleda una minoranza in modo che non possa zioni amministrative si invertirono le parti avere la libera esplicazione della sua liber ià in modo che i candidati che prima non ebelettorale. Con che si afferma soltanto un bero nessun voto, ebbero poi una magassurdo. gioranza schiacciante e il deputato in carica, malgrado il successo di prima, doHo letto in una cronaca medioevale di vette o ritirarsi dalla lotta o soccombere 42 Ungari che una volta capitati in Puglia in una maniera addirittura umiliante. terrorizzarono la regione. Sappiamo t u t t i che Signori deputati, vi è una onestà delle anche due soli agenti della forza pubblica, assemblee, della vita pubblica, che consiste possono tenere in freno una folla perchè nella coerenza. Non è permesso di deciderehanno dalla parte loro t u t t a l'autorità della oggi in una maniera, in un caso, per delegge che li sorregge. Quando la malavita, cidere domani in una maniera assolutaoltre a far uso della sua aggressività e mente opposta. Si può anche sbagliare nel delle sue male arti, sa di essere spalleggiata decidere un caso, ma quando vi è l'unifored immune, naturalmente cresce la sua forza mità del criterio, si può avere un e r r o r e ' e il suo ardimento. della mente, ma non si ha l'errore, che non. Del resto, se questo fosse stato tempo di è più un errore, perchè è voluto, perchè fa celie, avrei voluto rammentare un aneddopensare a un fine interessato. to, che ha avuto corso per lungo tempo nella Camera e che si riferiva proprio ad Ora, signori deputati e signori d e l l a un autorevole uomo, membro di una Giunta Giunta, voi giorni addietro avete nella eledelle elezioni e che nella Giunta delle elezione di Acerra deciso un caso che può b e zioni ha avuto una carica molto impornissimo essere invocato nel momento pretante. Si raccontava di lui (favola o realtà sente. che fosse) che una volta, per la sua proPer chi non ricordi bene i fatti, in u n a fessione di ingegnere, si trovava ad andare delle frazioni del collegio di Acerra, ad per la campagna con 14 persone e bastò Arienzo, un candidato aveva d e s t i n a t o che un uomo sbucasse da una f r a t t a , minacdue persone come suoi rappresentati. cioso perchè t u t t i i quattordici uomini si Gli avversari, per impedire che quei r a p buttassero a terra, e prima anche metpresentanti intervenissero in tale funzione,,, tessero il portafoglio a disposizione del malfecero sì che i due rappresentanti fossero vivente. I l relatore saprà se ciò sia f a t t o di nominati scrutatori; e costoro, benché cotti cronaca o immaginario : ma, se anche l'investe diversa, parteciparono agli a t t i delcidente non è suo personale, è ovvio e bal'elezione in modo da poterli vigilare e consterebbe da solo a mandare all'aria l'argotrollare. mento portato dalla relazione. Si t r a t t a v a quasi di cosa formale, c o m e E a questo si aggiunge un altro argosostenne la minoranza ; eppure, m a l g r a d o mento del pari fallace, il quale è di quelli ciò, la Giunta delle elezioni ritenne che che (come si dice nella logica) provano si dovesse annullare la votazione di quellatroppo. frazione; eppure l'annullamento di essa Dice infatti la relazione: « L'onorevole modificava talmente il calcolo dei voti che Cioffrese ha avuto settemila voti, mentre ne rimase escluso il ballottaggio. gli avversari non ne hanno avuto nessuno. « La tutela dei diritti dei candidati ed La maggioranza (e si potrebbe, volendo, elettori », diceva la stessa Giunta « non è dire anche l'unanimità) spegne ogni dubbio forse in gran parte affidata al r a p p r e s e n e ogni confronto ». i l a una maggioranza, sia t a n t e ì Non è lui che può seguire autorecomunque, e più ancora di questa, sovervolmente tutto l'andamento dell'elezione r chiante, ottenuta in questa maniera senza formulare le proteste, fornire all'elettore controllo, senza che gli avversari potessero la scheda del candidato"? L'istituzione deli esercitare le funzioni di candidati e assirappresentante è una delle basi principali: stere per mezzo dei loro rappresentanti della nuova legge a tutela del diritto del, ® operazioni elettorali preparatorie, di candidato e degli elettori», e disse l'onorevotazione e di scrutinio, che maggioranza vole Sonnino nella discussione della legge e • E maggioranza che non dice niente. elettorale, che « se venisse costui maliziot Tutti gli argomenti indiretti e i calcoli samente escluso verrebbe a mancare o g n i ipotetici sulle forze dei competitori, croldifesa ». Atti Parlamentari LEGISLATURA XXIV - — 9980 — l a SESSIONE - Camera dei DISCUSSIONI - L ' o n o r e v o l e G i r e t t i ha d i m o s t r a t o che •si fecero v o t a r e dei m o r t i , degli assenti ; m a se a n c h e t u t t o questo n o n fosse p r o v a t o m a g a r i n o n fosse a v v e n u t o , n o n si modificherebbe p u n t o la conseguenza, cioè la n e c e s s i t à d e l l ' a n n u l l a m e n t o per t a n t e ragioni di cui le principali sono nella relaz i o n e che ho l e t t o . Se m a n c a il r a p p r e s e n t a n t e , n o n solo m a n c a il controllo d e l l ' i d e n t i t à de' v o t a n t i e i m a g i s t r a t i che i n t e r v e n g o n o da paesi diversi n o n possono n e m m e n o f a r e di scienza p r o p r i a il r i c o n o s c i m e n t o d e l l ' e l e t t o r e - m a c'è anche l ' a l t r o i n c o n v e n i e n t e : la m a n c a n z a della scheda. Q u a n d o si siano f a t t i » e n t r a r e a n c h e t u t t i gli e l e t t o r i nella sala della v o t a z i o n e , e n o n vi si trovi u n r a p p r e s e n t a n t e per c o n s e g n a r e loro 3a scheda, i v o t a n t i n o n possono che o b e r e o affogare, n o n possono che p r e n d e r e la scheda dell ' u n i c o c a n d i d a t o che ha il r a p p r e s e n t a n t e presente. E , o n o r e v o l i d e p u t a t i , c'è ancora u n a l t r o a r g o m e n t o (come v e d e t e faccio u n a discussione m o l t o serena e a l t r e t t a n t o positiva) u n altro a r g o m e n t o p r o p o s t o dalla G i u n t a delle elezioni che si rivolge p u r e c o n t r o di essa. Si sono e v o c a t i i p r e c e d e n t i del collegio di B i t o n t o , che per v e r i t à n o n sono m o l t o gloriosi, e sono s t a t i sempre m a t e r i a t i da c o n t i n u e violenze. P e r la conoscenza che ho dell' I t a l i a m e r i d i o n a l e , credo che q u e s t i f a t t i , se a n c h e q u a l c h e v o l t a possono avere impulso dall ' i n d o l e eccitabile del popolo, n o n avrebbero esplicazione, se l ' o p e r a g o v e r n a t i v a si -astenesse d a l l ' i n c o r a g g i a r e e t u t e l a r e le violenze e fosse i n v e c e d i r e t t a a r e p r i m e r l e e contrastarle. Ma a m m e t t i a m o p u r e , per sola c o m o d i t à d'ipotesi, che t u t t i quei t r i s t i p r e c e d e n t i nelle elezioni del collegio di B i t o n t o abb i a n o a v u t o la loro causa libera e spont a n e a nell'indole della p o p o l a z i o n e e nelle sue p a r t i c o l a r i condizioni sociali. E vi ramm e n t e r e i , allora, che c'è l'articolo 130 della legge elettorale.il q u a l e dice che le sezioni le cui elezioni siano a n n u l l a t e per violenze o f r o d i possono per qualche t e m p o essere priv a t e del d i r i t t o e l e t t o r a l e . P o i c h é la legge a t t u a l e è v e n u t a dopo i v a r i a n n u l l a m e n t i m e n z i o n a t i dalla G i u n t a , n o n p o t r e b b e a v e r e u n ' a p p l i c a z i o n e retroat^ t i v a . E sia. Ma, i n t a n t o , che cosa f a t e con la v o s t r a relazione, onorevoli m e m b r i della G i u n t a ? E i c o n o s c e t e che sono a v v e n u t e viol e n z e : non p o t e t e negare - e non potreste TORNATA DEL 7 APRI! E Deputati 1916 n o n f a r l o se n o n n e g a n d o f e d e alla verità dei f a t t i e agli a t t i stessi di m a g i s t r a t i che, come h a d i m o s t r a t o l'onorevole G i r e t t i , n o n sono s t a t i certo t e n e r i per gli a v v e r s a r i dell'onor e v o l e Cioffrese - n o n p o t e t e n e g a r e che un delegato di pubblica sicurezza si è costit u i t o capo della m a l a v i t a sino al p u n t o da voler s o p p r i m e r e u n v e r b a l e di arresto o p e r a t o da u n a g u a r d i a di p u b b l i c a sicurezza, c o m e la g u a r d i a Giurgola Giuseppe, ha d e p o s t o i n n a n z i a l l ' a u t o r i t à giudiziaria, a n d a n d o i n c o n t r o a t u t t e le sanzioni e a t u t t i i rischi della sua deposizione; avete u n p r e f e t t o il quale è r i m a s t o famoso negli a n n a l i delle elezioni per t u t t e le nequizie, le violenze e le f r o d i che ha organizzato, forse con l'unica, n o n scusa, nè a t t e n u a n t e , m a spiegazione, che egli c r e d e v a salvare il suo posto p e r d e n d o la p r o p r i a coscienza; ed ora voi che cosa f a t e ? Yoi venite a dire a t u t t a u n a p o p o l a z i o n e : si sono commesse violenze, si è i m p e d i t o ai candidati di e n t r a r e nel collegio, si sono f a t t e le elezioni senza i r a p p r e s e n t a n t i , si sono tirati colpi di revolver c o n t r o chi veniva per esercitare il suo d i r i t t o ; e noi convalidiamo l'elezione ! Ma vi r e n d e t e c o n t o , signori d e p u t a t i , di t u t t e le conseguenze che u n a t t o simile a v r e b b e sulla v i t a m o r a l e e c i v i l e del Paese, anche, se questo i m p o r t a , sulla considerazione che voi d o v e t e a s p i r a r e a d avere ? Ma chi di noi n o n d o v r à sentirsi confuso di s t a r e in q u e s t a C a m e r a , q u a n d o nella C a m e r a si p e r v i e n e con questi mezzi e ci si resta a t r a v e r s o questi procedimenti? Onorevoli d e p u t a t i , ho finito. Voglio solo m e n z i o n a r e un semplice f a t t o c h e v o r r e i t e n e s t e p r e s e n t e a n c h e per t u t t e le misure che sarà o p p o r t u n o p r e n d e r e per regolare meglio, come d o v r à p u r farsi, questo s i s t e m a della verifica dei poteri. Nel luglio del 1914 u n d e p u t a t o , membro di questa Camera, in Basilicata, si propose, n o n so perchè, di d i v e n t a r e consigliere provinciale, m a l g r a d o , anzi contro il voto degli e l e t t o r i . Questa v o l t a n o n era al p o t e r e l'onorevole Giolitti, m a l ' o n o r e v o l e S a l a n d r a . E a p r e f e t t o di B a s i l i c a t a un p r e f e t t o di cui d o v r e m o p a r l a r e a l t r a volta, u n o dei P ! g: giori p r e f e t t i del E e g n o , che proprio a queste sue t r i s t i q u a l i t à deve i m a g g i o r i progressi della sua carriera. M O D I G L I A N I . Ditelo f o r t e che è il Quaranta ! CICCOTTI. È i n f a t t i il Q u a r a n t a . O r a questo p r e f e t t o si p r o p o s e - e l'onorevole Atti Parlamentari LEGISLATURA XXIV - — 9981 — I a SESSIONE - DISCUSSIONI - 'Salandra non oppose alcun impedimento (vedete che io cerco dare ad ognuno ciò •che gli tocca) - questo p r e f e t t o si propose di a d o t t a r e , come era possibile, d a t e le •condizioni di quel comune, mutatis mutandis, i m e t o d i a d o p e r a t i a Terlizzi e a Bisunto. Gli a p p a r e n t e m e n t e vinti nella elezione ricorsero al Consiglio provinciale, dove vi f u f o r t e contesa, che per pochi voti si decise a favo re del c a n d i d a t o sopraffattore. Si andò al Consiglio di S t a t o . E questo dep u t a t o era anche membro del Consiglio di Stato. Ma il Consiglio di S t a t o non ha esit a t o ad a n n u l l a r e l'elezione di un suo membro e di cacciare il collega dal Consiglio provinciale, dove era p e n e t r a t o con la violenza e con la f r o d e . Esempio e precedente che l'onorevole Salandra v e r a m e n t e non ha saputo m e t t e r e a profìtto, perchè, m e n t r e con la stessa elezione era stato creato il Consiglio comunale e quindi l'elezione era i n q u i n a t a nella [¿stessa maniera, m a n t i e n e ancora in ufficio il Consiglio comunale. Onorevole Salandra, io non vengo nei Gabinetti a dire se si d e b b o n o o non si debbono sciogliere i Consigli c o m u n a l i ; ma esercito un diritto mio e della funzione parl a m e n t a r e denunziando alla Camera i f a t t i che vanno denunziati. S A L A N D B A , 'presidente del Consiglio, ministro dell'interno. Verificherò. CICCQTTI. Nel caso che ho m e n t o v a t o non ha servito u n a idea di colleganza od altro concetto di n a t u r a sussidiaria per f a r recedere quel Consesso - e gliene va d a t a lode - dalla r e t t a i n t e r p r e t a z i o n e della legge ed alla reintegrazione del diritto. Onorevoli d e p u t a t i , noi siamo forse alla fine della legislatura; quel che più i m p o r t a , siamo in t e m p i che ci obbligano a considerare seriamente e con alto concetto la vita. Sarà inutile vincere battaglie, se non •sapremo vincere noi stessi ! Sarà inutile cercare di riuscire in campo superiori ad altri, se non sapremo emendare il malcostume e correggere la nostra vita civile. Orbene, non date esempio al popolo che ha mostrato qualità superiori a quelle che si aspettavano, non d a t e l'esempio di volere, con un voto partigiano, violare la legge, e respingere verso condizioni incivili chi tende così laboriosamente ad uscirne. (Approvazioni all'estrema sinistra). P R E S I D E N T E . H a facoltà di parlare i onorevole Modigliani. (Rumori — Segni d'impazienza). Camera dei TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 M O D I G L I A N I . L'accoglienza è così... lusinghiera che dovrei supporre che i colleghi, se sono loro, o gli altri, se sono altri, t e m o n o che io mi veda costretto a ripetere le argomentazioni già d e t t e , nello esporre le ragioni che, secondo i colleghi di questa p a r t e della Camera, militano a f a v o r e del r i g e t t o delle conclusioni della G i u n t a delle elezioni. Ma io debbo g a r a n t i r e i colleghi che mi g u a r d e r ò bene dal ripetere anche u n a sola delle cose s t a t e dette, e farò t u t t i i miei sforzi per concentrare le mie a r g o m e n t a zioni sopra un p u n t o solo. Ho Cercato di arrivare a capire quale era il r a g i o n a m e n t o della Giunta. Perchè qualificare (nessuno se lo abbia a male: la cosa r i g u a r d a il pezzo di c a r t a s t a m p a t a , n o n gli scrittori, nè chi l'ha a p p r o v a t a ) questa relazione come u n a enormità, credo sia un giudizio molto benevolo. Ho quindi pensato: È mai possibile che u n a accolta di persone, individualmente t u t t i galantuomini, e t u t t i intelligentissimi, abbia p o t u t o p r o d u r r e u n a mostruosità intellettuale, e, me lo si lasci dire, dal p u n t o di vista politico, morale, come questa r e l a z i o n e ! Ho cercato di t r o v a r n e la spiegazione, e credo di esserci arrivato, e potrei quindi in un certo senso anche gabellarmi come difensore^.. fino ad u n certo p u n t o !) della relazione p r e s e n t a t a dalla Giunta delle elezioni. La G i u n t a delle elezioni ha d a t o come p r o v a t i i seguenti f a t t i , che io enuncierò colle parole stesse della relazione. Il p r o c u r a t o r e generale di Trani ha sospeso i n d e b i t a m e n t e il m a n d a t o di catt u r a spiccato dalla sezione di accusa di T r a n i , non in periodo di i s t r u t t o r i a , q u a n d o si p o t e v a t r a t t a r e di libertà provvisoria, ma q u a n d o quest'ultima, concludendo la i s t r u t t o r i a , o r d i n a v a il rinvio al giudizio del signor S i v i t t a r o , sindaco del comune di B i t o n t o . Chiunque abbia letto, non dico s t u d i a t o , il Codice di procedura penale, sa che non esiste a u t o r i t à al mondo la quale abbia fac o l t à di sospendere il m a n d a t o di c a t t u r a che, ad i s t r u t t o r i a conclusa, nello stesso m o m e n t o in cui si ordina il rinvio di Tizio alla Corte di assise, la sezione di accusa è o b b l i g a t a a spiccare. E v i d e n t e m e n t e il proc u r a t o r e generale di Trani pensa che quando si serve il Governo, il Codice di procedura penale non conta, ed ordina u n a sospensione la quale, gli agenti della f o r z a pubblica, se avessero p o t u t o ricevere un ordine da qual- — Atti Parlamentari LEGISLATURA XXIV - l a 9982 — Camera dei Deputati SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APRILE 1916 che e b b e r o la f u r b e r i a di suggerire al f r a c h e a l t r o , n o n a v r e b b e r o d o v u t o f a r rispett e l l o di M o d u g n o di f a r l i assistere al coltare. loquio. P e r c h è ? E c c o il p u n t o su cui g i o v a ferL ' e n o r m i t à f u t a l e c h e q u e s t o signore m a r s i p e r c h i a r i r e q u e s t o e p i s o d i o . I l Sip o r t a t o r e d e l l ' a m b a s c i a t a c a p ì che l ' a v e v a v i t t a r o era s i n d a c o del c o m u n e di B i t o n t o , f a t t a grossa, e il g i o r n o d o p o scrisse al suo p r i m a delle elezioni, n e g l i u l t i m i mesi deli n t e r l o c u t o r e : « C a r o G i o v a n n i ( t u t t i « Giol'anno precedente. Personaggio influente v a n n i » in q u e s t a f a c c e n d a ) , ho il d o v e r e era s t a t o r o v e s c i a t o d a l p a r t i t o c i o f f r e s i s t a , di dirti c h e ieri nella f o g a di discorrere mi m a b i s o g n a v a assicurarsi la p a r t e c i p a z i o n e sono l a s c i a t o s c a p p a r e delle cose di c a r a t di q u e s t o signore c o m e g r a n d e e l e t t o r e . t e r e m o l t o r i s e r v a t o (sfido io!). O r a , poD o p o la sua c a d u t a si era a c c e r t a t o che t e n d o i due c o l l e g h i f a r n e p a r o l a sui giorq u e s t o p o v e r o s i n d a c o era d e n u n c i a b i l e nali, è n a t u r a l e che t u li a v v e r t a che essi per a l c u n e i n e z i e : falso in a t t o p u b b l i c o , n o n h a n n o p a r l a t o m a i con m e ». p e c u l a t o , t r u f f a ed a l t r i r e a t i del g e n e r e ; I n quel c o n v e g n o d u n q u e si assoda il onde poi era s t a t o i n v i a t o al g i u d i z i o della r i c a t t o t e n t a t o c o n t r o il M o d u g n o , e si conC o r t e di assise, e il c o m u n e di B i t o n t o a v e v a fessa che lo stesso r i c a t t o è s t a t o tentai?» f a t t o q u e l l o che q u a l u n q u e a l t r o a v r e b b e c o n t r o il signor S i v i t t a r o . fatto, costituendosi parte civile e pagando S i c c o m e g i o v a r a l l e g r a r e le cose a n c h e un illustre a v v o c a t o , c h e alla sezione di g r a v i con q u a l c h e s p u n t o che riposi, v o g l i a accusa a v e v a presentato una voluminosa sentire la C a m e r a il discorso del leader della m e m o r i a c o n t r o il S i v i t t a r o . N e l f r a t t e m p o m a g g i o r a n z a cioffresista al Consiglio c o m u a l b e g g i a nel pensiero di u n o dei c a p i del n a l e di B i t o n t o , q u a n d o si t r a t t ò di pagare p a r t i t o c i o f f r e s i s t a l ' i d e a di u n a c a n d i d a il c o r r i s p e t t i v o allo S i v i t t a r o , cioè di ritit u r a , e a l l o r a si pensa di a c c a p a r r a r e il Sir a r e la c o s t i t u z i o n e di p a r t e c i v i l e . L ' o n o v i t t a r o . (Commenti — Conversazioni). Bar e v o l e Cioffrese, b i s o g n a confessarlo, è m o l t o d a t e , signori della C a m e r a , che n o n è q u e s t a m a l s e r v i t o dai suoi g r e g a r i . T u t t i i docuu n a supposizione: ciò risulta da uno dei d o m e n t i c h e v a l g o n o c o n t r o di lui, li ha proc u m e n t i a l l e g a t i al f a s c i c o l o degli a t t i . S i d o t t i lui. D e v e essere eccesso di onestà ® f a d u n q u e al S i v i t t a r o q u e s t o r a g i o n a m e n t o : m i n c h i o n e r i a , p e r c h è questo d o c u m e n t o non V u o i c a v a r t e l a a b u o n m e r c a t o alla C o r t e c ' e r a p r o p r i o bisogno di p r o d u r l o . di assise? Sii dei n o s t r i e noi r e v o c h e r e m o la c o s t i t u z i o n e di p a r t e c i v i l e . C ' è d u n q u e u n v e r b a l e del Consiglio com u n a l e in cui si d e l i b e r a il ritiro della coD a c h e cosa risulta q u e s t o ? E i s u l t a da s t i t u z i o n e della p a r t e c i v i l e c o n t r o S i v i t un'altra enormità che dovrebbe bastare t a r o , per f a r l o d i v e n t a r e g r a n d e elettore. d a sè a d a n n u l l a r e la elezione. Si a r r e s t a E d ecco che cosa v i si t r o v a . Si alza ii un b e l g i o r n o p e r a c c u s a m e n d a c e , dichialeader d e l l a m a g g i o r a n z a cioffresista e poir a t a o r m a i t a l e da s e n t e n z a p a s s a t a in g i u c h é si e r a di m a r z o , alla v i g i l i a di P a s q u a , d i c a t o e p r o n u n z i a t a subito d o p o le e l e z i o n i , q u e s t o signore (non so c o m e si c h i a m i ) piil signor V i n c e n z o M o d u g n o , che è l'espog l i a lo s p u n t o dall' i m m i n e n t e f e s t i v i t à e n e n t e a B i t o n t o del p a r t i t o s a l v e m i n i a n o dice : « È v i c i n a l ' o r a in cui il giocondo . (il q u a l e ha di poi v i n t o , n o n o s t a n t e il fìnto squillo delle c a m p a n e (Ilarità) a n n u n z i e r à t r i o n f o p o l i t i c o d e l l ' o n o r e v o l e Cioffrese), si a l m o n d o c r i s t i a n o c h e è r i s o r t o colui che a r r e s t a il M o d u g n o , e si m a n d a s p u d o r a in t u t t a la sua v i t a c o l l ' e s e m p i o predicò t a m e n t e , è il m e n o c h e si possa dire, u n l ' a m o r e v e r s o t.y.tti e il p e r d o n o a tutti,, T i z i o q u a l u n q u e d a l f r a t e l l o di l u i a f a r e s i n c e r a m e n t e p e n t i t i , c o m e f e c e colla ploquesto ragionamento : Vuoi tu farlo uscire? r a n t e M a r i a di M a g d a l a e col c o n t r i t o laE b b e n e , g a r a n t i s c i che si a l l o n t a n e r à da d r o n e ». (Commenti — Ilarità). E conclude B i t o n t o ; il d e l e g a t o ha p r o m e s s o a me che p r o p o n e n d o che il « l i e t o suono delle cams t r a p p e r à il v e r b a l e in base al q u a l e lo ha p a n e » sia f a t t o p r e c e d e r e dal v o t o con cu a d e n u n z i a t o ed egli uscirà. E f a c e n d o q u e s t o si r i n u n z i a a l l a c o s t i t u z i o n e d i p a r t e c i v i l e . discorso l ' a m b a s c i a t o r e di questo m e s s a g g i o O r a io n o n so se sia p i ù i r r i v e r e n t e l'abuso r a c c o n t a che la stessa cosa è già a v v e n u t a di M a r i a di M a g d a l a e di t u t t i i dogmi in f a v o r e del signor S i v i t t a r o . e v a n g e l i c i ufficiali o più cinica la confesQ u e s t o è a f f e r m a t o da d u e p r o f e s s o r i , il sione con cui si p a r a g o n a il c o n t r i t o laprofessore C a m b i n i , f r a t e l l o , p e r c h è lo sapd r o n e al b r a v o S i v i t t a r o , c h e d i v e n t a a p i a t e , di uno degli ufficiali c h e è c a d u t o da B i t o n t o il g r a n d e e l e t t o r e del c o l l e g a Cioieroe in b a t t a g l i a or n o n è m o l t o , e professore frese. dell' u n i v e r s i t à di P i s a , e il professor E a i n a l d i , Atti Parlamentari LEGISLATURA XXIV - — 9983 — I a SESSIONE - DISCUSSIONI - Camera dei Deputati TORNATA DEL 7 APRILE 1916 Secondo f u t t o . Bisogna a m m e t t e r e , dice 1 v o c a t o t a l e scioglimento da ragione politica non può essere eliminato ». la G i u n t a delle elezioni, c h e a B i t o n t o si è Si comincia ad a n d a r bene. Si impedisce f a t t o in modo e maniera che i c o n t r a r i a agli avversari di Cioffrese di p r e n d e r p a r t e Cioffrese non prèndessero p a r t e ai lavori ai lavori della Commissione elettorale di della Commissione elettorale per la desiB i t o n t o e si scioglie il Consiglio c o m u n a l e gnazione degli s c r u t a t o r i dei diversi seggi. di Terlizzi. E dovrebbe b a s t a r questo (per le osservaE andiamo avanti. Giovinazzo. Qualchezioni di diritto che vi ha f a t t o il collega duno ha d e t t o che la Giunta a v e v a scritto Ciccotti) a far annullare u n a elezione in che a Giovinazzo non era successo nulla. cui è stato così soppresso ogni controllo! Ma no, voi f a t e t o r t o alla G i u n t a delle Terzo f a t t o . Il Comitato inquirente dielezioni ; essa sa p e r f e t t a m e n t e che cosa è chiara che gli sono m a n c a t e le p r o v e a t t e successo a Giovinazzo, perchè scrive: « A ad a c c e r t a r e se lo scioglimento del ConsiGiovinazzo, che è il terzo centro del collegio, glio comunale di Terlizzi era stato ordinato le cose, come d ' a l t r o n d e pare che sia avvegiustamente o no. Lo scioglimento del Conn u t o anche nelle precedenti elezioni polisiglio comunale di Terlizzi a v v e n n e così. tiche, sarebbero a n d a t e più t r a n q u i l l a m e n t e . Era al potere il p a r t i t o del radicale VitaQualche a t t o di violenza e di minaccia gliano. U n bel giorno si scende in piazza a v r e b b e pure a v u t o luogo, ma in propora fare del chiasso. U n ' i r a di Dio inscenata zione molto minore che negli altri centri ». da quella perla di delegato che è il VicaI l margine è tale che, se anche a Giovinazzo rio! E il sabato dopo il Governo, preoccuavessero f a t t o assai men che altrove, ce n ' e r a pato dell'ordine pubblico, t u r b a t o dal Visempre, q u a n t o b a s t a v a . (Interruzione del cario stesso, scioglie il Consiglio comunale deputato Cameroni). P e r far piacere al colpresieduto dal Vitagliano. lega Cameroni che in questo m o m e n t o mi Del delegato Vicario non occorre dire dà il dolore di chiamarmi con un nome tealtro se non una parola, che sento il dovere desco (Interruzioni), voglio offrirgli ragione di dire, perchè egli se l'è presa anche con me di riflessione leggendogli u n d o c u m e n t o che in una certa sua pubblicazione, q u a n d o mi si riferisce ai f a t t i a c c a d u t i a Giovinazzo : occupai di lui. È un m a t t o che io raccomando « Dichiariamo noi qui sottoscritti di a v e r davvero all'attenzione dell'onorevole minisaputo dal sacerdote don Michele Illiuzzi. stro dell'interno. Io so che questo signor (L'onorevole Cameroni gli crederà). delegato Vicario è ancora in servizio. Vi C A M E R O N I . Ci sono a n c h e i sacerdoti assicuro che, spogliandomi della mia quagiudi!! (Si ride). lità di a p p a r t e n e n t e a questa estrema p a r t e M O D I G L I A N I . C e r t a m e n t e ; ma si chiadella Camera, posso a f f e r m a r e che quello mano rabbini. E non hanno alcun grado di che il Vicario ha f a t t o e scritto è roba da gerarchia, perchè nel sacerdozio giudaico manicomio. P e r persuadersene basta leg le gerarchie non ci sono, mentre f r a un po' gere l'opuscolo nel quale si è difeso per l'onorevole Cameroni sentirà t u t t a u n a liquesti f a t t i , in cui m a l t r a t t a t u t t i i suoi t a n i a di gradi sacerdotali ! superiori. Lasciamo stare che m a l t r a t t a an che i d e p u t a t i ; questa è cosa ormai dive P R E S I D E N T E . Ma t u t t o questo n o n h a n u t a normale e consuetudinaria! Questo sinulla a che f a r e con la elezione di B i t o n t o !... gnore è poi l ' a u t o r e vero e il principal respon(Approvazioni). Prosegua, onorevole Modisabile degli altri gravissimi t u m u l t i a v v e n u t i gliani. a S a n t ' E r a m o del Colle. Egli che d o r m i v a , M O D I G L I A N I . Onorevole P r e s i d e n t e , nel momento in cui si faceva una dimostranon facevo che rispondere alla i n t e r r u z i o n e zione, svegliatosi di soprassalto, senza sadell'onorevole Cameroni. pere quello che succedeva, si mise a sparare D u n q u e quei signori a t t e s t a n o che h a n n o e fece sparare a l l ' i m p a z z a t a . saputo « dal sacerdote Illiuzzi che nelle ore Vero è che queste male f a t t e sono ormai pomeridiane del 24 o t t o b r e ultimo scorso coperte dalle amnistie ultime, ma questo egli si recò in compagnia (stia a t t e n t o , onosignor Vicario è ora che sia levato di cirrevole Cameroni). colazione dopo t u t t o ciò che in t a n t e cirC A M E R O N I . P a r l i alla Camera e n o n a costanze è stato a c c e r t a t o contro di lui. Cameroni! (Si ride). A Terlizzi d u n q u e per la dimostrazione M O D I G L I A N I . . . . « in compagnia del caa v v e n u t a viene sciolto il Consiglio comunonico don Enrico Capruzzi, d e l l ' a r c i p r e t e nale. E cosa dice la G i u n t a delle elezioni? don Pisciteli! e di altri due sacerdoti Pi« ... onde il sospetto che possa essere pro- I scitelli (era un q u i n t e t t o di sacerdoti non 4 ttì Parlamentari LEGISLATURA XXIV - — 9984 — l a SESSIONE - DISCUSSIONI - giudii), dal sindaco di Giovinazzo a protestare contro l'arrivo di g e n t e di m a l a v i t a a r m a t a di randelli la quale si era d a t a a scorrazzare i n d i s t u r b a t a la città ed a percuotere e a intimidire i pacifici cittadini ». Il sindaco di Giovinazzo rimase un po' t u r b a t o , ma in quel m o m e n t o arrivò il Com i t a t o cioffresista che rialzò un poco l'animo suo e di t u t t i i suoi colleghi; ed egli -allora così disse : i signori sacerdoti, come è logico, se ne v a d a n o con Dio e lascino f a r e le lezioni a chi ne sa più di loro. Ma, onorevoli colleghi, per Giovinazzo •c'è ben altro. Vi è una protesta firmata da un t e r z e t t o edificante: dal presidente del Circolo operaio Savoia (non pare dunque che sia un socialista) da un altro signoré per il Circolo dei c o n t a d i n i e da un terzo per gli operai dell'arte edilizia, nella quale si contiene u n ' a t t e s t a z i o n e gravissima che non sto a leggere, perchè non è che l'ènnesima d e n u n c i a delle solite violenze. E per chiudere con Giovinazzo, credo di aver t r o v a t o il perchè il collega CarneToni... C A M E R O N I . Ma la finisca! P R E S I D E N T E . Ma la finiscano davvero con questi dialoghi ! M O D I G L I A N I . ...si sia t a n t o risentito per questa elezione. C'è un perchè e si riferisce a Giovinazzo, ed è a r g o m e n t o che manca del t u t t o nella relazione della G i u n t a •e che sta a dimostrare una grave lacuna. C'è un manifestino, di cui ecco il tenore: « C o n c i t t a d i n i ! Gli empi si sono levati -contro Dio, e Dio flagella le nostre campagne, e ci minaccia (questo è dedicato all'onorevole Sonnino, agli effetti della politica estera) di colera e di peste colle provenienze dai Balcani. Dopo di essi chi sa quale n u o v a sventura ci a t t e n d e . Voi, i n e s p e r t i fanciulli, vi state rendendo strum e n t i inesplicabili dell'inferno. E Dio inspirò al Sommo romano Pontefice di r a c c o m a n d a r e al clero di sostenere la c a n d i d a t u r a del cattolico commendatore Domenico Cioffrese. E chi non vota per lui disubbidisce'a Dio ». Per f o r t u n a della dignità u m a n a ci furono dei sacerdoti che queste t u r p i t u d i n i hanno r i g e t t a t o , e hanno f a t t o quell'opera di difesa della libertà cui ho accennato p r i m a . E q u a n d o la Giunta delle elezioni, dopo i f a t t i da me registrati, dimentica questo, e dimentica gli altri che ora a n d r e m o elencando, io mi rendo p e r f e t t a m e n t e conto ^che qualcuno disperi di t r o v a r e una spie- Camera dei TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 gazione del suo o p e r a t o . E p p u r e , colleghi, siate sereni e vi convincerete, che u n a spiegazione c'è. P r i m a , però, vediamo la serie di f a t t i che la G i u n t a ha d i m e n t i c a t o . La Giunta delle elezioni dice: le violenze sono vere; ma non c' è la prova che esse abbiano a v u t o una influenza diretta sul voto. Yedo che qualcheduno, dal banco della Giunta, consente. Vuol dire che ho ben capito. Ma, o signori della Giunta, non avete letto gli a t t i : c' è un fascicolo, il sesto, lassù in Segreteria, che è tale u n a documentazione della influenza d i r e t t a che le violenze hanno esercitato sull'uso del voto il giorno 26, che m e r i t e r e b b e di esser letto t u t t o . Ma ci sarebbe da i n t r a t t e n e r e la Camera più di quello che onestamente si può . p r e t e n d e r e , più di quello che è necessario, benché io veda che l'accoglienza del primo m o m e n t o si è m u t a t a in a t t e n z i o n e che non va certo all'oratore, ma alle cose che io vengo e s p o n e n d o ! Non avendo letto bene e completamente t u t t i gli atti, la Giunta non si è accorta che dalle violenze sono proprio derivati i brogli e la sofisticazione del voto! D o c u m e n t o Ritagliano, numero 98: hanno v o t a t o a B i t o n t o 30 morti. Documento numero 99: hanno v o t a t o a B i t o n t o 8 inesistenti. E h a n n o v o t a t o a B i t o n t o (docum e n t o n u m e r o 100) 29 che erano all'estero. Ma c ' è qualche cosa di p i ù : t u t t a una serie di d o c u m e n t i con cui Vitagliano dimostra che 2557 elettori del solo comune di B i t o n t o hanno dichiarato d a v a n t i al notaio di essere s t a t i impediti di v o t a r e il 26. (Commenti). Signori della Giunta, o io ho dormito s t a m a n i , o mi sono sognato t u t t o questo, o voi a v e t e dormito, e perciò non avete visto questi documenti. E mi pare davvero che non si possa negare che brogli ci sieno stati. (Commenti animati). C A ME B O N I . dica all'onorevoleMontemartini. CICCAR O N E . della Giunta per le elezioni. Questo documento non esiste. M O D I G L I A N I . Dal m o m e n t o che si imp u g n a n o le mie affermazioni, p r e g o il Presid e n t e di f a r p o r t a r e qui il fascicolo sesto per passarlo al relatore. C I C C A E O N E , della Giunta per le eie-, zioni. Volevo dire che non esiste il f a t t o ; M O D I G L I A N I . Non esiste il f a t t o , voi dite. Ma esiste il d o c u m e n t o . D u n q u e io Atti — 9985 — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - I a SESSIONE - DISCUSSIONI - Camera dei TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 pista e fa s c a t t a r e u n ' a r m a vicino alla t e s t a "ño l e t t o b e n e . Anzi b a d i , o n o r e v o l e sostidi l u i ; p e r f o r t u n a l ' a r m a fa cilecca e Salt u t o r e l a t o r e , che il d o c u m e n t o n o n è u n o vemini n o n è f e r i t o . solo. Se eli» p a r l a dì u n solo d o c u m e n t o , Questo signore, però, si v a n t a immediaho d i r i t t o di c o n c l u d e r e che ella n o n l ' h a t a m e n t e di a v e r s p a r a t o addosso a Salvenemmeno guardato. Perchè, francamente, mini. D u e a g e n t i del dazio d e n u n c i a n o il che vi siano u n a v e n t i n a d i , a t t i p u b b l i c i f a t t o a d u n degno delegato di P . S., il falsi mi p a r e che passi il segno. T u t t o può q u a l e f e r m a u n o di questi agenti, che per d a r s i a questo m o n d o , m a , fino a p r o v a conb u o n a v e n t u r a era u n r o m a g n o l o o un t r a r i a , l ' a t t o p u b b l i c o fa fede. E voi dom a r c h i g i a n o , e che gli d e t t e la risposta v e t e scegliere: o f a r p u n i r e i falsari, o anc h e a n d a v a c e r c a n d o , e gli i n t i m a di ritinullare l'elezione. r a r e la d e n u n z i a c o n t r o lo s p a r a t o r e . QueM a n o n è t u t t o ; con gli stessi d o c u m e n t i sti resiste, ed egli dice a l l ' a l t r o che era dì di Cioffrese si d i s t r u g g e il vostro asserto lì: « T u che sei di questi posti (Giovinazzo o - c h e n o n ci siano s t a t e influenze e violenze Terlizzi, salvo il vero) l ' a v r a i da f a r e con sulla libertà di v o t o . me, e t u t t i e d u e , q u a n t o m e n o , vi d e n u n Cioffrese è m a l servito d a chi lo difende. zierò p e r c h è , c o m e a g e n t i del dazio conEgli h a p r o d o t t o nei d o c u m e n t i 18, 19 e 20 sumo, non lo a v e t e a r r e s t a t o i m m e d i a t a degli a t t e s t a t i p e r d i m o s t r a r e come è avvem e n t e ». (Ilarità). n u t a la distribuzione dei certificati nel colMa a Terlizzi, d o v e a c c a d o n o di queste legio. I d o c u m e n t i esibiti d a n n o q u e s t e cose, il signor commissario D e Feo, mi p a r e cifre. Vogliate a v e r e la cortesia di sentirle, che così si chiami, dice che t u t t o è a n d a t o perchè, se ciò n o n vi convincerà, allora sarà in regola in r a p p ò r t o alla distribuzione dei meglio f a r a n d a r e al posto di Cioffrese il certificati e l e t t o r a l i ! S a r à a n d a t o in redelegato Vicario stesso, e la cosa sarà più gola, c o m e negli a l t r i posti. C o n t e n t i a m o c i genuina. d u n q u e di a c c e r t a r e la p e r c e n t u a l e dei cerP e r B i t o n t o è specificato il n u m e r o di tificati n o n distribuiti quale r i s u l t a dagli 2,499 certificati n o n d i s t r i b u i t i p e r c h è dia l t r i comuni. T i r i a m o la s o m m a , e si h a n n o c h i a r a t i irreperibili gli elettori. Ma B i t o n t o 3199 c e r t i f i c a t i n o n d i s t r i b u i t i per pretesa è d i v e n t a t o L o n d r a ? È concepibile che non i r r e p e r i b i l i t à nei d u e c o m u n i di B i t o n t o e si t r o v i n o 2,499 persone in un luogo, che Giovinazzo, d o v e il t o t a l e degli e l e t t o r i è di s a r à bellissimo, simpaticissimo (mi p a r e che 13,372. F a t e la p e r c e n t u a l e ; è il 24 per c e n t o vi siano a n c h e dei m o n u m e n t i artistici), m a e f r a z i o n e . Cioè quasi u n q u a r t o dei certifiche n o n cessa di essere u n comunello ? È cati non f u r o n o d i s t r i b u i t i . "verosimile che n o n si t r o v i n o 2,499 persone sopra u n t o t a l e di 9,783 e l e t t o r i ? E a l l o r a , signori delia G i u n t a , come f a t e P e r G i o v i n a z z o non è f a t t a distinzione a sostenere che le violenze n o n h a n n o a v u t o f r a i c e r t i f i c a t i n o n consegnati perchè gli u n c o n t r a c c o l p o i m m e d i a t o e d i r e t t o sulla e l e t t o r i e r a n o all'estero, e quelli n o n consev o t a z i o n e del 26? H a n n o f a t t o scappare le g n a t i p e r c h è gli e l e t t o r i e r a n o irreperibili, Commissioni e l e t t o r a l i , h a n n o f a t t o scapma vi è u n a cifra complessiva, e precisap a r e i s i n d a c i , h a n n o a r r e s t a t o quelli che m e n t e la c i f r a di 800 c e r t i f i c a t i n o n conr e s i s t e v a n o , h a n n o i m p e d i t o gli e l e t t o r i di segnati s o p r a 2599: o n d e si p u ò d e d u r r e , votare, hanno fatto votare i morti, hanno per calcolo, che siano 700 i certificati n o n f a t t o v o t a r e a f a v o r e il p a d r e del candic o n s e g n a t i per i r r e p e r i b i l i t à a Giovinazzo. d a t o a v v e r s a r i o , non h a n n o f a t i o distriQuel degno f u n z i o n a r i o , che presiedè alle b u i r e certificati; ma che si vuole di più ? sorti del c o m u n e di Terlizzi, n o m i n a t o q u a n E allora l ' a r g o m e n t a z i o n e che il n u m e r o do f u sciolta l ' A m m i n i s t r a z i o n e c o m u n a l e dei v o t i r a c c o l t i da Cioffrese è decisivo, con i n c a r i c h i che voi t u t t i conoscete, è s t a t o che cosa vale, q u a n d o voi n o n a v e t e popiù f u r b o dei sindaci di B i t o n t o e di Giot u t o escludere che si sia f a t t o ricorso al vinazzo. T u t t o sarebbe a n d a t o in regola a t r u c c o d e l l ' e l e t t o r e g i r a n t e , q u a n d o brogli Terlizzi. e violenze, violenze e brogli, sono accerE p p u r e voi, certo, r i c o r d a t e che p r o p r i o t a t i in m o d o i n o p p u g n a b i l e da giornalisti a Terlizzi è successo quel f a t t a r e l l o insignidi ogni p a r t i t o che sono s t a t i nel collegio ficante e che nessuno ha r a c c o n t a t o , la rei m m e d i a t a m e n t e dopo o d u r a n t e la elevolverata, s p a r a t a nella t e s t a a S a l v e m i n i ? zione ? Pignori della G i u n t a , come è che proprio Ma" io n o n leggerò le a t t e s t a z i o n i di t u t t i questo f a t t a r e l l o vi è sfuggito ? A r r i v a questi giornalisti, n o n m e lo consentireste. S a l v e m i n i a Terlizzi, gli si accosta un t e p R i d e r e s t e poi se leggessi quelle dei g i o r n a - Atti — 9986 — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - la SESSIONE - DISCUSSIONI - Camera dei TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 listi del nostro p a r t i t o perchè le suppora n d a v a con lento e magnifico risorgimento reste (ogni nomo ha le sue passioni) pasavviandosi a n u o v e energie economiche e sionate e insincere, sia p u r e involontasociali, a u n destino nuovo che ha il mirariamente. Leggerò quello che ha scritto u n bile aspetto di u n a risurrezione ». giornalista a cui penso possiamo essere È in questo m o m e n t o che e n t r a in iscena t u t t i d ' a c c o r d o nel rendere il più alto Vicario ; è di questo d r a m m a sociale che la omaggio che a l l ' i n t e l l e t t u a l i t à si possa renG i u n t a delle elezioni non ha a v u t o il più dere qui, Luigi Lucatelli, il cui nome, se vago sentore ! la siepe dei mediocri non fosse così folta, Continua Lucatelli per Terlizzi: « ...persarebbe già salito (come certo salirà in f u chè la n o t a p r e d o m i n a n t e dell'ignominia turo) a ben maggiore altezza nel campo sotto la quale il Governo ha schiacciato dell'arte, del giornalismo, della politica inquesti paesi, non è la violenza sanguinaria tesa come difesa di libertà. (Approvazioni e a u t o r i t a r i a di u n a t i r a n n i d e che sa ciò — Commenti). che vuole e lo vuole a costo di delitti e di Luigi Lucatelli - e non ci sarà bisogno sangue: è la t i r a n n i a p r e p o t e n t e e sordida, di presentarvelo come Oronzo E . Margiè il manrovescio di u n a m a n o sudicia, son a t i - va nel collegio di B i t o n t o immediastituito alla l o t t a delle idee ». t a m e n t e dopo i f a t t i e m a n d a corrisponE bene così si deve esprimere chi ha podenze al Secolo che restano d o c u m e n t o al t u t o scrivere meravigliosamente, con effitissimo del modo con cui sente il suo docacia che n o n si cancella, la storia del revere di giornalista, che non lo discompagna gno di Nicolò il Tignoso, « omeno » d ' a r m e dalla persuasione della fede sua e dal senso del p a r t i t o cioffresista di B i t o n t o , arrestate del dovere civile. il 5 di o t t o b r e da due b r a v i soldati che lo La prima corrispondenza comincia così, vedono minacciare due contadini e denuncolleghi di Puglia, uditela voi nell'ora in ziato dal maresciallo dei carabinieri, ma cui f a t e valere le vostre ragioni, e prorilasciato il 15 (nonostante la minaccia a t e s t a t e perchè i vostri d i r i t t i non sono rimano armata), perchè potesse presiedere i s p e t t a t i (vedremo come, q u a n d o e perchè) ; lavori del collegio di B i t o n t o e passeggiario vi d o m a n d o : sentite voi di poter difensela da B i t o n t o a Terlizzi e a Giovinazzo, dere le ragioni della v o s t r a terra q u a n d o direttore dei lavori elettorali dell'onorevole a v e t e alleati e consorti di voto gente come Cioffrese ! E il maresciallo dei carabinieri questa, che i delegati Vicario vengono ad che a v e v a osato a r r e s t a r e Nicolò il Tignoso, imporre alla Camera, che il cessato Governo f u traslocato. h a f a t t o passare in odio ad un u o m o delE c o n t i n u a il Lucatelli a parlare della l'altezza di m e n t e di G a e t a n o Salvemini t e p p a a Giovinazzo e di t u t t o il resto, che, se non è dei nostri, ben può ricevere in modo che, per brevità, non posso nemda noi l'omaggio d e l l a nostra stima defemeno riassumere qui. rente"? Vi sentite di f a r e la vostra p a r t e I l quadro è completo. Violenze, e vioefficacemente, seriamente, con al piede quelenze che h a n n o operato sul risultato eletsta palla di piombo dell'ex, speriamo pretorale. sto, d e p u t a t o Oioffrese ? E allora! Qual'è l ' a r g o m e n t o della GiunS e n t i t e ! Ecco come u n uomo della t a delle elezioni 1 Eccolo qui con le stesse onestà mentale e morale di Luigi Lucaparole della relazione, per non correre il telli comincia le sue corrispondenze: « Lo pericolo di errare nel citare. L a relazione, stato di animo in cui sono rimasti i paesi dopo aver eliminato alcuni fattarelli di del collegio di B i t o n t o dopo il sudicio minore i m p o r t a n z a , così prosegue : « d'ald r a m m a in cui è riassunto il periodo elett r a p a r t e d o v e t t e la Giunta raccogliere torale, è qualche cosa di più triste del dola propria attenzione, e prega la Camera lore. È u n a vergogna, un avvilimento pieno di raccoglierla alla sua volta, sul princidi amarezze, un senso di delusione che popio che v e r r e b b e a f f e r m a t o se si desse al t r e t e comprendere solo a t t r a v e r s o un riasf a t t o di u n a astensione, quali vogliano s u n t o r a p i d o degli i n a u d i t i a v v e n i m e n t i . pure essere le ragioni che la possano con« I l colpo b r u t a l e (questa è la p a r t e che sigliare, t a l e i m p o r t a n z a da a n n u l l a r e adio vi raccomando, o collfghi di Puglia, per d i r i t t u r a il risultato di u n a elezione ». avervi solidali nella difesa della p u r i t à del Ecco il concetto giuridico, e (non credo m a n d a t o p a r l a m e n t a r e ) , il colpo b r u t a l e feche sia u n a bestemmia... ho udito spiegar» 31 risce la Puglia in un m o m e n t o in cui questa la cosa d a l l ' o t t i m o collega onorevole Mont e r r a , p r o v a t a nei secoli da t a n t e infelicità, Atti Parlamentari LEGISLATURA X X I V - — 9987 — l a SESSIONE - DISCUSSIONI - temartini) il concetto anche, secondo loro, morale ! Si è detto : quando a una d e t e r m i n a t a violenza non si reagisce, ma si subisce, non si è degni di ottenere giustizia. JSTo, noi non condanniamo il principio in a s t r a t t o : il dovere della difesa del proprio diritto è il primo dovere dei cittadini liberi, a n c h e contro l'autorità. (Commenti). Ma signori giuristi della Giunta delle elezioni, voi avete commesso l'errore di far difendere questo principio da un ingegnere il quale non è responsabile se sbaglia in materia di diritto ; certo un a v v o c a t o avrebbe scriito queste cose con più scaltrezza, ed il nostro vantaggio è che le abbia scritte un ingegnere! Ma chiunque fosse stato il relatore, non doveva dimenticarsi che, anche di fronte al dovere della resistenza, vale la massima che ad impossibilia nemo tenetur. Ah ! Resistere, sì ! S e un delegato mi vuole a r r e s t a r e quando egli è reo ed io sono la v i t t i m a , debbo cercare di liberarmi, e il tribunale mi deve assolvere. S e siamo aggrediti in diciannove da un delegato Vicàrio, non si deve fare come quel t a l e ingegnere delia G i u n t a e b u t t a r s i faccia a terra. I o ! siamo p e r f e t t a m e n t e d'accordo: si deve resistere. Ma se invece di un Vicario vengono sette V i c a r i ; se invece di sette Vicari,è t u t t a la prefettura di B a r i ; se invece della prefettura di B a r i è l u t t o il Governo che incombe sopra una frazioncella del corpo elettorale: a h ! signori, voi difendete teorie eccessivamente favorevoli ai beati possidentes, perc-hè con la v o s t r a teoria chi non ha potuto resistere dovrebbe rassegnarsi a perdere ciò che gli è stato t o l t o ! Ma allora t u t t i gli eredi di morti dovrebbero rinunciare a costituirsi parte civile! (Si ride). Chi gli ha insegnato, al morto, a farsi u c c i d e r e ? Non c'è forse la legittima difesa ? E allora si assolva anche, occorrendo, il responsabile. P e r c h è condannare, qualcuno per furti c o n t i n u a t i antichi, se ormai sia nel possesso, e il f a t t o sia r e m o t o ! Vero è che di molte cose di questo mondo la difesa giuridica e sociale è quella che fa la Giunta delie elezioni: cioè il possesso vale titolo. E per t a l e titolo soltanto molti istit u t i politici, e molte condizioni economiche si sorreggono e continuano. Vero è che molte situazioni politiche si creano in questa maniera, e non vorrei farmi fischiare dall'altra parte della Ca- Camera TORNATA DEL dei 7 APRILE Deputati 1916 mera entrando in qualche specificazione riguardo ai f a t t i del maggio scorso. Ma c ' è un limite a t u t t o , e quando il tollerare la v i t t o r i a della violenza non salva l'ordine, non salva i principi sociali, non le istituzioni, ma le avvilisce e le inquina* allora, signori della G i u n t a , voi avete t o r t o . Noi possiamo rendere omaggio al principio morale della resistenza alla violenza; non siamo tolstoiani, e non credo che lo siate voi, fautori della guerra che dovrebbe debellare superbos. Siamo t u t t i d'accordo che bisogna resistere. Ma quando la gente vi prova che ha tenuto i Comizi finché ha potuto, che ha tollerato gli spari in t e s t a e le bombe fra le gambe e che Salvemini ha f a t t o i Comizi fino a q u a t t r o o cinque giorni prima di quando il sindaco di Terlizzi dovrà telegrafare a Giolitti (il 24 o t t o b r e ) che è costretto ad abbandonare il posto; quando la violenza non è più minaccia ma diventa l'arresto arbitrario, diventa i ventun feriti elencati da Luigi Lucatelli (poiché Luigi Lucatelli non si è f e r m a t o all'opera di giornalista ed ha reso testimonianza davanti al notaio e ha riconfermato quei suoi articoli nei quali ha comprovato che non si t r a t t a v a di violenza morale ma della turpe violenza brutale che spacca la testa, che m e t t e a l e t t o un povero maggiore per una b a s t o n a t a in mezzo alle spalle, che colpisce i b a m b i n i ) : allora la vostra teoria giuridica che l'astensione corona la p e r d i t a del diritto di far valere le proprie ragioni ha un significato solo : quello di coronare l'edificio di abilità dei fautori dell'onorevole Cioffrese. Un'elezione di questo genere non doveva arrivare dopo t r e anni alla Camera ; altre colle quali doveva essere aperto 1' ingresso qua dentro a qualche amico di chi ora è in alto, sono state molto più rapidamente liquidate ; e non si deve speculare sul trapasso del tempo affinchè l'enormità giuridica che voi p r o p o n e t e alla Camera di ratificare sia ratificata ! E se vi è un momento, nel quale t u t t i quanti dobbiamo essere concordi nel volere che il mandato p a r l a m e n t a r e sia mondo da qualunque sospetto, è proprio questo. Lasciatelo dire ai piccoli miopi della piccola polemica provinciale che una discussione di questo genere non è all'altezza dei t e m p i e degli eventi che corrono : no, mai come oggi in cui si decidono cose t a n t o gravi pel presente e per il futuro dobbiamo t u t t i avere interesse a che il m a n d a t o parlamen- — 9988 — Alti Parlamentari LEGISLATURA XXIV - l a Camera dei Deputati SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APRILE 1 9 1 6 tare sia superiore ad ogni sospetto. (Approvazioni). Orbene, o signori, quando si è entrati alla Camera per volontà di un Governo che manomise il diritto degli elettori; quando vi si è entrati forse anche (diciamo qualche cosa di piii preciso) pel brutto eccesso di zelo di luogotenenti provinciali che hanno portato all'estremo l'ordine criminoso dato loro, o perchè i luogotenenti provinciali hanno conferito ogni licenza ad un Nicola il Tignoso o ad un delegato Vicario; quando si sono colpiti e feriti uomini di ogni età e di ogni pensiero; quando si sono abolite tutte le garanzie, non si ha il diritto di esser ritenuti indipendenti ed utili alle deliberazioni di un'assemblea che deve decidere della vita, della morte, della gloria, dei destini di una nazione ! (Bravo !) E d è proprio in questo momento che vi chiedo di spogliarvi t u t t i {Oh! oh!) ...non dei vestiti, chè lo spettacolo sarebbe sufficientemente inestetico (Interruzione del deputato Gameroni) come quello che darebbe l'onorevole Gameroni (Ilarità) ...ma dei pregiudizi e (lasciatemi dire una parola di più ad una parte della Camera) anche di un residuo di solidarietà politica. Io chiedo proprio a coloro che in passato; quando noi soli contro l'imperatore di allora insorgevamo per questi fatti, urlavano contro di noi, chiedo proprio di rendersiconto di questa che non è un'argomentazione piccina di un uomo che vuol far trionfare una tesi, ma che è espressione del sentimento profondo che dovreste condividere tutti: di rendersi conto cioè che anche gli amici, specialmente se potenti, possono errare e possono esser traditi, forse, da chi eseguiva i loro ordini. Male si è serviti quando si ha la disgrazia di avere per prefetto un Gasperini: voi capite che c'è da aspettarsi di tutto ! Ed ella, onorevole Salandra, lei che ha cominciato a spazzar via tanti residui del giolittismo (e gliene va data lode), abbia la bontà di ricordarsi anche di questo signore che allieta la città dove io vivo e che non ha nessun bisogno di trovarsi nelle ore difficili tra i piedi il capo dei mazzieri della provincia di Bari. Ma badi però che a Livorno la tolleranza è un po' più scarsa che nel collegio di Bari. IJn altro prefetto, che già allontanaste da P a b r m o , lo imparò a sue spese un giorno brutto per la nostra città. Fate sì che un giorno in cui occorresse ai miei livornesi di avere a capo della provincia funzionari con la testa sulle spalle, non ci sia il mandante Nicola il Tignoso o il delegato Vicario. Riprendendo il discorso, lasciate dunque che io dica a t u t t i che gli amici possono essere male serviti, che possono avere sbagl ato e che non è in quest'ora, quandosi t r a t t a di questioni di tale gravità, che si debba consentire l'accesso alla Camera a chi è stato eletto coi sistemi usati nel collegio di Bitonto. Sapete perchè ? Tollerate che io non vi lasci sotto l'impressione di avere voluto fare il tragico, e che io vi dica perchè dovete mandarlo a casa. Ve lo dice lui. Ecco l'uomo. Gli avevano detto che non si era mai occupato della cosa pubblica e quindi non si capiva perchè gli elettori lo volevano fare loro deputato ; esplora egli ha voluto far risultare i titoli autentici della sua capacità politica. Il Cioffrese ha quindi prodotto un certificato che non si è peritato di chiedere a un suo dipendente, dal quale risulta il numero delle volte che è stato eletto consigliere comunale e consigliere provinciale, dal quale risulta che una volta fu primo eletto consigliere provinciale e che in questa qualità, non come presidente ma nell'assenza del presidente, come consigliere anziano, ha... persino presieduto il Consiglio provinciale di Bari. Ma da quei certificato risulta anche che è stato nel Consiglio dell'amministrazione dell'Orfanotrofio di Bitonto. R i m a n d a t e l'onorevole Cioffrese all'Orfanotrofio, è lì il suo posto, non in questa Camera dove di altri uomini diversamente eletti abbiamo bisogno. (Vive approvazioni.— Congratulazioni all'estrema sinistra). P R E S I D E N T E . H a facoltà di parlare l'onorevole Camerini. CAMERINI. Molto, prima d'ora, dirò anzi t u t t o , si è parlato dell' elezione di Bitonto, perchè si è sollevata per evidenti ragioni di partito una campagna da giornali battaglieri, che hanno portato questa questione oltre l'ambito del collegio e della regione. Io non credo, per quanto si voglia avere riguardo alla rispettabilità delle perrsone e al valore dei giornalisti, non credo che si debba seguire questa questione a base dei referti dei giornali, poiché noi sappiamo che anche .le persone più equilibrate possono necessariamente subire le impressioni delle fazioni politiche. Bisogna guardare i fatti nella loro oggettività, ed io penso che chi guardi la posizione elettorale dei vari candidati, chi guardi da vicino la vera entità di quei fattdi cui alcuni sono reali, ma altri, p e r m e t ì tete che lo dica, sono stati creati, e più ancora (e questo è, se non erro, il fulcro de: Atti — 9989 — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - I a SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APRILE 1 9 1 8 ragionamento della Giunta delle elezioni), la influenza che essi abbiano potuto esercitare sul risultato delle elezioni, chiunque guardi ciò, deve convincersi come quei risultati debbano essere mantenuti per rispetto alla inoppugnabile espressione della maggioranza. Perchè, il miglior criterio di educazione politica è non già la solidarietà di partito, ma il rispetto della vera espressione del voto della maggioranza. Orbene, un breve esame dei fatti che si sono discussi, dimostrerà che verrebbe violata questa espressione della maggioranza se si annullasse la elezione di Bitonto. Avete sentito che i candidati erano quattro, che i voti riportati da Cioffrese sono stati 7099 sopra 7126 votanti, che gli inscritti erano 17 mila. È da tenere presente che la media dei votanti è stata del 42 per cento, presso a poco la media degli altri collegi delle Puglie. Perciò la prima osservazione da fare è che normalmente non può ammettersi che molti elettori siano stati impediti di votare e che la votazione può dirsi normale nella proporzione tra iscritti e votanti. Le proteste contro l'elezione sono venute ad elezione fatta, con ricorsi dei tre avversari dell'onorevole Cioffrese, coalizzatisi insieme nella lotta dinanzi alla Giunta. In seguito a tali proteste la Giunta delle elezioni, con grande scrupolosità, nominò un Comitato inquirente. Fu raccolta una quantità di materiale, ed è su di esso che ha giudicato la Giunta, nulla, secondo me, trascurando di quel che è risultato, ma apprezzandolo in modo corretto. E notevole, onorevoli colleghi, ed è confortante, secondo me. che fra le tante accuse non -sia stata sollevata quella di corruzione, e dico che è confortante perchè predispone a favore del decoro e della moralità del candidato eletto ed anche della dignità e libertà degli eiettori. Quali sono le accuse % Si parla di violenze di ogni genere, che avrebbero obbligato i candidati avversari di Cioffrese a ritirarsi dalla lotta, facendo astenere i loro -lettori ; e se ne trae la conseguenza della Necessità dell'annullamento dell' elezione, Perchè gii elettori non avrebbero potuto esercitare il loro diritto. . ^ ° n d o me, enunciata così la questione, ève ritenere in massima che non si abmezzo di giudicare la forza di coloro e si sono ritirati, e quindi quale avrebbe Idoni. Otuto essere il diverso risultato delle eleOsserva giustamente la Giunta delle eg ec U Camera dei Deputati lezioni che è impossibile che una maggioranza come quella che avrebbe dovuto esservi per superare il numero di settemila votanti per l'onorevole Cioffrese, abbia potuto essere sopraffatta dalla minoranza. Ma guardiamo brevemente i fatti nella loro oggettività. Si parla di ingerenze illegittime dell'autorità, nei tre grossi centri? del collegio: Bitonto, Terlizzi e Giovinazzo.. Quanto a Giovinazzo ho sentito dire che ivi siano state esercitate delle violenze. Veramente io potrei citare la stessa autorità del professor Salvemini, il quale dice che a Giovinazzo t u t t o era per lui relativamente tranquillo. A Giovinazzo si è parlato anche di ingerenze indebite del clero, ma anzi il clero in genere si dimostrò (salvo quell'anonimo manifesto, scritto non si sa da chi), contrario al Cioffrese ; e il primicerio era il sostenitore di Laudisi. Quindi di Giovinazzo non vai la pi na di parlare, .perchè ivi non è avvenuto nulla di apprezzabile, tanto che nemmeno nei ricorsi dei tre candidati vi si fa cenno. Veniamo a Terlizzi. Qui si oppone lo scioglimento del Consiglio comunale, la destituzione del sindaco, che era sostenitore della candidatura Yitagliano, e l'allontanamento del segretario. Questi fatti sono veri, ma bisogna tener conto dell'epoca a cui risalgono e per quali ragioni sono avvenuti, poiché bisogna sapere che il sindaco, il quale ha un certificato penale punto edificante, fu sospeso, molto tempo prima della elezione, dal prefetto, essendo sottoposto a quattro procedimenti penali. {Interruzioni del deputato Modigliani). Fu poi sciolto il Consiglio comunale a causa di disordini che in esso si erano manifestati, il segretario è stato t r a t t a t o con. grande benevolenza quando, scoperte le alterazioni, anzi, diciamo la parola vera, le falsificazioni delle liste, invece di essere processato fu allontanato per una missione. E questa clemenza è quella <che oggi si. rimprovera all'autorità governativa. Quindi lo scioglimento del Consiglio, Tallonianamento del segretario, la destituzione del sindaco che aveva precedenti penali veramente non edificanti, furono motivati da una misura d'ordine e non già di disordine.MO DIGLI ANI. Ma non fu questa la ragione per cui fu sciolto quel Consiglio comunale ! CAMERINI. Onorevole Modigliani, io l'ho ascoltata attentamente: mi lasci dunque esprimere il mio pensiero. Ripeto, il Consiglio comunale fu sciolto per una mi- Atti Parlamentari LEGISLATURA X X I V Camera dei Deputati — 9990 — - la SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA D E L 7 APRILE 1916 sura d'ordine. I l sindaco fu destituito per t ' a l t r o che inique, perchè il carcere prela sua delinquenza e il segretario fu allonventivo è un provvedimento necessario, t a n a t o -perchè si era reso colpevole di falma non assolutamente giusto, si provvede sità. {Commenti). a ritardare la notificazione della sentenza Veniamo a B i t o n t o . A B i t o n t o è accaduta d'accusa, e non decorrono i termini per la una cosa gravissima. E qui tanto l'onorevole costituzione... Giretti quanto l'onorevole Modigliani si soD E L L O S B A R B A . Ma queste sono cose no scagliati contro l'autorità giudiziaria, la dell'altro mondo!... quale avrebbe fatto il giuoco dell'autorità C A M E R I N I . Sono cose di t u t t i i mondi, politica per favorire 1' elezione di Cioffrese. e d'altronde t u t t o questo non riguarda nè P a r e v a tutto questo tanto chiaro, che l'onoCioffrese, nè le autorità politiche, perchè revole Modigliani lo diceva invocando le avveniva nel mese di marzo, per iniziativa disposizioni del codice di procedura penale. del procuratore generale di Trani, e non Ma invece guardando le date e pensando aveva nulla a che vedere con la elezione. ad una certa prudenza ordinaria, comune, (Rumori dall' estrema sinistra). È una data che molte volte anche noi avvocati solleche importa stabilire. citiamo, si scorge che il caso non ha nulla I n un altro campo voi potrete anche a che vedere con l'elezione politica e trodiscutere la correttezza del procuratore geviamo che l'opera del procuratore generale nerale, che io per altro non trovo censunon merita affatto censura. E mi spiego. rabile ; ma certo è che il fatti), per il tempo Nel marzo 1913, quando cioè ancora erae per la persona, è da ritenersi assolutavamo molto lontani dalle elezioni, per demente estraneo alla elezione. (Interruzioni nunzia f a t t a a carico degli ex sindaci Sivitdall' estrema sinistra — Rumori). taro e Martucci, costoro erano stati posti Del resto, poiché si discute di x, corretsotto processo e l'Amministrazione comutezza politica nelle elezioni, mi pare che la nale succeduta a quella di questi signori miglior cosa da farsi, come si è sempre si era costituita parte civile. fatto, sia quella di rispettare l'indipendenza Il procuratore generale ha dichiarato e l'integrità dell'autorità giudiziaria ! (Inc h e in quel tempo, per condizioni speciali terruzioni dall' estrema sinistra). di quel Circolo, la Corte di Assise non poSi è qui parlato contro la pacificazione t e v a aprirsi se non in epoca molto lontana, del comune. Orbene, è la prima volta che e perciò egli volle che costoro non soffrissento dire che l'opera di un sindaco, il sero un carcere preventivo... (Interruzioni quale in un paese da anni diviso da partiti dall' estrema sinistra). di sterile competizione - a parte le frasi 'più o meno ampollose lette dall'onorevole M O D I G L I A N I e D E L L O S B A R B A . Ma Modigliani e che potrei riguardare come questo è enorme ! sintomo di una maggiore o minore mentaC A M E R I N I . È inutile che gridiate. Se lità di un Consiglio comunale - riesce a mi lasciate parlare, vedrete che non è tanto sedare le ire di parte, ed a ristabilire l'are n o r m e ! Ma se non mi permettete di parmonia e la pace... lare... ( R u m o r i all' estrema sinistra). M O D I G L I A N I . La pace tra peculatori P R E S I D E N T E . Ma facciano silenzio non può esistere ! una buona v o l t a ! . . . Prosegua, onorevole Camerini ! Ella deve aver t u t t a la libertà C A M E R I N I . ...è la prima volta che d.i parlare, come l'hanno avuta gli oratori sento dire che la pacificazione di un paese che lo hanno preceduto. sia un mezzo illegittimo di lotta elettorale. Volesse il cielo che questo avvenisse m C A M E R I N I . I l procuratore generale non molti collegi d ' I t a l i a ! fece nulla di anormale, perchè non si t r a t t a della sospensione o della revoca del manM O D I G L I A N I . E il recesso dalla costidato di cattura, il che non avrebbe potuto tuzione di parte civile % compiere. Chiunque conosce la procedura C A M E R I N I . La costituzione di parte penale sa che in questi casi si emette quello c i v i l e di j i n c o m u n e c o n t r o g l i a m m i n i s t r a che si chiama il doppio mandato, cioè l'ortori del tempo per reati i quali non pordine di costituzione in carcere nelle 24 ore tarono a un danno effettivo, perchè gli acdalla notifica della sentenza della sezione cusati furono assolti... (Interruzioni dei deeli accusa, ed in mancanza il mandato di putati Dello Sbarba e Modigliani) ...era un c a t t u r a . (Interruzioni). a t t o di o s t i l i t à . . . ( R u m o r i all'estrema sinistra). Per lo meno poteva interpretarsi come Ora, in moltissimi casi ed in molte Oorti del Regno, per sollecitazioni, t u t - J tale, e la pacificazione importava di con- Atti — 9991 — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - l a SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA D E L 7 APRILE 1 9 1 6 seguenza che questo atto non avesse seguito. (Interruzione del deputato Modigliani). P R E S I D E N T E Onorevole Modigliani, non interrompa ! Ella ha parlato a lungo; lasci parlare gli altri ! CAMERINI. Ma, del resto, questo atto di pacificazione può dirsi dannoso alla educazione politica ? Tutt'altro. Mi pare anzi un atto bello e lodevole. (Vivi rumori all'estrema sinistra). Dunque questi fatti non hanno quella importanza che si è ad essi data, anzi la coloritura che se ne è fatta si può scambiare per una vera e propria creazione di fatti illegittimi. Dunque ingerenza governativa in tutto questo non esiste. Si è anche parlato dell'azione di funzionari governativi. A questo proposito gli oratori che mi hanno preceduto hanno tratto partito dalla sincerità, anzi dirò dalla imparzialità lodevolissima della relazione della Giunta, dove non si è mancato di fare dei rilievi che potevano anche suonare monito ad alcuni funzionari. Però il monito riguarda il fatto che nelle Commissioni le nomine degli scrutatori non avvennero secondo quella imparzialità che la legge esige. A questo punto, l'onorevole Ciccotti osservava : ma vedete, la Giunta delle elezioni dice una cosa enorme, e manca di coerenza. Nella elezione di Acerra essa ritenne la nullità della votazione di una sezione dove non erano stati rappresentati i candidati, e qui invece ritiene il contrario. Ma il caso è ben diverso. E quel che è essenziale è che la Giunta ha considerato che questo fatto, per quanto censurabile, non ebbe influenza sulla elezione per la circostanza che i candidati, essendosi ritirati prima della elezione, non avevano nominato rappresentanti... MODIGLIANI. Non hanno potuto nominarli ! CAMERINI. No, no, non hanno voluto ! Anzi, vi dirò che in questo voi siete in contradizione, onorevole Modigliani, con lo stesso professore Salvemini il quale non si duole che i suoi rappresentanti non siano stati nominati, non si duole di non esser potuto intervenire nei comizi, ma si duole del fatto che la mattina del giorno 25 e fino aggiorno 26 sv fosse sparsa e accettata con grande facilità la voce del suo ritiro. Se ciò è avvenuto vuol dire che c' era gente disposta a ritenerlo e a seguire la 1 767 Camera dei Deputati volontà di costoro i quali così facilmente affermavano che il Salvemini si ritirava. E passo alle violenze personali. Questo è il punto più importante, e più largamente trattato dagli oratori che mi hanno preceduto, i quali hanno letto dei documenti, chiamiamoli pure così, quantunque si possano fare delle riserve, perchè tanti attestati di parti, l'esposto del professor Vitagliano e qualche articolo di giornale non possono considerarsi come testimonianze vere e proprie. (Interruzioni). Noi in materia di violenze abbiamo una certa esperienza. Tutti i candidati si lagnano di violenze : gli uni le hanno subite, gli altri le hanno fatte, e così accade che chi più grida ha ragione. E siccome in questo caso, per una platonica alleanza, i tre, che erano divisi, si sono associati contro il Cioffrese, hanno gridato tanto che le loro voci, sino ad ora, sono state più ascoltate delle altre. Episodi di violenza indubbiamente ce ne sono stati, ma da una parte e dall'altra. Voi dovete pensare che, a malgrado dei ricordi storici delle elezioni in quel collegio, giustamente ha considerato la Giunta che in questa circostanza si sono avuti dei fatti molto, ma molto meno gravi di quelli di altri tempi, il che dimostra che la educazione politica si va meglio formando. Molto si deve alle competizioni tra paese e paese, molto al temperamento impetuoso di quelle calde popolazioni, ma certo è però che, per quanto si sia parlato di feriti, di teste rotte, di colpi scambiati, non si può dare a quei fatti importanza notevole. E posso anzi dire con certezza che il partito Cioffrese era quello che meno di ogni altro aveva la necessità di ricorrere a violenze, perchè, come avete sentito, aveva la forza di settemila voti che rappresentano circa il 42 per cento degli inscritti. Ma ricordo ancora (e mi smentiscano gli egregi colleghi, se è possibile) che a Bitonto, per testimonianze raccolte, il Salvemini, per quanto sia persona di alto ingegno, per ragioni politiche di ambiente, perchè tutti sappiamo che in quelle regioni il socialismo non ha molti proseliti, poteva avere l'appoggio di mille leghisti, dei quali solo 400 sono elettori a Bitonto. (Rumori all' estrema sinistra). Orbene, questi leghisti si fecero sentir dire più volte, appunto perchè si conoscevano in numero esiguo, che il giorno delle elezioni avrebbero giuocato le rivol- Atti — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - l a SESSIONE - 9992 — DISCUSSIONI - telle. Allora il prefetto in quella circostanza organizzò un servizio, di pubblica sicurezza (lo dico senza tema di essere smentito) dì protezione per tutti, perchè, tra le altre cose, la direzione fu data ad un distinto commissario... B E L T R A M I . Come si chiama ? C A M E R I N I . Non lo ricordo ; è il commissario di Trani. (Rumori ed interruzioni all' estrema sinistra). Per le minaccie fatte, la pubblica sicurezza si vide nella necessità di disporre che il comizio che si faceva per il Cioffrese fosse sorvegliato. Ma come? Sorvegliare un comizio, quando si sa che ad esso interverranno persone per disturbarlo, vuol dire violare la libertà ? No, vuol dire proteggerlo. Sapendo che intervenivano persone che volevano commettere violenze, si era dato ordine di tenerle indietro e di perquisirle, e allora si trovarono in terra una quantità di armi, che ora si dirà che vi furono gettate a bella posta. Ma il fatto è il seguente. Un corteo funebre di un leghista si avanzava ; un povero operaio appartenente forse al partito Cioffrese, andando frettolosamente, commise la imprudenza di attraversare le file del corteo; allora fu assalito da tutti quelli che costituivano il corteo, e del funerale si fece una battaglia politica, di modo che dovette intervenire la pubblica sicurezza. E in quella circostanza il delegato Mastrangelo si condusse in modo così corretto, senza commettere atti di violenza contro chicchessia per ristabilire l'ordine, da meritare un encomio. Il comizio per Cioffrese si doveva tenere appunto in quel giorno {Interruzioni all' estrema sinistra) ma fu proibito; e così pure vietandolo di proposito tanto ai partigiani del Salvemini quanto a quelli del Laudisi si fece opera di giustizia. Vediamo gli altri fatti. Soltanto quel tale di cui ha parlato l'onorevole Modigliani fu arrestato per avere pronunciato minaccie armato di rivoltella, ma poco dopo fu rimesso in libertà. Giudicato poi dalla autorità giudiziaria fu prosciolto perchè risultò che non era punto vero che avesse in mano una rivoltella e perchè egli era stato invece inseguito e percosso. Si noti poi che dopo essere stato rimesso in libertà, un'altra volta fu inseguito e percosso dagli avversari del partito Cioffrese (Interruzione del deputato Modigliani). Un tale Montagna del partito di Salve- Camera dei TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 i mini venne a diverbio con due del partito Cioffrese ; arrestato, gli si trovò un coltello in tasca; allora quel tal Modugno, citato dall'onorevole Modigliani, si fece innanzi con tre o quattro persone per attestare che il coltello glielo avevano messo in tasca i partigiani del Cioffrese. Orbene, interrogato il Montagna, confessò invece che il coltello era proprio il suo. {Interruzione del deputato Modigliani). A Terlizzi alcuni giovinastri vengono a disputa e, mentre il delegato Vicario sta per sedare la rissa, escono, dalla casa dove si trovavano, i partigiani del professore Vitagliano e si fanno addosso al Vicario, il quale si difende. Si fa un processo tanto contro il Vicario quanto contro coloro che lo avevano assalito, i quali risultano pregiudicati; l'autorità giudiziaria assolve il Vicario per legittima difesa. M O D I G L I A N I . Avrebbe dovuto assolvere Vitagliano perchè aveva impedito al delegato di dare delle bastonate! {Rumori). C A M E R I N I . Cito dei fatti e delle sentenze, ma non posso commentare le sentenze ! M O D I G L I A N I . Legga le sentenze se ne ha il coraggio ! {Rumori). P R E S I D E N T E . Ma facciano silenzio, ripeto!... Non interrompano. C A M E R I N I . Un tale ricorre all'onorevole Salvemini perchè è assediato nella sua villa di campagna e non può uscirne e ingerirsi delle elezioni. L'autorità di pubblica sicurezza manda due persone alla villa di questo individuo assediato, ma q u a n d o arrivano, trovano che l'assediato non è dentro la villa e appurano che è andato in carrozza a Trani insieme con un certo Ciaccia, un pessimo arnese. Tornato con la carrozza, Ciaccia spara un colpo di revolver. È arrestato, gli si domanda: che c o s a siete andato a fare a Trani, con Pannelli che era assediato nella sua villa? R i s p o n d e : siamo andati per assoldare dei mazzieri che ei occorrono il giorno delle elezioni. Questi sono fatti emergenti dagli atti,, non sono racconti di giornali. Un certo Polacco va a riferire che ha avuto cento lire per servire da mazziere. Egli commette un reato di corruzione. Intanto un partigiano del Cioffrese è arrestato fperchè aveva commesso questo delitto, e in carcere confessa che quello che aveva detto non era vero. E siamo ai due fatti culminanti : q u e l l o - — 9993 — Atti Parlamentari LEGISLATURA XXIV - l a SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APRILE 1 9 1 6 dei professori, e quello di cui fu parte passiva il nostro collega onorevole Oiecotti. I professori. Dobbiamo pure ammettere eerti sentimenti regionali : c'è una specie di gelosa indipendenza del proprio paese. Orbene che cosa accadde? Si presentano a Bitonto quattro o cinque professori della Federazione delle scuole medie, i quali si qualificalo per agenti daziari. MODIGLIANI. Ma non è vero ! CAMERINI. È verissimo. Garantisco quello che dico. Si sono qualificati per agenti daziari. CICCOTTI. Non è vero ! Lo inventa lei ! CAMERINI. In un determinato momento questi agenti daziari, invece di occuparsi del dazio, vogliono far fare una contravvenzione ad uno che ha strappato un manifesto. E pubblicamente in presenza delle guardie accusano tre o quattro cittadini. Ed allora questo geloso sentimento si ribella, e questi cittadini che veggono questa Facoltà di professori camuffati da agenti daziari che fanno un poco da agenti di pubblica sicurezza... (Interruzioni). CICCOTTI e MODIGLIANI. Ma dove sta scritto questo % CAMERINI. È negli atti. MODIGLIANI e CICCOTTI. Bugie! Tutte bugie ! CAMERINI. No, questo non potete dirlo. Perchè io rispetto voi, e voi dovete rispettare me. Io non ho mai mentito, e molto meno mentirei quando parlo di altri. Vi dico che questo sta negli atti. Contro questi professori sapete quale violenza si esercitò t Fischi e lancio di verdure. MODIGLIANI e CICCOTTI. Non è affatto vero ! CAMERINI. E vengo all'altro fatto. E qui invoco la testimonianza dell'onorevole Oiecotti, perchè ne ha scritto anche al Giornale d'Italia. Ella andò, onorevole Ciccotti, a TerHzzi, dove veramente aveva una certa base il candidato V i t a l i a n o . Lo stesso Salvemini disse che egli non vi aveva nessuna base, soltanto sperava di poter guadagnare voti eli elettori. L'accoglienza non fu cordiale... CICCOTTI. Accoglienza a colpi di rivolgila! [Rumori). CAMERINI. L'accoglienza non fu corcale; sempre a causa di quel sentimento di gelosa indipendenza. Si è detto che fu tatto .tirare dal delegato un colpo di rivolm a Camera dei Deputati tella, ma sta di fatto che nessuno ne fu colpito. (Rumori vivissimi all'estrema sinistra). Veniamo alle famose sassate. Le sassate furono semplicemente un atto dimostrativo... (Oh ! oh ! — Ilarità — Vivi rumori all'estrema sinistra). CICCOTTI. Ma ci vuole del coraggio per affermare certe cose! È una vera impudenza ! (Rumori vivissimi). CAMERINI. Ma che impudenza! Mi stiaad ascoltare fino alla fine e poi vedrà che non ho torto. Ho detto che le sassate non furono che un atto dimostrativo perchè l'onorevole Ciccotti, nello scrivere la lettera al Giornale d'Italia, disse che egli ed i suoi amici si erano riparati coli'ombrello. Se si sono potuti riparare coll'ombrello io dico che le sassate non furono altro che un atto dimostrativo. (Viva ilarità — Interruzioni e proteste dall' estrema sinistra). CAMERONI. Sassate liquide ! {Ilarità) P R E S I D E N T E . Ma facciano silenzio ! CAMERINI. Riepilogando: abbiamo episodi di violenza da una parte e dall'altra. Ma, onorevoli colleghi, questi atti di violenza, che sono azione e reazione di una parte e dell'altra, hanno forse impedito l'esercizio del diritto elettorale ? Qui sta la questione. (Interruzioni dall' estrema sinistra). Lo stesso Salvemini asserisce che l'esercizio del diritto elettorale non fu impedito. E il Laudisi afferma di non aver potuto ottenere le firme per la sua presentazione a candidato. Vedete che enorme violenza ! Chi è che può credere, egregi colleghi, che un individuo, il quale sostiene di avere una forza elettorale superiore a 7 mila elettori, non ne trova 200 per la sua candidatura ? Il povero notaio sta invano una giornata ad attendere che il Laudisi gli conduca i proclamatori della sua elezione. Ed ecco il circolo vizioso : siccome non ha chi lo proclami afferma che gli fu impedito di farsi proclamare. Ma sentite poi che cosa dice Salvemini: il 19 ottobre io tenevo a Bitonto un comizio; il 23 depositavo al municipio di Terlizzi la mia scheda-tipo ; il 25 il mio delegato di Giovinazzo procedeva alla nomina dei miei rappresentanti... ( Vivi rumori dall'estrema sinistra). In un altro punto dice: « Io debbo, per obbligo di lealtà, riconoscere che in Terlizzi non avevo un largo partito. Ma credo di non peccare di modestia affermando che avrei potuto probabilmente allargare la* Atti — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - l a SESSIONE - 9994 — Camera dei DISCUSSIONI - cerchia dei miei e l e t t o r i se mi fosse s t a t o possibile f a r e in Terlizzi o p e r a di p r o p a g a n d a ». Q u e s t a v e r a m e n t e è una b e a t a illusione, alla quale pochi possono credere; m a ad ogni m o d o egli in Terlizzi n o n a n d a v a perchè non a v e v a p r o s e l i t i ! E q u a n d o a Terlizzi il delegato Vicario si a v a n z ò p: r dif e n d e r e il professore Salvemini, egli scese d a l l ' a u t o m o b i l e per stringergli la m a n o . D u n q u e n o n vi f u nessun i m p e d i m e n t o dell'esercizio e l e t t o r a l e . L a v e r i t à è che i t r e c a n d i d a t i soccomb e n t i h a n n o f a t t o u n a p l a t o n i c a associazione, disposti però a c o m b a t t e r s i l ' u n l'alt r o ; il che vuol dire che t u t t i insieme dic e v a n o di avere u n a f o r z a , m a uno c o n t r o l ' a l t r o n o n ne a v e v a nessuna, p e r c h è u n o la toglieva a l l ' a l t r o . E quindi a v v i e n e questo curioso s p e t t a colo. I l L a u d i s i v a a B i t o n t o a t e n e r e u n comizio e sceglie il giorno e l ' o r a in cui lo t i e n e a n c h e Cioffrese, il che d i m o s t r a m o l t a l i b e r t à e coraggio in q u e s t ' u o m o che ha la r i s p e t t a b i l e e t à di 80 a n n i . Ma il L a u d i s i non a v e v a s o s t e n i t o r i a B i t o n t o , e al comizio a n d a r o n o gli e l e t t o r i di S a l v e m i n i . E d allora che cosa a c c a d d e ? Che finito il discorso del L a u d i s i gli e l e t t o r i lo p r e s e r o in braccio per a c c l a m a r e la sua c a n d i d a t u r a , 10 p o r t a r o n o in t r i o n f o , e t u t t i g r i d a r o n o : Viva S a l v e m i n i ! (Interruzioni all' estrema sinistra). I n u n altro paese si p r e s e n t a a p o r r e la sua c a n d i d a t u r a il V i t a g l i a n o , ed il L a u d i s i , c h e era u n suo a v v e r s a r i o , gli v a i n c o n t r o e lo bacia. B a c i a l ' a v v e r s a r i o che posa la c a n d i d a t u r a ! I l popolo a p p l a u d e , m a poi v o t a per Cioffrese, p e r c h è t r a i d u e che e r a n o così amici, che e r a n o f r a t e l l i , n o n si p o t e v a c o m b a t t e r e , e si d o v e v a v o t a r e per 11 t e r z o . E questo d i m o s t r a l a nessuna f o r z a c h e q u e s t i signori a v e v a n o . E a l l o r a la conclusione è q u e s t a : che l ' a s t e n s i o n e f u u n e s p e d i e n t e per p o t e r poi d i r e : a n n u l l a t e l'elezione, p e r c h è noi n o n a b b i a m o p o t u t o a f f e r m a r e il n o s t r o voto. L ' a s t e n s i o n e invece f u u n a necessità, p e r c h è costoro s a p e v a n o che per q u a n t o p l a t o n i cam e n t e fossero uniti, erano s e p a r a t i , p e r c h è o g n u n o v o l e v a a v e r e dei v o t i a spese dell ' a l t r o , e n e s s u n o di essi a v r e b b e p o t u t o sul serio sostenersi. E d allora la G i u n t a delle elezioni alla q u a l e si f a carico di t a n t e incoerenze, di t a n t i errori, di t a n t i aforismi sbagliati, ha f a t t o u n calcolo semplicissimo. H a f a t t o u n a specie di calcolo di resistenza e ha d e t t o : TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 m a se il Cioffrese h a a v u t o s e t t e m i l a voti, e questi s e t t e m i l a v o t i n o n sono effetto di f r o d e , p e r c h è il calcolo dei m o r t i e degli e m i g r a t i si r i d u d e a 10, 15, 20 voti... M O D I G L I A N I . E i c e r t i f i c a t i n o n distribuiti ? C A M E B I C I . N e parlo subito. L ' o n o r e v o l e Oiccotti mi p a r e a b b i a d e t t o che q u e s t o a r g o m e n t o h a il d i f e t t o di p r o v a r t r o p p o . A n c h e in q u e s t o , l'onorevole Modigliani h a chiesto t r o p p o dalle cifre. {Interruzioni del deputato Modigliani). Ma, del resto, q u a n d o i certificati n o n si r i c e v o n o , si possono a n c h e richiedere... (Rumori). N o n c' è nessuna disposizione che vieti di r i c h i e d e r l i ! (Rumori). A ogni modo, le cifre i n d i c a t e d a l l ' o n o r e v o l e Modigliani non t o r n a n o , p e r c h è , se voi f a t e il calcolo, vi t r o v a t e con u n n u m e r o di inscritti superiore ai diciassette mila; quindi, q u e s t a questione dei c e r t i f i c a t i n o n d i s t r i b u i t i merita u n serio c o n t r o l l o . Che cosa h a d e t t o la G i u n t a delle elezioni ? H a d e t t o , ed è logico : se il Cioffrese ha a v u t o s e t t e m i l a voti, avrebbero d o v u t o v o t a r e l ' o t t a n t a c i n q u e per cento degli e l e t t o r i p e r c h è gli a v v e r s a r i potessero r i p o r t a r e u n a m a g g i o r a n z a c o n t r o Cioffrese. Ma, questi a v v e r s a r i poi s a r e b b e r o venuti a dividersi la q u a n t i t à di voti risultante d a q u e s t o c o n t i n g e n t e e l e t t o r a l e ; e allora t u t t o al più, nella ipotesi inverosimile di u n a v o t a z i o n e d e l l ' o t t a n t a c i n q u e per cento, m a i verificatasi in quelle c o n t r a d e , noi a v r e m m o a v u t o la possibilità di u n ball o t t a g g i o . E d è possibile, di f r o n t e alla mancanza di qualsiasi a f f e r m a z i o n e n u m e r i c a o di cifre, di f r o n t e a un c a n d i d a t o che ha rip o r t a t o s e t t e m i l a voti, a n n u l l a r e il risultato di q u e s t a elezione senza offendere la espressione della v o l o n t à della m a g g i o r a n z a ? L a G i u n t a , con g r a n d e i m p a r z i a l i t à ha m o t i v a t o e s a u r i e n t e m e n t e la sua conclusione, ed io credo che n o n si possa, senza l i m i t a r e il d i r i t t o delle m a g g i o r a n z e , non a p p r o v a r e quelle conclusioni. Si debbono a p p r o v a r e n o n per r i g u a r d o alle persone, ma a p p u n t o p e r r i g u a r d o ai d i r i t t i degli elettori, ai d i r i t t i di coloro che h a n n o votato per il loro c a n d i d a t o . Questo credo sia il d o v e r e di coloro c h e vogliono r i s p e t t a r e la legge, e per la legge il d i r i t t o delle maggioranze. E faccio u n ' u l t i m a osservazione. Nel tempo che volge, a me non sembrerebbe giusto m e t t e r e di n u o v o in agitazione un — 9995 — Atti Parlamentari LEGISLATURA XXIV - la SESSIONE - DISCUSSIONI - collegio elettorale, che ha avuto un rappresentante ohe rappresenta settemila^ elett o r i : circhi il cinquanta pér cento. È tempo ormai che noi a ben più fecondo, a più armonico e concorde lavoro, ci dedichiamo ! P R E S I D E N T E . Ed ora, onorevoli colleghi, vedendo come si prolunghi questa discussione sull'elezione di Bitonto faccio loro osservare che ci sono ancora due oratori iscritti (Commenti) : uno è l'onorevole Montemartini, membro della Giunta delle elezioni, che La f a t t o parte anche del Comitato inquirente sull'elezione stessa ; e l'altro è l'onorevole Ciccarone, che fa da relatore in sostituzione dell'onorevole Romanin-Jacur. Rivolgo quindi ai colleghi viva preghiera di voler essere sintetici quanto più è possibile, poiché la discussione è stata già amplissima e sarebbe ormai tempo di chiuderla. Ha facoltà di parlare l'onorevole Montemartini. MONTEMARTINI. Una dichiarazione di carattere personale: parlerò male come deputato di p a r t e socialista il cui giudizio è già stato disapprovato dai compagni, e parlerò anche male come membro della Giunta delle elezioni, le cui conclusioni dovrò sostenere con ragioni che non so se saranno accettate da t u t t i i miei colleghi. Ho dunque bisogno di molta indulgenza. CAMEROTTI. Assolviamo ! MONTEMARTINI. Non farò l'analisi dei singoli fatti, quali sono apparsi davanti al Comitato inquirente, nè parlerò della loro efficienza per quanto riguarda la elezione : lo farà, se lo crederà opportuno, il relatore; forse sarà meglio non farla, sia per quella ^revità che ci ha raccomandato il Presidente, sia perchè non si creda che il Comitato inquirente ha voluto o vuole difendere e discolpare dei f a t t i delittuosi e turpi, sopra 1 Quali richiamammo l'attenzione dell'autorità giudiziaria, augurandoci che sia severa ed energica. Voci a sinistra. Troppo t a r d i ! MONTEMARTINI. Io dovrei richiamare quanto già dissi a proposito di un'altra di queste elezioni, ottenendo il consenso di alcuni eolleghi pugliesi di questa parte della amera. Mi lagnai allora, e mi lagno ora Più che mai, che laggiù, mentre da una Parte si organizza la violenza più sfacciata, a altra, invece di opporre la resistenza gari armata come sarebbe dovere, si dileva ^ m a g g i o r e preoccupazione, per la rizl one della violenza e l'organizzazione Camera dei Deputiti TORNATA DEL 7 APRILE 1916 del terrore, che rende sempre maggiori gli effetti della azione avversaria. Per questo, ed anche perchè non credo sia da trascurarsi la preoccupazione mostrata dal relatore, il quale, di fronte ad un suffragio di 7,000 voti, sopra un corpo elettorale di 17,000 iscritti, ha avuto paura di dare soverchia importanza all'organizzazione dell'astensione avversaria, io ho votato la proposta che sta davanti alla Camera; ma l'ho v o t a t a specialmente per una ragione di morale politica, che mi dispiace non sia condivisa dai miei colleghi e sulla quale però richiamo l'attenzione del Governo. Onorevoli colleghi, il relatore ha voluto rammentare i precedenti di questo collegio: legislature 19a, 20a, 21», 22% e adesso 24a; sempre violenze, sempre contestazioni. Il relatore era stato laggiù vent'anni or sono a fare un'inchiesta come la attuale e ci diceva di aver sentito allora le stesse cose e di aver visti gli stessi fatti. Ed io mi sono posto la domanda: che cosa hanno fatto i Governi, che cosa ha f a t t o la Camera in questi vent'anni? {Commenti). I Governi, o meglio il Governo, poiché il Governo è continuativo, ha contribuito a radicare laggiù la massima (che noi abbiamo raccolta dalla viva voce dei testimoni) che chi sta col Governo può fare quello che vuole. {Commenti). E la Camera che cosa ha fatto per contraddire a questa massima % Ch'io mi sappia, la Camera non ha mai discusso l'azione del Governo nelle elezioni. {Commenti). Io ho visto ormai quattro elezioni : sempre al principio di ogni legislatura arrivavano alla Presidenza della Camera, a diecine, le interrogazioni e le interpellanze sopra l'azione del Governo durante la lotta, e sempre chi stava a quel posto poteva dire : Non turbiamo la serenità del giudizio della Giunta delle elezioni ! E così le questioni passavano più tardi dalla Giunta alla Camera isolate, staccate le une dalle altre, legate necessariamente ad una persona ; e venivano con dibattiti che, come quello d'oggi, acquistavano il carattere di dibattito personale e mettevano il Governo nella necessità o nelPopportunità di dichiarare la sua astensione. Cosi la Camera ha sempre giudicato delle elezioni singole, mai dell'azione del Governo. Orbene, a me sembrò allora, ed eravamo sulla fine del 1914 o al principio del 1915, quando fu f a t t a questa inchiesta (perchè, bisogna dirlo, la relazione è scritta da dieci Atti Parlamentari — 9996 — Camera dei Deputati l E G l S l A T I B A XXiy - l a SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APE ILE 1 9 1 6 mesi e non è colpa del.'a Giunta se la Camera non l'ha discussa) e forse è sembrato anche al relatore, che si poteva in questo caso scindere la questione personale del deputato il quale ha il suffragio di 7,000 elettori, e può e deve ritenersi eletto, dalla questione politica della condotta del Governo. Sarà una eresia, o una ingenuità: il relatore, che è un ingegnere, ha scritto, ho sentito dire, delle eresie giuridiche, io sono botanico e posso dire delle ingenuità politiche. A me è sembrato che la questione si potesse scindere e che noi potessimo dire : l'onorevole Cioffrese resti, ma il Governo dica che cosa pensa di certe azioni da noi denunciate e non si trinceri dietro una astensione. (Interruzioni — Commenti). Eravamo, ripeto, alla fine del 1914, o al principio del 1915, quando il Governo Salandra si presentava come restauratore della moralità nel Mezzogiorno: non prevedevo allora che il Governo sarebbe stato continuativo davvero. Onorevole Calandra, lei ha ancora in servizio un funzionario di pubblica sicurezza, il quale dall'autorità giudiziaria fu esonerato da tempo dalle modeste funzioni di fare il pubblico ministero nella pretura, perchè ritenuto indegno di essere rappresentante della legge: e continua a rappresentare il Governo ! (Commenti). Laggiù c'era, e lei lo ha ancora in servizio, un prefetto, il quale ha incaricato un segretario comunale (e ieri sentivamo parlare dello seiogl.'mento del Consiglio di Pisticci: sono cose che si presentano allo stesso modo) di dare opera perchè una Commissione elettorale si dimettesse, facendo capire che q ualora questo non fosse avvenuto, si sarebbero t r o \ a t e nelle liste elettorali irregolarità tali da giustificare l'arresto. SALANDRA, presidente del Consiglio, ministro dell' interno. Se vi sono prove di questo fatto, fapcia il piacere di mandarmele. MONTIMARTINI. Io le leggo un brano della relazione scritta da un conservatore, nel quale può avere fiducia. S ALANDEA, presidente del Consiglio, ministro dell'interno, lo ho fiducia in tutti; anzi preferisco leggere i vostri scritti. MGETEMARTINI. L'onorevole Eomanin-Jacur l a scritto nella sua relazione, tanto calunniata, queste parole che ancora non sono state lette : « I fatti denunciati nelle proteste, con tutti i particolari di nomi di persone e di circostanze, non poterono dal nostro Comitato essere appurati così da poterli dichiarare assolutamente veri, però assunsero spesso carattere di probabilità tale che la Giunta crede doveroso, senza qui letteralmente trascriverli, di segnalarli per quei provvedimenti che, dopo il loro accertamento, si renderebbero a nostro giudizio necessari, se veri fossero dimostrati, onde l'azione del Governo presso le popolazioni rimanga, come deve rimanere sempre, circondata da quella aureola di correttezza e di moralità che costituisce la prima e la più grande forza del Governo di un libero paese. « Non possono certamente emanare dal Governo, nelle sue più alte sfere, ordini od anche semplici disposizioni ai suoi funzionari di contravvenire alle disposizioni della legge - o peggio di commettere azioni addirittura incriminabili - ma se per disgrazia qualche funzionario vien meno ai suoi doveri, o anche soltanto mantiene un contegno che può dar luogo a fondati sospetti di scorrettezza, il Governo deve affrettarsi a prendere quei provvedimenti che sono necessari per dimostrare che la legge sta al di sopra di tutto e di tutti ». Su queste parole, onorevole S a l a n d r a , io richiamo l'attenzione di lei, della Camera. Io do il voto favorevole alla convalidazione dell'onorevole Cioffrese per s e p a r a r e la questione personale dalla questione politica, perchè il Governo non possa dichiarare che si astiene su una questione che interessa soltanto la Camera; ma sappia il Governo che, quando noi proponiamo il rinvio degli atti all'autorità giudiziaria, intendiamo rinviare a giudizio i suoi funzionari, per quello che hanno fatto e quello che continuano a fare. (Commenti). P R E S I D E N T E . L'onorevole C i c c a r o n e , che sostituisce c o m e relatore l ' o n o r e v o l e Romanin-Jacur, ha facoltà di parlare. CICCARONE, della Giunta delle elezioni. Onorevoli colleghi, il Presidente ha detto le dolorose ragioni per le quali io mi trovo costretto a fare il relatore... DELLO SBARBA. Sentiamo un altro botanico. CICCARONE, della Giunta delle elezione Non botanico nè ingegnere, ma a v v o c a t o come lei. L'assenza dell'onorevole R o m a n i a * Jacur, dolorosa per i motivi che l'hanno a terminata, ha messo anche me in una dira ' le situazione, perchè l'onorevole Romani^ Jacur aveva potuto coordinare, a n a l i z z a r Atti Parlamentari LEGISLATURA XXIY - — l a SESSIONE - 9997 — DISCUSSIONI - Camera dei Deputati TORNATA DEL 7 APRILE 1916 *e vagliare t u t t i gli elementi che formavano a d o t t a r e neppure criteri di così diversa giul'incartamento, diciamo così, di questa prostizia e che forse potrebbero avere caratcedura e gli a t t i dell'inchiesta, mentre io tere di iniquità in questo m o m e n t o . ( I n mi trovo in condizione di dover fare apterruzioni). pello ai ricordi e alle impressioni di circa Yi f u r o n o violenze che culminarono nel due anni f a . famoso comizio di Bitonto, dove però il M A R C H E S A N O . H a f a t t o male a non professore Salvemini, nella sua lealtà, amrileggere gli a t t i , prima della discussione. mise di aver p o t u t o tenere il suo comizio CICCARONE, della Giunta delle elezioni. dinanzi ad una grande folla e che si chiuse Non ne ho avuto il tempo, perchè solo ieri p u r t r o p p o con parecchie bastonate, mal date fui a v v e r t i t o che avrei dovuto sostituire l'oe mal restituite. norevole R o m a n i n - J a c u r . Violenza vi f u , ma vi f u da u n a p a r t e Qualcheduno dunque ha voluto f a r rime dall'altra, perchè in Puglia, ormai è noto, provero alla Giunta delle elezioni di avere le elezioni non f u r o n o mai inquinate di cort a r d a t o a portare alla Camera quest'elezioruzione, ma di violenza quasi sempre, perne contestata. Il rimprovero non è giusto. chè le passioni politiche vi sono assai ferIn verità, subito dopo che il Comitato d'invide ed irrequiete. chiesta si recò a Bitonto, la Camera era in Il Comitato di inchiesta, accertata anche vacanze e non riprese i suoi lavori che in una indebita ingerenza del Governo, la maggio, ma n a t u r a l m e n t e in maggio il Pardeplorò, non limitandosi a poche, v a n e e lamento aveva ben altre e più gravi cure sterili parole di deplorazione, ma la cone non p o t è discutersi alcuna elezione. cretò nella formale proposta di invio degli Quando la Camera riprese i suoi lavori, a t t i all'autorità giudiziaria. disgraziatamente il relatore era a m m a l a t o I n f i n e il Comitato di inchiesta d o v e t t e o aveva a v u t o un grave lutto domestico, anche accertare che irregolarità formali si sicché neanche allora questa elezione p o t è erano verificate; però, dalle testimonianze venire in discussione. Quindi nessuna colpa raccolte a Bitonto, s o p r a t u t t o da quelle da parte della Giunta. dei presidenti dei seggi che erano magiGli onorevoli Giretti, Modigliani e Cicstrati, a p p a r v e che queste irregolarità fueotti hanno in sostanza riprodotto le accuse, rono di assai minore entità di quanto in le quali sono messe in evidenza anche dalla principio si era voluto far credere. relazione. La relazione nulla ha t a c i u t o , T u t t i quei morti, quegli assenti, t u t t i anzi posso dire che il relatore ha dipinto, quelli che avrebbero votato invece di altri, senza a t t e n u a z i o n e di sorta, a colori anin realtà non vi furono. L'onorevole Modiche t r o p p o vivaci, il fosco quadro di quegliani ha forse il t o r t o , me lo p e r m e t t a , di sta elezione. credere alle voci degli interessati. Noi abLa Giunta, secondo me, ha dato prova biamo inteso testimoni, i presidenti dei di uno scrupolo anche eccessivo disponenseggi... (Interruzione del deputato Modido un'inchiesta per una elezione nella quale gliani). uno dei c a n d i d a t i aveva r i p o r t a t i i voti Io userò la cortesia di credere a lei, di circa metà degli inscritti e gli altri inquando lei userà la cortesia di credere a sieme avevano a v u t o una votazione irrime! (Nuova interruzione del deputato Modisoria. Mai forse lo scrupolo fu p o r t a t o così gliani). oltre come in questa elezione. La Giunta, preoccupata dalle numerose e gravi proteP R E S I D E N T E . Parli alla Camera, onoste che le eran pervenute, volle esperire ogni revole relatore, e non raccolga le interrumezzo istruttorio. Il Comitato d'inchiesta zioni. E lei, onorevole Modigliani, non insi radunò sul luogo, sentì i testimoni, fece terrompa! confronti f r a i testi, adoperò ogni sforzo, CICCARONE, della Giunta delle elezioni. 8 non sempre vi riuscì, per g e t t a r luce Ho quasi finito. sulla caotica complessità di questa votaInfin e la Giunta, dall'esame degli elementi zione. Essa riconobbe la esattezza di del giudìzio, dall'analisi a c c u r a t a e scrupomolte accuse, accertò che violenze vi eralosa d< gli a t t i e dall'audizione dei testimoni no state, ma che si verificarono in minor è v e n u t a nella persuasione che anche i somisura a Bitonto che in altri collegi, dove prusi, gli abusi e gli eccessi deplorati nel colpersino corse sangue ma le cui elezioni fulegio di Bitonto non hanno mai assunto tale r o n o poi convalidate dalla Camera. (Comgravità da costringere gli avversari all'ass enwenti). Ed è parso che non si dovessero J sione, e che, ad ogni modo, anche se questa Atti — Parlamentari LEGISLATURA XXIY - l a SESSIONE - 9998 — DISCUSSIONI - astensione non yi fosse s t a t a , il risultato non sarebbe stato diverso. Per o p p u g n a r e queste conclusioni, bisorebbe supporre un concorso di elettori che quasi rasenterebbe la t o t a l i t à , bisognerebbe che, f r a t u t t i questi elettori nessun v o t o a v e s s e p o t u t o mai avere l'onorevole Cioffrese e avrebbesi d o v u t o dimenticare che questi sei o sette mila elettori che hanno v o t a t o avessero d o v u t o dare i loro v o t i agli altri t r e c a n d i d a t i , e quindi questi voti avrebbero dovuto essere in misura r i p a r t i t i t r a i t r e contendenti. Queste sono, onorevoli colleghi, le considerazioni per le quali la G i u n t a è ven u t a a p r o p o r v i la convalidazione dell'onorevole Cioffrese. Qualche a l t r a considerazione ha suscitato qualche indignazione nella estrema sini&tra della Camera, ma noi abbiamo questa convinzione, che se è deplorevole la violenza dei p a r t i g i a n i del Governo e gli abusi, è a l t r e t t a n t o deplorevole l ' a t t e g g i a m e n t o di u n a m i n o r a n z a che si presume maggioranza e si r i t i r a di f r o n t e a f a n t a s t i c h e violenze. Ad ogni modo ringrazio l'onorevole Ciccotti e l'onorevole Modigliani delle cortesie usate verso questo cireneo della Giunta. All'onorevole Ciccotti, più aspro verso il C o m i t a t o inquirente, dirò u n a cosa sola : la G i u n t a delle elezioni è u n a m a g i s t r a t u r a con f a c o l t à di i s t r u t t o r i a , ma essa non prende decisioni: fa p r o p o s t e che s o t t o p o n e al giudizio sovrano della Camera. La Camera p o t r à non a p p r o v a r l e , e noi non ci ribelleremo certo alle sue decisioni cont r a r i e ; però a b b i a m o il diritto di non essere sospettati, nè di favori, nè di parzialità, nè di negligenza, p u r non avendo d'alt r a p a r t e il diritto di atteggiarci ad infallibili. (Approvazioni). P R E S I D E N T E . H a facoltà di p a r l a r e il vicepresidente della G i u n t a delle elezioni onorevole De N a v a . D E NAVA, vicepresidente della Giunta delle elezioni. La Camera conosce le ragioni per le quali il nostro egregio r e l a t o r e Eom a n i n - J a c u r , presidente del Comitato inquir e n t e , - che conosceva p r o f o n d a m e n t e t u t t e queste vicende elettorali - non ha p o t u t o discutere e sostenere le conclusioni della Giunta. Perciò h a n n o preso la parola i d u e c o m p o n e n t i il C o m i t a t o inquirente ed hanno esposte le ragioni che indussero la G i u n t a a p r o p o r r e la convalidazione. Mi consenta la Camera, giacche io non ho preso parte ad alcuna deliberazione, e perciò la mia parola può sembrare più imparziale e serena, che io dica i criteri che hanno deter- Camera dei TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 m i n a t o la G i u n t a a p r o p o r r e la convalida zione, alla quasi unanimità. La Giunta si è t r o v a t a di f r o n t e ad u n a elezione i n d u b b i a m e n t e di c a r a t t e r e eccezionale ed anormale: eccezionale ed anormale non soltanto per i f a t t i , o, per dir meglio, per i misfatti che si erano consumati, ma perchè il c a n d i d a t o p r o c l a m a t o aveva 7mila voti e i suoi avversari n o n n e a v e v a n o che q u a t t o r d i c i o quindici. E p p u r e la Giunta in condizioni così eccezionali, con esempio nuovo, pensò di contestare la elezione. Sembrò strano, ma la Giunta lo fece, perchèarrivò ad essa l'eco delle p r o t e s t e vivissime, che anche nella s t a m p a a v e v a n o risonato,, per le cose, per non usare altra parola, avv e n u t e nel collegio di B i t o n t o nei giorni precedenti l'elezione. E dopo la contestazione e la discussione pubblica si arrivò a deliberare un Comitato d'inchiesta. Quali f u r o n o i criteri e quale fu direi quasi l'incarico assegnato a questo Comitato di inchiesta? E b b e questa missione: di a n d a r e a B i t o n t o per assicurarsi se i sette mila voti, che in f a t t o erano stati d a t i al Cioffrese, erano stati legittimamente dati, perchè se questa constatazione di f a t t o fosse s t a t a c o m p i u t a , e v i d e n t e m e n t e la risoluzione era a favore della convalidazione, perchè da u n a d i m o s t r a z i o n e m a t e m a t i c a risultava che con s e t t e mila voti non era possibile avere u n a maggioranza su Cioffrese, anche p o r t a n d o la p e r c e n t u a l e dei v o t a n t i alla più alta cifra possibile. Il Comitato i n q u i r e n t e riferì u n a n i m e e concorde alla G i u n t a cbe salvo pochissimi voti, i voti dati al Cioffrese si dovevano considerare d a t i t u t t i l e g i t t i m a m e n t e . Di f r o n t e a questa constatazione di f a t t o la Giunta era nell'imprescindibile necessità di p r o p o r r e la convalidazione della elezione. La G i u n t a n o n crede che questa risoluzione possa in alcun modo interpretarsi come u n a sanatoria a quello che è stato c o n s u m a t o nei giorni precedenti la elezione nel collegio di B i t o n t o . La nostra protesta, !a nostra deplorazione è vivissima, ed essa è s t a t a f a t t a dal r e l a t o r e onorevole Boman i n - J a c u r , con parole v i b r a t e , che devono richiamare t u t t a l ' a t t e n z i o n e del Governo. Come a t t o positivo la G i u n t a non ha pot u t o fare altro che deferire gli a t t i all ' a u t o r i t à giudiziaria. Si dice che non è sufficiente. Ma quali a l t r i poteri noi abbiamo? P e r m e t t e t e m i di dire che la r i p r o v a z i o n e di ciò che si è c o n s u m a t o nel collegio di B i t o n t o deve essere considerata, secondo me, la p a r t e essenziale della relazione. Se « Atti Parlamentan LEGISLATURA XXIY - — 9999 — I a SESSIONE - DISCUSSIONI - rincrescevole che le l o t t e politiche in a l c u n i collegi, n o n solo del Mezzogiorno, m a di t u t t a I t a l i a , p o r t i n o a violenze, ad artifizi e a sopraffazioni, è mostruoso che i f u n zionari e le a u t o r i t à si prestino a d agevolare q u e s t e violenze, p e r c h è il mal c o s t u m e , che è intessuto spesso di r e a t i , d i v e n t a quasi c o n s a c r a t o d a l l ' a u t o r i t à del G o v e r n o . Mi a u g u r o che q u e s t e discussioni sieno almeno efficaci e s a l u t a r i , e l ' a t t u a l e Governo mi affida che si vogliano u n a v o l t a per sempre a b b a n d o n a r e questi m e t o d i indegni di un popolo civile. (Approvazioni). A L T O B E L L I . Cominciamo con l'annullare ! D E N A V A , della Giunta delle elezioni. La Camera è s o v r a n a . S A L A N D R A , presidente del Consiglio, ministro dell' interno. Chiedo di p a r l a r e . P R E S I D E N T E . Ne h a f a c o l t à S À L A N D R A , presidente del Consiglio, ministro dell'interno. N o n posso a c c e t t a r e l'invito r i v o l t o m i dall' onorevo le Montem a r t i n i di d i c h i a r a r e in questo m o m e n t o i criteri del G o v e r n o circa la sua azione a m m i n i s t r a t i v a e politica r i s p e t t o agli enti locali e alle elezioni, n o n solo di laggiù, come t r o p p o spesso si è c o m p i a c i u t o di direl'onorevole M o n t e m a r t i n i , m a a n c h e di lassù. (Commenti). Q u a l u n q u e parola dicessi p o t r e b b e sembrare intesa ad influire sul v o t o che la Camera sta per d a r e . Ma p r o f i t t e r ò di u n a q u a l u n q u e prossima occasione, ne sia sicuro l'onorevole M o n t e m a r t i n i , per esporre q u a l i siano i criteri del Governo in t a l e d e l i c a t a materia. P e r ora debbo d i c h i a r a r e u n i c a m e n t e che il Governo-si a s t i e n e dal v o t o . (Rene!) P R E S I D E N T E . E ora, i n v i t o gli onorevoli colleghi a p r e n d e r e i loro posti; altrim e n t i è impossibile p r o c e d e r e alla v o t a zione nominale. Onorevole Ciccotti, ha chiesto di parlare*? CICCOTTI. I o volevo r e t t i f i c a r e ciò che ^ d e p u t a t o Camerini a v e v a d e t t o , assolutam e n t e sofisticando, anzi t r a v i s a n d o i f a t t i , già da me esposti in u n a l e t t e r a del t e m p o al Giornale d'Italia, che, p e r q u a n t o io ho insistito, n o n h a v o l u t o leggere. I o p o t r e i rettificare i f a t t i leggendo, a maggior conerma, la requisitoria del pubblico ramif e r o nel processo p e r i f a t t i di Terlizzi. • f a rinuncio, per b r e v i t à , a farlo, r i t e n e n d o cosa superflua. P R E S I D E N T E . S t a bene. Ora le conc usioni della G i u n t a delle elezioni sulla eiezione di B i t o n t o sono due: la p r i m a presa u n a n i m i t à , meno uno, p r o p o n e che sia Camera TORNATA DEL dei 7 APRILE Deputati 1916 c o n v a l i d a t a la elezione del collegio di Bit o n t o n e l l a persona di D o m e n i c o Cioffrese; e la seconda p r o p o n e di r i m e t t e r e gli a t t i a l l ' a u t o r i t à giudiziaria. C o n t r o la p r i m a conclusione l ' o n o r e v o l e G i r e t t i p r o p o n e 1' a n n u l l a m e n t o dell'elezione. La p r o p o s t a d e l l ' o n o r e v o l e G i r e t t i ha ì a p r e c e d e n z a . P e r ò r e s t a inteso che, se fosse dalla C a m e r a r e s p i n t a , s ' i n t e n d e r à a p p r o v a t a la prima p a r t e delle conclusioni dellaG i u n t a delle elezioni: cioè a dire la c o n v a lidazione dell'elezione del collegio di Bit o n t o nella persona d e l l ' o n o r e v o l e Cioffrese; e q u i n d i si d o v r à v o t a r e sulla s e c o n d a . E se la p r o p o s t a d e l l ' o n o r e v o l e G i r e t t i fosse a p p r o v a t a , m e t t e r ò a p a r t i t o s o l t a n t o la seconda p r o p o s t a della G i u n t a : quella cioè dell'invio degli a t t i a l l ' a u t o r i t à giudiziaria. Sulla p r o p o s t a d e l l ' o n o r e v o l e G i r e t t i è s t a t a chiesta la v o t a z i o n e n o m i n a l e dagli onorevoli Ciriani, Giretti, Mancini, C a n e p a , Dello S b a r b a , L a P e g n a ^ Ciccotti, Altobelìi, Vigna, Pucci, S a n d u l l i , S a u d i n o , Agnelli, B e r t e s i , Modigliani, Tasca, Caporali e Veroni. Coloro che i n t e n d o n o di a p p r o v a r e l ' a n n u l l a m e n t o della elezione, r i s p o n d e r a n n o Sì; coloro invece c h e i n t e n d o n o di a p p r o v a r e la c o n v a l i d a z i o n e d e l l ' o n o r e v o l e Cioffrese, r i s p o n d e r a n n o No. P r i m a di p r o c e d e r e alla v o t a z i o n e do f a c o l t à di p a r l a r e a l l ' o n o r e v o l e L e m b o , per f a r e u n a dichiarazione di v o t o . L E M B O . Brevissime parole. Dichiaro di a s t e n e r m i per r a g i o n i s t r e t t a m e n t e personali. E affinchè n o n possa esservi d u b bio aggiungo che ho preso v i v a p a r t e ai d i b a t t i t i giudiziari, sia c o n t r o il Vicario, sia c o n t r o altri di cui si sono d e t t i i n o m i . P R E S I D E N T E . S t a bene. Si estragga a sorte il nome del d e p u t a t o dal q u a l e comincierà la c h i a m a . (Segue il sorteggio). C o m i n c e r à dal n o m e d e l l ' o n o r e v o l e M a z zoni. Si f a c c i a la c h i a m a . V A L E N Z A N I , segretario, f a la c h i a m a . R i s p o n d o n o Sì : Agnelli — Agnini — A l b e r t e l l i — Altobelli — Amici G i o v a n n i — Angiolini. B a r b e r a — Basaglia — Basile — B e l t r a mi — Berenini — B e r n a r d i n i — Bertesi — B e v i o n e — Bissolati — B o n o m i I v a n o e — Brunelli. — 10000 — Atti Parlamentari LEGISLATURA X X I Y - la SESSIONE - Camera dei Deputati DISCUSSIONI - Cabrini — Cagnoni — Camera — Canepa — Caporali — Cappa — Caroti — Casalini Giulio — Cavallera — Centurione — Chiesa ~ Ciccotti — Cicogna — Ciriani — Colajanni — Comandini. • De Felice-Giuffrida — De Giovanni — Dello Sbarba — De Viti de Marco — Di Mirafiori — Dorè — Drago — Dugoni. F a r a n d a — Federzoni — Fera — Ferri Giacomo. Gasparotto — Gaudenzi — Gerini — Giretti — Graziadei. L a Pegna — Lucci. Maffì. — Mancini — Marangoni — Marchesano — Masini — Mazzarella — Mazzolani — Merloni — Miglioli — Milano — Modigliani — Morgari — Musatti, l i a v a Ottorino — Nunziante. Pasqualino-Vassallo — Patrizi — Pescetti — Pietriboni — Prampolini — Pucci. Quaglino. S i n d o n e — Eondani. Salomone — Salterio — Sarrocchi — Saudino — Schiavon — Sciacca-Giardina — Scialoja — Sichel. Talamo — Tasca — Treves — Turati. Vigna. Zibordi. Rispondono No : Abbruzzese — Adinolfì — Agnesi — Aguglia — Amici Venceslao — Ancona — Arrigoni — Arrivabene — A r t o m — Astengo. Baccelli — Balsano — Bertiai — Bettolìi — Bianchini — Bagnami — Bonicelli — Bonomi Paolo — Borromeo — Boselli — B o v e t t i — Brandolini — Bruno — Buccellì — Buonvino. Caccialanza — Calisse — Oallaini — Camerini — Cameroni — Capitanio — Caputi — Carboni — Caron — Caso — Ceci — Ciccarone — Cimorelli — Cocco-Ortu — Congiu — Crespi — Curreno. Danieli — De Amicis — D e Bellis — De Capitani — Del Balzo — De N a v a Giuseppe — Dentice — De Vargas — De Vito — Di Bagno — Di Caporiacco — Di Francia — Di Sant'Onofrio. F a c c h i n e t t i — Faelli — Falconi Gaetano — Falletti — Fiamberti — Finocchiaro-Aprile — Fornari — Frisoni — Frugoni. $ Galli — Gazelli — Giordano — Giovanelli Alberto —- Giovanelli Edoardo — Girardi — Giuliani — Goglio — Grabau — Grosso-Campana. Indri. Joele. TORNATA DEL 7 APRILE 1916 L a n d u c c i — Larizza — L a Via — Leonardi — Leone — Libertini Gesualdo — Longinotti — Luciani. Mango — Materi — Mauro — Maury — Meda — Mendaja — Miari — Micheli — Mirabelli — Mondello — Montemartini — Montresor — Morelli Enrico — Morpurgo — Murialdi. N a v a Cesare. Ollandini. Padulli — Pala — Paparo — Parodi — Pastore — Peano — Permisi — Perrone — Piccirilli — Pozzi. Rastelli — Eeggio — Bellini — Bicci Paolo — Bissetti — . R o d i n o — B o i —- Bossi Luigi — Rubini — Ruspoli. Sanjust — Scano — Schanzer — Simoncelli — Sioli-Legnani — Sitta — Soderini — Soleri — Solidati-Tiburzi — Stoppato — Storoni — Suardi. Tassara — Teodori — Tinozzi — Toscanelli — Tosti. Vaccaro — Valenzani — Venino — Vinaj. Zegretti. Si astengono : Barzilai — Baslini — Battaglieri — Belotti — Borsarelli. Careano — Cavagnari — Celesia — Chimienti — Ciacci Gaspero — Ciuffelli — Codacci-Pisanelli — Cottafavi. Da Como — Daneo. Gregoraci. Larussa — Lembo, Marcello — Mariotti — Martini — Mosca Gaetano. Nitti. Orlando Vittorio Emanuele. Pansini. Riccio Vincenzo — Rosadi. Salandra — Sipari — Sonnino. Varzi — Visocchi. Sono in congedo : Abozzi. « Cassin. Lombardi — Lucifero. Magliano. Pezzullo. R a t t o n e — Romanin-Jacur. Teso — Tamborino. Sono ammalati : Albanese. Cannavina — Casolini — Cermenati — Cicarelli. Atti y'J! !_! — 10001 — Parlamentari * — — * — ' ~ — LEGISLATURA « » » XXIY » - n la m » » — — SESSIONE - Lucchini. Marami — Molina. Ottavi. Pais-Serra. E ossi Cesare. Santamaria. Assente per ufficio « in DISCUSSIONI - dei Deputati TORNATA D E L 7 APRILE 1916 alla Camera che con odierni decreti luogotenenziali sono state accettate le dimissioni dalla carica di sottosegretario di Stato per la guerra rassegnate dal tenente generale Vittorio Elia, e che alla carica stessa è stato nominato il tenente generale Vittorio Alfieri. (Commenti). z pubblico: Ritiro di un disegno di legge. Marazzi. Chiusura e risultamento della votazione nominale. P R E S I D E N T E . Dichiaro chiusa la votazione nominale ed invito gli onorevoli segretari a procedere alla numerazione dei voti. (Gli onorevoli Camera li segretari numerano i voti). Comunico alla Camera il risultamento della votazione nominale sulla proposta del deputato Giretti per l'annullamento della elezione contestata del collegio di Bitonto nella persona dell'onorevole Cioffrese: Presenti . 297 Votanti 265 Astenuti . . 32 Maggioranza 117 Hanno risposto Sì . 90 Hanno risposto No. . 143 L a Camera non approva la proposta del deputato Giretti. Dichiaro quindi convalidata la elezione del collegio di Bitonto nella persona dell'onorevole Domenico Cioffrese, salvo i casi di incompatibilità preesistenti e non conosciuti fino a questo momento. Pongo ora a partito la seconda proposta della Giunta delle elezioni, di rimettere cioè all'autorità giudiziaria t u t t i gli atti della elezione. Coloro che l'approvano sono pregati di alzarsi. (È approvata). (Commenti vivaci). Comunicazione del Governo. P R E S I D E N T E . L'onorevole presidente Consiglio ha chiesto di parlare. He ha facoltà. * CALANDRA, presidente del Consiglio, ministro dell'interno. Mi onoro di annunciare P R E S I D E N T E . L'onorevole sottosegretario di Stato per la marina ha facoltà di parlare. B A T T A G L I E R I , sottosegretario di Stato per la marina. Mi onoro di presentare alla Camera un decreto luogotenenziale che autorizza il ritiro del disegno di legge : Provvedimenti per gli ufficiali di vascello. (422) P R E S I D E N T E . Do atto all'onorevole sottosegret mo di S t a t o per la marina della presentazione di un decreto luogotenenziale che autorizza il ritiro del disegno di legge : Provvedimenti per gli ufficiali di vascello. (422). Presentazione di relazioni. P R E S I D E N T E . Invito gli onorevoli Pozzi e Caron a recarsi alla tribuna per presentare delle relazioni. POZZI. A nome della Giunta generale del bilancio mi onoro di presentare alla Camera la relazione sul disegno di legge : Conversione in legge del Regio decreto 25 aprile 1915, n. 559, concernente la limitazione o sospensione del servizio telefonico urbano ed interurbano sia sulle reti e linee dello S t a t o , sia su quelle affidate all'industria privata in caso di circostanze straordinarie. (488) CARON*. A nome della Giunta generale del bilancio mi onoro di presentare alla Ca mera la relazione sul disegno di legge : Conversione in legge del Regio decreto 20 maggio 1915, n. 713, riguardante la vigilanza diretta dell'autorità militare sugli stabilimenti ed edifìci che interessano l'esercito e la marina. (523) Mi onoro anche di presentare alla Camera la relazione sulla domanda di autorizzazione a procedere contro il deputato Cagnoni per contravvenzione prevista dall'articolo 48, lettera b) del regolamento di polizia veterinaria. (569) P R E S I D E N T E . Queste relazioni saranno stampate e distribuite. itti Par lamentan — LEGISLATURA X X I V - Ia SESSIONE - 10002 DISCUSSIONI - Discussione del disegno di legge : Conversione in legge di Regi decreti concernenti provvedimenti sulla circolazione cartacea dello Stato, sulla circolazione bancaria e sulla istituzione di un conto corrente speciale fra Tesoro e Cassa depositi e prestiti. P R E S I D E N T E . Ora passeremo alla discussione di alcuni disegni di legge che sono all'ordine del giorno, sui quali nessuno è iscritto a parlare e che potranno senz'altro essere approvati. Il primo è quello che riguarda la Conversione in legge di Regi decreti concernenti provvedimenti sulla circolazione cartacea dello Stato, sulla circolazione bancaria e sulla istituzione di un conto corrente speciale fra Tesoro e Cassa depositi e prestiti, n. 295. Si dia lettura del disegno di legge. VAL EN ZANI, segretario, legge (V. Stampato n. 295-A). P R E S I D E N T E . La discussione generale è aperta su questo disegno di legge. Nessuno essendo iscritto e nessuno chiedendo di parlare dichiaro chiusa la discussione generale. Passeremo alla discussione dell'articolo unico, di cui do lettura: Articolo Camera — unico. « Sono convertiti in legge i Regi decreti annessi alla presente e qui di seguito indicati (Allegati 1-9): а) provvedimenti per la circolazione di biglietti di Stato e per il Tesoro: Regi decreti n. 828 del 18 agosto e n. 1007 del 19 settembre 1914; б) sulla circolazione bancaria: Regi decreti n. 791 del 4 agosto, n. 825 del 13 agosto e n. 827 del 18 agosto 1914; e Regi decreti nn. 1284 e 1287 del 23 novembre 1914; c) sulla istituzione di un conto corrente speciale fra Tesoro e Cassa depositi e prestiti : Regi decreti n. 1028 del 22 settembre e n. 1286 del 23 novembre 1914 ». CAR CANO, ministro del tesoro. Chiedo che in questo articolo siano soppresse nel primo periodo le parole : « annessi alla presente e qui di seguito indicati (Allegati 1-9) ». P R E S I D E N T E . Con questa modificazione, se non vi sono altre osservazioni, il disegno di legge sarà votato a scrutinio segreto nella seduta di domani. dei TORNATA D E L 7 APRILE Deputati 1916 Discussione del disegno di legge: Conversione in legge di Regi decreti emanati durante la proroga dei lavori parlamentari dal 6 luglio al 2 dicembre 1914 autorizzanti spese straordinarie in aggiunta agli stanziamenti di bilancio. P R E S I D E N T E . L'ordine del giorno reca la discussione del disegno di legge: Conversione in legge di Regi decreti emanati durante la proroga dei lavori parlamentari, autorizzanti spese straordinarie in aggiunta agli stanziamenti di bilancio. Si dia lettura del disegno di legge. D E AMICIS, segretario, legge. (V. Stampato n. 297-A). P R E S I D E N T E . La discussione generale è aperta su questo disegno di legge. Non essendovi oratori inscritti, e nessuno chiedendo di parlare, dichiaro chiusa la discussione generale. Passeremo alla discussione dell'articolo unico, del quale do lettura : Articolo unico. « Sono convertiti in legge i Reali decreti 16 agosto 1914, n. 845 ; 21 agosto 1914, n. 855; 6 settembre 1914, n. 996 ; 11 ottobre 1914, n. 1093: 11 ottobre 1914, n. 1094; 11 ottobre 1914, n. 1096 ; 24 settembre 1914, n. 1052; 11 ottobre 1914, n. 1097; 15 novembre 1914, n. 1255; 23 novembre 1914, n. 1282; 19 luglio 1914, n. 824; 11 ottobre 1914, n. 1095; 24 settembre 1914, n. 1051 ; 15 novembre 1914, n. 1242 ; 19 luglio 1914, n. 843 ; 15 novembre 1914, n. 1243 ; 15 novembre 1914, n. 1241 ; 29 luglio 1914, n. 874; 29 luglio 1914, n. 921; 24 settembre 1914, n. 1117 e 23 agosto 1914, n. 957, allegati alla presente legge ». CARCANO, ministro del tesoro. Chiedo che in questo articolo siano soppresse le ultime parole : « allegati alla presente legge ». P R E S I D E N T E . Con questa modificazione, se non vi sono altre osservazioni, il disegno di legge sarà votato domani a scrutinio segreto. Discussione del disegno di legge n. 302: Conversione in legge del Regio decreto 18 ottobre 1914, n. 1115, che riduce temporaneamente il dazio sul grano, altri cereali e prodotti derivati e del Regio decreto 1° dicembre 1914, n. 1314, che ne prorogò gli effetti. P R E S I D E N T E . L'ordine del giorno reca la discussione del disegno di legge n. 302 : Conversione in legge del Regio decreto 18 Atti — 10003 — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - la SESSIONE - DISCUSSIONI - o t t o b r e 1914, n. 1115, che riduce temporaneamente il dazio sul grano, altri cereali e prodotti derivati e del Regio decreto 1° dic e m b r e 1914, n. 1314, che ne prorogò gli -effetti.. , Si dia lettura del disegno di legge. D E A M I C I S , segretario, legge: (V. Stampavo n. 302-A). P R E S I D E N T E . L a discussione generale «è aperta su questo disegno di legge. Nessuno chiedendo di parlare, dichiaro chiusa la discussione generale. Passeremo -all'articolo unico del quale do lettura : Articolo unico. « Sono convertiti in legge i Regi decreti 18 o t t o b r e 1914, n. 1115 e 1° dicembre 1914, n . 1314, relativi alla riduzione temporenea del dazio doganale sul grano, altri cereali e prodotti derivati ». Non essendovi oratori inscritti e nessuno chiedendo di parlare, questo disegno di legge sarà votato domani a scrutinio segreto. Discussione del disegno di legge: Conversione in legge dei Regi decreti 4 agosto 1914, n. 760, 16 agosto 1914, n. 821, e 27 settembre 1914, n. 1033, concernenti il rimborso dei depositi presso Istituti di varia natura e il pagamento delle cambiali. P R E S I D E N T E . L'ordinedel giorno reca la discussione del disegno di legge : Conversione in legge dei Regi decreti 4 agosto 1914, n. 76,0 16 agosto 1914, n. 821, e 27 settemb r e 1914, n. 1033, concernenti il rimborso dei depositi presso I s t i t u t i di varia natura •e il pagamento delle cambiali. S i dia lettura del disegno di legge. D E A M I C I S , segretario, legge: (V. Stampato n. 324-A). P R E S I D E N T E . L a discussione generale è aperta. Nessuno chiedendo di parlare, dichiaro chiusa la discussione generale. Passiamo all'articolo unico. Ne do lettura : Articolo unico. « Sono c o n v e r t i t i in legge i Regi decreti 4 agosto 1914, n. 760; 16 agosto 1914, n. 821 e 27 settembre 1914, n. 1033, concernenti il rimborso dei depositi presso istituti di varia natura e il pagamento delle cambiali «. Non essendovi oratori inscritti e nessuno •chiedendo di parlare, questo disegno di legge ^ara votato domani a scrutinio segreto. Camera TORNATA D E L dei 7 APRILE Depvtati 1916 Discussione del disegno di legge: Convalidazione del Regio decreto 9 agosto 1914, n. 823, che modifica lo stanziamento del capitolo 48 del bilancio della spesa del Fondo per l'emigrazione per l'esercizio finanziario 1914-15. P R E S I D E N T E . L'ordine del giorno reca la discussione del disegno di legge: Convalidazione del Regio decreto 9 agosto 1914, n. 823, che modifica lo stanziamento del capitolo 48 del bilancio della spesa del Pondo per l'emigrazione per l'esercizio finanziario 1914 15. Se ne dia l e t t u r a . D E A M I C I S , segretario, legge: (V. Stampato n. 303-A). P R E S I D E N T E . Dichiaro aperta la discussione generale. Nessuno chiedendo di parlare, dichiaro chiusa la discussione generale. Passiamo all'articolo unico. Ne do l e t t u r a : Articolo unico. « È convertito in legge il Regio decreto 9 agosto 1914, n. 823, che porta a lire 800,000 10 stanziamento del capitolo 48 « Casi eccezionali di rimpatrio e di assisistenza degli emigranti in E u r o p a ed altri paesi ricerche di emigranti nell' interesse delle loro famiglie >> del bilancio della spesa del Pondo per l'emigrazione per l'esercizio finanziario 1914-15; ed autorizza, ove sia necessario, per pari somma la vendita di titoli di S t a t o e g a r a n t i t i dallo S t a t o , di proprietà del Fondo per l'emigrazione ». Non essendovi oratori iscritti e nessuno chiedendo di parlare, questo disegno di legge sarà v o t a t o domani a scrutinio segreto. Discussione del disegno di legge : Conversione in legge del Regio decreto 11 febbraio 1915, n. 108, riguardante la concessione di mutui ai comuni per metterli in grado di fare sovvenzioni ai Monti di pietà. P R E S I D E N T E . L'ordine del giorno reca la discussione del disegno di legge: « Conversione in legge del Regio decreto 11 febbraio 1915, n. 108, riguardante la concessione di mutui ai comuni per metterli in grado di fare sovvenzioni ai Monti di P i e t à ». Se ne dia l e t t u r a . D E A M I C I S , segretario, legge: (V. Stampato n. 344-A). P R E S I D E N T E . Dichiaro a p e r t a la discussione generale. Atti — 10004 — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - la SESSIONE - DISCUSSIONI - Nessuno chiedendo di parlare, dichiaro chiusa la discussione generale. Passiamo alla discussione dell'articolo unico. Ne do lettura : Articolo unico. « E convertito in legge il Regio decreto 11 febbraio 1915, n. 108, riguardante la concessione di mutui ai comuni per porli in grado di far sovvenzioni ai Monti di pietà ». Non essendovi oratori iscritti e nessuno chiedendo di parlare questo disegno di legge sarà votato domani a scrutinio segreto Annunzio di interrogazioni e interpellanze. P R E S I D E N T E . Si dia lettura delle interrogazioni ed interpellanze presentate oggi. L I B E R T I N I GESUALDO, segretario, legge : « Il sottoscritto chiede d'interrogare i ministri dell'interno e della guerra, per conoscere se non credano opportuno sollecitare la liquidazione delle indennità dovute alle famiglie degli operai, addetti ai lavori militari in zona di guerra, morti per cause violente. » « Di Caporiaceo ». « Il sottoscritto chiede d'interrogare i ministri dell'interno e della guerra, sul recente doloroso, ingiustificabile ed arbitrario internamento del patriota triestino, professore Ermenegildo Scala, dimorante da oltre un ventennio in Italia, durante il quale spese la sua opera costante e calorosa di propaganda irredentista ed altamente italiana. « Fraccacreta ». « Il sottoscritto chiede d' interrogare i ministri della guerra e di grazia e giustizia, per sapere come fu possibile che Angelo Di Ceglie (da Ruvo di Puglia) figlio di Giuseppe e Maggialetti Francesca fosse stato scambiato pel fratello premorto ed incorporato a soli diciassette anni nell'esercito combattente, e poscia per un asserto delitto militare (diserzione, vuoisi) condannato a vent'anni di reclusione. Se a tanto pietosissimo caso si voglia, in conformità delle domande in corso, dare pronta, efficace riparazione. « Cotugno ». Camera TORNATA D E L dei 7 APRILE Deputati 1916 menti che intenda adottare per assicurareil traffico nella stazione di Bonefro che da tre mesi può dirsi cessato con gravissimo danno della popolazione dei sette comuni che fanno capo a quella stazione. « Magli ano ». « I l sottoscritto chiede d' interrogare il ministro di grazia e giustizia, per sapere se - nonostante la denuncia presentata alla Procura generale in Genova - gli autori dell'eccidio compiutosi la notte tra il 26 e 27 decorso gennaio nel comune di Neirone siano tuttora a piede libero - e nel caso,da quale prerogativa si trovino sorretti. « Cavagnari ». « Il sottoscritto chiede d' interrogare il ministro dell'interno, per sapere se, quandorispose ad altra interrogazione del sottoscritto, relativa al segretario comunale di Loieri, fosse stato informato da chi di r a gione delle deliberazioni 23 marzo 1914; 24 ottobre 1915 e 26 febbraio 1916 del Consiglio comunale di Loieri; ed in caso negativo quali provvedimenti intenda prendere riguardo a chi risulti responsabile di averlo informato contro verità in ordine ai fatti indicati dal sottoscritto nella precedente interrogazione. « Modigliani ». « I sottoscritti chiedono d' interrogare il ministro dell' interno, per sapere quali provvedimenti intenda adottare per provvedere alle condizioni gravissime della pubblica sicurezza nelle Provincie di Caltanissetta e di Girgenti. « Colajanni, Marchesano ». « I l sottoscritto chiede d'interrogare il ministro di agricoltura, industria e commercio, per sapere se e quale accoglimento intenda di dare alle proposte d'una Commissione parlamentare circa la regolamentazione giuridica dei rapporti d'impiego privato, in ordine all'attuale stato di guerra. « Miglio li ». « I l sottoscritto chiede d'interrogare il ministro dei lavori pubblici, per sapere se non creda di modificare prontamente il nuovo orario ferroviario che tronca ogni comunicazione diretta di Messina e C a t a n i a con Siracusa. « Toscano ». « Il sottoscritto chiede d' interrogare il « I sottoscritti chiedono d ' i n t e r r o g a r e il ministro dei lavori pubblici, sui provvedi- I ministro delle poste, per conoscere q u a l i — 10005 — Atti Parlamentan LEGISLATURA X X I Y - Ia SESSIONE - DISCUSSIONI - ragioni abbiano consigliato di sopprimere, alla posta centrale di Milano, il servizio serale diretto di impostazione pei singoli treni in partenza : e ciò con danno ed incomodo specialmente del commercio.. « Agnelli, Oappà ». « I sottoscritti chiedono d'interrogare il presidente del Consiglio, ministro dell'interno, per sapere se abbia notizia di pretese vendite mobiliari o immobiliari, civili o commerciali, fatte da austro-ungarici a cittadini italiani in ispregio del decreto luogotenenziale 24 giugno 1915, n. 902. « Federzoni, Medici Del Vascello «. « Il sottoscritto chiede d' interrogare i ministri dell'interno e d'agricoltura, industria e commercio, sulla perquisizione operata nella sede centrale della Federazione nazionale fra i lavoratori delle arti tessili e sulle garanzie da assicurarsi in zona di guerra anche ai lavoratori occupati nelle industrie non coperte dai decreti sulla mobilitazione industriale. « Cabrini ». « I l sottoscritto chiede d'interrogare il ministro del tesoro, per sapere se gli consti, e in caso affermativo se crede opportuno d'impedire, che siano poste in vendita ingenti partite di titoli, specialmente ferroviarii, provenienti da paesi nemici - tanto più quando questa provenienza, malcelata da intervento d'intermediari neutrali - r e sulti da dati e segni conosciuti da coloro stessi che in Italia si prestano a simili operazioni dannose ed antipatriottiche. « Raimondo ». « I sottoscritti chiedono d'interrogare il ministro dell'interno, per sapere per quali ragioni l'autorità politica di Torino ha proibito l'affissione di un manifesto della locale Camera del lavoro col quale si intendeva fiancheggiare la deliberazione presa dal Consiglio comunale di Torino contro le Società esercenti il pubblico servizio del gas ed a difesa dei consumatori. « Giulio Casalini, Morgari ». « Il sottoscritto chiede d'interrogare il sinistro dei lavori pubblici per conoscere le ragioni del lungo ritardo nella esecuzione ttei lavori di costruzione della ferrovia Arezzo-Sinalunga. « Bernardini ». Camera dei Deputati TORNATA DEL 7 APRILE 1916 « Il sottoscritto chiede d'interrogare il presidente del Consiglio, ministro dell' i n terno per conoscere se intenda, per ragioni di equità, adottare per i segretari e ragionieri delle pubbliche Amministrazioni provvedimenti analoghi a quelli già adottati per le promozioni degli uditori giudiziari a giudice e sostituti procuratori del E e , nonché per i segretari del Ministero di grazia e giustizia. « Tosti ». « Il sottoscritto chiede d'interrogare il ministro della guerra, per sapere se non debbano essere ammessi anche gli ufficiali dei còrpi amministrativi a godere, come i sottotenenti e tenenti di complemento delle armi combattenti, del benefizio di potere essere promossi effettivi indipendentemente dai titoli di studio e da qualsiasi esame. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Morelli-Gualtierotti ». « Il sottoscritto chiede d'interrogare il ministro delle poste e dei telegrafi, perchè provveda a far cessare i troppo frequenti enormi ritardi che si verificano nei tempi di consegna e di pagamento dei vaglia postali nella zona di operazioni, evitando così ai combattenti ed alle loro famiglie una causa di malumore. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Dello Sbarba ». « Il sottoscritto chiede d'interrogare il ministro dell'interno, per sapere se non creda doveroso dare disposizioni perchè i segretari ed impiegati, specialmente dei piccoli comuni rurali, i quali devono prestare un notevole lavoro straordinario, ne siano convenientemente ricompensati. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Vigna ». « Il sottoscritto chiede d'interrogare il ministro della guerra, per sapere se i Reali carabinieri, distaccati in zona di difesa sulle alture del confine svizzero e precisamente a Cavaglio S. Donnino sopra Cannobio (Novara) dove la vita è costosa, dovendosi tutto portare dal piano, e dove avvi un maggiore consumo di calzature^ non hanno diritto a soprassoldo per l'assoluta insufficienza della paga abituale.; (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Beltrami ». Atti Parlamentari LEGISLATURA X X I V - — I a SESSIONE - 10006 — DISCUSSIONI - « I l s o t t o s c r i t t o chiede d ' i n t e r r o g a r e il ministro della guerra, per sapere sulla base di quali precedenti a c c e r t a m e n t i tecnici e •con quale garanzia circa l'efficienza ed il valore dei b r e v e t t i Galletti sia stato stipulato un c o n t r a t t o per l'impianto di una stazione radio-telegrafica a grande potenza con l'ingegnere Galletti, assegnandovi personale militare e sostenendo un lavoro che non ha dato pratici risultati, mentre un servizio radio-telegrafico efficiente e superiore a quello offerto dal Galletti è stato già da tempo a t t i v a t o t r a Coltano e Piet r o g r a d o e m e n t r e è stato impedito al sen a t o r e Marconi di valersi del diritto accordatogli dalla vigente convenzione di impiantare una stazione a grande potenza a proprie spese, che sarebbe s t a t a messa grat u i t a m e n t e a disposizione del Eegio Governo per le esigenze della guerra. ( L ' i n terrogante chiede la risposta scritta). « Medici Del Vascello ». e I I sottoscritto chiede d'interrogare il ministro della guerra, per sapere perchè agli ufficiali subalterni v e t e r i t a r i di complemento e territoriali non è s t a t a applic a t a la circolare 39 del Giornale militare, dispensa 4 a del 1916 e non sono stati promossi capitani, come s'è f a t t o per i medici, coloro che aveano quindici anni di laurea. {L'interrogante chiede la risposta scritta). « Scalori ». « I l sottoscritto chiede d'interrogare il ministro della guerra, per sapere : I o se non sia equo che, data la promozione a maggiore degli aiuti delle Cliniche ed I s t i t u t i scientifici universatari, i professori ufficiali, direttori di questi I s t i t u t i , vengano promossi ad un grado superiore ; 2° se non creda opportuno che gli assistenti ordinari delle Cliniche e d e g l ' I s t i t u t i scientifici - che non abbiano raggiunto il quinto anno di laurea - siano promossi al grado di tenente, in considerazione dell' a v v e n u t o avanzamento a maggiore degli aiuti. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Morisani ». « I l sottoscritto chiede d'interrogare il ministro della guerra, per conoscere se non creda utile, ai fini dell'economia nazionale, per le esigenze del commercio e dell'agricoltura, specialmente, disporre che i milit a r i dichiarati permanentemente inabili alle f a t i c h e di guerra siano destinati a sedi le Camera dei Deputati TORNATA D E L 7 APRILE 1916 più prossime ai D i s t r e t t i d'origine, in modo che nella misura compatibile col servizio, possano sorvegliare aziende ed affari. ( L ' i n terrogante chiede la risposta scritta). « Mosisani ». « I l sottoscritto chiede d5 interrogare il ministro di grazia e giustizia, per sapere perchè siasi negata agli ufficiali giudiziari della Corte d'appello di Aquila l ' i n d e n n i t à di disagiata residenza concessa a t u t t i gli a l t r i impiegati dello S t a t o e dei comuni dei paesi colpiti dal t e r r e m o t o , dal momento che, per parere del Consiglio di S t a t o e per la legge 1911 sugli ufficiali giudiziari, essi sono equiparati giuridicamente ed economicamente alle altre categorie di funzionari dello S t a t o . (L' interrogante chiede la risposta scritta). « Sipari ». « I l sottoscritto chiede di interrogare i ministri della guerra e del tesoro, per avere assicurazioni che a n c h e nel caso di morte per m a l a t t i a c o n t r a t t a in servizio di guerra, i congiunti del militare hanno diritto alla pensione privilegiata, e che le loro domande saranno esaminate e decise con ogni più largo criterio di applicazione. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Sichel », « I l sottoscritto chiede d' interrogare il presidente del Consiglio, e i ministri della guerra e del tesoro, per sapere se non credano equo e doveroso concedere una congrua i n d e n n i t à a quei genitori che, pur non avendo diritto a pensione per la morte di un loro figlio in guerra, si trovino in condizioni economiche tristi, e ne abbiano risentito un danno. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Sichel ». « I l sottoscritto chiede d'interrogare il ministro delle finanze, per sapere per quale ragione sia s t a t a fin dal 1° luglio scorso, t o l t a ai funzionari doganali di Modane, che si t r o v a n o sotto le armi, l ' i n d e n n i t à di residenza, m e n t r e l'Amministrazione postale e la ferroviaria c o n t i n u a n o ad accordarla ai loro impiegati colà distaccati e stati ric h i a m a t i in servizio militare; e se non rit e n g a doveroso ripristinarla dal giorno m cui è v e n u t a a cessare, sia per una ragione di equità perchè quasi t u t t i i r i c h i a m a t i h a n n o dovuto lasciare a Modane le famiglie incontrando una d o p p i a spesa, sia Atti — 10007 — Parlamentari LEGISLATURA XXIV - Ia SESSIONE - DISCUSSIONI - per togliere questa disparità di trattamento fra impiegati dello Stato che pur appartenendo a diverse Amministrazioni affrontano con uguale ardimento i disagi ed i pericoli della guerra per la grandezza della Patria. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Bouvier ». « I l sottoscritto chiede d' interrogare il ministro della guerra, per sapere se non intenda dare disposizioni, per le quali sia consentito il cambio ai militari i quali, come il 15° battaglione di milizia territoriale, trovansi, da troppo lungo tempo, al fronte della zona di guerra. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Beltrami ». « Il sottoscritto chiede d'interrogare il ministro della guerra, per sapere se non ritiene necessario e doveroso procedere al cambio dei medici di qualunque grado che si trovano al fronte, sostituendoli con quelli rimasti nelle città e nei paesi a compiere un servizio, largamente retribuito, non ostante possano ancora continuare la cura della propria clientela o usufruire di altri stipendi inerenti ad altri loro uffici. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Miglioli ». « Il sottoscritto chiede d'interrogare il ministro della guerra, per sapere se egli sia a conoscenza, e quali provvedimenti intenda prendere al riguardo dei gravi abusi commessi dalla Commissione comunale del Bagno a Ripoli (Firenze) nell'assegnazione dei sussidi di Stato ai congiunti di militari trattenuti o richiamati alle armi. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Caroti ». « Il sottoscritto chiede d'interrogare i ministri degli affari esteri e della guerra, Per conoscere i termini dell'accordo stipulato tra la Francia e l'Italia allo scopo di regolare la reciproca consegna dei renitenti e dei disertori durante l'attuale guerra, semprechè non ostino alla pubblicazione dei termini suddetti ragioni di Stato. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Meda ». « Il sottoscritto chiede d'interrogare il Ministro dei lavori pubblici, per conoscere se non ravvisi opportuno e dovere di giustizia e di equità estendere i benefici del 768 Camera TORNATA D E L dei 7 APRILE Deputati 1916 decreto luogotenenziale dell'agosto 1915 con il quale si aumentano i sussidi per le costruzioni delle strade obbligatorie rimaste in sospeso per effetto della legge 1894, anche a quelle strade obbligatorie che i comuni, in precedenza o dopo della legge del 1868, hanno impreso senza richiedere sussidio di sorta e sono oggi da completare, e ciò non fosse altro per la costatazione che questi comuni soltanto resterebbero esclusi dalle nuove concessioni per il fatto di non aver domandato nè usufruito delle precedenti. (L'interrogante chiede la risposta scritta). « Ciriani ». « Il sottoscritto chiede d'interpellare il ministro dell'istruzione pubblica, per conoscere il pensiero del Governo intorno agli apprezzamenti che si fanno dagli uffici dipendenti dal potere esecutivo circa l'applicazione delia legge sull'istruzione elementare e popolare 4 giugno 1911 in quella parte che concerne la riconosciuta autonomia scolastica per quei comuni la percentuale analfabética dei quali non superi il 25 per cento della popolazione. « Cavagnari ». « Il sottoscritto chiede d'interpellare il ministro della guerra : I o sulla opportunità di emanare delle disposizioni perchè i militari esclusi dalla nomina a sottotenente della Milizia territoriale essendo stati riconosciuti inadatti permanentemente ai servizi di guerra, siano utilizzati negli uffici amministrativi dell'esercito, tenendo conto del valore dei titoli e studi che possiedono ; 2° sulla pubblicazione del decreto luogotenenziale 'che annullandone uno precedente nei riguardi dei farmacisti aspiranti al grado di ufficiale, li costringe a prestar servizio da semplici soldati; 3° sulla necessità di nuove disposizioni per i mililari delle classi più anziane, dichiarati inabili definitivamente alle fatiche di guerra, i quali potrebbero essere restituiti ai rispettivi distretti per continuare la prestazione dell'opera loro con minore disagio proprio e maggior tutela dei loro interessi. « Toscano ». « Il sottoscritto chiede d'interpellare i ministri della guerra, del tesoro e dell'interno, perchè vogliano - agli effetti delle pensioni e delle indennità - stabilire in forma indubitabile il pareggiamento delle ma- Atti Parlamentari LEGISLATURA — XXIV - la SESSIONE - 10008 — DISCUSSIONI - Camera dei TORNATA DEL 7 A P R I L E Deputati 1916 di tre Commissari per la vigilanza sulla circolazione e sugli I s t i t u t i di emissione; di due Commissari al Consiglio superiore di assistenza e beneficenza pubblica. 3. Verificazione di poteri — Elezioni con« I l sottoscritto chiede d'interpellare i j ministri della guerra e dell'interno, per sa- i testate dei collegi di Melfi (eletto Longo) pere quali ulteriori provvedimenti inten- i e di F a n o (eletto Mariotti). dano adottare: v 4. Votazione a scrutinio segreto dei sea) per rendere più semplici e razionali guenti disegni di legge : gli organici dei treni ospedali; &) per meglio evitare che i treni miliConversione in legge di Regi decreti t a r i dal fronte possano diventare mezzi di concernenti provvedimenti sulla circolaziodisseminazione di malattie diffusibili; ne cartacea dello S t a t o , sulla circolazione bancaria e sulla istituzione di un conto e) per semplificare il funzionamento corrente speciale t r a Tesoro e Cassa depodegli ospedali territoriali e di riserva spesiti e prestiti. (295) cialmente in rapporto alla procedura amministrativa circa la degenza degli infermi Conversione in legge di Regi decreti e dei proposti per la riforma. emanati durante la proroga dei lavori parlamentari dal 6 luglio al 2 dicembre 1914 « Brunelli ». autorizzanti spese straordinarie in aggiunta agli stanziamenti del bilancio. (297) P R E S I D E N T E . L e interrogazioni testé Conversione in legge del Regio decreto l e t t e saranno inscritte all'ordine del giorno, 18 ottobre 1914, n. 1115, che riduce tempotrasmettendosi ai ministri competenti quelle raneamente il dazio sul grano, altri cereali per le quali si richiede la risposta scritta. e prodotti derivati, e del Regio decreto Così pure le interpellanze saranno in1° dicembre 1914, n. 1314, che ne proroga scritte nell'ordine del giorno qualora i migli effetti. (302) nistri interessati non si oppongano nel terConversione in legge dei Regi decreti: mine regolamentare. 4 agosto 1914, n. 760, concernente il, rimborso dei depositi presso Istituti di varia Sull'ordine del giorno. natura e il pagamento delle cambiali; 16 agosto 1914, n. 821, concernente i depositi da F E R R I GIACOMO. Chiedo di parlare. rimborsare presso I s t i t u t i di varia natura P R E S I D E N T E . Ne ha facoltà. e il pagamento delle cambiali : 27 settemF E R R I GIACOMO. Domanderei,sefosse bre 1914, n. 1033, concernente il rimborso possibile, di potere svolgere domani la mia dei depositi presso Istituti di varia natura p r o p o s t a di legge contro l'usura dei fìtti e ed il pagamento delle cambiali. (324) dei subaffitti. Convalidazione del Regio decreto 9 S A L A N D R A , presidente del Consiglio, agosto 1914, n. 823, che modifica lo stanministro dell'interno. Ne riparleremo, onoziamento del capitolo 48 del bilancio della revole Ferri, la settimana entrante. I colspesa del Fondo per l'emigrazione per l'eleghi vedono quanta materia c'è all'ordine sercizio finanziario 1914-15. (303) del.giorno. La discussione del bilancio di Conversione in legge del Regio decreto agricoltura, industria e commercio è stata 11 febbraio 1915, n. 108, riguardante congià interrotta ! cessione di mutui ai comuni per metterli Per ora non posso consentire nuove agin grado di fare sovvenzioni ai Monti di giunte all'ordine del giorno. P i e t à . {Urgenza) (344) La seduta termina alle ore 19.30. Discussione del disegno di legge: lattie infettive c o n t r a t t e in servizio, con le lesioni traumatiche riportate in guerra. « Dello Sbarba ». Ordine del giorno per la seduta di domani alle ore 14 : 1. Interrogazioni. 2. Votazione per la nomina: di due Commissari del Consiglio superiore di pubblica istruzione ; 5. Conversione in legge del Regio decreto n. 106 del 31 gennaio 1909, che approva la convenzione, da parte dello Stato, della ferrovia a vapore tra la stazione di Desenzano ed il Lago di Garda. (325) 6. Conversione in legge del Regio decreto 24 dicembre 1914, n. 1462, relativo alla concessione del grado di sottocapo meccanico ai militari del Corpo Reali Equi- Alti — 10009 — Parlamentan LEGISLATURA X X I V - l a SESSIONE - DISCUSSIONI - paggi in servizio, che posseggano determinati titoli di studio. (376) 7. Conversione in legge del Eegio decreto in data 13 luglio 1914, n. 780, col quale è stata concessa la restituzione dell'imposta sul sale impiegato per la fabbricazione dei formaggi « Provoloni » di quelli « Uso pecorino » e di qualsiasi altra qualità di « formaggi salati » esclusi i margarinati non classificati prodotti nei luoghi ove vige la privativa del sale, ed esportati all'estero. (301) 8. Conversione in legge del Eegio decreto 1° settembre 1914, n. 920, concernente disposizioni per facilitare l'appalto e l'esecuzione di lavori per conto dello Stato, delle provincie e dei comuni a sollievo della disoccupazione operaia. (304) 9. Conversione in legge del Eegio decreto 31 gennaio 1915, n. 50, col quale si dispone che a partire dal 1° febbraio fino al 30 giugno 1915 siano temporaneamente aboliti i dazi di confine sul frumento, sugli altri cereali e sulle farine e si autorizzano i ministri dei lavori pubblici, della marina e dell'interno ad adottare provvedimenti necessari per facilitare i trasporti ferroviari e marittimi di detti prodotti per a c c e c a r ne la consistenza e per regolarne il commercio. (Urgenza) (343) 10. Conversione in legge del Eegio decreto 3 gennaio 1915, n. 17. che proroga al 31 marzo 1915 la concessione di una speciale indennità giornaliera agli ufficiali della riserva navale e di complemento della Eegia marina richiamati in servizio di autorità, accordata con Eegio decreto 26 novembre 1914, n. 1311. (377) 11. Seguito di legge : della discussione sul disegno Stato di previsione della spesa del Ministero di agricoltura, industria e commercio per l'esercizio finanziario d a l l 0 Intaglio 1915 al 30 giugno 1916 (291). 12. Discussione del disegno di legge : Stato di previsione della spesa del Ministero degli affari esteri per l'esercizio finanziario dal 1« luglio 1915 al 30 giugno 1916 (283). Risposte scritte a d interrogazioni. INDICE. BAVA Direttissima Bologna-Firenze . Pag. .10009 »ALVAGNINI : Ufficio di ragioneria presso la deputazione scolastica di Rovigo 10000 Camera d.i TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 Rava. — Al ministro dei lavori pubblici. — « Per sapere se e come possa provvedere per ordinare altri lavori sulla linea ferroviaria direttissima Bologna-Firenze, anche per lenire i danni della lunga disoccupazione degli operai della Valle di Setta ». E I S P O S T A . — « Per la linea direttissima Bologna-Firenze è stata da qualche tempo approvata la costruzione,del binario di servizio nelle valli del Bisenzio e del Setta, e quella del tronco Bologna-Pianoro. « I lavori, come è noto, sono in corso di esecuzione ed ai medesimi si provvede in economia per cottimo ed a mezzo delle cooperative locali. « Il progetto della grande galleria fra le stazioni di Castiglione dei Pepoìi e di Vernio, dopo varie osservazioni dei Corpi consultivi, è stato, in questi giorni, approvato dal Ministero dei lavori pubblici. « Sono assai lieto di informare l'onorevole interrogante che, per lenire la disoccupazione operaia nella Valle del Setta, con recentissimo provvedimento si è stabilito di anticipare la costruzione di alcuni tratti allo scoperto fra la detta grande galleria e quella di monte Adone. Tali lavori, del ragguardevole presunto importo di circa lire 400,000, potranno iniziarsi appena esaurite le formalità amministrative per l'approvazione della spesa e per la procedura espropriativa dei terreni da occupare e nei lavori stessi potranno trovare utile impiego le cooperative della Valle del Setta. « II* sottosegretario di Stato « V I S O C C H I ». Salvagnitii. — Al ministro dell' istruzione pubblica. — « Per sapere se il Governo intenda provvedere d'urgenza alla mancanza del titolare dell'ufficio di ragioneria presso la Deputazione provinciale scolastica di Eovigo, rendendo in questo modo possibile il regolare pagamento degli stipendi ed assegni ai maestri i quali giustamente reclamano e si agitano per il ritardo, e rendendo altresì possibile la compilazione del bilancio della deputazione scolastica ». E I S P O S T A . — « Il ruolo dei ragionieri dell' Amministrazione scolastica provinciale comprende un solo ragioniere per ciascun ufficio scolastico, e che attualmente, dei 69 ragionieri, 31 sono assenti per servizio militare, 3 per altri motivi giustificati, onde avviene che la metà dei detti uffici, ed alcuni t r a i massimi del Eegno, sono in condizioni non più favorevoli che l'ufficio Atti — 10010 — Parlamentari I a SESSIONE - LEGISLATURA XXIY - Camera DISCUSSIONI - dei TORNATA DEL 7 APRILE Deputati 1916 4 di Eovigo, che è tra i meno gravati di lavoro. Nell'assenza dei detti funzionari il Ministero, non potendo assolutamente sostituirli con personale apposito, ha dato, caso per caso, le opportune istruzioni ai provveditori agli studi, e, quando ve ne è stata possibilità, ha fornito loro qualche aiuto autorizzandoli ad affidare qualche lavoro straordinario a funzionari di altri pubblici uffici del luogo, come appunto è stato f a t t o per l'ufficio -di Eovigo. « Ma, astraendo da ciò, è da osservare Che gli uffici scolastici provinciali sono costituiti e funzionano con personale proprio e sotto la direzione del Eegio provveditore agli studi; che il servizio di ragioneria, al pari di ogni altro servizio domandato agli uffici scolastici, deve da questi.essere espletato, indipendentemente dalla presenza di questo o di quel funzionario, sotto la personale responsabilità del provveditore, al quale spetta adibire ai vari lavori i funzionari presenti, secondo le loro attitudini, • e, all'occorrenza, attendere egli in persona alla esecuzione dei lavori stessi. « Ciò è stato fatto e si fa in numerosi uffici scolastici anche fra quelli da cui dipende maggior numero di scuole e di comuni ; ciò deve farsi a maggior ragione nell'ufficio di Eovigo che è tra i meno aggravati di lavoro: A tale scopo il Ministero ha dato a quel Eegio provveditore le necessarie istruzioni, nonché i pochi aiuti che le presenti circostanze consentivano, e lo ha avvertito della necessità di far procedere regolarmente gli affari a lui affidati sotto la sua responsabilità. « Il sottosegretario « EOSADI di Stato ». PROF. EMILIO PIOVANELLI Capo dell'Ufficio di Revisione e Stenografia R o m a , 1915 — Tip. della C a m e r a dei D e p u t a t i .