— 9959 —
Atti Parlamentari
LEGISLATURA X X I V -
l
a
SESSIONE
-
Camera
DISCUSSIONI -
dei
TORNATA DEL 7 A P R I L E
Deputati
1916
COY.
TORNATA DI VENERDÌ 7 APRILE 1916
PRESIDENZA DEL VICEPRESIDENTE
Comunicazioni del Governo
I N D I C E .
D E RUGGIERI
9960
PANSINI
9960
Commemorazione dell'ex deputato Figlia.
PRESIDENTE
,
9960
9960
9961
dì Stato
.
9961
Ringraziamenti per commemorazione. . . . 9961
Congedi
9961
Annunzio di risposte scritte ad interrogazioni
e indice relativo
. 9961,10009
Interrogazioni :
Giacimenti di lignite in Italia:
C O T T A F A Y I , sottosegretario
dì Stato. . . . 9 9 6 1 -BH
MEDICI D E L VASCELLO
9962
RUSPOLI
9963
Impiegati richiamati dell'Istituto di agricoltura:
C O T T A F A Y I , sottosegretario
di Stato. . . . 9 9 6 3 - 6 4
Lavori agricoli :
C O T T A F A Y I ..sottosegretario
di Stato
9964
PUCCI
9965
Interrogazioni censurate :
C E L E S I A , sottosegretario
di Stato
99B7
BERTINI
9967
R i n v i o d'interrogazioni
. . 9964-66
Ritiro di una interrogazione del deputato La
Pegna
;
9966
CICCOTTI
MODIGLIANI
CAMERINI
MONTEMARTINI
CICCARONE, della Giunta
D E X A V A , vice presidente
9976-99
9981
V e r i f i c a z i o n e di poteri :
Elezione contestata del collegio di Bitonto (Cioffrese) (.Discussione)
9968
GIRETTI
elezioni
SALANDRA, presidente
PRESIDENTE .
LEMBO
9968
998S
delle elesioni . . .
della Giunta delle
del Consiglio
.
. . . .
.
9995
9996.
9998
9999
9999
9999
La proposta Giretti di annullamento dell'elezione
di Bitonto è respinta per votazione n o m i nale
9999, 10001
j a elezione di Bitonto è convalidata .
. . . » 10001
A n n u n z i o della morte del deputato Bettolo. .
PRESIDENTE
765
Pag.
10001
Dimissioni del sottosegretario per la guerra generale Elia e nomina del generale Vittorio Alfieri a suo successore
10001
Osservazioni sul processo verbale :
FINOCCHI A R O - A P R I L E
C E L E S I A , sottosegretario
ARLOTTA.
9976
Q976
S A L A N D R A , presidente
del Consiglio . . . .
10001
D i s e g n i di legge (Approvazione) :
Provvedimenti sulla circolazione cartacea dello
Stato
1000*2
CARCANO, ministro
10002
Spese straordinarie in aggiunta agli stanziamenti di bilancio . . .
'
100'12
CARCANO, ministro
10002
Riduzione temporanea del dazio sul grano. . 1 0 0 0 2
Rimborso dei depositi presso gli istituti di varia
natura e il pagamento delle cambiali . . 1 0 0 3 3
Convalidazione del Regio decreto che modifica
lo stanziamento del capitolo 48 del bilancio
della spesa del fondo per l'emigrazione per
l'esercizio
finanziario
1914-1^
Conversione in legge del Regio decreto riguardante concessione di mutui ai comuni per
metterli in grado di fare sovvenzioni a
Monti di pietà
10003
10003
R i t i r o di un disegno di legge:
Provvedimenti per gli ufficiali di vascello . . 10001
R e l a z i o n i (Presentazione) :
Pozzi : Conversione in legge del Regio decreto
concernente la limitazione o sospensione
del servizio telefonico urbano ed interurbano sia sulle reti e linee dello Stato, sia
su quelle affidate all'industria privata in
caso di circostanze straordinarie . . . . 10001
CARON : Conversione in legge del Regio decreto riguardante la vigilanza diretta dell'autorità militare sugli stabilimenti ed edifici che interessano l'esercito e la marina. 10001
— Domanda di autorizzazione a procedere in
giudizio contro il deputato Cagnoni . . . 10001
O s s e r v a z i o n i e proposte :
Lavori parlamentari :
F E R R I GIACOMO
S A L A N D R A , presidente
del Consiglio
. . . .
10003
10008
La seduta comincia alle 14.5.
Y A L E N Z A N I , segretario,
legge il processo verbale della t o r n a t a precedente.
O s s e r v a z i o n i sul p r o c e s s o v e r b a l e .
P R E S I D E N T E . Sul processo verbale ha
chiesto di parlare l'onorevole De Ruggieri,
l i e ha facoltà.
Atti
Parlamentari
LEGISLATURA X X I V - l a
— 9960 —
SESSIONE -
Camera
DISCUSSIONI -
D E B T T G G I E R I . O n o r e v o l i colleglli, assente, ieri, c o n t r o la m i a v o l o n t à , d a l l a
s e d u t a della C a m e r a , e dico c o n t r o la m i a
v o l o n t à , p e r c h è p e r d e t t i la c o i n c i d e n z a del
t r e n o (Interruzioni), ho a p p r e s o , a n c h e d a l
r e s o c o n t o s t e n o g r a f i c o , che l ' o n o r e v o l e G a u d e n z i , nello s v o l g e r e u n a sua i n t e r r o g a z i o n e , disse c h e il G o v e r n o per p r e m i a r e la
mia f e d e l t à , la mia fiducia, a v e v a a c c o l t o
le mie s o l l e c i t a z i o n i , le m i e e s o r t a z i o n i , p e r
c o m m e t t e r e nel c o l l e g i o di M a t e r a a t t i di
p e r s e c u z i o n e c o n t r o i miei a v v e r s a r i e, peggio, per sciogliere A m m i n i s t r a z i o n i c o m u n a l i , specie q u e l l a di P i s t i c c i .
I o d e b b o c r e d e r e che l ' o n o r e v o l e G a u d e n z i , m a l a m e n t e e p a r t i g i a n a m e n t e inform a t o , a b b i a v o l u t o qui p o r t a r e d e l l e questioni, su cui era più o p p o r t u n o di i n d a g a r e
p r i m a , essendosi egli r e c a t o , per b r e v i s s i m a
ora, a P i s t i c c i .
M a , per c o n t o m i o , sento di d o v e r prot e s t a r e a l t a m e n t e c o n t r o le d e t t e a f f e r m a zioni, che, in m o d o a s s o l u t o , n o n c o r r i spondono alla verità.
N e s s u n a a z i o n e io spiegai per lo sciog l i m e n t o del Consiglio c o m u n a l e di P i s t i c c i .
I l G o v e r n o a n d ò per la r e t t a v i a , p o i c h é
n o n p o t e v a p i ù o l t r e assistere i m p a s s i b i l e
a l d i s o r d i n e p o l i t i c o ed a m m i n i s t r a t i v o di
quel c o m u n e . Gli a r b i t r i , i soprusi, le irreg o l a r i t à a m m i n i s t r a t i v e n o n si c o n t a v a n o
p i ù , c o m e n o n si c o n t a v a n o più i r e a t i ,
per cui è v e n u t a u n ' a m n i s t i a in b u o n p u n t o
a s a l v a r e i r e s p o n s a b i l i . (Interruzione
del
deputato
Pansini).
P R E S I D E N T E . Onorevole De Ruggieri,
l a p r e g o di t e n e r s i nei l i m i t i del suo f a t t o
personale.
D E R U G G I E R I . Mi associo q u i n d i a
q u a n t o disse l ' o n o r e v o l e s o t t o s e g r e t a r i o di
S t a t o p e r l ' i n t e r n o , e mi associo c o n g r a n
c u o r e a l l a difesa c h e egli f e c e dei- f u n z i o nari, specialmente del Regio Commissario,
il q u a l e è la v i t t i m a p r e d e s t i n a t a di q u e s t a
n u o v a d e m a g o g i a di P i s t i c c i , e del p r e f e t t o
C o t t a , di cui n o n s a r a n n o mai a b b a s t a n z a
l o d a t i la d o t t r i n a e l ' i n g e g n o , m a più di
t u t t o la g i u s t i z i a n e l l ' a m m i n i s t r a z i o n e , di
cui, o n o r e v o l e P a n s i n i , il M e z z o g i o r n o h a
b i s o g n o p i ù c h e del p a n e .
M A R A N G O N I . Q u e s t a è la miglior c o n f e r m a alle accuse dell'onorevole Gaudenzi...
D E R U G G I E R I . N e l Consiglio p r o v i n ciale di P o t e n z a i socialisti h a n n o r e i e t t o
l ' a v v o c a t o B r u n i ed h a n n o f a t t o u n a q u e s t i o n e m o r a l e c o n t r o d i lui.
M A T E R I . È vero S
dei
TORNATA DEL 7 APRILE
Deputati
1916
P R E S I D E N T E . Ma ciò è a f f a t t o e s t r a n e o a l processo v e r b a l e ! N o n posso perm e t t e r e che si f a c c i a u n a d i s c u s s i o n e su
di esso.
D E R U G G I E R I . I l s i n d a c o di Montai-,
b a n o «Tonico è r e o di a v e r e , in b u o n p u n t o ,
colla m a g g i o r a n z a a b b a n d o n a t o il B r u n i a
sè stesso. Se il G o v e r n o si è a s s e r v i t o a
q u a l c h e c a u s a , si è asservito a l l a n o b i l e ed
alta causa della giustizia nell'amministraz i o n e . (Approvazioni
—
Commenti).
P A N S I N I . C h i e d o di p a r l a r e .
P R E S I D E N T E . S u che c o s a ?
P A N S I N I . Sono stato nominato dall'onor e v o l e D e R u g g i e r i e mi c r e d o in d o v e r e di
r i s p o n d e r g l i . S o e posso a f f e r m a r e che l ' a v v o c a t o A l e s s a n d r o B r u n i p u ò essere v i v a c e
nelle sue m a n i f e s t a z i o n i , m a è u n c u o r d'oro,
a s s o l u t a m e n t e i n c a p a c e di v e n i r m e n o all ' o n o r e . D e l resto n o n mi p a r generosop a r l a r e di u n assente q u a n d o c o n t r o di lui
si p r o c e d e d a l m a g i s t r a t o .
C E L E S I A , sottosegretario
di Stato per
l'interno.
A p p u n t o : egli è s o t t o processo,
o n o r e v o l e P a n s i n i . N o n associ il suo n o m e
a quello del B r u n i .
P R E S I D E N T E . N o n e s s e n d o v i a l t r e oss e r v a z i o n i , s ' i n t e n d e r à a p p r o v a t o il processo
v e r b a l e d e l l a s e d u t a di i e r i .
(È
approvato).
Commemorazione.
P R E S I D E N T E . H a f a c o l t à di parlare
l'onorevole Finocchiaro-Aprile.
FINOCCHIARO-APRILE.
Onorevoli
c o l l e g h i ! P o c h i giorni p r i m a d e l l ' u l t i m a
sospensione dei l a v o r i p a r l a m e n t a r i è morto
in Sicilia l ' a v v o c a t o P a o l o F i g l i a , che fu
d e p u t a t o per cinque legislature, dalla X V
alla X I X , in r a p p r e s e n t a n z a d e i collegi
e l e t t o r a l i di P a l e r m o I I e di P a r t i n i c o .
Mi c o n s e n t a la C a m e r a di m a n d a r e un
m e s t o , commosso e r e v e r e n t e s a l u t o alla
m e m o r i a di q u e s t ' u o m o p r o b o , c h e , nel Parl a m e n t o , nelle p u b b l i c h e a m m i n i s t r a z i o n i
e nel F o r o d i e d e esempio^^di i n t e l l i g e n t e ed
indefessa o p e r o s i t à , di sereno equilibrio e
di c o s t a n t e a m o r e a l p u b b l i c o b e n e .
P a r t i c o l a r m e n t e d e d i t o allo studio del
d i r i t t o p e n a l e , d e l l ' o r d i n a m e n t o giudiziario
e della s o c i o l o g i a , E g l i h a lasciato alcuni
i m p o r t a n t i s c r i t t i , v e r a m e n t e apprezzabili?
c h e sono t e s t i m o n i del suo v i v o ingegno,
d e l l a sua v a s t a c o l t u r a e della sua sagg e z z a . P r i m o f r a essi, per v a r i e t à di dot' t r i n a , per g e n i a l i t à di pensiero e per dili-
Atti
— 9961 —
Parlamentari
LEGISLATURA
XXIV -
1 » SESSIONE -
DISCUSSIONI -
genza di analisi, il volume che s ' i n t i t o l a :
« I l diritto a t t r a v e r s o i secoli e la magistratura ».
Ma dove s o p r a t t u t t o rifulse di bella luce
l'opera sua fu nella vigile e diuturna cura
spesa con nobile disinteresse a vantaggio
di alcune benefiche istituzioni della provincia di P a l e r m o , essendo a capo delle
quali, E g l i potè esplicare le a l t e d o t i del suo
animo generoso, che lo sospingevano irresistibilmente a prediligere le sorti degli
umili e dei derelitti.
{Bene!)
A nome a n c h e di alcuni colleghi siciliani
che di Paolo Figlia conobbero il fervido
patriottismo, che ebbe nuovi bagliori di
speranze e di fede nel recente ridestarsi
della coscienza nazionale, prego il nostro
illustre Presidente di voler esprimere alla
vedova desolata ed alla sua diletta Mezzojuso, che si onora di avergli dato i n a t a l i ,
le vive condoglianze della Camera italiana.
(Vive
approvazioni).
C E L E S I A , sottosegretario
di Stato
per
l'interno. Chiedo di parlare.
P R E S I D E N T E . Ne ha f a c o l t à .
C E L E S I A , sottosegretario
di Stato
per
l'interno. A nome del Governo mi associo
alla commemorazione ed alla proposta f a t t e
dall'onorevole F i n o c c h i a r o - A p r i l e .
P R E S I D E N T E . Anche io mi associo alle
nobili parole pronunziate dall'onorevole F i nocchiaro-Aprile in memoria del defunto
ex deputato Paolo Figlia. Non appena ricevuto l'annunzio della m o r t e di lui, il nostro illustre Presidente si affrettò ad inviare
condoglianze alla famiglia.
L'onorevole "Finocchiaro-Aprile propone
ora che esse siano i n v i a t e anche alla c i t t à
natale del compianto ex collega. P o n g o a
partito questa proposta.
(È
Camera
approvata).
Ringraziamenti per commemorazione.
P R E S I D E N T E . Comunico alla Camera
ri seguente t e l e g r a m m a
dell' onorevole
Cassin :
« L'Assemblea nazionale, ricordando la
morte eroica del mio diletto figlio, che aveva
dato alla patria t u t t i i palpiti del suo cuore,
tutta la forza della sua fiorente giovinezza,
mi commuove profondamente. Tale manifestazione sarà di grande conforto all'immenso dolore della mia famiglia e mio.
« Prego Vostra E c c e l l e n z a di rendersi
mterprete della viva mia commozione e dei
sentimenti della mia infinita riconoscenza
TORNATA D E L
dei
7 APRILE
Deputati
1916
verso i colleghi per l ' a t t e s t a z i o n e preziosa
di affetto, mentre ringrazio V o s t r a E c c e l lenza dei sentimenti personali espressi in
questo dolorosissimo momento della mia
vita.
« C A S S I N ».
Congedi.
P R E S I D E N T E . H a n n o chiesto congedi
per motivi di famiglia, gli onorevoli : L u cifero, di giorni 15; Cassin, di 2 0 ; Magliano, di 1 5 ; L o m b a r d i di 3 ; Teso, di 3 ;
Pezzullo, di 5; per motivi di salute gli onorevoli : L u c c h i n i , di giorni 15; Cesare Rossi,
di 15; O t t a v i , di 10.
Annunzio di risposte scritte ad interrogazioni.
P R E S I D E N T E . Gli onorevoli sottosegretari di S t a t o per l'istruzione pubblica e
per i lavori pubblici hanno trasmesso le risposte alle interrogazioni dei deputati R a v a
e Salvagnini.
Saranno pubblicate, a norma del regol a m e n t o , nel resoconto stenografico della
seduta di oggi (1).
Interrogazioni.
P R E S I D E N T E . L ' o r d i n e del giorno reca
le interrogazioni. L a prima è dell'onorevole
Medici del Vascello, al ministro di agricolt u r a , industria e commercio, « per conoscere quali siano gli i n t e n d i m e n t i del Governo in ordine al problema del regime
delle miniere specialmente di ligniti-carbone e di petrolio esistenti in I t a l i a e del
loro razionale ed intensivo sfruttamento di
fronte alle gravissime condizioni create all'industria nazionale dalla speculazione dei
paesi esportatori delle suddette m a t e r i e
termiche ».
L ' o n o r e v o l e sottosegretario di S t a t o per
l'agricoltura, industria e commercio ha facoltà di rispondere.
C O T T A F A V I , sottosegretario
di Stato per
l'agricoltura,
industria
e commercio.
L'elevatissimo prezzo a t t u a l e dei combustibili
ha p o r t a t o un notevolissimo incremento
nello s f r u t t a m e n t o dei giacimenti di lignite
esistenti in I t a l i a , dei quali i più import a n t i si t r o v a n o in T o s c a n a e in Sardegna.
P e r le vigenti disposizioni, i giacimenti
esistenti in Toscana non possono coltivarsi
(1) V. in fine.
Atti
— 9962 —
Parlamentari
LEGISLATURA XXIV -
1 * SESSIONE -
DISCUSSIONI -
c h e d a i p r o p r i e t a r i dei t e r r e n i in c u i essi
si t r o v a n o o c o n il c o n s e n s o dei p r o p r i e t a r i stessi.
Q u e s t a d i f f i c o l t à f u s u p e r a t a d a l Gov e r n o m e d i a n t e l ' i n c l u s i o n e di a l c u n e min i e r e f r a gli s t a b i l i m e n t i d i c h i a r a t i a u s i l i a r i d e l m u n i z i o n a m e n t o : in t a l m o d o f u
i n t e n s i f i c a t a la p r o d u z i o n e delle m i n i e r e
d e l V a l d a r n o , le q u a l i n e l l ' a n n o d e c o r s o
d e t t e r o u n c o n t r i b u t o di b e n 670,000 t o n nellate alla p r o d u z i o n e t o t a l e del R e g n o ,
c h e f u di p o c o i n f e r i o r e a d u n m i l i o n e d i
tonnellate. Ma ben altre q u a n t i t à occorrono per supplire al fabbisogno del nostro
paese, pel quale è necessario i m p o r t a r e
a n n u a l m e n t e d a l l ' e s t e r o più di 10 m i l i o n i
d i t o n n e l l a t e di c a r b o n fossile.
N e l l e P r o v i n c i e n e l l e q u a l i v i g e il p r i n c i p i o della d e m a n i a l i t à delle m i n i e r e , l ' i n c r e m e n t o della p r o d u z i o n e d e l l e m i n i e r e
di c o m b u s t i b i l i fossili si v e r i f i c ò s p o n t a n e a m e n t e in c o n s e g u e n z a d e l r i n c a r o e p i ù
a n c o r a d e l l a m a n c a n z a del l i t a n t r a c e e s t e r o
e c o n s e g u e n t e m e n t e p e r le m i n i e r e c o n cesse n o n f u n e c e s s a r i o p r e n d e r e s p e c i a l i
provvedimenti.
S i c c o m e p e r ò n e l l e v i c i n a n z e di d e t t e
m i n i e r e t r o v a n s i c a m p i m i n e r a r i c h e i colt i v a t o r i delle m i n i e r e stesse c h i e s e r o in
p e r m i s s i o n e e n e i q u a l i f e c e r o e s e g u i r e lim i t a t i l a v o r i di r i c e r c a , con la r i s e r v a di
i n t e n s i f i c a r l i in u n a v v e n i r e p i ù o m e n o
lontano, con decreto luogotenenziale fu
d i s p o s t a la r e v o c a d e i p e r m e s s i p e r q u e i
•campi n e i q u a l i i l a v o r i d i i n d a g i n e n o n
siano s t a t i i n i z i a t i e n t r o t r e mesi d e c o r r e n t i d a l l a d a t a del r e l a t i v o d e c r e t o d i
p e r m e s s o o, se i n i z i a t i , s i a n o r i m a s t i sospesi d a o l t r e t r e m e s i , o p p u r e n o n s i a n o
s t a t i c o n d o t t i con a d e g u a t i mezzi
finanziari e tecnici.
F u a l t r e s ì s t a b i l i t o c h e i r i c e r c a t o r i possano disporre dei combustibili e s t r a t t i senza
speciale autorizzazione.
P e r q u a n t o c o n c e r n e lo s f r u t t a m e n t o d e i
g i a c i m e n t i di p e t r o l i o e s i s t e n t i n e l l e Prov i n c i e d e l l ' e x R e g n o d e l l e d u e Sicilie, occ o r r e r i l e v a r e c h e la l e g g e m i n e r a r i a d e l
1826, a n c o r a in v i g o r e in q u e l l e P r o v i n c i e ,
s t a b i l i s c e c h e il p r i m o a v e n t e d i r i t t o allo
s f r u t t a m e n t o di u n a m i n i e r a è il p r o p r i e t a r i o del t e r r e n o n e l q u a l e il g i a c i m e n t o è
c o n t e n u t o . S o l t a n t o se il p r o p r i e t a r i o n o n
pone m a n o ai lavori entro u n t e r m i n e pres t a b i l i t o , il G o v e r n o h a f a c o l t à di c o n c e d e r e a d a l t r i lo s f r u t t a m e n t o , c o n t r o c o m p e n s o al p r o p r i e t a r i o , d a c o n v e n i r s i o d a
a r b i t r a r s i dal giudice. Questa condizione
Camera
dei
TONNATA D E L 7 A P R I L E
Deputati
1916
r e n d e perplessi i ricercatori di f r o n t e a
e v e n t u a l i sorprese del giudizio a r b i t r a l e .
D ' a l t r a p a r t e , n o n d o b b i a m o f a r c i illusioni c i r c a la p o s s i b i l i t à di s o s t i t u i r e le
n o s t r e l i g n i t i al l i t a n t r a c e c h e o r a d o b b i a m o i m p o r t a r e d a l l ' e s t e r o , n è si p u ò rit e n e r e c h e n e l n o s t r o P a e s e , le c u i cond i z i o n i g e o l o g i c h e sono o r m a i b e n n o t e , si
possano scoprire nuovi grandi giacimenti
di carbone.
M e r c è i n o t e v o l i s f o r z i c o m p i u t i nell ' a n n o scorso, la p r o d u z i o n e t o t a l e nel E e g n o di c o m b u s t i b i l i fossili a r r i v ò a p p e n a
a d u n m i l i o n e di t o n n e l l a t e . P u r f a c e n d o
le p i ù a m p i e r i s e r v e c i r c a la q u a l i t à , n o n
p o s s i a m o e s c l u d e r e a priori c h e , m e d i a n t e
n u o v i e costosi i m p i a n t i , t a l e p r o d u z i o n e
p o s s a essere r a d d o p p i a t a . M a o c c o r r e r e b b e r o u n l u n g o p e r i o d o di p r e p a r a z i o n e e
spese i n g e n t i e r i m a r r e m m o s e m p r e nella
n e c e s s i t à di i m p o r t a r e a n n u a l m e n t e d a 8 a
9 m i l i o n i di t o n n e l l a t e di c a r b o n e . È m o l t o
d u b b i o c h e l ' u t i l i t à c h e si p o t r e b b e s p e r a r e
d a t a l i l a v o r i c o m p e n s i i sacrifìci c h e occorrerebbe affrontare.
A d o g n i m o d o il G o v e r n o , c o m p r e s o della
c a p i t a l e i m p o r t a n z a del p r o b l e m a dei comb u s t i b i l i fossili p e r il n o s t r o P a e s e , n o n
m a n c a d i v i g i l a r e e d i i n c o r a g g i a r e la magg i o r e possibile u t i l i z z a z i o n e dei g i a c i m e n t i
e s i s t e n t i in I t a l i a .
P R E S I D E N T E . L ' o n o r e v o l e M e d i c i Del
V a s c e l l o h a f a c o l t à di d i c h i a r a r e se sia sodisfatto.
M E D I C I D E L V A S C E L L O . Ringrazio
l ' o n o r e v o l e s o t t o s e g r e t a r i o d i S t a t o p e r l'ag r i c o l t u r a , i n d u s t r i a e c o m m e r c i o della sua
c o r t e s e r i s p o s t a , la q u a l e n a t u r a l m e n t e mer i t a u n a m i a b r e v e r e p l i c a , i m p a r i certo
a l l a g r a v i t à d e l l ' a r g o m e n t o , c h e in t e m p i
più p a c i f i c i m e r i t e r e b b e u n p i ù a m p i o svolgimento.
M a l g r a d o le b u o n e a f f e r m a z i o n i dell'on o r e v o l e s o t t o s e g r e t a r i o di S t a t o e m a l g r a d o
il c o m p l e s s o f a r a g g i n o s o di leggi e di regol a m e n t i e s i s t e n t e in q u e s t a m a t e r i a , dobb i a m o c o n v e n i r e c h e in I t a l i a m a n c h i a m o
di u n a p o l i t i c a m o d e r n a l u n g i m i r a n t e in
f a t t o di m i n i e r e , e c h e ci t r o v i a m o a n c o r a
in q u e l p e r i o d o f r a m m e n t a r i o di legislazione
c h e p r o p r i o oggi c a r a t t e r i z z a q u e s t a materia.
I n f a t t i lo S t a t o h a a b b a n d o n a t o all'ind u s t r i a p r i v a t a lo s f r u t t a m e n t o delle min i e r e d i c a r b o n e e d i l i g n i t e ; e noi v e d i a m o
c h e il c a p i t a l e , l u n g i d a l l ' e s s e r e i n v o g l i a t o
a d i m p i e g a r s i in i m p r e s e d i simile n a t u r a ,
è reso p a v i d o d a u n o d e i p i ù meravigliosi
Atti Parlamentari
LEGISLATURA X X I V -
—
la
SESSIONE -
9963
—
DISCUSSIONI -
Camera
dei
TORNATA DEL 7. 4.PRILE
Deputati
1916
fabbisogno che occorre al paese, ma sia
labirinti che la nostra burocrazia statale
certo l'onorevole Medici che il problema
abbia saputo immaginare per rendere in
dei combustibili fossili per il nostro Paese
questo campo la procedura meno semplice
è oggetto di viva attenzione da parte delle
e più complicata.
Amministrazioni dello Stato.
Non esiste in materia alcun provvedimento, alcuna facilitazione, alcuna legge
Quanto poi ad altre considerazioni che
di ordine pratico e concreto; c'è voluta
l'onorevole Medici ha fatto, posso anche
la guerra per darci la visione reale dello
esser d'accordo con lui, ma gli faccio osstato in cui versiamo in fatto di energia
servare che esse esorbitano dall' ambito
termica nazionale.
della sua interrogazione.
Quando, noi vediamo che nelle lontane
P R E S I D E N T E . Segue l'interrogazione
lande di Russia si adopera il fuoco di legna
dell'onorevole Ruspoli, al ministro di agriper le locomotive, non si comprende percoltura, industria e commercio, « per cochè in Italia i fornelli delle nostre macnoscere le ragioni che hanno consigliato
chine industriali non sieno costruiti in modo
l'Istituto internazionale di agricoltura ad
da essere adattati alla combustione del maemanare disposizioni odiose a danno dei
teriale termico nazionale ; quando vediamo
propri impiegati richiamati sotto le armi ».
l'enorme prezzo dei noli che occorre per il
L'onorevole sottosegretario di Stato per
trasporto dei carboni esteri, non si coml'agricoltura, industria e commercio ha faprende perchè in Italia sia resa proibitiva
coltà di rispondere.
la produzione nazionale proprio per l'enorC O T T A F A V I , sottosegretario di Stato per
me costo dei trasporti interni.
Vagricoltura,
industria
e commercio.
L'inQuindi il Governo dovrebbe provvedere
terrogazione
dell'onorevole
Ruspoli
è
forcon un'opera saggia e previdente, e stabimulata
in
termini
molto
generici
;
onde
io
lire l'impianto di fornelli adatti per le
lo
prego
di
farmi
conoscere
quali
siano
le
caldaie delle nostre macchine industriali,
disposizioni
cui
ha
voluto
alludere.
Quadisponendo anche all'uopo dei premi; a
lora esse avessero un carattere odioso verso
facilitare e migliorare le tariffe dei trai richiamati solleverebbero le mie proteste,
sporti interni; a provvedere con tariffe opcome sollevano le sue. Ma non posso rileportune ed organiche al reale efficiente
vare dal testo della interrogazione di quali
sfruttamento delle nrniere di combustidisposizioni si tratti.
bile.
Dichiaro poi all'onorevole Ruspoli che
Proprio in questi giorni nelle miniere
l'Istituto
internazionale d' agricoltura è
di Sardegna ed anche in Calabria, l'estraun
ente
autonomo
amministrato da un Conzione del minerale è resa difficile per la
siglio nel quale sono rappresentate le varie
deficienza del personale e per la scarsità
Nazioni aderenti.
dei trasporti. Perciò il Governo dovrebbe
Quindi questa interrogazione, benché si
emanare t u t t i i provvedimenti necessari
per assicurare lo sfruttamento di quelle
riferisca ad un istituto che si intitola all'aminiere. (Bene !)
gricoltura, tuttavia avrebbe dovuto essere
rivolta ad un altro Ministero.
COTTAFAVI, sottosegretario di Stato per
l'agricoltura, industria e commercio.
Chiedo
Ad ogni modo ripeto che, se disposizioni
di parlare.
di carattere odioso a danno degli impiegati
P R E S I D E N T E . Ne ha facoltà,
italiani richiamati in servizio militare fosCOTTAFAVI, sottosegretario di Stato per
sero state prese, non potrei non associarmi
Vagricoltura,
industria
e commercio. Desiall'onorevole interrogante nel deplorarle.
dero far rilevare all'onorevole Medici Del
(Approvazioni).
Vascello che su questo argomento la buroP R E S I D E N T E . L'onorevole Ruspoli ha
crazia non ha proprio nulla a che vedere,
facoltà di dichiarare se sia sodisfatto.
l n quanto
che, per esempio, la legge che
R U S P O L I . La mia interrogazione era
regola le miniere della Sicilia, risale al
intesa a richiamare l'attenzione del Go1826. A torto dunque si parla di azione
verno sopra una disposizione; emanata dalla
faragginosa della burocrazia ! Si è provvePresidenza dell'Istituto internazionale di
duto allo scopo di far siche lo sfruttamento
agricoltura alla fine dell'anno scorso, con
1 Queste miniere fosse alquanto più attivo,
la quale vennero dichiarati dimissionari gli
d a qualche cosa si è riusciti, perchè oraimpiegati richiamati sotto le armi per un
mai la produzione in quelle miniere si è
periodo superiore ai sei mesi. (Interrur i plicata. Ripeto, non potremo arrivare al
zioni).
Atti
— 9964 —
Parlamentari
LEGISLATURA
XXIY
-
Ia
SESSIONE
-
DISCUSSIONI
Ora debbo anzitutto rilevare che dal
4 agosto al 23 maggio 1915, vale a dire finché nella guerra erano già impegnate sei
grandi nazioni, l'Istituto internazionale di
agricoltura non credette di emanare al
cuna disposizione a carico dei propri impiegati; solamente dopo il 23 maggio 1915,
e precisamente nell'ottobre o nel novembre scorso, l'Istituto ha creduto di dichiarare dimissionari i propri impiegati, che
siano sotto le armi per più di sei mesi.
(Oh! oh!)
Questa disposizione è assolutamente antipatriottica ed antiitaliana. (Approvazioni).
Faccio anche osservare alla Camera che
l'Istituto internazionale di agricoltura è
sorto per iniziativa del nostro E e , il quale
lo sussidia annualmente con parecchie centinaia di migliaia di lire.
Esprimo anche l'augurio che chi presiede all'Istituto, piuttosto che pensare ad
emanare disposizioni odiosissime, antipatriottiche ed antiitaliane contro i propri
impiegati, pensi ad andarsene da un posto,
che non sa degnamente coprire. (Vive approvazioni).
COTTAFAVI, sottosegretario di Stato per
Vagricoltura industria e commercio. Chiedo
di parlare.
P R E S I D E N T E . Ne ha facoltà.
COTTAFAYI, sottosegretario di Stato per
Vagricoltura, industria e commercio. Credevo
chele dichiarazioni, fatte all'onorevole Ruspoli, dovessero persuaderlo che il mio sentimento non è dissimile dal suo. Ho dichiarato che di queste disposizioni odiose contro il personale richiamato sotto le armi
non abbiamo avuto notizia alouna. (Commenti). Noi non abbiamo alcun rapporto
con l'Istituto internazionale d'agricoltura.
Esso è autonomo, ed membri del suo Consiglio di amministrazione sono scelti nell'assemblea dei delegati di tutti i Governi
aderenti. Pel suo carattere internazionale
esso può aver rapporti piuttosto col Ministero degli esteri che non con quello di
agricoltura. (Commenti).
Ad ogni modo, poiché è stata portata
alla Camera una questione così importante,
nella quale non si può lasciar supporre che
il Governo rimanga indifferente alle sorti
di funzionari italiani che sono andati a
combattere per il proprio Paese, come gli
impiegati stranieri sono andati a combattere per i rispettivi paesi, prometto all'onorevole Ruspoli ed alla Camera che indagheremo, e, se risulterà che veramente esistono disposizioni odiose a carico degli
Camera dei Deputati
-
TORNATA
DEL
7
APRILE
1916
impiegati italiani, tenteremo in favore di
questi, chiedendo anche la cooperazione
degli altri Ministeri competenti,quell'azione
che sarà ritenuta compatibile col carattere
internazionale dell'Istituto. (Approvazioni).
P R E S I D E N T E . Segue l'interrogazione
dell'onorevole Cavagnari, al ministro di grazia e giustizia e dei culti, « per conoscere a
chi siano addebitabili le cause della prescrizione sentenziata teste dal tribunale di
Roma in merito alla procedura penale iniziata intorno al Palazzo di Giustizia, mentre i danni all'Erario pel male fatto e la
ripercussione pel contribuente italiano permangono nella più cruda realtà e consistenza ».
<
CHIMIENTI, sottosegretario di Stato per
la grazia e giustizia e i culti. Chiedo che
questa interrogazione sia rimessa a domani.
P R E S I D E N T E . Sta bene.
Segue l'interrogazione dell'onorevole
Bocconi, al ministro di agricoltura, industria e commercio, « per sapere se intenda
con opportuni provvedimenti evitare che
la sempre maggiore diminuzione d'uomini
atti ai lavori agricoli, maggiormente sentita nei paesi a mezzadria e privi di bracciantato, danneggi le condizioni interne del
paese ».
Non essendo presente l'onorevole Bocconi, questa interrogazione s'intende ritirata.
Segue 1' interrogazione dell' onorevole
Pucci, ai ministri di agricoltura, industria
e commercio e della guerra, « sulla necessità di provvedere in tempo la mano d'opera indispensabile ai prossimi lavori agricoli, con esenzioni temporanee o con opportune licenze da concedersi agli agricoltori soldati, onde la rarefazione sempre
maggiore d'uomini validi nelle campagne,
che trae seco, col grave disagio delle famiglie coloniche, difficoltà di funzionamento
della complessa industria dei campi, non
abbia a ripercuotersi sulla resistenza economica del paese ».
L'onorevole sottosegretario di S t a t o per
l'agricoltura, industria e commercio ha facoltà di rispondere.
COTTAFAVI, sottosegretario di Stato per
l'agricoltura, industria e commercio. Se l'onorevole Pucci intende riferirsi a provvedimenti, invocati anche da altri colleghi, che
hanno presentato interrogazioni sullo stesso
argomento, cioè a licenze e ad esoneri temporanei in favore dei lavoratori dei campi;
non posso che rimettermi alle dichiarazioni,
fatte in quest'Aula dall'onorevole presi-
Atti
—
Parlamentari
LEGISLATURA XXIV -
I
a
SESSIONE -
9965
—
DISCUSSIONI -
d e n t e del Consiglio e dall'onorevole mio
collega, generale Dall'Olio, i quali rilevarono che qualsiasi p r o v v e d i m e n t o in argomento dovrebbe essere c o n c r e t a t o d'accordo col Comando Supremo dell'esercito.
Se invece l'onorevole Pucci i n t e n d e riferirsi all'azione d i r e t t a del Ministero di
agricoltura, industria e commercio in relazione a t e m u t e difficoltà dei lavori agricoli,
posso dichiarare che il Ministero di agricolt u r a lavora a t t i v a m e n t e per poter giungere a dare all'agricoltura, nei limiti consentiti dai mezzi che ha a sua disposizione,
t u t t i quei sussidi, t u t t e quelle macchine,
t u t t o quello che occorre affinchè i lavori
agricoli abbiano il loro esito assicurato.
P u ò essere certo l'onorevole Pucci, come
possono essere certi gli onorevoli colleghi,
che come l ' a n n o scorso, q u a n t u n q u e ci fossero preoccupazioni grandissime, si arrivò
ad assicurare t u t t i i lavori per la Marsica
devastata dal t e r r e m o t o , così si p r o c u r e r à
di arrivare, ad o n t a dei numerosissimi richiami sotto le armi, ad assicurare i lavori campestri per l'anno in corso.
P R E S I D E N T E . L'onorevole Pucci ha
facoltà di dichiarare se sia sodisfatto.
PUCOI. N o n o s t a n t e le dichiarazioni dell'onorevole S a l a n d r a e le risposte d a t e ad
interrogazioni p r e c e d e n t i , ho m a n t e n u t o
la mia interrogazione sperando che in
questo f r a t t e m p o il Governo avesse p o t u t o
avere quegli elementi che diceva di dover
raccogliere dal Comando Supremo, perchè
questa grave questione della mano d ' o p e r a
nelle campagne potesse essere in qualche
modo risolta. D ' a l t r a parte, onorevole sottosegretario di S t a t o per l'agricoltura,
questa non è questione che preoccupi solo
un gruppo od un p a r t i t o , ma è questione
invece che preoccupa t u t t i coloro i quali,
difendendo la produzione agricola, intendono difendere la resistenza economica del
Paese...
COTTAFAVI, sottosegretario di Stato per
l agricoltura, industria e commercio. Non ho
detto il contrario !
PUCCI... ed è un a r g o m e n t o che interessa specialmente coloro che r a p p r e s e n t a n o
qui quelle regioni ove vige il c o n t r a t t o di
mezzadria; e quindi n o n è strano che da
noi si seguiti ad insistere, onde avere dichiarazioni più sodisfacenti.
D ' a l t r a p a r t e in alcuni paesi belligeranti,
Paesi alleati, in F r a n c i a , ad esempio, in
questi stessi giorni, si sta discutendo del
fcjodo di p r o v v e d e r e ai lavori agricoli, ed
mobilitazione della mano d'opera agra-
Camera dei Deputati
TORNATA DEL 7 APRILE
1916
ria. Si costituiscono c o m i t a t i comunali e
si p r e n d o n o t u t t i quei p r o v v e d i m e n t i che
possano p e r m e t t e r e ai territoriali di essere'
licenziati, sia pure p r o v v i s o r i a m e n t e .
Poiché non si t r a t t a di esoneri, non si
t r a t t a di creare nuovi imboscati, che noi
non vogliamo, e del resto non sono i cont a d i n i che possono m e r i t a r e questo nome,
i contadini che anche nella breve licenza
invernale, nei quindici giorni o t t e n u t i per
un breve m e r i t a t o riposo, h a n n o ripreso gli
s t r u m e n t i del lavoro ed h a n n o c o n t i n u a t o
l'opera loro f a t t i v a nelle c a m p a g n e , onde
la t e r r a meno risentisse il f o r z a t o abbandono.
Dobbiamo quindi a u g u r a r c i che questa
n o s t r a richiesta non sollevi ingiustificati
sospetti. S o p r a t t u t t o è strano che le nostre parole, le nostre interrogazioni, gli
articoli della s t a m p a agraria in proposito
vengano censurati. L'Agricoltura Toscana,
giornale del Comizio agrario di Firenze,
presieduto da quel v a l e n t e agricoltore che
è il c o n t e Massimo di Frassineto, venne
c e n s u r a t a semplicémente perchè t r a t t a v a
della mano d ' o p e r a nelle c a m p a g n e ed inv i t a v a gli agricoltori a voler fornire l'elenco delle famiglie coloniche rimaste prive
di uomini validi, .preoccupandosi che nei
poderi a mezzadria restasse almeno un
uomo capace al lavoro.
Noi vediamo invece che in F r a n c i a lo
stesso ministro d ' a g r i c o l t u r a Meline e lo
stesso ministro della guerra, rivolgono ogni
cura perchè nelle c a m p a g n e possa essere
m a n t e n u t a quella mano d ' o p e r a che è assolutamente indispensabile in questo momento; e confidiamo che il Governo v o r r à
p r e n d e r e p r o v v e d i m e n t i tempestivi, affinchè non si corra il pericolo di giungere ai
ripari q u a n d o non si è più in t e m p o .
Non posso quindi d i c h i a r a r m i completam e n t e sodisfatto, e mi auguro ancora che
il Governo voglia presto darci u n a risposta
migliore. E poiché molti di noi hanno presentato simili interrogazioni e molti altri
colleghi d'ogni p a r t e della Camera, che n o n
hanno presentato interrogazioni, h a n n o però
sottoscritta in proposito u n a mozione, chiederò domani sera (e spero che l ' o n o r e v o l e
P a t r i z i , che è il p r i m o firmatario della mozione, v o r r à acconsentire) che la mozione
sulla mano d ' o p e r a nelle campagne venga
i n s c r i t t a nell'ordine del giorno di lunedì
prossimo.
P R E S I D E N T E . Segue l ' i n t e r r o g a z i o n e
dell'onorevole L a P e g n a , ai ministri della
guerra e di agricoltura, industria e commer-
Atti
Parlamentan
—
9966
—
Camera dei Deputati
LEGISLATURA XXIV - 1» SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APRILE 1916
ciò, « per sapere quali temperamenti siano
stati escogitati per conciliare le insopprimibili ragioni della difesa nazionale con le
ragioni ugualmente improrogabili ed urgenti
d'intensificare la produzione agricola del
paese, e se per le chiamate prossime alle
armi di classi richiamate non debba sanzionarsi la conservazione di almeno un uomo
valido, per ogni famiglia colonica, ai lavori
campestri ».
LA PEGNA. Chiedo di parlare.
P R E S I D E N T E . Ne ha facoltà.
LA PEGNA. Poiché sull'argomento che
forma oggetto di questa interrogazione
il Governo ha già avuto reiterate occasioni
di rispondere, e poiché l'argomento stesso
ha siffatta importanza da richiedere una
discussione ampia e profonda, ben diversa
da quanto con poche frasi possa dirsi in
sede d'interrogazione, prego l'onorevole
"Presidente di voler consentire il differimento
della mia interrogazione, per abbinarla con
la mozione presentata dall'onorevole Patrizi, mozione di cui sarà chiesta l'iscrizione nell'ordine del giorno di lunedì prossimo.
Si potrà così allora discutere con la dov u t a serietà un argomento gravissimo che
riguarda le condizioni insopprimibili della
difesa nazionale, e quelle dell'agricoltura
che forma il nerbo della resistenza economica del paese.
P R E S I D E N T E . L'interrogazione dell'onorevole La Pegna è dunque ritirata.
Egli potrà iscriversi per parlare nella discussione della mozione.
Seguirebbero le interrogazioni degli onorevoli :
Mondello, al presidente del Consiglio,
ministro dell'interno, ed al ministro della
guerra, « per sapere se non intendano porre
rimedio all'estrema lentezza con cui si svolgono le pratiche concernenti le pensioni
alle famiglie dei militari caduti in guerra »;
Mondello, al ministro della guerra,
« per sapere se non stimi opportuno concedere ai militari provenienti dalla Tunisia,
che abbiano ottenuto una licenza di convalescenza per la durata superiore ad un
mese, l'autorizzazione di recarsi a rivedere
le loro famiglie, non solo in omaggio ai
sentimenti patriottici non mai smentiti di
quella nobilissima colonia italiana, ma anche per la vicinanza e facilità di comunicazioni con la Reggenza di Tunisi e i rapporti di alleanza e di amicizia col Governo
di quel protettorato ; e anche perchè non è
giusto che presieda a t u t t i i provvedimenti
una secca uniformità, un senso di rigida e
dommatica burocrazia, che offende da qualunque parte esso provenga » ;
La Pegna, al ministro della guerra,
« perchè dica se non sia giusto ed equo
estendere ai farmacisti militari quel trattamento fatto ai medici ed ai veterinari^
di conseguire gradi nella gerarchia militare
a seconda degli anni trascorsi dal conseguimento del titolo accademico ».
Debbo però comunicare alia Camera la
seguente lettera dell' onorevole ministro
della guerra:
« Eccellenza,
« Stante l'assenza dell'onorevole sottosegretario di Stato per la guerra, debbo
pregarla di far differire le interrogazioni
inscritte all'ordine del giorno della Camera,
alle quali egli dovrebbe ris[fondere, cioè
quelle degli onorevoli deputati: Mondello,
La Pegna (sul .trattamento dei medici e
veterinari) e Bertini.
« A quelle degli onorevoli Pucci, La Pegna (sui provvedimenti per conciliare le
ragioni della difesa e quelle dell'agricoltura)
e Theodoli, risponderà l'onorevole sottosegretario di Stato per le armi e munizioni.
« Con sensi di alta osservanza
« Devotissimo
«Morrone».
Pertanto le interrogazioni degli onorevoli Mondello e La Pegna, di cui ho dato
lettura, sono differite. Così pure sono differite le seguenti interrogazioni :
Theodoli, ai ministri di agricoltura,
industria e commercio e della guerra « sulla
necessità di agevolare il regolare compimento dei lavori agricoli nel periodo più
intenso da maggio ad agosto, assicurando
con opportuni esoneri dal servizio militare
la permanenza di almeno un uomo valido
per ogni singola famiglia agricola
Bertini, al ministro della guerra « sulla
opportunità di riconoscere il passaggio alla
terza categoria dei militari aventi diritto,
al solo effetto che non vengano private le
loro famiglie dei sussidi e degli aiuti corrisposti dallo Stato e dalle pubbliche Amministrazioni ».
Segue l'interrogazione dell' o n o r e v o l e
Lombardi, al presidente del Consiglio, ministro dell'interno ed ai ministri dei l a v o r i
pubblici e di agricoltura, industria e commercio « per sapere quali siano
gl'intendi-
menti del Governo in rapporto alla ricostruzione dei paesi devastati dal t e r r e m o t o ,
Atti Parlamentari
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9967
—
Camura dei Deputati
LEGISLATURA XXIV - la SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APRILE 1916
e se debba cessare, dopo più che dieci anni,
10 stato di abbandono, nel qnale, in baracche fradicie e inabitabili, soggette spesso
a distruzione per incendio, come nel recente
caso della borgata di Triparni, verso la paziente e patriottica popolazione di Calabria ».
Non essendo presente l'onorevole Lombardi, quest'interrogazione s'intende ritirata.
Segue 1' interrogazione dell' onorevole
Bertini, al presidente del Consiglio, ministro
dell' interno, « per sapere per quale improvviso mutamento d'indirizzo siano da due
giorni destinate all' ostracismo della censura
bolognese le interrogazioni dei deputati relative ai bisogni attuali dell' agricoltura,
ed ogni trattazione analoga ; e come possa
preludere la inesplicabile limitazione ai necessari e desiderati provvedimenti del Governo per la tutela di questo interesse nazionale ».
L'onorevole sottosegretario di Stato per
l'interno ha facoltà di rispondere.
OELESIA, sottosegretario di Stato per
V interno. Eipeterò ali' onorevole Bertini
quello che dissi giorni fa ad altri colleghi
che 1' interrogazione, allorquando non figura ancora nell' ordine del giorno, non è
acquisita agli atti parlamentari, e che
quindi l'ufficio di censura la può censurare,
qualora reputi opportuno impedirne la pubblicazione.
Questo risposi giorni fa ad un collega
dell'estrema sinistra, di cui non ricordo il
nome, che mi interrogava sullo stesso argomento, e questo ripeto oggi all'onorevole
Bertini, aggiungendo che 1' interrogazione
a cui egli accenna venne presentata il 2
marzo alla segreteria della Camera, mentre
11 divieto della censura di Bologna era stato
pronunziato il giorno 1° marzo. (Commenti).
La censura quindi che si esercitò in quel
giorno a Bologna non rifletteva ancora una
interrogazione presentata alia Camera, ma
bensì un atto che non era ancora acquisito alla Camera. (Commenti).
Quanto poi al merito^ credo che la censura abbia fatto benissimo ad impedire la
pubblicazione di quella interrogazione.
(Commenti).
P R E S I D E N T E . L'onorevole Bertini ha
facoltà di dichiarare se sia sodisfatto.
B E R T I N I . Non rientrerò, onorevoli colleghi, in una questione che potrebbe essere
di diritto costituzionale, e su cui il collega
onorevole Treves già portò qui la sua voce
ed anche la sua protesta, dissentendo dal-
l'opinione che un'interrogazione parlamen tare acquisti diritto di immunità, solamente dopo esser pervenuta alla Presidenza
della Camera.
Una risposta invece io debbo, sotto altro aspetto, all'onorevole sottosegretario
di Stato, che, toccando il merito della mia
interrogazione, professa piena solidarietà
con la censura di Bologm per la s oppressione del testo d'una interrogazione mia e
del collega onorevole Parodi.
Anzitutto c'è da meravigliarsi di questo fatto: che, mentra due giorni prima
della mia interrogazione, quelle di molti
altri colleghi, come degli onorevoli Pucci
e Bocconi, passavano liberamente nella
stampa, all'improvviso si mutò ordine del
giorno e tutto venne soppresso dalla censura, nonostante l'identità dell'argomento.
(Commenti all' estrema sinistra).
MODIGLIANI. Lo domandi agli agrari
di Bologna!
B E R T I N I . Ma anche gli agrari, onorevole Modigliani, subirono i rigori della censura; poiché non soltanto l'onorevole Cavazza ebbe condannata una sua interrogazione, ma avvenne anche di più.. La stessa
Società agraria presieduta dal senatore
onorevole Pini, discusse su relazione del
professor Chigi, e in termini molto naisurati, il tema delle necessità dell'agricoltura;
e proprio il giorno precedente alla mia interrogazione tutto il riferimento di questa
trattazione fu soppresso. (Commenti).
MODIGLIANI. È contrario agli agrari,
il Pini; questa è la verità. Lo domandi
agli agrari, a Bologna.
B E R T I N I . Ma questo non c'entra ! È una
questione d'indole generale.
MODIGLIANI. Lo domandi agli agrari
di Bologna, alla Sezione di accusa, alla
censura, alla questura!... (Commenti).
B E R T I N I . Ma lasci da parte questi sfoghi di ostruzionismo fuori di posto.
P R E S I D E N T E . Onorevole Bertini, la
prego di parlare alla Camera.
B E R T I N I . Continuando a parlare alla
Camera, rilevo che l'onorevole Pini presentò, egli stesso, un' interrogazione all'onorevole presidente del Consiglio il giorno
dopo lamia, ed essa non fu censurata mentre
si riferiva egualmente alla questione dei lavori agricoli. Quale uniformità di criteri
c'è quindi nell'applicazione delle disposizioni per la censura a Bologna?
E va detto di più. Si sopprime tutto ciò
che è relativo alla questione della mano
d'opera agricola anche, ripeto, se ne trat-
Atti
—
Parlamentari
LEGISLATURA
XXIV
-
I a SESSIONE -
9968 —
DISCUSSIONI
t i a m o c o n la m a s s i m a m i s u r a . O r a il Gov e r n o a v r e b b e p e r f e t t a m e n t e r a g i o n e di
a d o p e r a r e i suoi rigori se le i n t e r r o g a z i o n i
dei d e p u t a t i , o a l t r e t r a t t a z i o n i del g e n e r e ,
f o s s e r o esposte in t e r m i n i a l l a r m a n t i e per i c o l o s i p e r la difesa n a z i o n a l e ; m a q u a n d o
esse si c o n t e n g o n o nei l i m i t i di u n a d o v e r o s a
d i s c r e z i o n e , il c r i t e r i o s e g u i t o d a l l a censura
e le sue l i m i t a z i o n i a p p a i o n o e c c e s s i v e .
Il collega onorevole P u c c i ha alluso testé
a d u n g i o r n a l e di F i r e n z e che per l ' i d e n t i c o
m o t i v o venne b i s t r a t t a t o d a l l a c e n s u r a .
A q u e s t o p r o p o s i t o io a g g i u n g e r ò che
m e n t r e essa d e p e n n a v a in un g i o r n a l e fior e n t i n o t u t t o ciò che si r i f e r i s c e a l l a ques t i o n e d e g l i esoneri e ai bisogni d e l l ' a g r i c o l t u r a , p e r m e t t e v a i n v e c e n e l l o stesso
n u m e r o e di s e g u i t o a l l ' a r t i c o l o soppresso
u n a l u n g a s f u r i a t a di o b i e z i o n i i n g i u s t e ed
e c c e s s i v e al p r i n c i p i o c a l d e g g i a t o n e l l ' a r t i colo inviso alla censura.
S o n o quindi d u e pesi e d u e misure, e ciò
mi s e m b r a n u o c e r e alla serietà d e l l ' i s t i t u t o
stesso d e l l a censura. C r e d o che ella, onorev o l e s o t t o s e g r e t a r i o di S t a t o , n e l l a sua r e t t a
coscienza vorrà darmi ragione.
M O D I G L I A N I . N o n è serio !
B E S T I N I . È serio solo quel c h e d i c e
lei ! ( R u m o r i —
Commenti).
P B E E O N E . Sono questioni elettorali!
B E K T I N I . M a c h e questioni e l e t t o r a l i
d'Egitto !
O n o r e v o l e s o t t o s e g r e t a r i o di S t a t o , cons e n t a u n ' a l t r a o s s e r v a z i o n e per r i l e v a r e
c o m e forse si possa s o v e r c h i a m e n t e ecced e r e n e l l ' e s e c u z i o n e delle .stesse disposizioni del M i n i s t e r o .
Si è i m p e d i t o d a l l a p r e f e t t u r a che u n a
m o z i o n e c o n c e r n e n t e n o n solo la q u e s t i o n e
d e g l i esoneri, m a a n c h e la n e c e s s i t à di u n a
p i ù intensa organizzazione dell'assistenza
a g r a r i a n e l l e c a m p a g n e , fosse i n s c r i t t a nell ' o r d i n e del g i o r n o del Consiglio c o m u n a l e
di P r a t o . T u t t o c i ò r a p p r e s e n t a u n ' e c c e s s i v a
i n t e r p r e t a z i o n e dei p o t e r i p r o i b i t i v i ammessi d a l l a l e g g e e u n d e v i a m e n t o d a l l a r e t t a
o s s e r v a n z a d e l l a m e d e s i m a ; ed a m e p a r e
c h e il G o v e r n o f a r e b b e c o s a o p p o r t u n a a
n o n lasciar p r o s e g u i r e q u e s t i d i v i e t i i q u a l i
sono t a l i da p r o d u r r e , a l u n g o a n d a r e , u n a
d o l o r o s a i m p r e s s i o n e n e l c e t o dei n o s t r i
b u o n i a g r i c o l t o r i che si a d d i m o s t r a n o v a lorosi soldati, mentre portano, pur sotto
l e a r m i , il p e n s i e r o e l ' i n t e r e s s a m e n t o più
v i v o a l l e c o n d i z i o n i dei l o r o c a m p i . (Approvazioni —
Commenti).
P R E S I D E N T E . È così t r a s c o r s o il t e m p o
assegnato alle interrogazioni.
Camera
-
TORNATA DEL
dei
7 APRILE
Deputati
1916
Verificazione di poteri.
P R E S I D E N T E . L ' o r d i n e del g i o r n o reca:
V e r i f i c a z i o n e di p o t e r i . E l e z i o n e c o n t e s t a t a
del c o l l e g o di B i t o n t o .
L ' o n o r e v o l e R o m a n i n J a c u r , vicepresid e n t e e r e l a t o r e d e l l a G i u n t a delle elezioni,
è a s s e n t e per g r a v e l u t t o di f a m i g l i a , a v e n d o
a v u t o la s v e n t u r a di p e r d e r e il suo d i l e t t o
fratello.
S o n o c e r t o di i n t e r p r e t a r e i s e n t i m e n t i
di t u t t i i c o l l e g h i i n v i a n d o a l l ' o n o r e v o l e
R o m a n i n - J a c u r le c o n d o g l i a n z e della Camera. (Approvazioni).
Nell'assenza dell'onorevole Romanin-Jac u r , ne f a r à le v e c i , c o m e r e l a t o r e , l ' o n o r e v o l e C i c c a r o n e , c h e h a f a t t o p a r t e del Comitato inquirente.
L a G i u n t a delle e l e z i o n i p r o p o n e , ad
u n a n i m i t à m e n o u n o , c h e sia c o n v a l i d a t a
la elezione del collegio di B i t o n t o nella
p e r s o n a di D o m e n i c o Cioffrese ; e. a d u n a n i m i t à , di r i n v i a r e a l l a a u t o r i t à g i u d i z i a r i a
t u t t i gli a t t i della e l e z i o n e .
L a discussione g e n e r a l e è a p e r t a su queste c o n c l u s i o n i d e l l a G i u n t a delle elezioni.
H a f a c o l t à di p a r l a r e l ' o n o r e v o l e Giretti.
G I R E T T I . Confesso che, se f o s s i m o stati
in t e m p i m e n o s t r a o r d i n a r i , a v r e i d u r a t o
n o n p o c a f a t i c a a v i n c e r e la t e n t a z i o n e
c h e era in m e f o r t i s s i m a di i s c r i v e r m i per
p a r l a r e in f a v o r e delle c o n c l u s i o n i dell' on o r e v o l e G i u n t a . D i f a t t i , se penso allo
scopo che in q u e s t a discussione ci dobbiamo p r o p o r r e , che n o n è t a n t o quello di
e s c l u d e r e da q u e s t ' A s s e m b l e a u n d e p u t a t o
che v i è v e n u t o r a p p r e s e n t a n t e genuino
delle v i o l e n z e g o v e r n a t i v e a l l e a t e ed istigat a c i delle v i o l e n z e d e l l a m a l a v i t a del suo
c o l l e g i o , q u a n t o q u e l l o di c o n t r i b u i r e all ' e p u r a z i o n e d e l n o s t r o c o s t u m e politico
da simili d e g e n e r a z i o n i e l e t t o r a l i , certam e n t e io c r e d o c h e n u l l a s a r e b b e più a d a t t o
di q u e s t a c o n v a l i d a z i o n e d e l l ' e l e z i o n e ormai a n t i c a e f a m o s a di B i t o n t o col comico
rinvio degli atti all'autorità giudiziaria a
d u e a n n i e m e z z o di d i s t a n z a , p e r suscitare
n e l p a e s e q u e l n e c e s s a r i o e d o v e r o s o mov i m e n t o di p r o t e s t a c h e i n d u r r à i c i t t a d i n i onesti a o r g a n i z z a r s i allo scopo di dif e n d e r e a n c h e , se o c c o r r a , con la violenza
c o n t r o la v i o l e n z a del G o v e r n o , il loro elem e n t a r e d i r i t t o del v o t o .
Ma, onorevoli colleghi, i tempi attuali
sono t r o p p o g r a v i per c o n s e n t i r e a dare
u n ' i n t o n a z i o n e i r o n i c a a l discorso, per chi
n o n s a p p i a m a n e g g i a r e il terribile stru-
Atti
— 9969 —
Parlamentari
LEGISLATURA
XXIY -
la
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
Camera
TORNATA D E L
dei
7 APRILE
Deputati
1916
mento della ironia colla maestrìa di un j zione, professore Gaetano Salvemini, proParini o di un Giusti.
fessore Gaetano Vitagliano e onorevole Laudisi, avevano dovuto all'ultimo momento
Quindi io parlerò colla maggiore serietà
desistere dalle loro candidature per l'ime nello stesso tempo colla maggiore brepossibilità materiale in cui i loro fautori
vità clie mi sarà possibile, cercando di doerano messi di esercitare il diritto di voto.
mare la naturale indignazione dell'animo
I l risultato della votazione del 26 ottobre
che non sa assuefarsi ai criteri della mo1913, ricordato nella relazione della Giunta
rale corrente e facilona per i misfatti eletfu questo: elettori inscritti 17,587; votanti,
torali, e procurerò di attenermi sopra tutto
meno i nulli, 7,126; Cioffrese, candidato del
ai fatti stessi accertati e rilevati nella reGoverno, 7,099, Salvemini 14, Laudisi 12,
lazione della Giunta delle elezioni, la quale
Vitagliano, zero.
avrebbe dovuto essere condotta dalla loro
Questo è stato il risultato numerico della
constatazione non a proporre la convalidalotta lunghissima ed asprissima, per un
zione, ma l'annullamento di questa elezione
complesso di fatti perfettamente noti alla
veramente tipica, la più torbida forse e la
Giunta delle elezioni, la quale però non ha
più violenta delle elezioni che hanno cavoluto indagare sugli arbitrii e sui soprusi
ratterizzato il primo esperimento di sufdi ogni genere commessi dall'autorità gofragio allargato per opera dell'onorevole
vernativa, che, sicura dell'impunità garanGioii tti.
tita dal Governo centrale, con la quieNon mi indugio neppure a ricordare il
scenza di una magistratura passiva se non
grandissimo interesse che la elezione di Biconnivente,
diede man forte alla teppa
tonto aveva suscitato in t u t t a l'Italia nella
locale,
eccitandola
ed aiutandola a comsua lunga e movimentata fase di preparamettere
t
u
t
t
e
le
violenze
e t u t t e le soprafzione. E vi era di che: si sapeva che uno dei
fazioni.
candidati dell'opposizione nel collego di BiTutto ciò è stato documentato dinnanzi
tonto era il professore Gaetano Salvemini, un
alla
Giunta e risulta da affermazioni e diuomo rappresentativo della protesta della
chiarazioni
precise ed univoche finanche
parte più sana ed elevata del popolo itadi
magistrati
e di carabinieri.
liano contro i metodi giolittiani, l'autore
Ma purtroppo la Giunta, quali che siano
dell'opuscolo : « I l ministro della mala vita »,
del resto le ragioni alle quali ha obbedito,
al quale era noto che l'allora onnipotente
non ha voluto fare la luce completa e seonorevole Giolitti aveva deciso che a nessun
rena
sopra i fatti che le erano stati denun-costo doveva essere permesso di entrare nel
ciati e provati.
Parlamento.
Essa ha esitato a portare le proprie inS O L E R I . È facile ingiuriare gli assenti.
dagini sopra t u t t a una serie di disordini e
G I R E T T I . Io non ingiurio gli assenti.
di violenze che avvennero prima del peSe taluno è assente, la colpa è sua ; egli doriodo elettorale, coll'effetto di porre il canvrebbe essere qui a difendere la sua polididato del Governo e della mala vita locale
tica. (Rumori). Sì: l'onorevole Giolitti oggi
in uno stato di superiorità, non dirò moavrebbe dovuto essere qui per difendere dal
rale, ma materiale di fronte ai suoi avversuo posto di deputato la sua politica di Gosari candidati dell'opposizione.
verno !
Tanto più la Giunta aveva il dovere di
P R E S I D E N T E . Onorevole Giretti, confare coteste indagini, in quanto essa stessa
tinui il suo discorso sulla elezione di Biriconosce nella sua relazione che il collegio
tonto !... E veda di essere calmo.
di Bitonto è recidivo nel sistema delle eleG I R E T T I . Io sono molto calmo ed ogzioni violentate.
gettivo ; prego solo i colleghi di non interLa Giunta delle elezioni, a pagina 3 della
rompermi.
sua relazione, dice queste cose che è imQualunque fosse l'aspettativa del paese
portante ricordare alla Camera :
sulla elezione di Bitonto, si può dire che
« I l collegio di B i t o n t o è fra quelli d ' I t a essa fu superata dalla realtà dei fatti. I l
lia nei quali l'elezione politica ha affaticato
popolo italiano, dopo avere assistito per
in molte elezioni la Giunta delle elezioni.
lunghi mesi alla cronaca scandalosa dei deD i f a t t i : nelle elezioni per l a X I X legislatura
litti quotidiani commessi per istigazione
la elezione venne contestata - e colla reladelle autorità politiche tutrici dell'ordine
zione 17 luglio 1895 - si propose la conva{interruzioni
~ Commenti),
apprese senza
lidazione del proclamato eletto, onorevole
meraviglia che i tre candidati dell'opposiCapruzzi.
L
Atti
— 9970 —
Parlamentari
LEGISLATURA X X I V -
la
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
Camera dei Deputati
TORNATA D E L 7 APRILE
1910
« ideile elezioni per la X X legislatura la i r e n t i t a la libertà del voto nelle elezioni, acelezione venne pure c o n t e s t a t a e, con rela- j ciocche queste siano la libera m a n i f e s t a zione 26 maggio 1897, si propose la con- j zione dell' opinione del popolo, saremo obvalida del p r o c l a m a t o eletto, onorevole ! bligati ad incitare i cittadini, che ormai
Laudisi.
! hanno i m p a r a t o t u t t i a maneggiare le armi,
« Nelle elezioni per la X X I legislatura | a dif, ndere colle armi il loro diritto al voto..
la elezione venne pure c o n t e s t a t a e dalla |
(Interruzioni).
relazione del 13 maggio 1902 la Giunta dopo j
Non perdiamoci in considerazioni di ini risultati della inchiesta, anche allora f a t t a , ! dole generale ; veniamo ai f a t t i a c c e r t a t i
proponeva con 5 voti favorevoli, 4 con- j dalla Giunta e dal Comitato inquirente, che
trari, 7 astenuti, la convalida del procla- | da soli avrebbero dovuto far proporre non
mato eletto, onorevole Laudisi.
la convalidazione, ma l ' a n n u l l a m e n t o del« Nelle elezioni per la X X I I legislatura
l'elezione di B i t o n t o allo scopo di dare una
dopo contestazione con relazione del 27 marlegittima soddisfazione alla coscienza pubzo 1906, il relatore della maggioranza, onoreblica t u r b a t a .
vole R i c c i o , p r o p o n e v a l ' a n n u l l a m e n t o della
I l collegio di B i t o n t o , è noto, è composto
elezione nella persona dell'onorevole Cadi t r e soli grossi comuni: B i t o n t o , Terlizzi
pruzzi, m e n t r e dalla minoranza, con relae Giovinazzo. Seguiamo la Giunta stessa
zione dell'onorevole Gallini, si proponeva
nella constatazione dei f a t t i più gravi e
la convalidazione ; ma la Camera accettò
più criminosi a v v e n u t i in ciascuno di queil parere della maggioranza e annullò la elesti t r e comuni.
zione.
A B i t o n t o , capoluogo del collegio, è dove
« R i f a t t a la elezione e dopo rinnovata con
la candidatura del candidato governativo
testazione, la G i u n t a , r e l a t o r e l'onorevole
commendatore Cioffrese fu c o v a t a con parGallini, propose per la seconda volta l'annulticolare cura e f a t i c a del prefetto Gaspelamento della elezione (proclamato l'onorerini, ben noto nei fasti elettorali, che
vole Cipriani-Marinelli) e l'invio degli a t t i
aveva forse dinnanzi agli occhi dell'onoa l l ' a u t o r i t à giudiziaria ».
revole Giolitti la colpa, dalla quale desider a v a purgarsi, di non essere riuscito, esF a t t e queste gravi constatazioni, la
sendo prefetto di Napoli, ad impedire al
Giunta conclude : « le violenze si usarono
nostro collega onorevole Ciccotti di ritorsempre, e quasi costituiscono un deplorevole
nare in questa Camera.
sistema ».
Ma, onorevoli colleghi, il f a t t o che le
A B i t o n t o , nel e elezioni amministrative
violenze si sono sempre esercitate in un cola v v e n u t e prima di quelle politiche del 19l3 r
legio, costituisce forse una specie di diritto
il partito che faceva capo ai due fratelli
di c i t t a d i n a n z a per le violenze stesse? O
Cioffrese era riuscito ad impadronirsi del
forse dai precedenti del collegio di B i t o n t o
comune ed a spodestare l ' a n t i c a Ammininon risultava, pel Governo d'allora, t a n t o
strazione che era impersonata negli antichi
maggiore il dovere di m a n d a r e nel collegio
sindaci Martucci e S i v i t t a r o .
stesso funzionari politici e di pubblica siQuello che avviene dopo la v i t t o r i a del
curezza insospettabili ed a t t i ad assicurare
partito Cioffresista è semplicemente enorme.
p e r f e t t a m e n t e il libero esercizio del diritto
L a Giunta lo riconosce, e a pagina 4 della
di voto a t u t t i gli elettori ì
sua relazione, rileva questi f a t t i , sui quali
richiamo l'attenzione dei colleghi.
Può darsi che la Giunta, nella sua de« A B i t o n t o le Amministrazioni a l t r a volta
plorazione che gli elettori di B i t o n t o non
c a p i t a n a t e come sindaci dai signori Marabbiano mostrato quel coraggio civile che
t u c c i e S i v i t t a r o erano state, si afferma^
era necessario per resistere alle violenze
per opera del p a r t i t o locale opposto, capidel Governo, si sia f o n d a t a su una concet a n a t o dal c o m m e n d a t o r Cioffrese, attaczione realistica dei f a t t i .
cate di irregolarità e per i f a t t i addebiMa, ad ogni modo, è strano e doloroso
t a t i gli stessi ex-sindaci M a r t u c c i e Sivitche proprio la Giunta per le elezioni espritaro con altri membri dell'Amministrazioni
ma un tale rimpianto, che suona un aperto
rispettive, erano stati r i n v i a t i alla Corte
invito alla ribellione contro le a u t o r i t à che,
d'assise per imputazione di falso, peculato
v a d a disperso il pronostico, un' altra v o l t a
ed altro.
volessero t o r n a r e ai metodi elettorali adoperati dall'onorevole Giolitti.
« Qualche mese prima dell'elezione del
26 o t t o b r e 1913 era improvvisamente avveE può darsi che noi, vindici e tutori
n u t a , ad opera di taluni amici dei capi dei
dell'ordine pubblico, noi che vogliamo gua-
Atti
— 9971 —
Parlamentari
LEGISLATURA
XXIV -
l
a
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
rispettivi partiti locali, una clamorosa pacificazione con ritiro, da parte delle Amministrazioni al potere, della costituzione
di parte civile.
« Affermano gli avversari del candidato
Cioffrese che questa conciliazione ebbe per
scopo di preparare la base per la f u t u r a
elezione nella persona dell'onorevole Cioffrese, e che il Cioffrese, influentissimo nella
P r e f e t t u r a di Bari, ottenne come prezzo
della conciliazione, che non solo il processo
in Corte d'assise fosse dilazionato, ma che
fosse r i t a r d a t a la esecuzione del mandato
di cattura che era stato già spiccato a carico dei principali implicati nel processo ».
Eipeto: t u t t o questo è enorme. Le scuse
allegate dalla Giunta valgono meno che
niente La Giunta lo capisce, e cerca di attenuare gli effetti delle pressioni e delle
intimidazioni in questo modo constatate
mettendo a carico del procuratore generale
della Corte di appello di Trani, commendator Borelli, la sospensione del mandato
di cattura, e riconoscendo con ciò espressamente che la giustizia nel Collegio di Bitonto rendeva non sentenze, ma servizi elettorali. Come è possibile che la Giunta per le
elezioni non si sia domandato se questicolpiti
da mandati di cattura sospesi, invece di fare
propaganda per il candidato governativo,
avessero f a t t o propaganda per il candidato
di opposizione, che cosa sarebbe loro capit a t o ! Il professore Vitagliano, uno dei candidati soccombenti, a pagina tre del suo ricorso alla Giunta, ha affermato una cosa
gravissima ; « avergli cioè detto il procuratore generale di Trani, commendato;' Borelli
che l'arresto degli imputati avrebbe pregiudicato una candidatura a vantaggio degli altri ». Il professore Vitagliano domandava, da galantuomo, di essere messo a
confronto col procuratore generale di Trani,
qualora questi avesse cercato di smentire
le sue affermazioni.
So che la Giunta ha interrogato il procuratore generale di Trani, ma non mi risulta affatto che il confronto, richiesto dal
candidato soccombente professor Vitagliano
, sia stato eseguito. E perchè?
Onorevoli colleghi, io non riferisco cose
nuove, quando affermo che uno dei mezzi più
facili e più soliti, coi quali in t u t t a Italia,
^ a specialmente nel Mezzogiorno, si ottiene la vittoria per i candidati governac i , è quello di vendere la giustizia. Si dice
apertamente: « stare col Governo vuol dire
avere i giudici e le sentenze favorevoli ».
Camera
dei
TORNATA P E L 7 APRILE
Deputati
1916
Eacconto episodii, dei quali sono stato
testimone io stesso, in un'altra elezione in
Puglia : ho assistito precisamente alla propaganda f a t t a con questo sistema, che
aveva per risultato di far credere, a coloro che si disponevano a votare contro il
candidato sostenuto dalle autorità, che t u t t e
le loro cause sarebbero andate perdute, mentre coloro che stavano col Governo avrebbero avuta assicurata 1' impunità anche
se colpevoli di gravi delitti.
Immaginiamoci quali effetti disastrosi
i f a t t i ricordati abbiano dovuto produrre
sul popolo di Bitonto, semplice e fervido!
E mentre il candidato del Governo era sostenuto da gente che doveva essere almeno
in carcere preventivo, i fautori dei candidati di opposizione, come il dottore Vincenzo Modugno, capo del partito Salveminiano di Bitonto, erano perseguitati e molestati in t u t t i i modi, costretti a fuggire
ed a darsi alla latitanza, senza potere partecipare a quei comizi, nei quali la presidenza era tenuta da individui sotto mandato di cattura, per il momento sospeso.
F a t t i noti a me, come alla Giunta delle
elezioni, sebbene indarno io ne abbia cercato parola nella relazione, e che avrebbero
dovu' o, quanto meno, costituire materia per
una relazione di minoranza. Ma poiché la relazione di minoranza non è venuta, mi permetterò modestamente di supplirla come mi
è possibile citando qualcuno di tali fatti.
Ecco come a proposito d' un comizio
elettorale di cinquemila persone tenuto a
Bitonto si esprime una sentenza del tribunale di Bari :
« Lo stesso commissario di pubblica sicurezza non ha potuto affermare che nel
comizio del 19 ottobre vi fossero stati tumulti, grida, minaccie od altro... »
« Il vedere circondati i comizianti dalla
forza pubblica, senza motivo alcuno, sembrò atto arbitrario, e tale effettivamente
esso era, specie se si tien presente che gli
agenti cominciarono anche a perquisire gli
adunati ».
Questo è uno dei trucchi più usuali; gli
agenti di pubblica sicurezza che perquisiscono gli adunati qualche volta lasciano
destramente cadere nelle loro tasche qualche temperino per poter procedere agli arresti che vogliono, in forza di quella famosa legge sul porto del coltello.
Ma ritorno alla sentenza : « Che importa
se il commissario, come egli ha affermato,
aveva saputo che potevano avvenire di-
I
Atti Parlamentari
LEGISLATURA XXIV - l
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sordini, e perciò credeva opportuno disporre la forza, in modo da circondare gli
adunati al Comizio?....
« L'atto, per se stesso, obiettivamente
era arbitrario, perchè violava una delle
garanzie statutarie, la libertà di riunione,
senza che vi fosse alcun motivo da parte
degli adunati alla limitazione di tale libertà.
« Un altro documento mi permetto di citare, ed è il processo elevato d'ufficio dal
pretore di Bitonto contro 37 persone, fra
cui il nipote del candidato Cioffrese, figlio
del sindaco di Bitonto, per reato di associazione a delinquere, per essersi in più di
cinque persone, tntte armate di grossi bastoni, associate allo scopo di percorrere le
pubbliche vie di Bitonto, commettendo
delitti contro le persone, nell'intento di
terrorizzare la città, favorendo in tal modo
l'elezione del candidato Cioffrese in Bitonto nell'ottobre del 1913.
« Il processo dopo due anni e mezzo è
ancora per aria. I magistrati non hanno
osato assolvere, nè hanno ancora rinviato
gli accusati a giudizio ».
Via, onorevole Giunta, dopo queste constatazioni di fatti, come è possibile non
ammettere le sopraffazioni di ogni genere
commesse a Bitonto, che furono anche accertate da uomini al di sopra di ogni sospetto, estranei alle lotte locali, per esempio
dai professori Cambini della Regia scuola
normale maschile di Pisa, e Eainaldi della
Regia scuola normale femminile di Ancona,
venuti apposta nel collegio di Bitonto per
constatare e fare conoscere in t u t t a Italia
con quali metodi il Governo di Giolitti si
proponeva di applicare il sistema del sufragio allargato nell'Italia meridionale.
Ma una prova indiretta, che ha grande
valore per dimostrare come l'elezione della
quale discutiamo fu inquinata dalle peggiori violenze, emerge dal confronto fra i
risultati della elezione politica del 26 ottobre 1913 e quelli delle elezioni amministrative avvenute nel 1914 nei tre comuni del
collegio.
liei solo comune di Bitonto l'elezione
politica del 1913 aveva dato questi risultati: inscritti 9,036, votanti 3,439: Cioffrese
candidato eletto 3,361, Laudisi 13, Salvemini zero.
Nelle elezioni provinciali del 26 luglio
1914 il partito Cioffrese si è astenuto. È già
un bel caso questo di un deputato che con
t u t t o il prestigio della recente vittoria elettorale ottenuta senza competitori è obbli1
gato pochi mesi dopo ad astenersi nelle
elezioni amministrative del suo capoluogo
ed a lasciare trionfare i suoi avversari !
Per queste elezioni provinciali gli iscritti
a Bitonto erano 10,332, i votanti furono 4,047.
Salvemini ebbe 3,335 voti, e il professore
Tito Spinelli che faceva lista con lui 3,326.
L'onorevoie Laudisi, che si era staccato
dalla alleanza con la opposizione, ebbe 709
voti, ed il professore Vitagliano, non ostante
avesse fatto le più energiche proteste di
non voler essere candidato, sino quasi ad
ingiuriare gli amici che volevano affermarsi
sul suo nome, ebbe 671 voti.
Nelle elezioni comunali dello stesso comune di Bitonto avvenute il 4 ottobre 1914
la lista avversaria del commendatore Cioffrese vinse su tutta la linea con a capolista
il dottor Vincenzo Modugno presidente del
Comitato per Salvimini e attualmente sindaco del comune, con 2,964 voti, mentre la
minoranza riportò appena 1,500 voti.
Passiamo a Terlizzi.
A Terlizzi avvennero fatti dei quali il
collega Ciccotti vi potrà informare, e che
dimostrano le violenze commesse contro i
fautori dei candidati avversi al Governo.
Terlizzi è il comune del collegio, nel quale
il professor Vitagliano aveva le più larghe
aderenze. Sentite cosa dice la relazione
della Giunta delle elezioni !
« Per Terlizzi i fatti più importanti sono
lo scioglimento del Consiglio comunale, avvenuto dopo che disordini e tumulti erano
accaduti, cioè turbamento dell'ordine pubblico.
« Che a Terlizzi siano veramente avvenuti disordini, che il sindaco De Kicolò,
che fu sospeso, fosse aperto e franco sostenitore della candidatura Vitagliano, che il
Consiglio comunale sia stato sciolto, sono
fatti che non possono essere posti in dubbio.
« Al Comitato inquirente mancarono,
come dovevano mancare, le prove per accertare se lo scioglimento del Consiglio comunale, in mezzo al cozzo violento dei partiti locali, fosse più o meno necessario,
onde il sospetto che possa essere provocato
da ragione politica non può essere eliminato. E del pari non può e non deve essere eliminato il dubbio che i delegati di
pubblica sicurezza inviati dal prefetto a
Terlizzi non abbiano in realtà mantenuto
quel contegno corretto che il dovere loro
imponeva. Apparve al Comitato anzi scorretto il contegno da essi tenuto per modificare violentemente la composizione della
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Camera dei
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LEGISLATURA XXIV - 1» SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA PEL 7 APRILE 1 9 1 6
Commissione elettorale che doveva eleggere gli scrutatori.
« 3sTè davvero corretto parve l'atto pel
quale si allontanò da Terlizzi il segretario
comunale, non fautore della candidatura
Cioiìrese, dandogli una prefettizia missione
rimunerata in altro lontano comune della
provincia. Tanto più questo fatto merita
rilievo, inquantochè avvenne dopo lo scioglimento del Consiglio comunale. Sciolto il
Consiglio comunale, allontanato il segretario, l'amministrazione del comune di Terlizzi rimase nella piena ed incontrollabile
balìa del commissario governativo.
« Però, malgrado quanto si è detto, il
Comitato inquirente è venuto nel convincimento che, a Terlizzi, la candidatura
Cioffrese aveva indubbiamente degli appoggi, principalmente nei partiti locali avversi
all'Amministrazione comunale che era stata
disciolta. E siccome il Comitato stesso ha
potuto anche convincersi, dal lungo corso
delle indagini fatte, che il candidato Vitagliano poteva fare assegnamento soltanto sopra una parte degli elettori di
Terlizzi, suo luogo natio, e che gli altri candidati Laudisi e Salvemini mancavano assolutamente di fautori in questo centro, ai
fatti di cui si è parlato, non può darsi importanza decisiva per l'esito finale della
lotta ».
Io domando: se questi fatti non hanno
importanza decisiva per determinare il risultato di una lotta, quali altri sono i fatti
che possono avere una tale influenza Non
basta far votare i morti; non basta impedire i vivi di votare ; non basta bastonare
gli elettori che non vogliono votare per il
candidato del Governo ; non basta attentare alla vita dei candidati stessi e degli
amici che li accompagnano, assaltando le
automobili che li trasportano e scaricando
a bruciapelo contro di essi colpi di armi da
fuoco. Ci vuole altro % Ma che cosa 1
Anche per Terlizzi abbiamo qualche
fatto speciale che la Giunta avrebbe dovuto
accertare. Abbiamo, tra il resto, una deposizione del pretore di Terlizzi, avvocato
Lamonica, sul conto del delegato di pubblica sicurezza Francesco Vicario, del quale
riservo di parlare più tardi. Eccola:
« Il delegato Vicario si manifestava in
tutta la sua azione uomo partigiano e provocatore. Irruente e violento, inveiva con* testimoni e gli avvocati; si poneva
°ntraddizione con sè stesso e i suoi
verbali, difendendo persone che prima aveva
unziate, e ciò per palese ragione di parm i
0
m
c
en
tito. In paese si ha di lui un vero terrore»
È difficile trovare nel paese testi che dicano la verità, se col dirla temono di attirarsi l'ira del delegato ».
E vi è un'altra deposizione che non ho
trovato nella relazione della Giunta, quella
del maresciallo dei carabinieri Eeali, Turi.
Egli dice, sempre a proposito del Vicario ,
il 20 ottobre 1913, alla vigilia delle elezioni:
« Per il terrore di nuove rappresaglie e
vendette, che pervade la popolazione in
questi giorni, molti si astengono dal denunziare i fatti delittuosi commessi in loro
danno. Sempre i soliti teppisti commettono
in questi giorni ogni violenza.
« Aggiungo che fra i teppisti vi erano
anche delle guardie di città e municipali
che rimasero indifferenti, anzi cercarono di
difendere lo Scarpa (uno dei capi mazzieri),
dicendo che questi nulla aveva commesso,
giacché in questi tempi, per ragione di
partito, la pubblica sicurezza cerca di difendere e favorire la teppa ».
C'era anche da interrogare un maggiore
dei carabinieri ; ma a me non risulta che
la Giunta delle elezioni si sia data la pena
di interrogarlo.
Del resto ci sono altri fatti chela Giunta
non ignorava, fatti denunziati dal professore Vitagliano. Questi, in un suo ricorso
al Comitato inquirente della Giunta delle
elezioni, presentò il certificato della morte,
avvenuta prima del 26 ottobre 1913, di 29
elettori che figurano come votanti nelle
liste di identificazione del comune di Terlizzi ; altro certificato attestante che dieci
elettori, dati come votanti, erano all'estero
e nell'impossibilità di trovarsi a Terlizzi ;
altro certificato attestante che 55 elettori
figurano come votanti in base alle liste di
identificazione, mentre per prudenza quegli elettori si erano costituiti alle ore 8.30
del 26 ottobre 1913 in un atto notarile rogato nella Casina in contrada Pezza Scalerà, distante molti chilometri da Terlizzi,
ove rimasero in vista del notaio sino alla
chiusura dell'atto in parola, cioè alle 18.30
della sera e quindi nella materiale impossibilità di aver votato.
Il professore Vitagliano aggiungeva ancora il nome e cognome di venti elettori
di Terlizzi che figurano sempre come aventi
esercitato il diritto di voto, mentre non
potevano votare, essendo o guardie di pubblica sicurezza, o carabinieri in servizio, o
guardie di finanza o detenuti ; fu persino
identificato fra i votanti un certo Amorosini Francesco Michele internato nel mani-
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tornio di IsTocera Inferiore, dove sembra
sia morto senza aver potuto votare...
Voce. L'unica volta che è stato savio !
(Si ride).
G I R E T T I . Dimostra ancora il professore Yitagliano nel suo memoriale alla
Giunta delle elezioni come a Terlizzi fu
soppressa semplicemente la Commissione
elettorale perchè non potesse esercitare la
sua importante funzione di controllo, e come
furono distribuiti i certificati elettorali ai
soli fautori del commendatore Cioffrese e
furono negati all'ex sindaco De Nicolò, al
fratello e al padre stesso del professore Vitagliano.
Il colmo della impudeoza fu raggiunto
appunto nei riguardi del padre del professore Yitagliano, il quale, obbligato per le
violenze usate contro di lui nella stessa sua
casa a Terl zzi a fuggire dalla città parecchi giorni prima della elezione, fu dato
ancora come votante il giorno della elezione e come tale registrato nelle liste di
identificazione.
Anche per Terlizzi c'è la riprova delle
elezioni amministrative, le quali avvennero
nel 1914.
È da notare che nel 1914 era mutato il
Governo centrale, ma le autorità amministrative e prefettizie erano ancora le stesse
dell'anno prima.
Ora perle elezioni provinciali avvenute
il 5 luglio 1914 i Cioffresisti a Terlizzi si batterono sul nome deTex-deputato CiprianiMarinelli, terlizzese, consigliere provinciale
uscente, che raccolse soltanto un quinto dei
voti contro 2,300 voti riportati dai candidati
raccomandati dal professore Yitagliano. Era
pur sempre prefetto a Bari il conte Gasperini, il quale si era crtduto di potere ancora esercitare per le elezioni amministrative gli stessi metodi elettorali che avevano
avuto coiso l'anno prima.
Aveva bensì perduto a Terlizzi il delegato Vicario, traslocato, come mi suggerisce
il collega Ciccotti, in seguito a un'interrogazione parlamentare, a Rossano, dove tuttora si trova, ma lo aveva sostituito col
delegato De Martino press'a poco Clelia stessa
forza e dello stesso valore. Questo delegato
il sabato prima delle elezioni amministrative d' Terlizzi tentò la riproduzione delle
violenze riuscite l'anno antecedente nelle
elezioni politiche, e di ciò ebbe un saggio
il nostro compianto collega onorevole MostiTrotti, che era andato appunto a Terlizzi
per difendi re la libertà del voto e per ren;
_
dersi conto de visu di quello che stava avvenendo.
Fortunatamente però, in seguito ad una
protesta telegrafica, fu mandato la sera
stessa a Terlizzi il commissario di pubblica
sicurezza Moscariello, funzionario onesto
ed accorto, che prese subito le necessarie
precauzioni, perchè le violenze fossero represse da qualunque parte fossero commesse. E d il risultato si vide il giorno dopo,
chè le elezioni volsero contrarie ai cioffresisti e completamente favorevoli alla causa
dei loro avversari, "riuscendo primi eletti il
colonnello Balzano, presidente del Comit a t o di Yitagliano, con 2,291 voti e con 2,290
voti l'ex sindaco, poi riconfermato, di Terlizzi, De Nicolò.
Rimane il terzo comune, Giovinazzo.
A Giovinazzo la base elettorale era soprat u t t o del professor Salvemini. La Giunta
per le elezioni se la cava spiccia per questo comune. Dice , « A Giovinazzo, che è
il terzo centro del collegio, le cose, come
d'altronde appare, avvenute anche nelle
precedenti elezioni politiche, sarebbero andate più tranquillamente. Qualche atto di
violenza e di minaccia avrebbe pure avuto
luogo, ma in proporzione molto minore
che negli altri centri.
« La distribuzione dei certificati elettorali che si afferma avvenuta in modo
ostruzionistico, non risulta così provata da
meritare molta importanza, nè può in
tutti i casi aver avuto, a nostro giudizio,
influenza decisiva nell'esito della votazione ».
Siamo sempre a quella influenza decisiva sull'elezione che la Giunta delle elezioni si rifiuta di vedere in qualsiasi fatto
che si sia potuto commettere. Ma il vero,
anche per Giovinazzo, è che, mentre nella
elezione politica del 1913 Salvemini, che
pure aveva una larghissima base a Giovinazzo, non vi aveva avuto neppure un voto,
nelle elezioni amministrative del 1914, il suo
partito riportò 1,300 voti su 2,000 i s c r i t t i .
Questi, onorevoli colleghi, sono fatti
certi, incontestabili, fatti che, in parte, io
posso essere d'accordo, si possono attribuire a quel naturale sentimento di reazione che sopra la coscienza semplice e
buona del popolo italiano produce s e m p r e
alla lunga la violenza esercitata dal Governo. Io ammetto che i candidati soccombenti della elezione politica del 1913, una
volta che furono allontanate le c a u s e dirette della violenza materiale, si p r e s e n tarono alla opinione pubblica circonfusi
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4 i quella aureola che circonda i m a r t i r i
«e gli eroi del popolo, coloro che ne h a n n o
sposato la causa l o t t a n d o e soffrendo per essa
c o n t r o le sopraffazioni che vengono dall'alto.
T u t t a v i a sono certo di p o t e r affermare che
questa reazione in favore dei c a n d i d a t i soccombenti non si sarebbe p r o d o t t a se non
fossero anche m u t a t i i m e t o d i coi quali si
f a c e v a n o le elezioni nell'Italia meridionale.
I f a t t i , che ho ricordato e molti altri
l a t t i che la G i u n t a avrebbe d o v u t o appur a r e , p r o v a n o certo u n a colpevole...
CAMEROTTI. E l'onorevole M o n t e m a r tini ? H a sbagliato anche l u i ?
M O D I G L I A N I . H a sbagliato anche lui,
sissignore. I socialisti non sono infallibili
come il vostro P a p a ! (Rumori a destra).
G I R E T T I . D a questi f a t t i , onorevoli colleghi, che ho r i c o r d a t i b r e v e m e n t e , e da
molti altri f a t t i che furono denunziati alla
G i u n t a delle elezioni, risulta i n d u b b i a m e n t e
u n a colpevole connivenza d e l l ' a u t o r i t à giudiziaria con l ' a u t o r i t à politica.
Senza questa connivenza dell'autoritàgiudiziaria è certo che l ' a u t o r i t à politica
non a v r e b b e p o t u t o c o m m e t t e r e la maggior p a r t e delle violenze, che ha commesse.
Ma dopo ciò, onorevoli colleghi, è u n a dolorosa, u n a crudele ironia il p r o p o r r e , come
f a la G i u n t a delle elezioni, la convalidazione della elezione di B i t o n t o ed il rinvio degli a t t i alla a u t o r i t à giudiziaria. A
quale a u t o r i t à giudiziaria, onorevoli colleglli ? Forse a l l ' a u t o r i t à giudiziaria di Trani,
che non ha ancora t r o v a t o il t e m p o per
m a n d a r e a giudizio il delegato Vicario per
i f a t t i di Terlizzi ? (Interruzioni). Questo
delegato Vicario, onorevoli colleghi, mer i t a u n a parola speciale. (Interruzioni
~
<Commenti).
II delegato Vicario è il vero vicario
della mala vita g o v e r n a t i v a , lo s t r u m e n t o
cieco e l'anima d a n n a t a del p r e f e t t o Gasperini, che n o n si è t r o v a t o ancora modo
di processare o di m a n d a r e ad un non onor a t o riposo, forse perchè qualcuno spera
ancora di poterlo a d o p e r a r e per altre simili gesta elettorali.
P e r c h è la Camera sappia chi è questo
delegato Vicario aggiungerò che egli nel1'ottobre 1914, con un esposto al m a g i s t r a t o
i s t r u e n t e il processo c o n t r o di lui per i
f a t t i di Terlizzi, minacciò di ricorrere allo
scandalo d o c u m e n t a n d o accuse specifiche
che sperava non essere costretto a fare.
(Interruzioni — Commenti).
Sono cose, di cui è necessario che la Camera sia i n f o r m a t a ! Questo delegato Vicario
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è quello stesso, che, dopo aver querelato il
professore Salvemini che lo aveva c h i a m a t o
su un giornale assassino per i f a t t i di Terlizzi,
al T r i b u n a l e di Milano cercò di o t t e n e r e
il rinvio del processo, facendosi dire in
giudizio dal pubblico ministero che, m e n t r e
d a v a querela a mezzo mondo, cercava di
e v i t a r e la discussione.
Ora anche nel suo processo il delegato
Vicario è d i v e n t a t o p r u d e n t e ; si limita a
chiedere in suo f a v o r e l'applicazione dell'amnistia. In queste condizioni, di giustizia
negata o i n d e f i n i t a m e n t e differita, mi perm e t t a l'onorevole G i u n t a di dire che la sua
p r o p o s t a di rinvio degli a t t i a l l ' a u t o r i t à
giudiziaria non è cosa seria. U n tale rinvio
non farebbe onore alla Camera e sarebbe un
s o t t e r f u g i o , al quale, almeno per conto mio,
mi rifiuto di consentire. Per i r e a t i maggiori si spera forse di lasciar m a t u r a r e la
prescrizione, e q u a n t o ai minori c'è il
provvido decreto di amnistia che comprende i reati pei quali la legge stabilisce
u n a pena r e s t r i t t i v a della libertà personale
non superiore a 30 mesi o una pena pecuniaria sola o c o n g i u n t a a d e t t a pena non
superiore al massimo a lire 3,000.
Onorevoli colleghi, mi guarderò bene di
elevare sospetti s u l l ' a u t o r i t à giudiziaria in
genere ; ma ho però diritto di affermare
che in questi ultimi anni sono a v v e n u t i
t r o p p i f a t t i , i quali autorizzano il Paese
a dubitare della indipendenza del p o t e r e
giudiziario dal p o t e r e politico. È inutile
negarlo, onorevoli colleghi, il male esiste. ison è forse t a n t o colpa degli istit u t i , q u a n t o colpa degli individui, ma la
disgrazia è che i giudici deboli e c o r r o t t i sono
quelli, che il più spesso f a n n o rapida carriera,
saltando a pie pari i giudici onesti, quelli
che non si piegano e si spezzano p i u t t o s t o
che far cosa c o n t r a r i a alla legge ed alla
p r o p r i a coscienza! Noi abbiamo la prova
di questi f a t t i dolorosi e deplorevoli in
questa stessa elezione di B i t o n t o . T u t t i e t r e
i p r e t o r i del collegio sono s t a t i puniti per essersi d i m o s t r a t i m a g i s t r a t i onesti ed integri.
Il p r e t o r e di B i t o n t o , a v v o c a t o S t a m pacchia, che a v e v a iniziato il processo cont r o gli a u t o r i delle violenze, f r a i quali il
n i p o t e del c o m m e n d a t o r e Cioffrese, venne
trasferito di un balzo ai piedi delle Alpi,
ed egli, n o n volendo a c c e t t a r e il trasferim e n t o . si dimise.
Quello di Terlizzi, a v v o c a t o L a m o n i c a ,
della cui deposizione nel processo Salvemini contro il delegato Vicario ho già p a r lato, venne anche esso traslocato.
Atti
Parlamentari
LEGISLATURA XXIV -
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DISCUSSIONI -
L o stesso a c c a d d e al p r e t o r e di G i o v i n a z z o , c h e a v e v a espresso p u b b l i c a m e n t e
il p r o p r i o senso di disgusto per quello che
a v e v a dovuto vedere.
O n o r e v o l i c o l l e g h i , mi sono i m p o s t o il
d o v e r e della m a g g i o r e b r e v i t à (JRumori —
Commenti) per n o n a b u s a r e d e l l a p a z i e n z a
d e l l a C a m e r a . ( R u m o r i — Commenti
animati).
Potrei citare molti altri fatti e docum e n t i , ma p e n s o c h e a l t r i colleghi si sono
i s c r i t t i p e r p a r l a r e dopo di m e e che essi
p o t r a n n o f a r e quello c h e io n o n f a c c i o anche per u n r i g u a r d o v e r s o di l o r o . R i n u n c i o
q u i n d i a m a l i n c u o r e . . . ( R u m o r i ) a spigol a r e oltre n e l l ' i n t e r e s s a n t e e v o l u m i n o s o
i n c a r t o che posseggo. M a b a s t a n o i f a t t i ,
da me r i c o r d a t i , b a s t a n o i f a t t i a c c e r t a t i
d a l l a stessa G i u n t a d e l l e e l e z i o n i , per prov a r e che la G i u n t a n o n ha r a g i o n a t o a fil
di l o g i c a , e che essa n o n h a s o p r a t t u t t o
s e n t i t o il d o v e r e di d a r e s o d i s f a z i o n e a l l a
coscienza pubblica inquieta e t u r b a t a dal
d u b b i o a t r o c e c h e n o n sia possibile nelle
v i e legali o t t e n e r e l ' a n n u l l a m e n t o di u n a
e l e z i o n e i n q u i n a t a delle più g r a v i e provate violenze governative.
Q u e s t o d u b b i o può solo essere e l i m i n a t o
c o n q u e l l ' a t t o di g i u s t i z i a serena ed a l t a
c h e i s i n d a c i di B i t o n t o , di T e r l i z z i , di Giovinazzo, rappresentanti genuini dell'insorta
c o s c i e n z a di q u e l collegio d i f f a m a t o e violentato dal Governo dell'onorevole Giolitti,
con u n r e c e n t e t e l e g r a m m a a m e d i r e t t o
c h i e d o n o fiduciosi a q u e s t a C a m e r a .
O n o r e v o l i c o l l e g h i , per la d i g n i t à dell ' i s t i t u t o p a r l a m e n t a r e , che è i n t i m a m e n t e
c o n n e s s a con la s e v e r i t à , c o n la q u a l e la
C a m e r a dei d e p u t a t i e s e r c i t a la v e r i f i c a dei
p o t e r i dei suoi c o m p o n e n t i , io p r o p o n g o
f o r m a l m e n t e che, per le r a g i o n i esposte
nella r e l a z i o n e d e l l ' o n o r e v o l e G i u n t a d e l l e
elezioni, la elezione del c o l l e g i o dì B i t o n t o
sia a n n u l l a t a e c h e t u t t i gli a t t i di q u e l l a el e z i o n e siano r i n v i a t i a l l ' a u t o r i t à g i u d i z i a ria. (Vive approvazioni
a sinistra —
Rumori
a destra ed al centro).
Annunzio della morte del d e p u t a t o B e t t o l o .
P R E S I D E N T E . O n o r e v o l i colleghi, « rim a di p r o s e g u i r e in q u e s t a discussione (Segni di attenzione), c o n s e n t i t e m i di c o m p i e r e
il mestissimo d o v e r e di a n n u n c i a r v i la inatt e s a , s u b i t a n e a p e r d i t a di u n o f r a i p i ù
c a r i ed i l l u s t r i n o s t r i c o l l e g h i , di G i o v a n n i
Bettolo
(Senso).
Camera
dei
TORNATA DEL 7 APRILE
Deputati
1916
Giovanni B e t t o l o , marinaio, deputato
da o t t o l e g i s l a t u r e , m i n i s t r o , d e d i c ò t u t t a
la sua n o b i l e esistenza a l l a p a t r i a . E b e n
p o s s i a m o dire c h e la sua s u b i t a n e a d i p a r t i t a è l u t t o d e l l a n a z i o n e . ( V i v e approvazioni).
L a c o m m e m o r a z i o n e di un t a n t o u o m o
n o n s ' i m p r o v v i s a . E s s a sarà f a t t a n e l l a sed u t a di d o m a n i e sarà c e r t a m e n t e d e g n a
di lui e di q u e s t a A s s e m b l e a .
I n t a n t o , s i c u r o d ' i n t e r p r e t a r e la p i e n a
dei v o s t r i s e n t i m e n t i , la P r e s i d e n z a i n v i e r à
subito le c o n d o g l i a n z e della C a m e r a
desolata famiglia dell'onorevole Bettolo, al
c a p o l u o g o del suo C o l l e g i o , ed alla nobile
c i t t à c h e gli diede i n a t a l i . (Vivissime,
unanimi
approvazioni).
Si riprende la discussione sulla elezione
c o n t e s t a t a del collegio di B i t o n t o .
P R E S I D E N T E . R i p r e n d e n d o ora la discussione sulla elezione del collegio di B i t o n t o , s p e t t a di p a r l a r e a l l ' o n o r e v o l e d e cotti.
C I C C O T T I . O n o r e v o l i d e p u t a t i , la l u n g a
esposizione che h a f a t t o delle v i c e n d e dell ' e l e z i o n e di B i t o n t o l ' o n o r e v o l e G i r e t t i , midispensa d a l l ' e n t r a r e in u n a n a r r a z i o n e
m o l t o s p e c i f i c a t a dei f a t t i ; e mi p e r m e t t e r à di l i m i t a r m i s e m p l i c e m e n t e a trarre,
d a quello che egli ha d e t t o , le conclusioni,
f a c e n d o sopra t u t t o delle o s s e r v a z i o n i di
carattere generale.
A q u a l c u n o p o t r à s e m b r a r e che, m e n t r e
a v v e n i m e n t i così g r a v i s c o n v o l g o n o l ' E u r o p a e il m o n d o , sia t r o p p o p i c c o l a cosa lo
indugiarsi in u n a discussione di q u e s t o genere. Q u e s t a o s s e r v a z i o n e s a r e b b e frustranea, d a l m o m e n t o c h e u n a simile m a t e r i a
è s t a t a p o r t a t a alla discussione e alla decisione della C a m e r a ; m a in o g n i m o d o io
non c r e d o che possa dirsi di scarso interesse
u n a discussione sopra u n a r g o m e n t o come
q u e l l o di c u i ci o c c u p i a m o .
L a discussione sul modo di c o s t i t u z i o n e
della R a p p r e s e n t a n z a p a r l a m e n t a r e , sull'esercizio dei d i r i t t i p o l i t i c i , s u l l ' e d u c a z i o n e
p o l i t i c a del paese, s u l l ' a z i o n e di governo,,
è cosa c h e sta al di s o p r a di m o l t e e m o l t e
a l t r e cose che a p p a r e n t e m e n t e possono
a v e r e un interesse m a t e r i a l e m a g g i o r e .
I l sistema r a p p r e s e n t a t i v o a t t r a v e r s a
u n a g r a v e c r i s i : l ' a t t r a v e r s a a n c o r più il
parlamentarismo.
A l t r i S t a t i h a n n o c o s t i t u i t o le loro a m m i n i s t r a z i o n i e f o g g i a t o t u t t a la loro vitap u b b l i c a in t e m p i (meno l ' I n g h i l t e r r a ) a n -
Atti
— 9977 —
Parlamentan
LEGISLATURA XXIY -
l
a
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
teriori alla costituzione del sistema p a r l a mentare.
Noi siamo di quelli che sono v e n u t i dopo;
e, mentre a b b i a m o piti bisogno di dare una
salda base e una s t r u t t u r a coerente alla
vita pubblica e alla vita sociale ; mentre
vogliamo dare sostanza e forma di legalità
a t u t t o ciò che si svolge nello S t a t o , ecco
c h e l e elezioni sono . c o n d o t t e in maniera
da t u t t o p e r t u r b a r e e t u t t o sconvolgere
nella vita giudiziaria, n e l l ' a m m i n i s t r a t i v a ,
da per t u t t o con grave d a n n o del paese ;
sicché può p a r e r e non sia un'eresia, non
sia una iperbole, il dire che forse gioverebbe nel nostro paese restare molti anni
senza fare elezioni, se le elezioni debbono
continuare in questa maniera.
Io farò u n a discussione, per q u a n t o è possibile, impersonale ed anche molto serena.
E prenderò per base la relazione stessa
della Giunta delle elezioni; la quale, per
le sue intime e inconciliabili contraddizioni, comincia dal costituire uno strano
documento e un più singolare fenomeno.
Io non se questi a t t i p a r l a m e n t a r i siano
destinati, come è il destino delia carta su
cui sono scritti, a non esistere più che
come polvere dispersa fra c i n q u a n t ' a n n i ,
oppure se reste r a n n o come d o c u m e n t i storici. Ma supponiamo per un momento che
questa relazione della Giunta delle elezioni
possa ancora venire sotto gli occhi dei posteri fra trecento o f r a q u a t t r o c e n t o anni,
quando il nostro t e m p o sarà c h i a m a t o antico, e che, a mo' di esempio, un mio f u t u r o
successore dell' Università di Messina, avendo
ttna sola alunna come l'ho io, si possa trovare una volta a darle a esaminare questo
documento storico.
Quale non sarebbe mai l'imbarazzo dello
studioso davanti alle sue intime incongruenze!
Altro che il dormicchiare di Omero ! La
unta e chi ha scritto hanno a d d i r i t t u r a
russato facendo e a p p r o v a n d o questa elezione.
Per potersi spiegare t u t t o ciò che vi è
i s p u g n a n t e , bisognerebbe forse il povero
erudito dicesse che la G i u n t a la quale ha
S p e t t a t o t a n t o a p o r t a r e questa elezione
innanzi alla Camera, ha messo t a n t o tema esa
m i n a r e la cosa e a svolgere i suoi
f o m e n t i , che q u a n d o è a r r i v a t a alla con^ usione ha dimenticato gli argomenti che
dent V a n ° s e r v i r e d i motivazione e che eviclus
avrebbero p o r t a t o ad una conclone diversa da quella alla quale essa
Camera dei
TORNATA DEL 7 APRILE
Deputati
1916
è arrivata. Come ne' poemi troppo lunghi
0 ne' romanzi troppo complicati accade di
veder rivivere i personaggi già morti e ritornar giovani quelli invecchiati.
La relazione ammette come dato di fatto inconcusso che delle violenze (e, sfido io y
sarebbe impossibile negarlo!) furono commesse in tutti i comuni del collegio c o n
qualche attenuazione solo in Giovinazzo,
dove del resto neppure mancarono.
Un tale assunto è fuori dubbio e la relazione, pure in tono minore, lo dice, tra
l'altro, a pagine 4 e 5 dove si legge :
<<, È necessario però dire che a B i t o n t o
stesso non appaiono davvero nè plausibili
nè corretti i mezzi adoperati da taluno fra
1 funzionari m a n d a t i dalla p r e f e t t u r a a sorvegliare il comune per la t u t e l a dell'ordine pubblico - nè le loro intimidazioni - per
impedire che i membri della Commissione
elettorale, avversi n o t o r i a m e n t e alla cand i d a t u r a Cioffrese, prendessero p a r t e ai lavori della Commissione per la designazione
degli s c r u t a t o r i dei diversi seggi. Il Comit a t o inquirente ha dovuto convincersi, che
se le persone che subirono d e t t e intimidazioni non mostrarono quel coraggio civile
che avrebbe loro consigliato la resistenza
- i m e t o d i adoperati, contro di essi - di
cui non f u possibile determinare la gravità, ma che deve a m m e t t e r e a v v e n u t i , sia
pure anche in limitata misura, - sono deplorevoli ! »
E più oltre :
« Eiassumendo, prima di procedere o l t r e
per questa prima p a r t e che riguarda le violenze e le ingerenze, il Comitato i n q u i r e n t e
ha p o t u t o convincersi: C h e f a t t i di vere e proprie violenze a v v e n n e r o nel periodo che precedette la elezione in t u t t i e t r e i centri d e l
Collegio. Che nei due centri di B i t o n t o e di
Terlizzi delegati dì pubblica sicurezza, inviati per m a n t e n e r e l ' o r d i n e pubblico, accusati di avere p a r t e g g i a t o in t u t t e le occasioni per la c a n d i d a t u r a Cioffrese, non m a n t e n n e r o contegno tale da poter ritenere del
t u t t o false ed ingiustificate le accuse c o n t r o
essi sollevate e da p o t e r escludere che v e r a m e n t e t a l e contegno non a b b i a a f f a t t o contribuito a rendere possibile la costituzione
dei seggi t a n t o di Bitonto che di Terlizzi ».
D u n q u e violenze vi f u r o n o che m e n o marono assolutamente la libertà delle elezioni; e sono ammesse in maniera i n d i scussa dalla relazione.
Di f r o n t e a questi f a t t i , che sono di graveimportanza, che cosa dice la G i u n t a deliel elezioni per evitare di giungere alla con-
Atti
— 9978 —
Parlamentari
LEGISLATURA XXIV -
l
a
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
seguenza che sarebbe necessària ed inelut
tabile f
L a G i u n t a delle elezioni comincia dali ' e n u n e i a r e alcuni aforismi, ciascuno dei
q u a l i può essere f a c i l m e n t e c o n t r a d d e t t o .
Essa dice che n o n a v v e n n e r o violenze il
giorno stesso delle elezioni poiché quel giorno i c o m u n i e r a n o s t a t i o c c u p a t i militarm e n t e per impedire a p p u n t o che accadess e r o sopraffazioni.
N o n dice v e r a m e n t e se quelle o c c u p a zioni militari, di cui a b b i a m o a v u t o par e c c h i saggi, avvenissero per t u t e l a r e la
l i b e r t à degli elettori, o invece per impedirla; visto che, d a t o l ' a t t u a l e m o d o di elezioni, è s o p r a t u t t o i m p e d e n d o agli elettori
di ai r i v a r e alle u r n e che si viola la sinc e r i t à e l e t t o r a l e , c o m e p r i m a si v i o l a v a a '
p r e f e r e n z a con le schede g i r a n t i e con a l t r e
frodi.
Ma a m m e t t i a m o pure per c o m o d i t à di
ipotesi che si sia v o l u t o semplicemente ass i c u r a r e la c a l m a (quale c a l m a ! ) in quel
giorno.
O r b e n e un'elezione n o n ha forse t a n t a
i m p o r t a n z a , per il r i s u l t a t o che h a di p o r t a r e '
un u o m o al P a r l a m e n t o , q u a n t o pel m o d o
che dà di esprimere in libera g a r a t u t t e le
o p i n i o n i e farle v e n i r e in conflitto pacifico
i r a loro, così che nella coscienza i l l u m i n a t a
degli e l e t t o r i sorga u n indirizzo politico che
s ' i n c a r n i in u n u o m o senza finire semplicem e n t e in questo.
O r a , q u a n d o si a m m e t t e che si sia imp e d i t a la l i b e r t à agli elettori per t u t t i i
giorni p r e c e d e n t i alle elezioni, mi s e m b r a
c h e sia t o l t a la premessa necessaria della
•libertà delle elezioni.
Nel caso a t t u a l e f u v e r a m e n t e i m p e d i t a
la l i b e r t à e l e t t o r a l e ì
Io n o n voglio dir n u l l a di p a r t i c o l a r m e n t e
a s p r o per i m e m b r i della G i u n t a e per il
r e l a t o r e , ma n o n riesco a c o m p r e n d e r e
c o m e questi e la G i u n t a a b b i a n o p o t u t o
-essere così f a c i l m e n t e t r a t t i in errore, su
<ciò chc a v v e n n e a Terlizzi il 12 o t t o b r e ed
anche prima.
Che cosa è un'elezione in cui si v i e t a al
•candidato di v e n i r e in c o n t a t t o con gli
«elettori, e di p o t e r esprimere le sue opin i o n i e c o m b a t t e r e quelle dell'avversario e
f a r e t u t t a quella l e g i t t i m a p r o p a g a n d a
s e n z a di cui n o n vi è v e r a elezione %
O r a il f a t t o certo è - nessuno può m e t t e r l o in d u b b i o e me ne appello allo stesso
r e l a t o r e - che il professore Vitagliano f u cos t r e t t o ad a b b a n d o n a r e Terlizzi dopo essere
s t a t o m a l t r a t t a t o e ferito, e che in m a n i e r a
Carriera dei
TORNATA D E L 7 A P R I L E
Deputati
1916
n o n m e n o d e l i t t u o s a ne v e n n e i n t e r d e t t o
l'accesso u n a p r i m a v o l t a al professore Salv e m i n i . Q u a n d o questi t o r n ò u n ' a l t r a volta
a c c o m p a g n a t o da a l c u n i suoi amici accadde
u n a scena di cui io posso d a r c o n t o come
un testimone.
I f a t t i son n o t i . P e r dissimulare, benché
i n v a n o , l ' a n d a t a a l l ' a u t o r i t à di pubblica
sicurezza di M o l f e t t a , p e r s o n a di preced e n t i poco onorevoli e che a v e v a la direzione p r i n c i p a l e degli i n t r i g h i elettorali del
collegio, e da cui era a t e m e r e ogni insidia, l ' a u t o m o b i l e del professor Salvemini
fìnse di p r e n d e r e la s t r a d a di B i t o n t o , e
lungo il viaggio deviò per dirigersi a Terlizzi.
L ' a u t o m o b i l e pubblica che per questo
indugio si t r o v ò a precederla, e b b e perciò
p r i m a l'assalto della t e p p a a s s o l d a t a che
credeva t r o v a r v i il S a l v e m i n i ; e i passeggieri f u r o n o m a l m e n a t i e f e r i t i .
Q u a n d o poi, a d i s t a n z a di dieci minuti,
giunse la seconda a u t o m o b i l e col professor
Salvemini, i m a l v i v e n t i , che erano capitan a t i da u n d e l e g a t o di p u b b l i c a sicurezza
(posso asserirlo come lo asserii dinanzi all ' a u t o r i t à giudiziaria q u a l e testimone), e
perciò r e s t a r o n o p a d r o n i della piazza anche d o p o le commesse violenze, avevano
e s a u r i t e le b o m b e con cui resero impossibile alla p r i m a a u t o m o b i l e di proseguire,
ma non i sassi di cui fecero uso, come
q u a l c u n o fece uso a n c h e di a r m i da fuoco.
E ciò risulta dagli a t t i giudiziari, tra
l ' a l t r o dalla r e q u i s i t o r i a del pubblico min i s t e r o , dove si c i t a n o f a t t i , circostanze e
p r o v e , a c c l a r a n d o le responsabilità dimoiti
e s p e c i a l m e n t e del d e l e g a t o Vicario.
F u f o r t u n a se gli cliauffeurs riuscirono a
s o t t r a r r e il S a l v e m i n i e i suoi c o m p a g n i a
conseguenze più g r a v i . Ma certo non vi
era più a p a r l a r e di l o t t a e l e t t o r a l e e prop a g a n d a a Terlizzi.
D o m a n d o se in queste condizioni è possibile a m m e t t e r e la v a l i d i t à di una elezione.
Ma che cesa è un duello in cui ad uno
dei c o n t e n d e n t i si legano le m a n i , che cos^
è u n ' e l e z i o n e in cui si impedisce ad uno
dei c a n d i d a t i di p o t e r e n t r a r e in uno ceJ
m a g g i o r i c e n t r i a f a r e la sua p r o p a g a n d a •
Se fosse vero, d u n q u e , per d a n n a t a ip°^
tesi, come la relazione della Giunta ha voluto dire, che le violenze a v v e n n e r o in u
periodo p r e c e d e n t e , m a n o n nel giorno d e ^
elezioni, questo n o n p o t r e b b e evitare
• enisse a l l ' a n n u l l a m e n t o dell'elezione.
Atti Parlamentari
LEGISLATURA X X I V -
—
l
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SESSIONE -
9979 —
DISCUSSIONI -
Camera dei DeputatiTORNATA DEL 7 APRILE
1916
Un altro aforisma della Giunta delle
lano e si disperdono al vento, quando, Corneelezioni, è che non sia ammissibile che una
lia già menzionato l'onorevole Giretti, si
maggioranza possa esser tenuta in scacco
vede che, qualche tempo dopo, nelle eleda una minoranza in modo che non possa
zioni amministrative si invertirono le parti
avere la libera esplicazione della sua liber ià
in modo che i candidati che prima non ebelettorale. Con che si afferma soltanto un
bero nessun voto, ebbero poi una magassurdo.
gioranza schiacciante e il deputato in carica, malgrado il successo di prima, doHo letto in una cronaca medioevale di
vette o ritirarsi dalla lotta o soccombere
42 Ungari che una volta capitati in Puglia
in una maniera addirittura umiliante.
terrorizzarono la regione. Sappiamo t u t t i che
Signori deputati, vi è una onestà delle
anche due soli agenti della forza pubblica,
assemblee, della vita pubblica, che consiste
possono tenere in freno una folla perchè
nella coerenza. Non è permesso di deciderehanno dalla parte loro t u t t a l'autorità della
oggi in una maniera, in un caso, per delegge che li sorregge. Quando la malavita,
cidere domani in una maniera assolutaoltre a far uso della sua aggressività e
mente opposta. Si può anche sbagliare nel
delle sue male arti, sa di essere spalleggiata
decidere un caso, ma quando vi è l'unifored immune, naturalmente cresce la sua forza
mità del criterio, si può avere un e r r o r e '
e il suo ardimento.
della mente, ma non si ha l'errore, che non.
Del resto, se questo fosse stato tempo di
è più un errore, perchè è voluto, perchè fa
celie, avrei voluto rammentare un aneddopensare a un fine interessato.
to, che ha avuto corso per lungo tempo
nella Camera e che si riferiva proprio ad
Ora, signori deputati e signori d e l l a
un autorevole uomo, membro di una Giunta
Giunta, voi giorni addietro avete nella eledelle elezioni e che nella Giunta delle elezione di Acerra deciso un caso che può b e zioni ha avuto una carica molto impornissimo essere invocato nel momento pretante. Si raccontava di lui (favola o realtà
sente.
che fosse) che una volta, per la sua proPer chi non ricordi bene i fatti, in u n a
fessione di ingegnere, si trovava ad andare
delle frazioni del collegio di Acerra, ad
per la campagna con 14 persone e bastò
Arienzo, un candidato aveva d e s t i n a t o
che un uomo sbucasse da una f r a t t a , minacdue persone come suoi rappresentati.
cioso perchè t u t t i i quattordici uomini si
Gli avversari, per impedire che quei r a p buttassero a terra, e prima anche metpresentanti intervenissero in tale funzione,,,
tessero il portafoglio a disposizione del malfecero sì che i due rappresentanti fossero
vivente. I l relatore saprà se ciò sia f a t t o di
nominati scrutatori; e costoro, benché cotti
cronaca o immaginario : ma, se anche l'investe diversa, parteciparono agli a t t i delcidente non è suo personale, è ovvio e bal'elezione in modo da poterli vigilare e consterebbe da solo a mandare all'aria l'argotrollare.
mento portato dalla relazione.
Si t r a t t a v a quasi di cosa formale, c o m e
E a questo si aggiunge un altro argosostenne la minoranza ; eppure, m a l g r a d o
mento del pari fallace, il quale è di quelli
ciò, la Giunta delle elezioni ritenne che
che (come si dice nella logica) provano
si dovesse annullare la votazione di quellatroppo.
frazione; eppure l'annullamento di essa
Dice infatti la relazione: « L'onorevole
modificava talmente il calcolo dei voti che
Cioffrese ha avuto settemila voti, mentre
ne rimase escluso il ballottaggio.
gli avversari non ne hanno avuto nessuno.
« La tutela dei diritti dei candidati ed
La maggioranza (e si potrebbe, volendo,
elettori », diceva la stessa Giunta « non è
dire anche l'unanimità) spegne ogni dubbio
forse in gran parte affidata al r a p p r e s e n e ogni confronto ». i l a una maggioranza, sia
t a n t e ì Non è lui che può seguire autorecomunque, e più ancora di questa, sovervolmente tutto l'andamento dell'elezione r
chiante, ottenuta in questa maniera senza
formulare le proteste, fornire all'elettore
controllo, senza che gli avversari potessero
la scheda del candidato"? L'istituzione deli
esercitare le funzioni di candidati e assirappresentante è una delle basi principali:
stere per mezzo dei loro rappresentanti
della nuova legge a tutela del diritto del,
® operazioni elettorali preparatorie, di
candidato e degli elettori», e disse l'onorevotazione e di scrutinio, che maggioranza
vole Sonnino nella discussione della legge
e • E maggioranza che non dice niente.
elettorale, che « se venisse costui maliziot
Tutti gli argomenti indiretti e i calcoli
samente escluso verrebbe a mancare o g n i
ipotetici sulle forze dei competitori, croldifesa ».
Atti
Parlamentari
LEGISLATURA XXIV -
— 9980 —
l
a
SESSIONE -
Camera dei
DISCUSSIONI -
L ' o n o r e v o l e G i r e t t i ha d i m o s t r a t o che
•si fecero v o t a r e dei m o r t i , degli assenti ;
m a se a n c h e t u t t o questo n o n fosse p r o v a t o
m a g a r i n o n fosse a v v e n u t o , n o n si modificherebbe
p u n t o la conseguenza, cioè la
n e c e s s i t à d e l l ' a n n u l l a m e n t o per t a n t e ragioni di cui le principali sono nella relaz i o n e che ho l e t t o .
Se m a n c a il r a p p r e s e n t a n t e , n o n solo
m a n c a il controllo d e l l ' i d e n t i t à de' v o t a n t i e i m a g i s t r a t i che i n t e r v e n g o n o da paesi
diversi n o n possono n e m m e n o f a r e di scienza
p r o p r i a il r i c o n o s c i m e n t o d e l l ' e l e t t o r e - m a
c'è anche l ' a l t r o i n c o n v e n i e n t e : la m a n c a n z a della scheda. Q u a n d o si siano f a t t i
» e n t r a r e a n c h e t u t t i gli e l e t t o r i nella sala
della v o t a z i o n e , e n o n vi si trovi u n r a p p r e s e n t a n t e per c o n s e g n a r e loro 3a scheda,
i v o t a n t i n o n possono che o b e r e o affogare,
n o n possono che p r e n d e r e la scheda dell ' u n i c o c a n d i d a t o che ha il r a p p r e s e n t a n t e
presente.
E , o n o r e v o l i d e p u t a t i , c'è ancora u n
a l t r o a r g o m e n t o (come v e d e t e faccio u n a
discussione m o l t o serena e a l t r e t t a n t o positiva) u n altro a r g o m e n t o p r o p o s t o dalla
G i u n t a delle elezioni che si rivolge p u r e
c o n t r o di essa.
Si sono e v o c a t i i p r e c e d e n t i del collegio
di B i t o n t o , che per v e r i t à n o n sono m o l t o
gloriosi, e sono s t a t i sempre m a t e r i a t i da
c o n t i n u e violenze.
P e r la conoscenza che ho dell' I t a l i a
m e r i d i o n a l e , credo che q u e s t i f a t t i , se a n c h e
q u a l c h e v o l t a possono avere impulso dall ' i n d o l e eccitabile del popolo, n o n avrebbero esplicazione, se l ' o p e r a g o v e r n a t i v a si
-astenesse d a l l ' i n c o r a g g i a r e e t u t e l a r e le
violenze e fosse i n v e c e d i r e t t a a r e p r i m e r l e
e contrastarle.
Ma a m m e t t i a m o p u r e , per sola c o m o d i t à
d'ipotesi, che t u t t i quei t r i s t i p r e c e d e n t i
nelle elezioni del collegio di B i t o n t o abb i a n o a v u t o la loro causa libera e spont a n e a nell'indole della p o p o l a z i o n e e nelle
sue p a r t i c o l a r i condizioni sociali. E vi ramm e n t e r e i , allora, che c'è l'articolo 130 della
legge elettorale.il q u a l e dice che le sezioni le
cui elezioni siano a n n u l l a t e per violenze o
f r o d i possono per qualche t e m p o essere priv a t e del d i r i t t o e l e t t o r a l e .
P o i c h é la legge a t t u a l e è v e n u t a dopo i
v a r i a n n u l l a m e n t i m e n z i o n a t i dalla G i u n t a ,
n o n p o t r e b b e a v e r e u n ' a p p l i c a z i o n e retroat^
t i v a . E sia. Ma, i n t a n t o , che cosa f a t e con la
v o s t r a relazione, onorevoli m e m b r i della
G i u n t a ? E i c o n o s c e t e che sono a v v e n u t e viol e n z e : non p o t e t e negare - e non potreste
TORNATA DEL 7 APRI! E
Deputati
1916
n o n f a r l o se n o n n e g a n d o f e d e alla verità dei
f a t t i e agli a t t i stessi di m a g i s t r a t i che, come
h a d i m o s t r a t o l'onorevole G i r e t t i , n o n sono
s t a t i certo t e n e r i per gli a v v e r s a r i dell'onor e v o l e Cioffrese - n o n p o t e t e n e g a r e che un
delegato di pubblica sicurezza si è costit u i t o capo della m a l a v i t a sino al p u n t o
da voler s o p p r i m e r e u n v e r b a l e di arresto
o p e r a t o da u n a g u a r d i a di p u b b l i c a sicurezza, c o m e la g u a r d i a Giurgola Giuseppe,
ha d e p o s t o i n n a n z i a l l ' a u t o r i t à giudiziaria, a n d a n d o i n c o n t r o a t u t t e le sanzioni
e a t u t t i i rischi della sua deposizione; avete
u n p r e f e t t o il quale è r i m a s t o famoso negli
a n n a l i delle elezioni per t u t t e le nequizie,
le violenze e le f r o d i che ha organizzato,
forse con l'unica, n o n scusa, nè a t t e n u a n t e ,
m a spiegazione, che egli c r e d e v a salvare
il suo posto p e r d e n d o la p r o p r i a coscienza;
ed ora voi che cosa f a t e ? Yoi venite a
dire a t u t t a u n a p o p o l a z i o n e : si sono commesse violenze, si è i m p e d i t o ai candidati
di e n t r a r e nel collegio, si sono f a t t e le elezioni senza i r a p p r e s e n t a n t i , si sono tirati
colpi di revolver c o n t r o chi veniva per
esercitare il suo d i r i t t o ; e noi convalidiamo
l'elezione !
Ma vi r e n d e t e c o n t o , signori d e p u t a t i ,
di t u t t e le conseguenze che u n a t t o simile
a v r e b b e sulla v i t a m o r a l e e c i v i l e del Paese,
anche, se questo i m p o r t a , sulla considerazione che voi d o v e t e a s p i r a r e a d avere ?
Ma chi di noi n o n d o v r à sentirsi confuso
di s t a r e in q u e s t a C a m e r a , q u a n d o nella
C a m e r a si p e r v i e n e con questi mezzi e
ci si resta a t r a v e r s o questi procedimenti?
Onorevoli d e p u t a t i , ho finito.
Voglio solo m e n z i o n a r e un semplice f a t t o
c h e v o r r e i t e n e s t e p r e s e n t e a n c h e per t u t t e
le misure che sarà o p p o r t u n o p r e n d e r e per
regolare meglio, come d o v r à p u r farsi, questo s i s t e m a della verifica dei poteri.
Nel luglio del 1914 u n d e p u t a t o , membro
di questa Camera, in Basilicata, si propose,
n o n so perchè, di d i v e n t a r e consigliere provinciale, m a l g r a d o , anzi contro il voto
degli e l e t t o r i .
Questa v o l t a n o n era al p o t e r e l'onorevole Giolitti, m a l ' o n o r e v o l e S a l a n d r a . E a
p r e f e t t o di B a s i l i c a t a un p r e f e t t o di cui
d o v r e m o p a r l a r e a l t r a volta, u n o dei P ! g:
giori p r e f e t t i del E e g n o , che proprio a queste sue t r i s t i q u a l i t à deve i m a g g i o r i progressi della sua carriera.
M O D I G L I A N I . Ditelo f o r t e che è il Quaranta !
CICCOTTI. È i n f a t t i il Q u a r a n t a . O r a
questo
p r e f e t t o si p r o p o s e -
e
l'onorevole
Atti
Parlamentari
LEGISLATURA XXIV -
— 9981 —
I a SESSIONE -
DISCUSSIONI -
'Salandra non oppose alcun impedimento
(vedete che io cerco dare ad ognuno ciò
•che gli tocca) - questo p r e f e t t o si propose
di a d o t t a r e , come era possibile, d a t e le
•condizioni di quel comune, mutatis
mutandis, i m e t o d i a d o p e r a t i a Terlizzi e a Bisunto.
Gli a p p a r e n t e m e n t e vinti nella elezione
ricorsero al Consiglio provinciale, dove vi
f u f o r t e contesa, che per pochi voti si decise a favo re del c a n d i d a t o sopraffattore. Si
andò al Consiglio di S t a t o . E questo dep u t a t o era anche membro del Consiglio di
Stato. Ma il Consiglio di S t a t o non ha esit a t o ad a n n u l l a r e l'elezione di un suo membro e di cacciare il collega dal Consiglio
provinciale, dove era p e n e t r a t o con la violenza e con la f r o d e . Esempio e precedente
che l'onorevole Salandra v e r a m e n t e non
ha saputo m e t t e r e a profìtto, perchè, m e n t r e
con la stessa elezione era stato creato il
Consiglio comunale e quindi l'elezione era
i n q u i n a t a nella [¿stessa maniera, m a n t i e n e
ancora in ufficio il Consiglio comunale.
Onorevole Salandra, io non vengo nei
Gabinetti a dire se si d e b b o n o o non si debbono sciogliere i Consigli c o m u n a l i ; ma
esercito un diritto mio e della funzione parl a m e n t a r e denunziando alla Camera i f a t t i
che vanno denunziati.
S A L A N D B A , 'presidente del Consiglio, ministro dell'interno. Verificherò.
CICCQTTI. Nel caso che ho m e n t o v a t o
non ha servito u n a idea di colleganza od
altro concetto di n a t u r a sussidiaria per f a r
recedere quel Consesso - e gliene va d a t a
lode - dalla r e t t a i n t e r p r e t a z i o n e della
legge ed alla reintegrazione del diritto.
Onorevoli d e p u t a t i , noi siamo forse alla
fine della legislatura; quel che più i m p o r t a ,
siamo in t e m p i che ci obbligano a considerare seriamente e con alto concetto la
vita. Sarà inutile vincere battaglie, se non
•sapremo vincere noi stessi ! Sarà inutile
cercare di riuscire in campo superiori ad
altri, se non sapremo emendare il malcostume e correggere la nostra vita civile.
Orbene, non date esempio al popolo che
ha mostrato qualità superiori a quelle che
si aspettavano, non d a t e l'esempio di volere, con un voto partigiano, violare la legge,
e respingere verso condizioni incivili chi
tende così laboriosamente ad uscirne. (Approvazioni all'estrema
sinistra).
P R E S I D E N T E . H a facoltà di parlare
i onorevole Modigliani. (Rumori — Segni
d'impazienza).
Camera dei
TORNATA DEL 7 APRILE
Deputati
1916
M O D I G L I A N I . L'accoglienza è così...
lusinghiera che dovrei supporre che i colleghi, se sono loro, o gli altri, se sono altri,
t e m o n o che io mi veda costretto a ripetere
le argomentazioni già d e t t e , nello esporre
le ragioni che, secondo i colleghi di questa
p a r t e della Camera, militano a f a v o r e del
r i g e t t o delle conclusioni della G i u n t a delle
elezioni.
Ma io debbo g a r a n t i r e i colleghi che mi
g u a r d e r ò bene dal ripetere anche u n a sola
delle cose s t a t e dette, e farò t u t t i i miei
sforzi per concentrare le mie a r g o m e n t a zioni sopra un p u n t o solo.
Ho Cercato di arrivare a capire quale
era il r a g i o n a m e n t o della Giunta. Perchè
qualificare (nessuno se lo abbia a male: la
cosa r i g u a r d a il pezzo di c a r t a s t a m p a t a ,
n o n gli scrittori, nè chi l'ha a p p r o v a t a )
questa relazione come u n a enormità, credo
sia un giudizio molto benevolo. Ho quindi
pensato: È mai possibile che u n a accolta di
persone, individualmente t u t t i galantuomini, e t u t t i intelligentissimi, abbia p o t u t o
p r o d u r r e u n a mostruosità intellettuale, e,
me lo si lasci dire, dal p u n t o di vista politico, morale, come questa r e l a z i o n e !
Ho cercato di t r o v a r n e la spiegazione, e
credo di esserci arrivato, e potrei quindi in
un certo senso anche gabellarmi come difensore^.. fino ad u n certo p u n t o !) della
relazione p r e s e n t a t a dalla Giunta delle
elezioni.
La G i u n t a delle elezioni ha d a t o come
p r o v a t i i seguenti f a t t i , che io enuncierò
colle parole stesse della relazione.
Il p r o c u r a t o r e generale di Trani ha
sospeso i n d e b i t a m e n t e il m a n d a t o di catt u r a spiccato dalla sezione di accusa di
T r a n i , non in periodo di i s t r u t t o r i a , q u a n d o
si p o t e v a t r a t t a r e di libertà provvisoria,
ma q u a n d o quest'ultima, concludendo la
i s t r u t t o r i a , o r d i n a v a il rinvio al giudizio
del signor S i v i t t a r o , sindaco del comune
di B i t o n t o .
Chiunque abbia letto, non dico s t u d i a t o ,
il Codice di procedura penale, sa che non
esiste a u t o r i t à al mondo la quale abbia fac o l t à di sospendere il m a n d a t o di c a t t u r a
che, ad i s t r u t t o r i a conclusa, nello stesso
m o m e n t o in cui si ordina il rinvio di Tizio
alla Corte di assise, la sezione di accusa è
o b b l i g a t a a spiccare. E v i d e n t e m e n t e il proc u r a t o r e generale di Trani pensa che quando
si serve il Governo, il Codice di procedura
penale non conta, ed ordina u n a sospensione
la quale, gli agenti della f o r z a pubblica, se
avessero p o t u t o ricevere un ordine da qual-
—
Atti Parlamentari
LEGISLATURA XXIV - l
a
9982 —
Camera
dei
Deputati
SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APRILE 1916
che e b b e r o la f u r b e r i a di suggerire al f r a c h e a l t r o , n o n a v r e b b e r o d o v u t o f a r rispett e l l o di M o d u g n o di f a r l i assistere al coltare.
loquio.
P e r c h è ? E c c o il p u n t o su cui g i o v a ferL ' e n o r m i t à f u t a l e c h e q u e s t o signore
m a r s i p e r c h i a r i r e q u e s t o e p i s o d i o . I l Sip o r t a t o r e d e l l ' a m b a s c i a t a c a p ì che l ' a v e v a
v i t t a r o era s i n d a c o del c o m u n e di B i t o n t o ,
f a t t a grossa, e il g i o r n o d o p o scrisse al suo
p r i m a delle elezioni, n e g l i u l t i m i mesi deli n t e r l o c u t o r e : « C a r o G i o v a n n i ( t u t t i « Giol'anno precedente. Personaggio influente
v a n n i » in q u e s t a f a c c e n d a ) , ho il d o v e r e
era s t a t o r o v e s c i a t o d a l p a r t i t o c i o f f r e s i s t a ,
di dirti c h e ieri nella f o g a di discorrere mi
m a b i s o g n a v a assicurarsi la p a r t e c i p a z i o n e
sono l a s c i a t o s c a p p a r e delle cose di c a r a t di q u e s t o signore c o m e g r a n d e e l e t t o r e .
t e r e m o l t o r i s e r v a t o (sfido io!). O r a , poD o p o la sua c a d u t a si era a c c e r t a t o che
t e n d o i due c o l l e g h i f a r n e p a r o l a sui giorq u e s t o p o v e r o s i n d a c o era d e n u n c i a b i l e
nali, è n a t u r a l e che t u li a v v e r t a che essi
per a l c u n e i n e z i e : falso in a t t o p u b b l i c o ,
n o n h a n n o p a r l a t o m a i con m e ».
p e c u l a t o , t r u f f a ed a l t r i r e a t i del g e n e r e ;
I n quel c o n v e g n o d u n q u e si assoda il
onde poi era s t a t o i n v i a t o al g i u d i z i o della
r i c a t t o t e n t a t o c o n t r o il M o d u g n o , e si conC o r t e di assise, e il c o m u n e di B i t o n t o a v e v a
fessa che lo stesso r i c a t t o è s t a t o tentai?»
f a t t o q u e l l o che q u a l u n q u e a l t r o a v r e b b e
c o n t r o il signor S i v i t t a r o .
fatto, costituendosi parte civile e pagando
S i c c o m e g i o v a r a l l e g r a r e le cose a n c h e
un illustre a v v o c a t o , c h e alla sezione di
g r a v i con q u a l c h e s p u n t o che riposi, v o g l i a
accusa a v e v a presentato una voluminosa
sentire la C a m e r a il discorso del leader della
m e m o r i a c o n t r o il S i v i t t a r o . N e l f r a t t e m p o
m a g g i o r a n z a cioffresista al Consiglio c o m u a l b e g g i a nel pensiero di u n o dei c a p i del
n a l e di B i t o n t o , q u a n d o si t r a t t ò di pagare
p a r t i t o c i o f f r e s i s t a l ' i d e a di u n a c a n d i d a il c o r r i s p e t t i v o allo S i v i t t a r o , cioè di ritit u r a , e a l l o r a si pensa di a c c a p a r r a r e il Sir a r e la c o s t i t u z i o n e di p a r t e c i v i l e . L ' o n o v i t t a r o . (Commenti — Conversazioni).
Bar e v o l e Cioffrese, b i s o g n a confessarlo, è m o l t o
d a t e , signori della C a m e r a , che n o n è q u e s t a
m a l s e r v i t o dai suoi g r e g a r i . T u t t i i docuu n a supposizione: ciò risulta da uno dei d o m e n t i c h e v a l g o n o c o n t r o di lui, li ha proc u m e n t i a l l e g a t i al f a s c i c o l o degli a t t i . S i
d o t t i lui. D e v e essere eccesso di onestà ®
f a d u n q u e al S i v i t t a r o q u e s t o r a g i o n a m e n t o :
m i n c h i o n e r i a , p e r c h è questo d o c u m e n t o non
V u o i c a v a r t e l a a b u o n m e r c a t o alla C o r t e
c ' e r a p r o p r i o bisogno di p r o d u r l o .
di assise? Sii dei n o s t r i e noi r e v o c h e r e m o
la c o s t i t u z i o n e di p a r t e c i v i l e .
C ' è d u n q u e u n v e r b a l e del Consiglio com u n a l e in cui si d e l i b e r a il ritiro della coD a c h e cosa risulta q u e s t o ? E i s u l t a da
s t i t u z i o n e della p a r t e c i v i l e c o n t r o S i v i t un'altra enormità che dovrebbe bastare
t a r o , per f a r l o d i v e n t a r e g r a n d e elettore.
d a sè a d a n n u l l a r e la elezione. Si a r r e s t a
E d ecco che cosa v i si t r o v a . Si alza ii
un b e l g i o r n o p e r a c c u s a m e n d a c e , dichialeader d e l l a m a g g i o r a n z a cioffresista e poir a t a o r m a i t a l e da s e n t e n z a p a s s a t a in g i u c h é si e r a di m a r z o , alla v i g i l i a di P a s q u a ,
d i c a t o e p r o n u n z i a t a subito d o p o le e l e z i o n i ,
q u e s t o signore (non so c o m e si c h i a m i ) piil signor V i n c e n z o M o d u g n o , che è l'espog l i a lo s p u n t o dall' i m m i n e n t e f e s t i v i t à e
n e n t e a B i t o n t o del p a r t i t o s a l v e m i n i a n o
dice : « È v i c i n a l ' o r a in cui il giocondo
. (il q u a l e ha di poi v i n t o , n o n o s t a n t e il fìnto
squillo delle c a m p a n e (Ilarità) a n n u n z i e r à
t r i o n f o p o l i t i c o d e l l ' o n o r e v o l e Cioffrese), si
a l m o n d o c r i s t i a n o c h e è r i s o r t o colui che
a r r e s t a il M o d u g n o , e si m a n d a s p u d o r a in t u t t a la sua v i t a c o l l ' e s e m p i o predicò
t a m e n t e , è il m e n o c h e si possa dire, u n
l ' a m o r e v e r s o t.y.tti e il p e r d o n o a tutti,,
T i z i o q u a l u n q u e d a l f r a t e l l o di l u i a f a r e
s i n c e r a m e n t e p e n t i t i , c o m e f e c e colla ploquesto ragionamento : Vuoi tu farlo uscire?
r a n t e M a r i a di M a g d a l a e col c o n t r i t o laE b b e n e , g a r a n t i s c i che si a l l o n t a n e r à da
d r o n e ». (Commenti — Ilarità).
E conclude
B i t o n t o ; il d e l e g a t o ha p r o m e s s o a me che
p r o p o n e n d o che il « l i e t o suono delle cams t r a p p e r à il v e r b a l e in base al q u a l e lo ha
p a n e » sia f a t t o p r e c e d e r e dal v o t o con cu a
d e n u n z i a t o ed egli uscirà. E f a c e n d o q u e s t o
si r i n u n z i a a l l a c o s t i t u z i o n e d i p a r t e c i v i l e .
discorso l ' a m b a s c i a t o r e di questo m e s s a g g i o
O r a io n o n so se sia p i ù i r r i v e r e n t e l'abuso
r a c c o n t a che la stessa cosa è già a v v e n u t a
di M a r i a di M a g d a l a e di t u t t i i dogmi
in f a v o r e del signor S i v i t t a r o .
e v a n g e l i c i ufficiali o più cinica la confesQ u e s t o è a f f e r m a t o da d u e p r o f e s s o r i , il
sione con cui si p a r a g o n a il c o n t r i t o laprofessore C a m b i n i , f r a t e l l o , p e r c h è lo sapd r o n e al b r a v o S i v i t t a r o , c h e d i v e n t a a
p i a t e , di uno degli ufficiali c h e è c a d u t o da
B i t o n t o il g r a n d e e l e t t o r e del c o l l e g a Cioieroe in b a t t a g l i a or n o n è m o l t o , e professore
frese.
dell' u n i v e r s i t à di P i s a , e il professor E a i n a l d i ,
Atti
Parlamentari
LEGISLATURA XXIV -
— 9983 —
I a SESSIONE -
DISCUSSIONI -
Camera dei Deputati
TORNATA DEL 7 APRILE
1916
Secondo f u t t o . Bisogna a m m e t t e r e , dice 1 v o c a t o t a l e scioglimento da ragione politica non può essere eliminato ».
la G i u n t a delle elezioni, c h e a B i t o n t o si è
Si comincia ad a n d a r bene. Si impedisce
f a t t o in modo e maniera che i c o n t r a r i a
agli avversari di Cioffrese di p r e n d e r p a r t e
Cioffrese non prèndessero p a r t e ai lavori
ai lavori della Commissione elettorale di
della Commissione elettorale per la desiB i t o n t o e si scioglie il Consiglio c o m u n a l e
gnazione degli s c r u t a t o r i dei diversi seggi.
di Terlizzi.
E dovrebbe b a s t a r questo (per le osservaE andiamo avanti. Giovinazzo. Qualchezioni di diritto che vi ha f a t t o il collega
duno ha d e t t o che la Giunta a v e v a scritto
Ciccotti) a far annullare u n a elezione in
che a Giovinazzo non era successo nulla.
cui è stato così soppresso ogni controllo!
Ma no, voi f a t e t o r t o alla G i u n t a delle
Terzo f a t t o . Il Comitato inquirente dielezioni ; essa sa p e r f e t t a m e n t e che cosa è
chiara che gli sono m a n c a t e le p r o v e a t t e
successo a Giovinazzo, perchè scrive: « A
ad a c c e r t a r e se lo scioglimento del ConsiGiovinazzo, che è il terzo centro del collegio,
glio comunale di Terlizzi era stato ordinato
le cose, come d ' a l t r o n d e pare che sia avvegiustamente o no. Lo scioglimento del Conn u t o anche nelle precedenti elezioni polisiglio comunale di Terlizzi a v v e n n e così.
tiche, sarebbero a n d a t e più t r a n q u i l l a m e n t e .
Era al potere il p a r t i t o del radicale VitaQualche a t t o di violenza e di minaccia
gliano. U n bel giorno si scende in piazza
a v r e b b e pure a v u t o luogo, ma in propora fare del chiasso. U n ' i r a di Dio inscenata
zione molto minore che negli altri centri ».
da quella perla di delegato che è il VicaI l margine è tale che, se anche a Giovinazzo
rio! E il sabato dopo il Governo, preoccuavessero f a t t o assai men che altrove, ce n ' e r a
pato dell'ordine pubblico, t u r b a t o dal Visempre, q u a n t o b a s t a v a . (Interruzione del
cario stesso, scioglie il Consiglio comunale
deputato Cameroni). P e r far piacere al colpresieduto dal Vitagliano.
lega Cameroni che in questo m o m e n t o mi
Del delegato Vicario non occorre dire
dà il dolore di chiamarmi con un nome tealtro se non una parola, che sento il dovere
desco (Interruzioni), voglio offrirgli ragione
di dire, perchè egli se l'è presa anche con me
di riflessione leggendogli u n d o c u m e n t o che
in una certa sua pubblicazione, q u a n d o mi
si riferisce ai f a t t i a c c a d u t i a Giovinazzo :
occupai di lui. È un m a t t o che io raccomando
« Dichiariamo noi qui sottoscritti di a v e r
davvero all'attenzione dell'onorevole minisaputo dal sacerdote don Michele Illiuzzi.
stro dell'interno. Io so che questo signor
(L'onorevole Cameroni gli crederà).
delegato Vicario è ancora in servizio. Vi
C A M E R O N I . Ci sono a n c h e i sacerdoti
assicuro che, spogliandomi della mia quagiudi!! (Si ride).
lità di a p p a r t e n e n t e a questa estrema p a r t e
M O D I G L I A N I . C e r t a m e n t e ; ma si chiadella Camera, posso a f f e r m a r e che quello
mano rabbini. E non hanno alcun grado di
che il Vicario ha f a t t o e scritto è roba da
gerarchia, perchè nel sacerdozio giudaico
manicomio. P e r persuadersene basta leg
le gerarchie non ci sono, mentre f r a un po'
gere l'opuscolo nel quale si è difeso per
l'onorevole Cameroni sentirà t u t t a u n a liquesti f a t t i , in cui m a l t r a t t a t u t t i i suoi
t a n i a di gradi sacerdotali !
superiori. Lasciamo stare che m a l t r a t t a an
che i d e p u t a t i ; questa è cosa ormai dive
P R E S I D E N T E . Ma t u t t o questo n o n h a
n u t a normale e consuetudinaria! Questo sinulla a che f a r e con la elezione di B i t o n t o !...
gnore è poi l ' a u t o r e vero e il principal respon(Approvazioni).
Prosegua, onorevole Modisabile degli altri gravissimi t u m u l t i a v v e n u t i
gliani.
a S a n t ' E r a m o del Colle. Egli che d o r m i v a ,
M O D I G L I A N I . Onorevole P r e s i d e n t e ,
nel momento in cui si faceva una dimostranon facevo che rispondere alla i n t e r r u z i o n e
zione, svegliatosi di soprassalto, senza sadell'onorevole Cameroni.
pere quello che succedeva, si mise a sparare
D u n q u e quei signori a t t e s t a n o che h a n n o
e fece sparare a l l ' i m p a z z a t a .
saputo « dal sacerdote Illiuzzi che nelle ore
Vero è che queste male f a t t e sono ormai
pomeridiane del 24 o t t o b r e ultimo scorso
coperte dalle amnistie ultime, ma questo
egli si recò in compagnia (stia a t t e n t o , onosignor Vicario è ora che sia levato di cirrevole Cameroni).
colazione dopo t u t t o ciò che in t a n t e cirC A M E R O N I . P a r l i alla Camera e n o n a
costanze è stato a c c e r t a t o contro di lui.
Cameroni! (Si ride).
A Terlizzi d u n q u e per la dimostrazione
M O D I G L I A N I . . . . « in compagnia del caa v v e n u t a viene sciolto il Consiglio comunonico don Enrico Capruzzi, d e l l ' a r c i p r e t e
nale. E cosa dice la G i u n t a delle elezioni?
don Pisciteli! e di altri due sacerdoti Pi« ... onde il sospetto che possa essere pro- I scitelli (era un q u i n t e t t o di sacerdoti non
4 ttì
Parlamentari
LEGISLATURA XXIV -
— 9984 —
l a SESSIONE -
DISCUSSIONI -
giudii), dal sindaco di Giovinazzo a protestare contro l'arrivo di g e n t e di m a l a v i t a
a r m a t a di randelli la quale si era d a t a a
scorrazzare i n d i s t u r b a t a la città ed a percuotere e a intimidire i pacifici cittadini ».
Il sindaco di Giovinazzo rimase un po'
t u r b a t o , ma in quel m o m e n t o arrivò il Com i t a t o cioffresista che rialzò un poco l'animo suo e di t u t t i i suoi colleghi; ed egli
-allora così disse : i signori sacerdoti, come
è logico, se ne v a d a n o con Dio e lascino
f a r e le lezioni a chi ne sa più di loro.
Ma, onorevoli colleghi, per Giovinazzo
•c'è ben altro. Vi è una protesta
firmata
da un t e r z e t t o edificante: dal presidente
del Circolo operaio Savoia (non pare dunque che sia un socialista) da un altro signoré
per il Circolo dei c o n t a d i n i e da un terzo
per gli operai dell'arte edilizia, nella quale si
contiene u n ' a t t e s t a z i o n e gravissima che non
sto a leggere, perchè non è che l'ènnesima
d e n u n c i a delle solite violenze.
E per chiudere con Giovinazzo, credo
di aver t r o v a t o il perchè il collega CarneToni...
C A M E R O N I . Ma la finisca!
P R E S I D E N T E . Ma la finiscano davvero con questi dialoghi !
M O D I G L I A N I . ...si sia t a n t o risentito
per questa elezione. C'è un perchè e si riferisce a Giovinazzo, ed è a r g o m e n t o che
manca del t u t t o nella relazione della G i u n t a
•e che sta a dimostrare una grave lacuna.
C'è un manifestino, di cui ecco il tenore:
« C o n c i t t a d i n i ! Gli empi si sono levati
-contro Dio, e Dio flagella le nostre campagne, e ci minaccia (questo è dedicato all'onorevole Sonnino, agli effetti della politica estera) di colera e di peste colle provenienze dai Balcani. Dopo di essi chi
sa quale n u o v a sventura ci a t t e n d e . Voi,
i n e s p e r t i fanciulli, vi state rendendo strum e n t i inesplicabili dell'inferno. E Dio inspirò
al Sommo romano Pontefice di r a c c o m a n d a r e al clero di sostenere la c a n d i d a t u r a
del cattolico commendatore Domenico Cioffrese. E chi non vota per lui disubbidisce'a
Dio ».
Per f o r t u n a della dignità u m a n a ci furono
dei sacerdoti che queste t u r p i t u d i n i hanno
r i g e t t a t o , e hanno f a t t o quell'opera di difesa della libertà cui ho accennato p r i m a .
E q u a n d o la Giunta delle elezioni, dopo
i f a t t i da me registrati, dimentica questo,
e dimentica gli altri che ora a n d r e m o elencando, io mi rendo p e r f e t t a m e n t e conto
^che qualcuno disperi di t r o v a r e una spie-
Camera dei
TORNATA DEL 7 APRILE
Deputati
1916
gazione del suo o p e r a t o . E p p u r e , colleghi,
siate sereni e vi convincerete, che u n a spiegazione c'è.
P r i m a , però, vediamo la serie di f a t t i
che la G i u n t a ha d i m e n t i c a t o .
La Giunta delle elezioni dice: le violenze sono vere; ma non c' è la prova che
esse abbiano a v u t o una influenza diretta
sul voto.
Yedo che qualcheduno, dal banco della
Giunta, consente. Vuol dire che ho ben
capito.
Ma, o signori della Giunta, non avete
letto gli a t t i : c' è un fascicolo, il sesto, lassù in Segreteria, che è tale u n a documentazione della influenza d i r e t t a che le violenze hanno esercitato sull'uso del voto il
giorno 26, che m e r i t e r e b b e di esser letto
t u t t o . Ma ci sarebbe da i n t r a t t e n e r e la Camera più di quello che onestamente si può
. p r e t e n d e r e , più di quello che è necessario,
benché io veda che l'accoglienza del primo
m o m e n t o si è m u t a t a in a t t e n z i o n e che
non va certo all'oratore, ma alle cose che
io vengo e s p o n e n d o !
Non avendo letto bene e completamente
t u t t i gli atti, la Giunta non si è accorta
che dalle violenze sono proprio derivati i
brogli e la sofisticazione del voto!
D o c u m e n t o Ritagliano, numero 98: hanno v o t a t o a B i t o n t o 30 morti. Documento
numero 99: hanno v o t a t o a B i t o n t o 8 inesistenti. E h a n n o v o t a t o a B i t o n t o (docum e n t o n u m e r o 100) 29 che erano all'estero.
Ma c ' è qualche cosa di p i ù : t u t t a una
serie di d o c u m e n t i con cui Vitagliano dimostra che 2557 elettori del solo comune di
B i t o n t o hanno dichiarato d a v a n t i al notaio
di essere s t a t i impediti di v o t a r e il 26. (Commenti).
Signori della Giunta, o io ho dormito
s t a m a n i , o mi sono sognato t u t t o questo,
o voi a v e t e dormito, e perciò non avete
visto questi documenti. E mi pare davvero
che non si possa negare che brogli ci sieno
stati. (Commenti
animati).
C A ME B O N I .
dica all'onorevoleMontemartini.
CICCAR O N E . della Giunta per le elezioni. Questo documento non esiste.
M O D I G L I A N I . Dal m o m e n t o che si imp u g n a n o le mie affermazioni, p r e g o il Presid e n t e di f a r p o r t a r e qui il fascicolo sesto
per passarlo al relatore.
C I C C A E O N E , della Giunta per le eie-,
zioni. Volevo dire che non esiste il f a t t o ;
M O D I G L I A N I . Non esiste il f a t t o , voi
dite. Ma esiste il d o c u m e n t o . D u n q u e io
Atti
— 9985 —
Parlamentari
LEGISLATURA XXIV -
I
a
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
Camera dei
TORNATA DEL 7 APRILE
Deputati
1916
pista e fa s c a t t a r e u n ' a r m a vicino alla t e s t a
"ño l e t t o b e n e . Anzi b a d i , o n o r e v o l e sostidi l u i ; p e r f o r t u n a l ' a r m a fa cilecca e Salt u t o r e l a t o r e , che il d o c u m e n t o n o n è u n o
vemini n o n è f e r i t o .
solo. Se eli» p a r l a dì u n solo d o c u m e n t o ,
Questo signore, però, si v a n t a immediaho d i r i t t o di c o n c l u d e r e che ella n o n l ' h a
t a m e n t e di a v e r s p a r a t o addosso a Salvenemmeno guardato. Perchè, francamente,
mini. D u e a g e n t i del dazio d e n u n c i a n o il
che vi siano u n a v e n t i n a d i , a t t i p u b b l i c i
f a t t o a d u n degno delegato di P . S., il
falsi mi p a r e che passi il segno. T u t t o può
q u a l e f e r m a u n o di questi agenti, che per
d a r s i a questo m o n d o , m a , fino a p r o v a conb u o n a v e n t u r a era u n r o m a g n o l o o un
t r a r i a , l ' a t t o p u b b l i c o fa fede. E voi dom a r c h i g i a n o , e che gli d e t t e la risposta
v e t e scegliere: o f a r p u n i r e i falsari, o anc h e a n d a v a c e r c a n d o , e gli i n t i m a di ritinullare l'elezione.
r a r e la d e n u n z i a c o n t r o lo s p a r a t o r e . QueM a n o n è t u t t o ; con gli stessi d o c u m e n t i
sti resiste, ed egli dice a l l ' a l t r o che era dì
di Cioffrese si d i s t r u g g e il vostro asserto
lì: « T u che sei di questi posti (Giovinazzo o
- c h e n o n ci siano s t a t e influenze e violenze
Terlizzi, salvo il vero) l ' a v r a i da f a r e con
sulla libertà di v o t o .
me, e t u t t i e d u e , q u a n t o m e n o , vi d e n u n Cioffrese è m a l servito d a chi lo difende.
zierò p e r c h è , c o m e a g e n t i del dazio conEgli h a p r o d o t t o nei d o c u m e n t i 18, 19 e 20
sumo,
non lo a v e t e a r r e s t a t o i m m e d i a t a degli a t t e s t a t i p e r d i m o s t r a r e come è avvem e n t e ».
(Ilarità).
n u t a la distribuzione dei certificati nel colMa a Terlizzi, d o v e a c c a d o n o di queste
legio. I d o c u m e n t i esibiti d a n n o q u e s t e
cose, il signor commissario D e Feo, mi p a r e
cifre. Vogliate a v e r e la cortesia di sentirle,
che così si chiami, dice che t u t t o è a n d a t o
perchè, se ciò n o n vi convincerà, allora sarà
in regola in r a p p ò r t o alla distribuzione dei
meglio f a r a n d a r e al posto di Cioffrese il
certificati e l e t t o r a l i ! S a r à a n d a t o in redelegato Vicario stesso, e la cosa sarà più
gola, c o m e negli a l t r i posti. C o n t e n t i a m o c i
genuina.
d u n q u e di a c c e r t a r e la p e r c e n t u a l e dei cerP e r B i t o n t o è specificato il n u m e r o di
tificati n o n distribuiti quale r i s u l t a dagli
2,499 certificati n o n d i s t r i b u i t i p e r c h è dia l t r i comuni. T i r i a m o la s o m m a , e si h a n n o
c h i a r a t i irreperibili gli elettori. Ma B i t o n t o
3199 c e r t i f i c a t i n o n d i s t r i b u i t i per pretesa
è d i v e n t a t o L o n d r a ? È concepibile che non
i r r e p e r i b i l i t à nei d u e c o m u n i di B i t o n t o e
si t r o v i n o 2,499 persone in un luogo, che
Giovinazzo, d o v e il t o t a l e degli e l e t t o r i è di
s a r à bellissimo, simpaticissimo (mi p a r e che
13,372. F a t e la p e r c e n t u a l e ; è il 24 per c e n t o
vi siano a n c h e dei m o n u m e n t i artistici), m a
e f r a z i o n e . Cioè quasi u n q u a r t o dei certifiche n o n cessa di essere u n comunello ? È
cati non f u r o n o d i s t r i b u i t i .
"verosimile che n o n si t r o v i n o 2,499 persone
sopra u n t o t a l e di 9,783 e l e t t o r i ?
E a l l o r a , signori delia G i u n t a , come f a t e
P e r G i o v i n a z z o non è f a t t a distinzione
a sostenere che le violenze n o n h a n n o a v u t o
f r a i c e r t i f i c a t i n o n consegnati perchè gli
u n c o n t r a c c o l p o i m m e d i a t o e d i r e t t o sulla
e l e t t o r i e r a n o all'estero, e quelli n o n consev o t a z i o n e del 26? H a n n o f a t t o scappare le
g n a t i p e r c h è gli e l e t t o r i e r a n o irreperibili,
Commissioni e l e t t o r a l i , h a n n o f a t t o scapma vi è u n a cifra complessiva, e precisap a r e i s i n d a c i , h a n n o a r r e s t a t o quelli che
m e n t e la c i f r a di 800 c e r t i f i c a t i n o n conr e s i s t e v a n o , h a n n o i m p e d i t o gli e l e t t o r i di
segnati s o p r a 2599: o n d e si p u ò d e d u r r e ,
votare, hanno fatto votare i morti, hanno
per calcolo, che siano 700 i certificati n o n
f a t t o v o t a r e a f a v o r e il p a d r e del candic o n s e g n a t i per i r r e p e r i b i l i t à a Giovinazzo.
d a t o a v v e r s a r i o , non h a n n o f a t i o distriQuel degno f u n z i o n a r i o , che presiedè alle
b u i r e certificati; ma che si vuole di più ?
sorti del c o m u n e di Terlizzi, n o m i n a t o q u a n E allora l ' a r g o m e n t a z i o n e che il n u m e r o
do f u sciolta l ' A m m i n i s t r a z i o n e c o m u n a l e
dei v o t i r a c c o l t i da Cioffrese è decisivo,
con i n c a r i c h i che voi t u t t i conoscete, è s t a t o
che cosa vale, q u a n d o voi n o n a v e t e popiù f u r b o dei sindaci di B i t o n t o e di Giot u t o escludere che si sia f a t t o ricorso al
vinazzo. T u t t o sarebbe a n d a t o in regola a
t r u c c o d e l l ' e l e t t o r e g i r a n t e , q u a n d o brogli
Terlizzi.
e violenze, violenze e brogli, sono accerE p p u r e voi, certo, r i c o r d a t e che p r o p r i o
t a t i in m o d o i n o p p u g n a b i l e da giornalisti
a Terlizzi è successo quel f a t t a r e l l o insignidi ogni p a r t i t o che sono s t a t i nel collegio
ficante e che nessuno ha r a c c o n t a t o , la rei m m e d i a t a m e n t e dopo o d u r a n t e la elevolverata, s p a r a t a nella t e s t a a S a l v e m i n i ?
zione ?
Pignori della G i u n t a , come è che proprio
Ma" io n o n leggerò le a t t e s t a z i o n i di t u t t i
questo f a t t a r e l l o vi è sfuggito ? A r r i v a
questi giornalisti, n o n m e lo consentireste.
S a l v e m i n i a Terlizzi, gli si accosta un t e p R i d e r e s t e poi se leggessi quelle dei g i o r n a -
Atti
— 9986 —
Parlamentari
LEGISLATURA XXIV -
la
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
Camera
dei
TORNATA DEL 7 APRILE
Deputati
1916
listi del nostro p a r t i t o perchè le suppora n d a v a con lento e magnifico risorgimento
reste (ogni nomo ha le sue passioni) pasavviandosi a n u o v e energie economiche e
sionate e insincere, sia p u r e involontasociali, a u n destino nuovo che ha il mirariamente. Leggerò quello che ha scritto u n
bile aspetto di u n a risurrezione ».
giornalista a cui penso possiamo essere
È in questo m o m e n t o che e n t r a in iscena
t u t t i d ' a c c o r d o nel rendere il più alto
Vicario ; è di questo d r a m m a sociale che la
omaggio che a l l ' i n t e l l e t t u a l i t à si possa renG i u n t a delle elezioni non ha a v u t o il più
dere qui, Luigi Lucatelli, il cui nome, se
vago sentore !
la siepe dei mediocri non fosse così folta,
Continua Lucatelli per Terlizzi: « ...persarebbe già salito (come certo salirà in f u chè la n o t a p r e d o m i n a n t e dell'ignominia
turo) a ben maggiore altezza nel campo
sotto la quale il Governo ha schiacciato
dell'arte, del giornalismo, della politica inquesti paesi, non è la violenza sanguinaria
tesa come difesa di libertà. (Approvazioni
e a u t o r i t a r i a di u n a t i r a n n i d e che sa ciò
— Commenti).
che vuole e lo vuole a costo di delitti e di
Luigi Lucatelli - e non ci sarà bisogno
sangue: è la t i r a n n i a p r e p o t e n t e e sordida,
di presentarvelo come Oronzo E . Margiè il manrovescio di u n a m a n o sudicia, son a t i - va nel collegio di B i t o n t o immediastituito alla l o t t a delle idee ».
t a m e n t e dopo i f a t t i e m a n d a corrisponE bene così si deve esprimere chi ha podenze al Secolo che restano d o c u m e n t o al
t u t o scrivere meravigliosamente, con effitissimo del modo con cui sente il suo docacia che n o n si cancella, la storia del revere di giornalista, che non lo discompagna
gno di Nicolò il Tignoso, « omeno » d ' a r m e
dalla persuasione della fede sua e dal senso
del p a r t i t o cioffresista di B i t o n t o , arrestate
del dovere civile.
il 5 di o t t o b r e da due b r a v i soldati che lo
La prima corrispondenza comincia così,
vedono minacciare due contadini e denuncolleghi di Puglia, uditela voi nell'ora in
ziato dal maresciallo dei carabinieri, ma
cui f a t e valere le vostre ragioni, e prorilasciato il 15 (nonostante la minaccia a
t e s t a t e perchè i vostri d i r i t t i non sono rimano armata), perchè potesse presiedere i
s p e t t a t i (vedremo come, q u a n d o e perchè) ;
lavori del collegio di B i t o n t o e passeggiario vi d o m a n d o : sentite voi di poter difensela da B i t o n t o a Terlizzi e a Giovinazzo,
dere le ragioni della v o s t r a terra q u a n d o
direttore dei lavori elettorali dell'onorevole
a v e t e alleati e consorti di voto gente come
Cioffrese ! E il maresciallo dei carabinieri
questa, che i delegati Vicario vengono ad
che a v e v a osato a r r e s t a r e Nicolò il Tignoso,
imporre alla Camera, che il cessato Governo
f u traslocato.
h a f a t t o passare in odio ad un u o m o delE c o n t i n u a il Lucatelli a parlare della
l'altezza di m e n t e di G a e t a n o Salvemini
t
e
p
p a a Giovinazzo e di t u t t o il resto,
che, se non è dei nostri, ben può ricevere
in
modo che, per brevità, non posso nemda noi l'omaggio d e l l a nostra stima defemeno
riassumere qui.
rente"? Vi sentite di f a r e la vostra p a r t e
I
l
quadro
è completo. Violenze, e vioefficacemente, seriamente, con al piede quelenze che h a n n o operato sul risultato eletsta palla di piombo dell'ex, speriamo pretorale.
sto, d e p u t a t o Oioffrese ?
E allora! Qual'è l ' a r g o m e n t o della GiunS e n t i t e ! Ecco come u n uomo della
t a delle elezioni 1 Eccolo qui con le stesse
onestà mentale e morale di Luigi Lucaparole della relazione, per non correre il
telli comincia le sue corrispondenze: « Lo
pericolo di errare nel citare. L a relazione,
stato di animo in cui sono rimasti i paesi
dopo aver eliminato alcuni fattarelli di
del collegio di B i t o n t o dopo il sudicio
minore i m p o r t a n z a , così prosegue : « d'ald r a m m a in cui è riassunto il periodo elett r a p a r t e d o v e t t e la Giunta raccogliere
torale, è qualche cosa di più triste del dola propria attenzione, e prega la Camera
lore. È u n a vergogna, un avvilimento pieno
di raccoglierla alla sua volta, sul princidi amarezze, un senso di delusione che popio che v e r r e b b e a f f e r m a t o se si desse al
t r e t e comprendere solo a t t r a v e r s o un riasf a t t o di u n a astensione, quali vogliano
s u n t o r a p i d o degli i n a u d i t i a v v e n i m e n t i .
pure essere le ragioni che la possano con« I l colpo b r u t a l e (questa è la p a r t e che
sigliare, t a l e i m p o r t a n z a da a n n u l l a r e adio vi raccomando, o collfghi di Puglia, per
d i r i t t u r a il risultato di u n a elezione ».
avervi solidali nella difesa della p u r i t à del
Ecco il concetto giuridico, e (non credo
m a n d a t o p a r l a m e n t a r e ) , il colpo b r u t a l e feche sia u n a bestemmia... ho udito spiegar» 31
risce la Puglia in un m o m e n t o in cui questa
la cosa d a l l ' o t t i m o collega onorevole Mont e r r a , p r o v a t a nei secoli da t a n t e infelicità,
Atti
Parlamentari
LEGISLATURA X X I V -
— 9987 —
l a SESSIONE -
DISCUSSIONI -
temartini) il concetto anche, secondo loro,
morale !
Si è detto : quando a una d e t e r m i n a t a
violenza non si reagisce, ma si subisce, non
si è degni di ottenere giustizia.
JSTo, noi non condanniamo il principio
in a s t r a t t o : il dovere della difesa del proprio diritto è il primo dovere dei cittadini liberi, a n c h e contro l'autorità. (Commenti).
Ma signori giuristi della Giunta delle
elezioni, voi avete commesso l'errore di
far difendere questo principio da un ingegnere il quale non è responsabile se sbaglia
in materia di diritto ; certo un a v v o c a t o avrebbe scriito queste cose con più scaltrezza,
ed il nostro vantaggio è che le abbia scritte
un ingegnere! Ma chiunque fosse stato il
relatore, non doveva dimenticarsi che, anche di fronte al dovere della resistenza, vale
la massima che ad impossibilia
nemo tenetur.
Ah ! Resistere, sì ! S e un delegato mi
vuole a r r e s t a r e quando egli è reo ed io
sono la v i t t i m a , debbo cercare di liberarmi,
e il tribunale mi deve assolvere. S e siamo
aggrediti in diciannove da un delegato Vicàrio, non si deve fare come quel t a l e ingegnere delia G i u n t a e b u t t a r s i faccia a
terra. I o ! siamo p e r f e t t a m e n t e d'accordo:
si deve resistere.
Ma se invece di un Vicario vengono sette
V i c a r i ; se invece di sette Vicari,è t u t t a la
prefettura di B a r i ; se invece della prefettura di B a r i è l u t t o il Governo che incombe sopra una frazioncella del corpo
elettorale: a h ! signori, voi difendete teorie
eccessivamente favorevoli ai beati
possidentes, perc-hè con la v o s t r a teoria chi non
ha potuto resistere dovrebbe rassegnarsi a
perdere ciò che gli è stato t o l t o !
Ma allora t u t t i gli eredi di morti dovrebbero rinunciare a costituirsi parte civile! (Si ride). Chi gli ha insegnato, al morto,
a farsi u c c i d e r e ? Non c'è forse la legittima
difesa ? E allora si assolva anche, occorrendo, il responsabile. P e r c h è condannare,
qualcuno per furti c o n t i n u a t i antichi, se
ormai sia nel possesso, e il f a t t o sia r e m o t o !
Vero è che di molte cose di questo mondo
la difesa giuridica e sociale è quella che fa
la Giunta delie elezioni: cioè il possesso vale
titolo. E per t a l e titolo soltanto molti istit u t i politici, e molte condizioni economiche
si sorreggono e continuano.
Vero è che molte situazioni politiche si
creano in questa maniera, e non vorrei
farmi fischiare dall'altra parte della Ca-
Camera
TORNATA DEL
dei
7 APRILE
Deputati
1916
mera entrando in qualche specificazione
riguardo ai f a t t i del maggio scorso.
Ma c ' è un limite a t u t t o , e quando il
tollerare la v i t t o r i a della violenza non salva
l'ordine, non salva i principi sociali, non
le istituzioni, ma le avvilisce e le inquina*
allora, signori della G i u n t a , voi avete t o r t o .
Noi possiamo rendere omaggio al principio morale della resistenza alla violenza;
non siamo tolstoiani, e non credo che lo
siate voi, fautori della guerra che dovrebbe
debellare
superbos.
Siamo t u t t i d'accordo
che bisogna resistere.
Ma quando la gente vi prova che ha tenuto i Comizi finché ha potuto, che ha
tollerato gli spari in t e s t a e le bombe fra
le gambe e che Salvemini ha f a t t o i Comizi fino a q u a t t r o o cinque giorni prima
di quando il sindaco di Terlizzi dovrà telegrafare a Giolitti (il 24 o t t o b r e ) che è
costretto ad abbandonare il posto; quando la violenza non è più minaccia ma
diventa l'arresto arbitrario, diventa i ventun feriti elencati da Luigi Lucatelli (poiché Luigi Lucatelli non si è f e r m a t o all'opera di giornalista ed ha reso testimonianza davanti al notaio e ha riconfermato quei suoi articoli nei quali ha comprovato che non si t r a t t a v a di violenza morale
ma della turpe violenza brutale che spacca
la testa, che m e t t e a l e t t o un povero maggiore per una b a s t o n a t a in mezzo alle spalle,
che colpisce i b a m b i n i ) : allora la vostra
teoria giuridica che l'astensione corona la
p e r d i t a del diritto di far valere le proprie
ragioni ha un significato solo : quello di
coronare l'edificio di abilità dei fautori
dell'onorevole Cioffrese.
Un'elezione di questo genere non doveva
arrivare dopo t r e anni alla Camera ; altre colle quali doveva essere aperto 1' ingresso qua dentro a qualche amico di chi
ora è in alto, sono state molto più rapidamente liquidate ; e non si deve speculare sul trapasso del tempo affinchè l'enormità giuridica che voi p r o p o n e t e alla Camera di ratificare sia ratificata ! E se vi
è un momento, nel quale t u t t i quanti dobbiamo essere concordi nel volere che il
mandato p a r l a m e n t a r e sia mondo da qualunque sospetto, è proprio questo. Lasciatelo dire ai piccoli miopi della piccola polemica provinciale che una discussione di
questo genere non è all'altezza dei t e m p i
e degli eventi che corrono : no, mai come
oggi in cui si decidono cose t a n t o gravi
pel presente e per il futuro dobbiamo t u t t i
avere interesse a che il m a n d a t o parlamen-
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Alti Parlamentari
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tare sia superiore ad ogni sospetto. (Approvazioni).
Orbene, o signori, quando si è entrati
alla Camera per volontà di un Governo che
manomise il diritto degli elettori; quando
vi si è entrati forse anche (diciamo qualche
cosa di piii preciso) pel brutto eccesso di
zelo di luogotenenti provinciali che hanno
portato all'estremo l'ordine criminoso dato
loro, o perchè i luogotenenti provinciali
hanno conferito ogni licenza ad un Nicola
il Tignoso o ad un delegato Vicario; quando
si sono colpiti e feriti uomini di ogni età e
di ogni pensiero; quando si sono abolite
tutte le garanzie, non si ha il diritto di
esser ritenuti indipendenti ed utili alle deliberazioni di un'assemblea che deve decidere della vita, della morte, della gloria,
dei destini di una nazione ! (Bravo !)
E d è proprio in questo momento che vi
chiedo di spogliarvi t u t t i {Oh! oh!) ...non
dei vestiti, chè lo spettacolo sarebbe sufficientemente inestetico (Interruzione del deputato Gameroni) come quello che darebbe
l'onorevole Gameroni (Ilarità) ...ma dei pregiudizi e (lasciatemi dire una parola di più
ad una parte della Camera) anche di un
residuo di solidarietà politica.
Io chiedo proprio a coloro che in passato; quando noi soli contro l'imperatore di
allora insorgevamo per questi fatti, urlavano
contro di noi, chiedo proprio di rendersiconto
di questa che non è un'argomentazione piccina di un uomo che vuol far trionfare una
tesi, ma che è espressione del sentimento profondo che dovreste condividere tutti: di rendersi conto cioè che anche gli amici, specialmente se potenti, possono errare e possono
esser traditi, forse, da chi eseguiva i loro ordini. Male si è serviti quando si ha la disgrazia di avere per prefetto un Gasperini: voi
capite che c'è da aspettarsi di tutto !
Ed ella, onorevole Salandra, lei che ha
cominciato a spazzar via tanti residui del
giolittismo (e gliene va data lode), abbia la
bontà di ricordarsi anche di questo signore
che allieta la città dove io vivo e che non
ha nessun bisogno di trovarsi nelle ore difficili tra i piedi il capo dei mazzieri della
provincia di Bari. Ma badi però che a Livorno la tolleranza è un po' più scarsa che
nel collegio di Bari. IJn altro prefetto, che
già allontanaste da P a b r m o , lo imparò a
sue spese un giorno brutto per la nostra
città. Fate sì che un giorno in cui occorresse ai miei livornesi di avere a capo della
provincia funzionari con la testa sulle
spalle, non ci sia il mandante Nicola il Tignoso o il delegato Vicario.
Riprendendo il discorso, lasciate dunque che io dica a t u t t i che gli amici possono essere male serviti, che possono avere
sbagl ato e che non è in quest'ora, quandosi t r a t t a di questioni di tale gravità, che
si debba consentire l'accesso alla Camera
a chi è stato eletto coi sistemi usati nel
collegio di Bitonto. Sapete perchè ?
Tollerate che io non vi lasci sotto l'impressione di avere voluto fare il tragico, e
che io vi dica perchè dovete mandarlo a
casa. Ve lo dice lui. Ecco l'uomo. Gli avevano detto che non si era mai occupato
della cosa pubblica e quindi non si capiva
perchè gli elettori lo volevano fare loro
deputato ; esplora egli ha voluto far risultare i titoli autentici della sua capacità politica. Il Cioffrese ha quindi prodotto un certificato che non si è peritato di chiedere a un suo dipendente, dal
quale risulta il numero delle volte che è
stato eletto consigliere comunale e consigliere provinciale, dal quale risulta che
una volta fu primo eletto consigliere provinciale e che in questa qualità, non come
presidente ma nell'assenza del presidente,
come consigliere anziano, ha... persino presieduto il Consiglio provinciale di Bari. Ma
da quei certificato risulta anche che è stato
nel Consiglio dell'amministrazione dell'Orfanotrofio di Bitonto. R i m a n d a t e l'onorevole Cioffrese all'Orfanotrofio, è lì il suo
posto, non in questa Camera dove di altri
uomini diversamente eletti abbiamo bisogno. (Vive approvazioni.—
Congratulazioni
all'estrema sinistra).
P R E S I D E N T E . H a facoltà di parlare
l'onorevole Camerini.
CAMERINI. Molto, prima d'ora, dirò
anzi t u t t o , si è parlato dell' elezione di
Bitonto, perchè si è sollevata per evidenti
ragioni di partito una campagna da giornali battaglieri, che hanno portato questa
questione oltre l'ambito del collegio e della
regione. Io non credo, per quanto si voglia
avere riguardo alla rispettabilità delle perrsone e al valore dei giornalisti, non credo
che si debba seguire questa questione a
base dei referti dei giornali, poiché noi
sappiamo che anche .le persone più equilibrate possono necessariamente subire le
impressioni delle fazioni politiche.
Bisogna guardare i fatti nella loro oggettività, ed io penso che chi guardi la
posizione elettorale dei vari candidati, chi
guardi da vicino la vera entità di quei fattdi cui alcuni sono reali, ma altri, p e r m e t ì
tete che lo dica, sono stati creati, e più
ancora (e questo è, se non erro, il fulcro de:
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ragionamento della Giunta delle elezioni),
la influenza che essi abbiano potuto esercitare sul risultato delle elezioni, chiunque
guardi ciò, deve convincersi come quei risultati debbano essere mantenuti per rispetto alla inoppugnabile espressione della
maggioranza. Perchè, il miglior criterio di
educazione politica è non già la solidarietà
di partito, ma il rispetto della vera espressione del voto della maggioranza.
Orbene, un breve esame dei fatti che si
sono discussi, dimostrerà che verrebbe violata questa espressione della maggioranza
se si annullasse la elezione di Bitonto.
Avete sentito che i candidati erano
quattro, che i voti riportati da Cioffrese
sono stati 7099 sopra 7126 votanti, che gli
inscritti erano 17 mila. È da tenere presente che la media dei votanti è stata del
42 per cento, presso a poco la media degli
altri collegi delle Puglie. Perciò la prima
osservazione da fare è che normalmente
non può ammettersi che molti elettori siano
stati impediti di votare e che la votazione
può dirsi normale nella proporzione tra
iscritti e votanti.
Le proteste contro l'elezione sono venute ad elezione fatta, con ricorsi dei tre
avversari dell'onorevole Cioffrese, coalizzatisi insieme nella lotta dinanzi alla Giunta. In seguito a tali proteste la Giunta delle
elezioni, con grande scrupolosità, nominò
un Comitato inquirente. Fu raccolta una
quantità di materiale, ed è su di esso che ha
giudicato la Giunta, nulla, secondo me, trascurando di quel che è risultato, ma apprezzandolo in modo corretto.
E notevole, onorevoli colleghi, ed è confortante, secondo me. che fra le tante accuse non -sia stata sollevata quella di corruzione, e dico che è confortante perchè
predispone a favore del decoro e della moralità del candidato eletto ed anche della
dignità e libertà degli eiettori.
Quali sono le accuse % Si parla di violenze di ogni genere, che avrebbero obbligato i candidati avversari di Cioffrese a
ritirarsi dalla lotta, facendo astenere i loro
-lettori ; e se ne trae la conseguenza della
Necessità dell'annullamento dell' elezione,
Perchè gii elettori non avrebbero potuto
esercitare il loro diritto.
. ^ ° n d o me, enunciata così la questione,
ève ritenere in massima che non si abmezzo di giudicare la forza di coloro
e si sono ritirati, e quindi quale avrebbe
Idoni.
Otuto essere il diverso risultato delle eleOsserva giustamente la Giunta delle eg
ec
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Camera dei Deputati
lezioni che è impossibile che una maggioranza come quella che avrebbe dovuto esservi per superare il numero di settemila
votanti per l'onorevole Cioffrese, abbia potuto essere sopraffatta dalla minoranza.
Ma guardiamo brevemente i fatti nella
loro oggettività. Si parla di ingerenze illegittime dell'autorità, nei tre grossi centri?
del collegio: Bitonto, Terlizzi e Giovinazzo..
Quanto a Giovinazzo ho sentito dire che
ivi siano state esercitate delle violenze.
Veramente io potrei citare la stessa autorità del professor Salvemini, il quale dice
che a Giovinazzo t u t t o era per lui relativamente tranquillo.
A Giovinazzo si è parlato anche di ingerenze indebite del clero, ma anzi il clero in
genere si dimostrò (salvo quell'anonimo manifesto, scritto non si sa da chi), contrario
al Cioffrese ; e il primicerio era il sostenitore di Laudisi. Quindi di Giovinazzo non
vai la pi na di parlare, .perchè ivi non è
avvenuto nulla di apprezzabile, tanto che
nemmeno nei ricorsi dei tre candidati vi si
fa cenno.
Veniamo a Terlizzi. Qui si oppone lo
scioglimento del Consiglio comunale, la destituzione del sindaco, che era sostenitore
della candidatura Yitagliano, e l'allontanamento del segretario. Questi fatti sono veri,
ma bisogna tener conto dell'epoca a cui
risalgono e per quali ragioni sono avvenuti,
poiché bisogna sapere che il sindaco, il quale
ha un certificato penale punto edificante,
fu sospeso, molto tempo prima della elezione, dal prefetto, essendo sottoposto a
quattro procedimenti penali. {Interruzioni
del deputato
Modigliani).
Fu poi sciolto il Consiglio comunale a
causa di disordini che in esso si erano manifestati, il segretario è stato t r a t t a t o con.
grande benevolenza quando, scoperte le alterazioni, anzi, diciamo la parola vera, le
falsificazioni delle liste, invece di essere processato fu allontanato per una missione.
E questa clemenza è quella <che oggi si.
rimprovera all'autorità governativa. Quindi
lo scioglimento del Consiglio, Tallonianamento del segretario, la destituzione del
sindaco che aveva precedenti penali veramente non edificanti, furono motivati da
una misura d'ordine e non già di disordine.MO DIGLI ANI. Ma non fu questa la ragione per cui fu sciolto quel Consiglio comunale !
CAMERINI. Onorevole Modigliani, io
l'ho ascoltata attentamente: mi lasci dunque esprimere il mio pensiero. Ripeto, il
Consiglio comunale fu sciolto per una mi-
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sura d'ordine. I l sindaco fu destituito per
t ' a l t r o che inique, perchè il carcere prela sua delinquenza e il segretario fu allonventivo è un provvedimento necessario,
t a n a t o -perchè si era reso colpevole di falma non assolutamente giusto, si provvede
sità.
{Commenti).
a ritardare la notificazione della sentenza
Veniamo a B i t o n t o . A B i t o n t o è accaduta
d'accusa, e non decorrono i termini per la
una cosa gravissima. E qui tanto l'onorevole
costituzione...
Giretti quanto l'onorevole Modigliani si soD E L L O S B A R B A . Ma queste sono cose
no scagliati contro l'autorità giudiziaria, la
dell'altro mondo!...
quale avrebbe fatto il giuoco dell'autorità
C A M E R I N I . Sono cose di t u t t i i mondi,
politica per favorire 1' elezione di Cioffrese.
e d'altronde t u t t o questo non riguarda nè
P a r e v a tutto questo tanto chiaro, che l'onoCioffrese, nè le autorità politiche, perchè
revole Modigliani lo diceva invocando le
avveniva nel mese di marzo, per iniziativa
disposizioni del codice di procedura penale.
del procuratore generale di Trani, e non
Ma invece guardando le date e pensando
aveva nulla a che vedere con la elezione.
ad una certa prudenza ordinaria, comune,
(Rumori
dall' estrema sinistra). È una data
che molte volte anche noi avvocati solleche importa stabilire.
citiamo, si scorge che il caso non ha nulla
I n un altro campo voi potrete anche
a che vedere con l'elezione politica e trodiscutere la correttezza del procuratore geviamo che l'opera del procuratore generale
nerale, che io per altro non trovo censunon merita affatto censura. E mi spiego.
rabile ; ma certo è che il fatti), per il tempo
Nel marzo 1913, quando cioè ancora erae per la persona, è da ritenersi assolutavamo molto lontani dalle elezioni, per demente estraneo alla elezione. (Interruzioni
nunzia f a t t a a carico degli ex sindaci Sivitdall' estrema sinistra — Rumori).
taro e Martucci, costoro erano stati posti
Del resto, poiché si discute di x, corretsotto processo e l'Amministrazione comutezza politica nelle elezioni, mi pare che la
nale succeduta a quella di questi signori
miglior cosa da farsi, come si è sempre
si era costituita parte civile.
fatto, sia quella di rispettare l'indipendenza
Il procuratore generale ha dichiarato
e l'integrità dell'autorità giudiziaria ! (Inc h e in quel tempo, per condizioni speciali
terruzioni dall' estrema
sinistra).
di quel Circolo, la Corte di Assise non poSi è qui parlato contro la pacificazione
t e v a aprirsi se non in epoca molto lontana,
del comune. Orbene, è la prima volta che
e perciò egli volle che costoro non soffrissento dire che l'opera di un sindaco, il
sero un carcere preventivo... (Interruzioni
quale in un paese da anni diviso da partiti
dall' estrema
sinistra).
di sterile competizione - a parte le frasi
'più o meno ampollose lette dall'onorevole
M O D I G L I A N I e D E L L O S B A R B A . Ma
Modigliani e che potrei riguardare come
questo è enorme !
sintomo di una maggiore o minore mentaC A M E R I N I . È inutile che gridiate. Se
lità di un Consiglio comunale - riesce a
mi lasciate parlare, vedrete che non è tanto
sedare le ire di parte, ed a ristabilire l'are n o r m e ! Ma se non mi permettete di parmonia e la pace...
lare... ( R u m o r i all' estrema
sinistra).
M O D I G L I A N I . La pace tra peculatori
P R E S I D E N T E . Ma facciano silenzio
non può esistere !
una buona v o l t a ! . . . Prosegua, onorevole
Camerini ! Ella deve aver t u t t a la libertà
C A M E R I N I . ...è la prima volta che
d.i parlare, come l'hanno avuta gli oratori
sento dire che la pacificazione di un paese
che lo hanno preceduto.
sia un mezzo illegittimo di lotta elettorale.
Volesse il cielo che questo avvenisse m
C A M E R I N I . I l procuratore generale non
molti collegi d ' I t a l i a !
fece nulla di anormale, perchè non si t r a t t a
della sospensione o della revoca del manM O D I G L I A N I . E il recesso dalla costidato di cattura, il che non avrebbe potuto
tuzione di parte civile %
compiere. Chiunque conosce la procedura
C A M E R I N I . La costituzione di parte
penale sa che in questi casi si emette quello
c i v i l e di j i n c o m u n e c o n t r o g l i a m m i n i s t r a che si chiama il doppio mandato, cioè l'ortori del tempo per reati i quali non pordine di costituzione in carcere nelle 24 ore
tarono a un danno effettivo, perchè gli acdalla notifica della sentenza della sezione
cusati furono assolti... (Interruzioni
dei deeli accusa, ed in mancanza il mandato di
putati Dello Sbarba e Modigliani)
...era un
c a t t u r a . (Interruzioni).
a t t o di o s t i l i t à . . . ( R u m o r i all'estrema
sinistra). Per lo meno poteva interpretarsi come
Ora, in moltissimi casi ed in molte
Oorti del Regno, per sollecitazioni, t u t - J tale, e la pacificazione importava di con-
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seguenza che questo atto non avesse seguito. (Interruzione del deputato Modigliani).
P R E S I D E N T E Onorevole Modigliani,
non interrompa ! Ella ha parlato a lungo;
lasci parlare gli altri !
CAMERINI. Ma, del resto, questo atto
di pacificazione può dirsi dannoso alla educazione politica ? Tutt'altro. Mi pare anzi
un atto bello e lodevole. (Vivi rumori all'estrema sinistra).
Dunque questi fatti non hanno quella
importanza che si è ad essi data, anzi la coloritura che se ne è fatta si può scambiare per
una vera e propria creazione di fatti illegittimi.
Dunque ingerenza governativa in tutto
questo non esiste.
Si è anche parlato dell'azione di funzionari governativi. A questo proposito gli oratori che mi hanno preceduto hanno tratto
partito dalla sincerità, anzi dirò dalla imparzialità lodevolissima della relazione della
Giunta, dove non si è mancato di fare dei
rilievi che potevano anche suonare monito
ad alcuni funzionari. Però il monito riguarda
il fatto che nelle Commissioni le nomine degli scrutatori non avvennero secondo quella
imparzialità che la legge esige.
A questo punto, l'onorevole Ciccotti osservava : ma vedete, la Giunta delle elezioni dice una cosa enorme, e manca di
coerenza. Nella elezione di Acerra essa ritenne la nullità della votazione di una sezione dove non erano stati rappresentati
i candidati, e qui invece ritiene il contrario.
Ma il caso è ben diverso. E quel che
è essenziale è che la Giunta ha considerato che questo fatto, per quanto censurabile, non ebbe influenza sulla elezione
per la circostanza che i candidati, essendosi ritirati prima della elezione, non avevano nominato rappresentanti...
MODIGLIANI. Non hanno potuto nominarli !
CAMERINI. No, no, non hanno voluto !
Anzi, vi dirò che in questo voi siete in
contradizione, onorevole Modigliani, con
lo stesso professore Salvemini il quale non
si duole che i suoi rappresentanti non siano
stati nominati, non si duole di non esser
potuto intervenire nei comizi, ma si duole
del fatto che la mattina del giorno 25 e fino
aggiorno 26 sv fosse sparsa e accettata con
grande facilità la voce del suo ritiro.
Se ciò è avvenuto vuol dire che c' era
gente disposta a ritenerlo e a seguire la
1
767
Camera dei Deputati
volontà di costoro i quali così facilmente
affermavano che il Salvemini si ritirava.
E passo alle violenze personali. Questo
è il punto più importante, e più largamente
trattato dagli oratori che mi hanno preceduto, i quali hanno letto dei documenti,
chiamiamoli pure così, quantunque si possano fare delle riserve, perchè tanti attestati di parti, l'esposto del professor Vitagliano e qualche articolo di giornale non
possono considerarsi come testimonianze
vere e proprie. (Interruzioni).
Noi in materia di violenze abbiamo una
certa esperienza. Tutti i candidati si lagnano di violenze : gli uni le hanno subite, gli altri le hanno fatte, e così accade
che chi più grida ha ragione. E siccome
in questo caso, per una platonica alleanza,
i tre, che erano divisi, si sono associati
contro il Cioffrese, hanno gridato tanto che
le loro voci, sino ad ora, sono state più
ascoltate delle altre.
Episodi di violenza indubbiamente ce ne
sono stati, ma da una parte e dall'altra.
Voi dovete pensare che, a malgrado dei ricordi storici delle elezioni in quel collegio,
giustamente ha considerato la Giunta che
in questa circostanza si sono avuti dei fatti
molto, ma molto meno gravi di quelli di
altri tempi, il che dimostra che la educazione politica si va meglio formando. Molto
si deve alle competizioni tra paese e paese,
molto al temperamento impetuoso di quelle
calde popolazioni, ma certo è però che, per
quanto si sia parlato di feriti, di teste
rotte, di colpi scambiati, non si può dare a
quei fatti importanza notevole. E posso
anzi dire con certezza che il partito Cioffrese era quello che meno di ogni altro
aveva la necessità di ricorrere a violenze,
perchè, come avete sentito, aveva la forza
di settemila voti che rappresentano circa
il 42 per cento degli inscritti.
Ma ricordo ancora (e mi smentiscano
gli egregi colleghi, se è possibile) che a
Bitonto, per testimonianze raccolte, il Salvemini, per quanto sia persona di alto
ingegno, per ragioni politiche di ambiente,
perchè tutti sappiamo che in quelle regioni
il socialismo non ha molti proseliti, poteva
avere l'appoggio di mille leghisti, dei quali
solo 400 sono elettori a Bitonto. (Rumori
all' estrema sinistra).
Orbene, questi leghisti si fecero sentir
dire più volte, appunto perchè si conoscevano in numero esiguo, che il giorno
delle elezioni avrebbero giuocato le rivol-
Atti
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DISCUSSIONI -
telle. Allora il prefetto in quella circostanza organizzò un servizio, di pubblica sicurezza (lo dico senza tema di essere smentito) dì protezione per tutti, perchè, tra le
altre cose, la direzione fu data ad un distinto commissario...
B E L T R A M I . Come si chiama ?
C A M E R I N I . Non lo ricordo ; è il commissario di Trani. (Rumori ed interruzioni
all' estrema sinistra).
Per le minaccie fatte, la pubblica sicurezza si vide nella necessità di disporre che
il comizio che si faceva per il Cioffrese fosse
sorvegliato. Ma come? Sorvegliare un comizio, quando si sa che ad esso interverranno persone per disturbarlo, vuol dire
violare la libertà ? No, vuol dire proteggerlo. Sapendo che intervenivano persone
che volevano commettere violenze, si era
dato ordine di tenerle indietro e di perquisirle, e allora si trovarono in terra una
quantità di armi, che ora si dirà che vi furono gettate a bella posta.
Ma il fatto è il seguente. Un corteo funebre di un leghista si avanzava ; un povero operaio appartenente forse al partito
Cioffrese, andando frettolosamente, commise la imprudenza di attraversare le file
del corteo; allora fu assalito da tutti
quelli che costituivano il corteo, e del funerale si fece una battaglia politica, di
modo che dovette intervenire la pubblica
sicurezza. E in quella circostanza il delegato Mastrangelo si condusse in modo così
corretto, senza commettere atti di violenza
contro chicchessia per ristabilire l'ordine,
da meritare un encomio. Il comizio per Cioffrese si doveva tenere appunto in quel giorno
{Interruzioni all' estrema sinistra) ma fu proibito; e così pure vietandolo di proposito
tanto ai partigiani del Salvemini quanto a
quelli del Laudisi si fece opera di giustizia.
Vediamo gli altri fatti.
Soltanto quel tale di cui ha parlato l'onorevole Modigliani fu arrestato per avere
pronunciato minaccie armato di rivoltella,
ma poco dopo fu rimesso in libertà. Giudicato poi dalla autorità giudiziaria fu
prosciolto perchè risultò che non era punto
vero che avesse in mano una rivoltella e
perchè egli era stato invece inseguito e percosso. Si noti poi che dopo essere stato rimesso in libertà, un'altra volta fu inseguito e percosso dagli avversari del partito
Cioffrese (Interruzione del deputato Modigliani).
Un tale Montagna del partito di Salve-
Camera
dei
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Deputati
1916
i
mini venne a diverbio con due del partito
Cioffrese ; arrestato, gli si trovò un coltello
in tasca; allora quel tal Modugno, citato
dall'onorevole Modigliani, si fece innanzi
con tre o quattro persone per attestare
che il coltello glielo avevano messo in tasca
i partigiani del Cioffrese. Orbene, interrogato il Montagna, confessò invece che il
coltello era proprio il suo. {Interruzione del
deputato Modigliani).
A Terlizzi alcuni giovinastri vengono a
disputa e, mentre il delegato Vicario sta
per sedare la rissa, escono, dalla casa dove si
trovavano, i partigiani del professore Vitagliano e si fanno addosso al Vicario, il quale
si difende. Si fa un processo tanto contro
il Vicario quanto contro coloro che lo avevano assalito, i quali risultano pregiudicati; l'autorità giudiziaria assolve il Vicario per legittima difesa.
M O D I G L I A N I . Avrebbe dovuto assolvere Vitagliano perchè aveva impedito al
delegato di dare delle bastonate! {Rumori).
C A M E R I N I . Cito dei fatti e delle sentenze, ma non posso commentare le sentenze !
M O D I G L I A N I . Legga le sentenze se ne
ha il coraggio ! {Rumori).
P R E S I D E N T E . Ma facciano silenzio, ripeto!... Non interrompano.
C A M E R I N I . Un tale ricorre all'onorevole Salvemini perchè è assediato nella sua
villa di campagna e non può uscirne e ingerirsi delle elezioni. L'autorità di pubblica
sicurezza manda due persone alla villa di
questo individuo assediato, ma q u a n d o arrivano, trovano che l'assediato non è dentro
la villa e appurano che è andato in carrozza a Trani insieme con un certo Ciaccia,
un pessimo arnese. Tornato con la carrozza, Ciaccia spara un colpo di revolver.
È arrestato, gli si domanda: che c o s a siete
andato a fare a Trani, con Pannelli che
era assediato nella sua villa? R i s p o n d e :
siamo andati per assoldare dei mazzieri che
ei occorrono il giorno delle elezioni.
Questi sono fatti emergenti dagli atti,,
non sono racconti di giornali.
Un certo Polacco va a riferire che ha
avuto cento lire per servire da mazziere.
Egli commette un reato di corruzione. Intanto un partigiano del Cioffrese è arrestato fperchè aveva commesso questo delitto, e in carcere confessa che quello che
aveva detto non era vero.
E siamo ai due fatti culminanti : q u e l l o -
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Atti Parlamentari
LEGISLATURA XXIV - l
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dei professori, e quello di cui fu parte passiva il nostro collega onorevole Oiecotti.
I professori. Dobbiamo pure ammettere
eerti sentimenti regionali : c'è una specie
di gelosa indipendenza del proprio paese.
Orbene che cosa accadde? Si presentano a
Bitonto quattro o cinque professori della
Federazione delle scuole medie, i quali si
qualificalo per agenti daziari.
MODIGLIANI. Ma non è vero !
CAMERINI. È verissimo. Garantisco
quello che dico. Si sono qualificati per agenti
daziari.
CICCOTTI. Non è vero ! Lo inventa lei !
CAMERINI. In un determinato momento questi agenti daziari, invece di occuparsi del dazio, vogliono far fare una contravvenzione ad uno che ha strappato un
manifesto. E pubblicamente in presenza
delle guardie accusano tre o quattro cittadini. Ed allora questo geloso sentimento
si ribella, e questi cittadini che veggono
questa Facoltà di professori camuffati da
agenti daziari che fanno un poco da agenti
di pubblica sicurezza... (Interruzioni).
CICCOTTI e MODIGLIANI. Ma dove
sta scritto questo %
CAMERINI. È negli atti.
MODIGLIANI e CICCOTTI. Bugie!
Tutte bugie !
CAMERINI. No, questo non potete
dirlo. Perchè io rispetto voi, e voi dovete
rispettare me. Io non ho mai mentito, e
molto meno mentirei quando parlo di altri.
Vi dico che questo sta negli atti.
Contro questi professori sapete quale
violenza si esercitò t Fischi e lancio di verdure.
MODIGLIANI e CICCOTTI. Non è affatto vero !
CAMERINI. E vengo all'altro fatto. E
qui invoco la testimonianza dell'onorevole
Oiecotti, perchè ne ha scritto anche al Giornale d'Italia.
Ella andò, onorevole Ciccotti, a TerHzzi, dove veramente aveva una certa base
il candidato V i t a l i a n o . Lo stesso Salvemini
disse che egli non vi aveva nessuna base,
soltanto sperava di poter guadagnare
voti eli elettori. L'accoglienza non fu cordiale...
CICCOTTI. Accoglienza a colpi di rivolgila! [Rumori).
CAMERINI. L'accoglienza non fu corcale; sempre a causa di quel sentimento
di gelosa indipendenza. Si è detto che fu
tatto .tirare dal delegato un colpo di rivolm a
Camera dei Deputati
tella, ma sta di fatto che nessuno ne fu
colpito. (Rumori vivissimi all'estrema sinistra).
Veniamo alle famose sassate. Le sassate
furono semplicemente un atto dimostrativo... (Oh ! oh ! — Ilarità — Vivi rumori
all'estrema sinistra).
CICCOTTI. Ma ci vuole del coraggio
per affermare certe cose! È una vera impudenza ! (Rumori vivissimi).
CAMERINI. Ma che impudenza! Mi stiaad ascoltare fino alla fine e poi vedrà che
non ho torto.
Ho detto che le sassate non furono che
un atto dimostrativo perchè l'onorevole
Ciccotti, nello scrivere la lettera al Giornale d'Italia, disse che egli ed i suoi amici
si erano riparati coli'ombrello. Se si sono
potuti riparare coll'ombrello io dico che le
sassate non furono altro che un atto dimostrativo. (Viva ilarità — Interruzioni e
proteste dall' estrema sinistra).
CAMERONI. Sassate liquide ! {Ilarità)
P R E S I D E N T E . Ma facciano silenzio !
CAMERINI. Riepilogando: abbiamo episodi di violenza da una parte e dall'altra.
Ma, onorevoli colleghi, questi atti di violenza, che sono azione e reazione di una
parte e dell'altra, hanno forse impedito l'esercizio del diritto elettorale ? Qui sta la
questione. (Interruzioni dall' estrema sinistra).
Lo stesso Salvemini asserisce che l'esercizio del diritto elettorale non fu impedito.
E il Laudisi afferma di non aver potuto ottenere le firme per la sua presentazione a
candidato. Vedete che enorme violenza !
Chi è che può credere, egregi colleghi, che
un individuo, il quale sostiene di avere una
forza elettorale superiore a 7 mila elettori,
non ne trova 200 per la sua candidatura ?
Il povero notaio sta invano una giornata
ad attendere che il Laudisi gli conduca i
proclamatori della sua elezione. Ed ecco il
circolo vizioso : siccome non ha chi lo proclami afferma che gli fu impedito di farsi
proclamare. Ma sentite poi che cosa dice
Salvemini: il 19 ottobre io tenevo a Bitonto un comizio; il 23 depositavo al municipio di Terlizzi la mia scheda-tipo ; il
25 il mio delegato di Giovinazzo procedeva
alla nomina dei miei rappresentanti... ( Vivi
rumori dall'estrema
sinistra).
In un altro punto dice: « Io debbo, per
obbligo di lealtà, riconoscere che in Terlizzi non avevo un largo partito. Ma credo
di non peccare di modestia affermando che
avrei potuto probabilmente allargare la*
Atti
—
Parlamentari
LEGISLATURA
XXIV - l
a
SESSIONE -
9994
—
Camera dei
DISCUSSIONI -
cerchia dei miei e l e t t o r i se mi fosse s t a t o
possibile f a r e in Terlizzi o p e r a di p r o p a g a n d a ».
Q u e s t a v e r a m e n t e è una b e a t a illusione,
alla quale pochi possono credere; m a ad
ogni m o d o egli in Terlizzi n o n a n d a v a perchè non a v e v a p r o s e l i t i ! E q u a n d o a Terlizzi il delegato Vicario si a v a n z ò p: r dif e n d e r e il professore Salvemini, egli scese
d a l l ' a u t o m o b i l e per stringergli la m a n o .
D u n q u e n o n vi f u nessun i m p e d i m e n t o
dell'esercizio e l e t t o r a l e .
L a v e r i t à è che i t r e c a n d i d a t i soccomb e n t i h a n n o f a t t o u n a p l a t o n i c a associazione, disposti però a c o m b a t t e r s i l ' u n l'alt r o ; il che vuol dire che t u t t i insieme dic e v a n o di avere u n a f o r z a , m a uno c o n t r o
l ' a l t r o n o n ne a v e v a nessuna, p e r c h è u n o
la toglieva a l l ' a l t r o .
E quindi a v v i e n e questo curioso s p e t t a colo. I l L a u d i s i v a a B i t o n t o a t e n e r e u n
comizio e sceglie il giorno e l ' o r a in cui lo
t i e n e a n c h e Cioffrese, il che d i m o s t r a m o l t a
l i b e r t à e coraggio in q u e s t ' u o m o che ha la
r i s p e t t a b i l e e t à di 80 a n n i . Ma il L a u d i s i
non a v e v a s o s t e n i t o r i a B i t o n t o , e al comizio a n d a r o n o gli e l e t t o r i di S a l v e m i n i .
E d allora che cosa a c c a d d e ? Che finito il
discorso del L a u d i s i gli e l e t t o r i lo p r e s e r o
in braccio per a c c l a m a r e la sua c a n d i d a t u r a ,
10 p o r t a r o n o in t r i o n f o , e t u t t i g r i d a r o n o :
Viva S a l v e m i n i ! (Interruzioni all' estrema sinistra).
I n u n altro paese si p r e s e n t a a p o r r e la
sua c a n d i d a t u r a il V i t a g l i a n o , ed il L a u d i s i ,
c h e era u n suo a v v e r s a r i o , gli v a i n c o n t r o
e lo bacia. B a c i a l ' a v v e r s a r i o che posa la
c a n d i d a t u r a ! I l popolo a p p l a u d e , m a poi
v o t a per Cioffrese, p e r c h è t r a i d u e che
e r a n o così amici, che e r a n o f r a t e l l i , n o n si
p o t e v a c o m b a t t e r e , e si d o v e v a v o t a r e per
11 t e r z o . E questo d i m o s t r a l a nessuna f o r z a
c h e q u e s t i signori a v e v a n o .
E a l l o r a la conclusione è q u e s t a : che
l ' a s t e n s i o n e f u u n e s p e d i e n t e per p o t e r poi
d i r e : a n n u l l a t e l'elezione, p e r c h è noi n o n
a b b i a m o p o t u t o a f f e r m a r e il n o s t r o voto.
L ' a s t e n s i o n e invece f u u n a necessità, p e r c h è
costoro s a p e v a n o che per q u a n t o p l a t o n i cam e n t e fossero uniti, erano s e p a r a t i , p e r c h è
o g n u n o v o l e v a a v e r e dei v o t i a spese dell ' a l t r o , e n e s s u n o di essi a v r e b b e p o t u t o
sul serio sostenersi.
E d allora la G i u n t a delle elezioni alla
q u a l e si f a carico di t a n t e incoerenze, di
t a n t i errori, di t a n t i aforismi sbagliati, ha
f a t t o u n calcolo semplicissimo. H a f a t t o u n a
specie di calcolo di resistenza e ha d e t t o :
TORNATA DEL
7
APRILE
Deputati
1916
m a se il Cioffrese h a a v u t o s e t t e m i l a voti,
e questi s e t t e m i l a v o t i n o n sono effetto di
f r o d e , p e r c h è il calcolo dei m o r t i e degli
e m i g r a t i si r i d u d e a 10, 15, 20 voti...
M O D I G L I A N I . E i c e r t i f i c a t i n o n distribuiti ?
C A M E B I C I . N e parlo subito.
L ' o n o r e v o l e Oiccotti mi p a r e a b b i a d e t t o
che q u e s t o a r g o m e n t o h a il d i f e t t o di
p r o v a r t r o p p o . A n c h e in q u e s t o , l'onorevole
Modigliani h a chiesto t r o p p o dalle cifre.
{Interruzioni
del deputato
Modigliani).
Ma, del resto, q u a n d o i certificati n o n si
r i c e v o n o , si possono a n c h e richiedere... (Rumori).
N o n c' è nessuna disposizione che vieti
di r i c h i e d e r l i ! (Rumori).
A ogni modo, le
cifre i n d i c a t e d a l l ' o n o r e v o l e Modigliani non
t o r n a n o , p e r c h è , se voi f a t e il calcolo, vi
t r o v a t e con u n n u m e r o di inscritti superiore ai diciassette mila; quindi, q u e s t a questione dei c e r t i f i c a t i n o n d i s t r i b u i t i merita
u n serio c o n t r o l l o .
Che cosa h a d e t t o la G i u n t a delle elezioni ? H a d e t t o , ed è logico : se il Cioffrese ha a v u t o s e t t e m i l a voti, avrebbero
d o v u t o v o t a r e l ' o t t a n t a c i n q u e per cento degli e l e t t o r i p e r c h è gli a v v e r s a r i potessero
r i p o r t a r e u n a m a g g i o r a n z a c o n t r o Cioffrese.
Ma, questi a v v e r s a r i poi s a r e b b e r o venuti
a dividersi la q u a n t i t à di voti risultante
d a q u e s t o c o n t i n g e n t e e l e t t o r a l e ; e allora
t u t t o al più, nella ipotesi inverosimile di
u n a v o t a z i o n e d e l l ' o t t a n t a c i n q u e per cento,
m a i verificatasi in quelle c o n t r a d e , noi
a v r e m m o a v u t o la possibilità di u n ball o t t a g g i o . E d è possibile, di f r o n t e alla mancanza di qualsiasi a f f e r m a z i o n e n u m e r i c a o
di cifre, di f r o n t e a un c a n d i d a t o che ha rip o r t a t o s e t t e m i l a voti, a n n u l l a r e il risultato
di q u e s t a elezione senza offendere la espressione della v o l o n t à della m a g g i o r a n z a ?
L a G i u n t a , con g r a n d e i m p a r z i a l i t à ha
m o t i v a t o e s a u r i e n t e m e n t e la sua conclusione, ed io credo che n o n si possa, senza
l i m i t a r e il d i r i t t o delle m a g g i o r a n z e , non
a p p r o v a r e quelle conclusioni. Si debbono
a p p r o v a r e n o n per r i g u a r d o alle persone, ma
a p p u n t o p e r r i g u a r d o ai d i r i t t i degli elettori, ai d i r i t t i di coloro che h a n n o votato
per il loro c a n d i d a t o . Questo credo sia il
d o v e r e di coloro c h e vogliono r i s p e t t a r e la
legge, e per la legge il d i r i t t o delle maggioranze.
E faccio u n ' u l t i m a osservazione. Nel
tempo
che
volge, a
me non
sembrerebbe
giusto m e t t e r e di n u o v o in agitazione un
— 9995 —
Atti Parlamentari
LEGISLATURA XXIV -
la
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
collegio elettorale, che ha avuto un rappresentante ohe rappresenta settemila^ elett o r i : circhi il cinquanta pér cento. È tempo
ormai che noi a ben più fecondo, a più armonico e concorde lavoro, ci dedichiamo !
P R E S I D E N T E . Ed ora, onorevoli colleghi, vedendo come si prolunghi questa
discussione sull'elezione di Bitonto faccio
loro osservare che ci sono ancora due oratori iscritti (Commenti) : uno è l'onorevole
Montemartini, membro della Giunta delle
elezioni, che La f a t t o parte anche del Comitato inquirente sull'elezione stessa ; e l'altro è l'onorevole Ciccarone, che fa da relatore in sostituzione dell'onorevole Romanin-Jacur.
Rivolgo quindi ai colleghi viva preghiera
di voler essere sintetici quanto più è possibile, poiché la discussione è stata già amplissima e sarebbe ormai tempo di chiuderla.
Ha facoltà di parlare l'onorevole Montemartini.
MONTEMARTINI. Una dichiarazione
di carattere personale: parlerò male come
deputato di p a r t e socialista il cui giudizio
è già stato disapprovato dai compagni, e
parlerò anche male come membro della
Giunta delle elezioni, le cui conclusioni dovrò sostenere con ragioni che non so se
saranno accettate da t u t t i i miei colleghi.
Ho dunque bisogno di molta indulgenza.
CAMEROTTI. Assolviamo !
MONTEMARTINI. Non farò l'analisi
dei singoli fatti, quali sono apparsi davanti
al Comitato inquirente, nè parlerò della loro
efficienza per quanto riguarda la elezione :
lo farà, se lo crederà opportuno, il relatore;
forse sarà meglio non farla, sia per quella
^revità che ci ha raccomandato il Presidente, sia perchè non si creda che il Comitato inquirente ha voluto o vuole difendere
e
discolpare dei f a t t i delittuosi e turpi, sopra
1
Quali richiamammo l'attenzione dell'autorità giudiziaria, augurandoci che sia severa ed energica.
Voci a sinistra. Troppo t a r d i !
MONTEMARTINI. Io dovrei richiamare
quanto già dissi a proposito di un'altra di
queste elezioni, ottenendo il consenso di
alcuni eolleghi pugliesi di questa parte della
amera. Mi lagnai allora, e mi lagno ora
Più che mai, che laggiù, mentre da una
Parte si organizza la violenza più sfacciata,
a
altra, invece di opporre la resistenza
gari armata come sarebbe dovere, si dileva ^ m a g g i o r e preoccupazione, per la rizl
one della violenza e l'organizzazione
Camera dei Deputiti
TORNATA DEL 7 APRILE
1916
del terrore, che rende sempre maggiori gli
effetti della azione avversaria.
Per questo, ed anche perchè non credo
sia da trascurarsi la preoccupazione mostrata dal relatore, il quale, di fronte ad
un suffragio di 7,000 voti, sopra un corpo
elettorale di 17,000 iscritti, ha avuto paura
di dare soverchia importanza all'organizzazione dell'astensione avversaria, io ho
votato la proposta che sta davanti alla Camera; ma l'ho v o t a t a specialmente per una
ragione di morale politica, che mi dispiace
non sia condivisa dai miei colleghi e sulla
quale però richiamo l'attenzione del Governo.
Onorevoli colleghi, il relatore ha voluto
rammentare i precedenti di questo collegio:
legislature 19a, 20a, 21», 22% e adesso 24a;
sempre violenze, sempre contestazioni. Il
relatore era stato laggiù vent'anni or sono a
fare un'inchiesta come la attuale e ci diceva di aver sentito allora le stesse cose e
di aver visti gli stessi fatti. Ed io mi sono
posto la domanda: che cosa hanno fatto i
Governi, che cosa ha f a t t o la Camera in
questi vent'anni? {Commenti).
I Governi, o meglio il Governo, poiché
il Governo è continuativo, ha contribuito
a radicare laggiù la massima (che noi
abbiamo raccolta dalla viva voce dei testimoni) che chi sta col Governo può fare
quello che vuole. {Commenti). E la Camera
che cosa ha fatto per contraddire a questa
massima % Ch'io mi sappia, la Camera non
ha mai discusso l'azione del Governo nelle
elezioni. {Commenti).
Io ho visto ormai quattro elezioni : sempre al principio di ogni legislatura arrivavano alla Presidenza della Camera, a diecine, le interrogazioni e le interpellanze
sopra l'azione del Governo durante la lotta,
e sempre chi stava a quel posto poteva
dire : Non turbiamo la serenità del giudizio
della Giunta delle elezioni ! E così le questioni passavano più tardi dalla Giunta
alla Camera isolate, staccate le une dalle
altre, legate necessariamente ad una persona ; e venivano con dibattiti che, come
quello d'oggi, acquistavano il carattere di
dibattito personale e mettevano il Governo
nella necessità o nelPopportunità di dichiarare la sua astensione. Cosi la Camera ha
sempre giudicato delle elezioni singole, mai
dell'azione del Governo.
Orbene, a me sembrò allora, ed eravamo
sulla fine del 1914 o al principio del 1915,
quando fu f a t t a questa inchiesta (perchè,
bisogna dirlo, la relazione è scritta da dieci
Atti Parlamentari
— 9996 —
Camera dei Deputati
l E G l S l A T I B A XXiy - l a SESSIONE - DISCUSSIONI - TORNATA DEL 7 APE ILE 1 9 1 6
mesi e non è colpa del.'a Giunta se la Camera non l'ha discussa) e forse è sembrato
anche al relatore, che si poteva in questo
caso scindere la questione personale del deputato il quale ha il suffragio di 7,000 elettori, e può e deve ritenersi eletto, dalla
questione politica della condotta del Governo.
Sarà una eresia, o una ingenuità: il relatore, che è un ingegnere, ha scritto, ho
sentito dire, delle eresie giuridiche, io sono
botanico e posso dire delle ingenuità politiche.
A me è sembrato che la questione si potesse scindere e che noi potessimo dire :
l'onorevole Cioffrese resti, ma il Governo
dica che cosa pensa di certe azioni da noi
denunciate e non si trinceri dietro una
astensione. (Interruzioni — Commenti).
Eravamo, ripeto, alla fine del 1914, o al
principio del 1915, quando il Governo Salandra si presentava come restauratore
della moralità nel Mezzogiorno: non prevedevo allora che il Governo sarebbe stato
continuativo davvero.
Onorevole Calandra, lei ha ancora in
servizio un funzionario di pubblica sicurezza, il quale dall'autorità giudiziaria fu
esonerato da tempo dalle modeste funzioni
di fare il pubblico ministero nella pretura,
perchè ritenuto indegno di essere rappresentante della legge: e continua a rappresentare il Governo ! (Commenti). Laggiù
c'era, e lei lo ha ancora in servizio, un prefetto, il quale ha incaricato un segretario
comunale (e ieri sentivamo parlare dello
seiogl.'mento del Consiglio di Pisticci: sono
cose che si presentano allo stesso modo) di
dare opera perchè una Commissione elettorale si dimettesse, facendo capire che
q ualora questo non fosse avvenuto, si sarebbero t r o \ a t e nelle liste elettorali irregolarità tali da giustificare l'arresto.
SALANDRA, presidente del Consiglio,
ministro dell' interno. Se vi sono prove di
questo fatto, fapcia il piacere di mandarmele.
MONTIMARTINI. Io le leggo un brano
della relazione scritta da un conservatore,
nel quale può avere fiducia.
S ALANDEA, presidente del Consiglio,
ministro dell'interno, lo ho fiducia in tutti;
anzi preferisco leggere i vostri scritti.
MGETEMARTINI. L'onorevole Eomanin-Jacur l a scritto nella sua relazione,
tanto calunniata, queste parole che ancora
non sono state lette :
« I fatti denunciati nelle proteste, con
tutti i particolari di nomi di persone e di circostanze, non poterono dal nostro Comitato
essere appurati così da poterli dichiarare
assolutamente veri, però assunsero spesso
carattere di probabilità tale che la Giunta
crede doveroso, senza qui letteralmente trascriverli, di segnalarli per quei provvedimenti che, dopo il loro accertamento, si
renderebbero a nostro giudizio necessari,
se veri fossero dimostrati, onde l'azione del
Governo presso le popolazioni rimanga, come
deve rimanere sempre, circondata da quella
aureola di correttezza e di moralità che
costituisce la prima e la più grande forza
del Governo di un libero paese.
« Non possono certamente emanare dal
Governo, nelle sue più alte sfere, ordini od
anche semplici disposizioni ai suoi funzionari
di contravvenire alle disposizioni della legge - o peggio di commettere azioni addirittura incriminabili - ma se per disgrazia
qualche funzionario vien meno ai suoi doveri, o anche soltanto mantiene un contegno che può dar luogo a fondati sospetti
di scorrettezza, il Governo deve affrettarsi
a prendere quei provvedimenti che sono
necessari per dimostrare che la legge sta
al di sopra di tutto e di tutti ».
Su queste parole, onorevole S a l a n d r a ,
io richiamo l'attenzione di lei, della Camera. Io do il voto favorevole alla convalidazione dell'onorevole Cioffrese per s e p a r a r e
la questione personale dalla questione politica, perchè il Governo non possa dichiarare che si astiene su una questione che
interessa soltanto la Camera; ma sappia il
Governo che, quando noi proponiamo il rinvio degli atti all'autorità giudiziaria, intendiamo rinviare a giudizio i suoi funzionari,
per quello che hanno fatto e quello che
continuano a fare. (Commenti).
P R E S I D E N T E . L'onorevole C i c c a r o n e ,
che sostituisce c o m e relatore l ' o n o r e v o l e
Romanin-Jacur, ha facoltà di parlare.
CICCARONE, della Giunta delle elezioni.
Onorevoli colleghi, il Presidente ha detto
le dolorose ragioni per le quali io mi trovo
costretto a fare il relatore...
DELLO SBARBA. Sentiamo un altro
botanico.
CICCARONE, della Giunta delle elezione
Non botanico nè ingegnere, ma a v v o c a t o
come lei. L'assenza dell'onorevole R o m a n i a *
Jacur, dolorosa per i motivi che l'hanno a
terminata, ha messo anche me in una dira '
le situazione, perchè l'onorevole Romani^
Jacur aveva potuto coordinare, a n a l i z z a r
Atti
Parlamentari
LEGISLATURA XXIY -
—
l a SESSIONE -
9997 —
DISCUSSIONI -
Camera dei Deputati
TORNATA DEL 7 APRILE
1916
*e vagliare t u t t i gli elementi che formavano
a d o t t a r e neppure criteri di così diversa giul'incartamento, diciamo così, di questa prostizia e che forse potrebbero avere caratcedura e gli a t t i dell'inchiesta, mentre io
tere di iniquità in questo m o m e n t o . ( I n mi trovo in condizione di dover fare apterruzioni).
pello ai ricordi e alle impressioni di circa
Yi f u r o n o violenze che culminarono nel
due anni f a .
famoso comizio di Bitonto, dove però il
M A R C H E S A N O . H a f a t t o male a non
professore Salvemini, nella sua lealtà, amrileggere gli a t t i , prima della discussione.
mise di aver p o t u t o tenere il suo comizio
CICCARONE, della Giunta delle elezioni.
dinanzi ad una grande folla e che si chiuse
Non ne ho avuto il tempo, perchè solo ieri
p u r t r o p p o con parecchie bastonate, mal date
fui a v v e r t i t o che avrei dovuto sostituire l'oe mal restituite.
norevole R o m a n i n - J a c u r .
Violenza vi f u , ma vi f u da u n a p a r t e
Qualcheduno dunque ha voluto f a r rime dall'altra, perchè in Puglia, ormai è noto,
provero alla Giunta delle elezioni di avere
le elezioni non f u r o n o mai inquinate di cort a r d a t o a portare alla Camera quest'elezioruzione, ma di violenza quasi sempre, perne contestata. Il rimprovero non è giusto.
chè le passioni politiche vi sono assai ferIn verità, subito dopo che il Comitato d'invide ed irrequiete.
chiesta si recò a Bitonto, la Camera era in
Il Comitato di inchiesta, accertata anche
vacanze e non riprese i suoi lavori che in
una indebita ingerenza del Governo, la
maggio, ma n a t u r a l m e n t e in maggio il Pardeplorò, non limitandosi a poche, v a n e e
lamento aveva ben altre e più gravi cure
sterili parole di deplorazione, ma la cone non p o t è discutersi alcuna elezione.
cretò nella formale proposta di invio degli
Quando la Camera riprese i suoi lavori,
a t t i all'autorità giudiziaria.
disgraziatamente il relatore era a m m a l a t o
I n f i n e il Comitato di inchiesta d o v e t t e
o aveva a v u t o un grave lutto domestico,
anche
accertare che irregolarità formali si
sicché neanche allora questa elezione p o t è
erano
verificate;
però, dalle testimonianze
venire in discussione. Quindi nessuna colpa
raccolte
a
Bitonto,
s o p r a t u t t o da quelle
da parte della Giunta.
dei
presidenti
dei
seggi
che erano magiGli onorevoli Giretti, Modigliani e Cicstrati,
a
p
p
a
r
v
e
che
queste
irregolarità fueotti hanno in sostanza riprodotto le accuse,
rono
di
assai
minore
entità
di quanto in
le quali sono messe in evidenza anche dalla
principio
si
era
voluto
far
credere.
relazione. La relazione nulla ha t a c i u t o ,
T u t t i quei morti, quegli assenti, t u t t i
anzi posso dire che il relatore ha dipinto,
quelli che avrebbero votato invece di altri,
senza a t t e n u a z i o n e di sorta, a colori anin realtà non vi furono. L'onorevole Modiche t r o p p o vivaci, il fosco quadro di quegliani ha forse il t o r t o , me lo p e r m e t t a , di
sta elezione.
credere alle voci degli interessati. Noi abLa Giunta, secondo me, ha dato prova
biamo inteso testimoni, i presidenti dei
di uno scrupolo anche eccessivo disponenseggi... (Interruzione del deputato
Modido un'inchiesta per una elezione nella quale
gliani).
uno dei c a n d i d a t i aveva r i p o r t a t i i voti
Io userò la cortesia di credere a lei,
di circa metà degli inscritti e gli altri inquando lei userà la cortesia di credere a
sieme avevano a v u t o una votazione irrime! (Nuova interruzione del deputato Modisoria. Mai forse lo scrupolo fu p o r t a t o così
gliani).
oltre come in questa elezione. La Giunta,
preoccupata dalle numerose e gravi proteP R E S I D E N T E . Parli alla Camera, onoste che le eran pervenute, volle esperire ogni
revole relatore, e non raccolga le interrumezzo istruttorio. Il Comitato d'inchiesta
zioni. E lei, onorevole Modigliani, non insi radunò sul luogo, sentì i testimoni, fece
terrompa!
confronti f r a i testi, adoperò ogni sforzo,
CICCARONE, della Giunta delle elezioni.
8
non sempre vi riuscì, per g e t t a r luce
Ho quasi finito.
sulla caotica complessità di questa votaInfin e la Giunta, dall'esame degli elementi
zione. Essa riconobbe la esattezza di
del giudìzio, dall'analisi a c c u r a t a e scrupomolte accuse, accertò che violenze vi eralosa d< gli a t t i e dall'audizione dei testimoni
no state, ma che si verificarono in minor
è v e n u t a nella persuasione che anche i somisura a Bitonto che in altri collegi, dove
prusi, gli abusi e gli eccessi deplorati nel colpersino corse sangue ma le cui elezioni fulegio di Bitonto non hanno mai assunto tale
r o n o poi convalidate dalla Camera. (Comgravità da costringere gli avversari all'ass enwenti). Ed è parso che non si dovessero J sione, e che, ad ogni modo, anche se questa
Atti
—
Parlamentari
LEGISLATURA XXIY -
l a SESSIONE -
9998
—
DISCUSSIONI -
astensione non yi fosse s t a t a , il risultato
non sarebbe stato diverso.
Per o p p u g n a r e queste conclusioni, bisorebbe supporre un concorso di elettori che
quasi rasenterebbe la t o t a l i t à , bisognerebbe
che, f r a t u t t i questi elettori nessun v o t o
a v e s s e p o t u t o mai avere l'onorevole Cioffrese
e avrebbesi d o v u t o dimenticare che questi
sei o sette mila elettori che hanno v o t a t o
avessero d o v u t o dare i loro v o t i agli altri
t r e c a n d i d a t i , e quindi questi voti avrebbero
dovuto essere in misura r i p a r t i t i t r a i t r e
contendenti.
Queste sono, onorevoli colleghi, le considerazioni per le quali la G i u n t a è ven u t a a p r o p o r v i la convalidazione dell'onorevole Cioffrese. Qualche a l t r a considerazione ha suscitato qualche indignazione
nella estrema sini&tra della Camera, ma noi
abbiamo questa convinzione, che se è deplorevole la violenza dei p a r t i g i a n i del Governo e gli abusi, è a l t r e t t a n t o deplorevole
l ' a t t e g g i a m e n t o di u n a m i n o r a n z a che si
presume maggioranza e si r i t i r a di f r o n t e a
f a n t a s t i c h e violenze. Ad ogni modo ringrazio l'onorevole Ciccotti e l'onorevole Modigliani delle cortesie usate verso questo cireneo della Giunta. All'onorevole Ciccotti,
più aspro verso il C o m i t a t o inquirente, dirò
u n a cosa sola : la G i u n t a delle elezioni è u n a
m a g i s t r a t u r a con f a c o l t à di i s t r u t t o r i a , ma
essa non prende decisioni: fa p r o p o s t e che
s o t t o p o n e al giudizio sovrano della Camera.
La Camera p o t r à non a p p r o v a r l e , e noi non
ci ribelleremo certo alle sue decisioni cont r a r i e ; però a b b i a m o il diritto di non essere sospettati, nè di favori, nè di parzialità, nè di negligenza, p u r non avendo d'alt r a p a r t e il diritto di atteggiarci ad infallibili.
(Approvazioni).
P R E S I D E N T E . H a facoltà di p a r l a r e
il vicepresidente della G i u n t a delle elezioni
onorevole De N a v a .
D E NAVA, vicepresidente della Giunta
delle elezioni. La Camera conosce le ragioni
per le quali il nostro egregio r e l a t o r e Eom a n i n - J a c u r , presidente del Comitato inquir e n t e , - che conosceva p r o f o n d a m e n t e t u t t e
queste vicende elettorali - non ha p o t u t o
discutere e sostenere le conclusioni della
Giunta. Perciò h a n n o preso la parola i d u e
c o m p o n e n t i il C o m i t a t o inquirente ed hanno
esposte le ragioni che indussero la G i u n t a
a p r o p o r r e la convalidazione. Mi consenta
la Camera, giacche io non ho preso parte
ad alcuna deliberazione, e perciò la mia
parola può sembrare più imparziale e serena, che io dica i criteri che hanno deter-
Camera
dei
TORNATA DEL 7 APRILE
Deputati
1916
m i n a t o la G i u n t a a p r o p o r r e la convalida
zione, alla quasi unanimità.
La Giunta si è t r o v a t a di f r o n t e ad u n a
elezione i n d u b b i a m e n t e di c a r a t t e r e eccezionale ed anormale: eccezionale ed anormale non soltanto per i f a t t i , o, per dir meglio, per i misfatti che si erano consumati,
ma perchè il c a n d i d a t o p r o c l a m a t o aveva
7mila voti e i suoi avversari n o n n e a v e v a n o
che q u a t t o r d i c i o quindici. E p p u r e la Giunta
in condizioni così eccezionali, con esempio
nuovo, pensò di contestare la elezione.
Sembrò strano, ma la Giunta lo fece, perchèarrivò ad essa l'eco delle p r o t e s t e vivissime,
che anche nella s t a m p a a v e v a n o risonato,,
per le cose, per non usare altra parola, avv e n u t e nel collegio di B i t o n t o nei giorni
precedenti l'elezione.
E dopo la contestazione e la discussione
pubblica si arrivò a deliberare un Comitato
d'inchiesta. Quali f u r o n o i criteri e quale fu
direi quasi l'incarico assegnato a questo
Comitato di inchiesta? E b b e questa missione: di a n d a r e a B i t o n t o per assicurarsi
se i sette mila voti, che in f a t t o erano stati
d a t i al Cioffrese, erano stati legittimamente
dati, perchè se questa constatazione di f a t t o
fosse s t a t a c o m p i u t a , e v i d e n t e m e n t e la risoluzione era a favore della convalidazione,
perchè da u n a d i m o s t r a z i o n e m a t e m a t i c a risultava che con s e t t e mila voti non era
possibile avere u n a maggioranza su Cioffrese, anche p o r t a n d o la p e r c e n t u a l e dei
v o t a n t i alla più alta cifra possibile.
Il Comitato i n q u i r e n t e riferì u n a n i m e e
concorde alla G i u n t a cbe salvo pochissimi
voti, i voti dati al Cioffrese si dovevano
considerare d a t i t u t t i l e g i t t i m a m e n t e . Di
f r o n t e a questa constatazione di f a t t o la
Giunta era nell'imprescindibile necessità di
p r o p o r r e la convalidazione della elezione.
La G i u n t a n o n crede che questa risoluzione possa in alcun modo interpretarsi
come u n a sanatoria a quello che è stato
c o n s u m a t o nei giorni precedenti la elezione
nel collegio di B i t o n t o . La nostra protesta,
!a nostra deplorazione è vivissima, ed essa
è s t a t a f a t t a dal r e l a t o r e onorevole Boman i n - J a c u r , con parole v i b r a t e , che devono
richiamare t u t t a l ' a t t e n z i o n e del Governo.
Come a t t o positivo la G i u n t a non ha pot u t o fare altro che deferire gli a t t i all ' a u t o r i t à giudiziaria. Si dice che non è sufficiente. Ma quali a l t r i poteri noi abbiamo?
P e r m e t t e t e m i di dire che la r i p r o v a z i o n e
di ciò che si è c o n s u m a t o nel collegio di
B i t o n t o deve essere considerata, secondo
me, la p a r t e essenziale della relazione. Se «
Atti Parlamentan
LEGISLATURA XXIY -
— 9999 —
I
a
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
rincrescevole che le l o t t e politiche in a l c u n i
collegi, n o n solo del Mezzogiorno, m a di
t u t t a I t a l i a , p o r t i n o a violenze, ad artifizi
e a sopraffazioni, è mostruoso che i f u n zionari e le a u t o r i t à si prestino a d agevolare q u e s t e violenze, p e r c h è il mal c o s t u m e ,
che è intessuto spesso di r e a t i , d i v e n t a quasi
c o n s a c r a t o d a l l ' a u t o r i t à del G o v e r n o .
Mi a u g u r o che q u e s t e discussioni sieno
almeno efficaci e s a l u t a r i , e l ' a t t u a l e Governo mi affida che si vogliano u n a v o l t a
per sempre a b b a n d o n a r e questi m e t o d i indegni di un popolo civile.
(Approvazioni).
A L T O B E L L I . Cominciamo con l'annullare !
D E N A V A , della Giunta delle
elezioni.
La Camera è s o v r a n a .
S A L A N D R A , presidente
del
Consiglio,
ministro dell' interno.
Chiedo di p a r l a r e .
P R E S I D E N T E . Ne h a f a c o l t à
S À L A N D R A , presidente
del
Consiglio,
ministro dell'interno.
N o n posso a c c e t t a r e
l'invito r i v o l t o m i dall' onorevo le Montem a r t i n i di d i c h i a r a r e in questo m o m e n t o
i criteri del G o v e r n o circa la sua azione
a m m i n i s t r a t i v a e politica r i s p e t t o agli enti
locali e alle elezioni, n o n solo di laggiù, come
t r o p p o spesso si è c o m p i a c i u t o di direl'onorevole M o n t e m a r t i n i , m a a n c h e di lassù. (Commenti). Q u a l u n q u e parola dicessi p o t r e b b e
sembrare intesa ad influire sul v o t o che la
Camera sta per d a r e . Ma p r o f i t t e r ò di u n a
q u a l u n q u e prossima occasione, ne sia sicuro
l'onorevole M o n t e m a r t i n i , per esporre q u a l i
siano i criteri del Governo in t a l e d e l i c a t a
materia.
P e r ora debbo d i c h i a r a r e u n i c a m e n t e che
il Governo-si a s t i e n e dal v o t o . (Rene!)
P R E S I D E N T E . E ora, i n v i t o gli onorevoli colleghi a p r e n d e r e i loro posti; altrim e n t i è impossibile p r o c e d e r e alla v o t a zione nominale.
Onorevole Ciccotti, ha chiesto di parlare*?
CICCOTTI. I o volevo r e t t i f i c a r e ciò che
^ d e p u t a t o Camerini a v e v a d e t t o , assolutam e n t e sofisticando, anzi t r a v i s a n d o i f a t t i ,
già da me esposti in u n a l e t t e r a del t e m p o
al Giornale d'Italia, che, p e r q u a n t o io ho
insistito, n o n h a v o l u t o leggere. I o p o t r e i
rettificare i f a t t i leggendo, a maggior conerma, la requisitoria del pubblico ramif e r o nel processo p e r i f a t t i di Terlizzi.
• f a rinuncio, per b r e v i t à , a farlo, r i t e n e n d o cosa superflua.
P R E S I D E N T E . S t a bene. Ora le conc usioni della G i u n t a delle elezioni sulla
eiezione di B i t o n t o sono due: la p r i m a presa
u n a n i m i t à , meno uno, p r o p o n e che sia
Camera
TORNATA DEL
dei
7 APRILE
Deputati
1916
c o n v a l i d a t a la elezione del collegio di Bit o n t o n e l l a persona di D o m e n i c o Cioffrese;
e la seconda p r o p o n e di r i m e t t e r e gli a t t i
a l l ' a u t o r i t à giudiziaria.
C o n t r o la p r i m a conclusione l ' o n o r e v o l e
G i r e t t i p r o p o n e 1' a n n u l l a m e n t o dell'elezione.
La p r o p o s t a d e l l ' o n o r e v o l e G i r e t t i ha ì a
p r e c e d e n z a . P e r ò r e s t a inteso che, se fosse
dalla C a m e r a r e s p i n t a , s ' i n t e n d e r à a p p r o v a t a la prima p a r t e delle conclusioni dellaG i u n t a delle elezioni: cioè a dire la c o n v a lidazione dell'elezione del collegio di Bit o n t o nella persona d e l l ' o n o r e v o l e Cioffrese;
e q u i n d i si d o v r à v o t a r e sulla s e c o n d a .
E se la p r o p o s t a d e l l ' o n o r e v o l e G i r e t t i
fosse a p p r o v a t a , m e t t e r ò a p a r t i t o s o l t a n t o
la seconda p r o p o s t a della G i u n t a : quella
cioè dell'invio degli a t t i a l l ' a u t o r i t à giudiziaria.
Sulla p r o p o s t a d e l l ' o n o r e v o l e G i r e t t i è
s t a t a chiesta la v o t a z i o n e n o m i n a l e dagli
onorevoli Ciriani, Giretti, Mancini, C a n e p a ,
Dello S b a r b a , L a P e g n a ^ Ciccotti, Altobelìi,
Vigna, Pucci, S a n d u l l i , S a u d i n o , Agnelli,
B e r t e s i , Modigliani, Tasca, Caporali e Veroni.
Coloro che i n t e n d o n o di a p p r o v a r e l ' a n n u l l a m e n t o della elezione, r i s p o n d e r a n n o Sì;
coloro invece c h e i n t e n d o n o di a p p r o v a r e
la c o n v a l i d a z i o n e d e l l ' o n o r e v o l e Cioffrese,
r i s p o n d e r a n n o No.
P r i m a di p r o c e d e r e alla v o t a z i o n e do
f a c o l t à di p a r l a r e a l l ' o n o r e v o l e L e m b o , per
f a r e u n a dichiarazione di v o t o .
L E M B O . Brevissime parole. Dichiaro
di a s t e n e r m i per r a g i o n i s t r e t t a m e n t e personali. E affinchè n o n possa esservi d u b bio aggiungo che ho preso v i v a p a r t e ai
d i b a t t i t i giudiziari, sia c o n t r o il Vicario,
sia c o n t r o altri di cui si sono d e t t i i n o m i .
P R E S I D E N T E . S t a bene.
Si estragga a sorte il nome del d e p u t a t o dal q u a l e comincierà la c h i a m a .
(Segue il sorteggio).
C o m i n c e r à dal n o m e d e l l ' o n o r e v o l e M a z zoni.
Si f a c c i a la c h i a m a .
V A L E N Z A N I , segretario, f a la c h i a m a .
R i s p o n d o n o Sì :
Agnelli — Agnini — A l b e r t e l l i — Altobelli — Amici G i o v a n n i — Angiolini.
B a r b e r a — Basaglia — Basile — B e l t r a mi — Berenini — B e r n a r d i n i — Bertesi —
B e v i o n e — Bissolati — B o n o m i I v a n o e —
Brunelli.
— 10000 —
Atti Parlamentari
LEGISLATURA X X I Y -
la
SESSIONE -
Camera dei Deputati
DISCUSSIONI -
Cabrini — Cagnoni — Camera — Canepa
— Caporali — Cappa — Caroti — Casalini
Giulio — Cavallera — Centurione — Chiesa
~ Ciccotti — Cicogna — Ciriani — Colajanni — Comandini.
•
De Felice-Giuffrida — De Giovanni —
Dello Sbarba — De Viti de Marco — Di
Mirafiori — Dorè — Drago — Dugoni.
F a r a n d a — Federzoni — Fera — Ferri
Giacomo.
Gasparotto — Gaudenzi — Gerini —
Giretti — Graziadei.
L a Pegna — Lucci.
Maffì. — Mancini — Marangoni — Marchesano — Masini — Mazzarella — Mazzolani — Merloni — Miglioli — Milano —
Modigliani — Morgari — Musatti,
l i a v a Ottorino — Nunziante.
Pasqualino-Vassallo — Patrizi — Pescetti
— Pietriboni — Prampolini — Pucci.
Quaglino.
S i n d o n e — Eondani.
Salomone — Salterio — Sarrocchi —
Saudino — Schiavon — Sciacca-Giardina
— Scialoja — Sichel.
Talamo — Tasca — Treves — Turati.
Vigna.
Zibordi.
Rispondono No :
Abbruzzese — Adinolfì — Agnesi — Aguglia — Amici Venceslao — Ancona — Arrigoni — Arrivabene — A r t o m — Astengo.
Baccelli — Balsano — Bertiai — Bettolìi — Bianchini — Bagnami — Bonicelli
— Bonomi Paolo — Borromeo — Boselli
— B o v e t t i — Brandolini — Bruno — Buccellì — Buonvino.
Caccialanza — Calisse — Oallaini — Camerini — Cameroni — Capitanio — Caputi
— Carboni — Caron — Caso — Ceci —
Ciccarone — Cimorelli — Cocco-Ortu —
Congiu — Crespi — Curreno.
Danieli — De Amicis — D e Bellis —
De Capitani — Del Balzo — De N a v a Giuseppe — Dentice — De Vargas — De Vito
— Di Bagno — Di Caporiacco — Di Francia — Di Sant'Onofrio.
F a c c h i n e t t i — Faelli — Falconi Gaetano — Falletti — Fiamberti — Finocchiaro-Aprile — Fornari — Frisoni — Frugoni.
$
Galli — Gazelli — Giordano — Giovanelli Alberto —- Giovanelli Edoardo — Girardi — Giuliani — Goglio — Grabau —
Grosso-Campana.
Indri.
Joele.
TORNATA DEL 7 APRILE
1916
L a n d u c c i — Larizza — L a Via — Leonardi — Leone — Libertini Gesualdo —
Longinotti — Luciani.
Mango — Materi — Mauro — Maury —
Meda — Mendaja — Miari — Micheli —
Mirabelli — Mondello — Montemartini —
Montresor — Morelli Enrico — Morpurgo
— Murialdi.
N a v a Cesare.
Ollandini.
Padulli — Pala — Paparo — Parodi —
Pastore — Peano — Permisi — Perrone —
Piccirilli — Pozzi.
Rastelli — Eeggio — Bellini — Bicci
Paolo — Bissetti — . R o d i n o — B o i —- Bossi
Luigi — Rubini — Ruspoli.
Sanjust — Scano — Schanzer — Simoncelli — Sioli-Legnani — Sitta — Soderini
— Soleri — Solidati-Tiburzi — Stoppato —
Storoni — Suardi.
Tassara — Teodori — Tinozzi — Toscanelli — Tosti.
Vaccaro — Valenzani — Venino — Vinaj.
Zegretti.
Si astengono :
Barzilai — Baslini — Battaglieri — Belotti — Borsarelli.
Careano — Cavagnari — Celesia — Chimienti — Ciacci Gaspero — Ciuffelli — Codacci-Pisanelli — Cottafavi.
Da Como — Daneo.
Gregoraci.
Larussa — Lembo,
Marcello — Mariotti — Martini — Mosca
Gaetano.
Nitti. Orlando Vittorio Emanuele.
Pansini.
Riccio Vincenzo — Rosadi.
Salandra — Sipari — Sonnino.
Varzi — Visocchi.
Sono in congedo :
Abozzi.
«
Cassin.
Lombardi — Lucifero.
Magliano.
Pezzullo.
R a t t o n e — Romanin-Jacur.
Teso — Tamborino.
Sono ammalati :
Albanese.
Cannavina — Casolini — Cermenati —
Cicarelli.
Atti
y'J! !_!
— 10001 —
Parlamentari
* — — * — ' ~
—
LEGISLATURA
«
»
»
XXIY
»
-
n
la
m
»
»
—
—
SESSIONE -
Lucchini.
Marami — Molina.
Ottavi.
Pais-Serra.
E ossi Cesare.
Santamaria.
Assente per ufficio
«
in
DISCUSSIONI -
dei
Deputati
TORNATA D E L
7 APRILE
1916
alla Camera che con odierni decreti luogotenenziali sono state accettate le dimissioni dalla carica di sottosegretario di Stato
per la guerra rassegnate dal tenente generale Vittorio Elia, e che alla carica stessa è
stato nominato il tenente generale Vittorio
Alfieri.
(Commenti).
z
pubblico:
Ritiro di un disegno di legge.
Marazzi.
Chiusura
e risultamento della votazione nominale.
P R E S I D E N T E . Dichiaro chiusa la votazione nominale ed invito gli onorevoli
segretari a procedere alla numerazione dei
voti.
(Gli onorevoli
Camera
li
segretari
numerano
i
voti).
Comunico alla Camera il risultamento
della votazione nominale sulla proposta
del deputato Giretti per l'annullamento
della elezione contestata del collegio di Bitonto nella persona dell'onorevole Cioffrese:
Presenti .
297
Votanti
265
Astenuti
. . 32
Maggioranza
117
Hanno risposto Sì . 90
Hanno risposto No. . 143
L a Camera non approva la proposta del
deputato Giretti.
Dichiaro quindi convalidata la elezione
del collegio di Bitonto nella persona dell'onorevole Domenico Cioffrese, salvo i casi
di incompatibilità preesistenti e non conosciuti fino a questo momento.
Pongo ora a partito la seconda proposta della Giunta delle elezioni, di rimettere
cioè all'autorità giudiziaria t u t t i gli atti
della elezione.
Coloro che l'approvano sono pregati di
alzarsi.
(È
approvata).
(Commenti
vivaci).
Comunicazione del Governo.
P R E S I D E N T E . L'onorevole presidente
Consiglio ha chiesto di parlare.
He ha facoltà.
*
CALANDRA, presidente
del
Consiglio,
ministro dell'interno. Mi onoro di annunciare
P R E S I D E N T E . L'onorevole sottosegretario di Stato per la marina ha facoltà di
parlare.
B A T T A G L I E R I , sottosegretario
di Stato
per la marina. Mi onoro di presentare alla
Camera un decreto luogotenenziale che
autorizza il ritiro del disegno di legge :
Provvedimenti per gli ufficiali di vascello.
(422)
P R E S I D E N T E . Do atto all'onorevole
sottosegret mo di S t a t o per la marina della
presentazione di un decreto luogotenenziale che autorizza il ritiro del disegno di
legge : Provvedimenti per gli ufficiali di vascello. (422).
Presentazione di relazioni.
P R E S I D E N T E . Invito gli onorevoli
Pozzi e Caron a recarsi alla tribuna per
presentare delle relazioni.
POZZI. A nome della Giunta generale
del bilancio mi onoro di presentare alla
Camera la relazione sul disegno di legge :
Conversione in legge del Regio decreto
25 aprile 1915, n. 559, concernente la limitazione o sospensione del servizio telefonico urbano ed interurbano sia sulle reti
e linee dello S t a t o , sia su quelle affidate
all'industria privata in caso di circostanze
straordinarie. (488)
CARON*. A nome della Giunta generale
del bilancio mi onoro di presentare alla
Ca mera la relazione sul disegno di legge :
Conversione in legge del Regio decreto
20 maggio 1915, n. 713, riguardante la vigilanza diretta dell'autorità militare sugli
stabilimenti ed edifìci che interessano l'esercito e la marina. (523)
Mi onoro anche di presentare alla Camera la relazione sulla domanda di autorizzazione a procedere contro il deputato
Cagnoni per contravvenzione prevista dall'articolo 48, lettera b) del regolamento di
polizia veterinaria. (569)
P R E S I D E N T E . Queste relazioni saranno
stampate e distribuite.
itti Par lamentan
—
LEGISLATURA X X I V -
Ia
SESSIONE -
10002
DISCUSSIONI -
Discussione del disegno di legge : Conversione in legge di Regi decreti concernenti
provvedimenti sulla circolazione cartacea
dello Stato, sulla circolazione bancaria e
sulla istituzione di un conto corrente speciale fra Tesoro e Cassa depositi e prestiti.
P R E S I D E N T E . Ora passeremo alla discussione di alcuni disegni di legge che sono
all'ordine del giorno, sui quali nessuno è
iscritto a parlare e che potranno senz'altro
essere approvati.
Il primo è quello che riguarda la Conversione in legge di Regi decreti concernenti provvedimenti sulla circolazione cartacea dello Stato, sulla circolazione bancaria e sulla istituzione di un conto corrente speciale fra Tesoro e Cassa depositi
e prestiti, n. 295.
Si dia lettura del disegno di legge.
VAL EN ZANI, segretario, legge (V. Stampato
n. 295-A).
P R E S I D E N T E . La discussione generale
è aperta su questo disegno di legge.
Nessuno essendo iscritto e nessuno chiedendo di parlare dichiaro chiusa la discussione generale.
Passeremo alla discussione dell'articolo
unico, di cui do lettura:
Articolo
Camera
—
unico.
« Sono convertiti in legge i Regi decreti
annessi alla presente e qui di seguito indicati (Allegati 1-9):
а) provvedimenti per la circolazione
di biglietti di Stato e per il Tesoro:
Regi decreti n. 828 del 18 agosto e
n. 1007 del 19 settembre 1914;
б) sulla circolazione bancaria:
Regi decreti n. 791 del 4 agosto, n. 825
del 13 agosto e n. 827 del 18 agosto 1914; e
Regi decreti nn. 1284 e 1287 del 23 novembre 1914;
c) sulla istituzione di un conto corrente speciale fra Tesoro e Cassa depositi e
prestiti :
Regi decreti n. 1028 del 22 settembre
e n. 1286 del 23 novembre 1914 ».
CAR CANO, ministro del tesoro. Chiedo
che in questo articolo siano soppresse nel
primo periodo le parole : « annessi alla presente e qui di seguito indicati (Allegati 1-9) ».
P R E S I D E N T E . Con questa modificazione, se non vi sono altre osservazioni, il
disegno di legge sarà votato a scrutinio segreto nella seduta di domani.
dei
TORNATA D E L 7 APRILE
Deputati
1916
Discussione del disegno di legge: Conversione in legge di Regi decreti emanati
durante la proroga dei lavori parlamentari dal 6 luglio al 2 dicembre 1914 autorizzanti spese straordinarie in aggiunta
agli stanziamenti di bilancio.
P R E S I D E N T E . L'ordine del giorno reca
la discussione del disegno di legge: Conversione in legge di Regi decreti emanati
durante la proroga dei lavori parlamentari,
autorizzanti spese straordinarie in aggiunta
agli stanziamenti di bilancio.
Si dia lettura del disegno di legge.
D E AMICIS, segretario, legge. (V. Stampato
n. 297-A).
P R E S I D E N T E . La discussione generale
è aperta su questo disegno di legge.
Non essendovi oratori inscritti, e nessuno
chiedendo di parlare, dichiaro chiusa la discussione generale. Passeremo alla discussione dell'articolo unico, del quale do lettura :
Articolo unico.
« Sono convertiti in legge i Reali decreti
16 agosto 1914, n. 845 ; 21 agosto 1914, n. 855;
6 settembre 1914, n. 996 ; 11 ottobre 1914,
n. 1093: 11 ottobre 1914, n. 1094; 11 ottobre 1914, n. 1096 ; 24 settembre 1914, n. 1052;
11 ottobre 1914, n. 1097; 15 novembre 1914,
n. 1255; 23 novembre 1914, n. 1282; 19 luglio 1914, n. 824; 11 ottobre 1914, n. 1095;
24 settembre 1914, n. 1051 ; 15 novembre
1914, n. 1242 ; 19 luglio 1914, n. 843 ; 15 novembre 1914, n. 1243 ; 15 novembre 1914,
n. 1241 ; 29 luglio 1914, n. 874; 29 luglio 1914,
n. 921; 24 settembre 1914, n. 1117 e 23 agosto 1914, n. 957, allegati alla presente legge ».
CARCANO, ministro del tesoro. Chiedo
che in questo articolo siano soppresse le ultime parole : « allegati alla presente legge ».
P R E S I D E N T E . Con questa modificazione, se non vi sono altre osservazioni, il
disegno di legge sarà votato domani a scrutinio segreto.
Discussione del disegno di legge n. 302:
Conversione in legge del Regio decreto
18 ottobre 1914, n. 1115, che riduce temporaneamente il dazio sul grano, altri cereali e prodotti derivati e del Regio decreto 1° dicembre 1914, n. 1314, che ne
prorogò gli effetti.
P R E S I D E N T E . L'ordine del giorno reca
la discussione del disegno di legge n. 302 :
Conversione in legge del Regio decreto 18
Atti
— 10003 —
Parlamentari
LEGISLATURA
XXIV -
la
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
o t t o b r e 1914, n. 1115, che riduce temporaneamente il dazio sul grano, altri cereali e
prodotti derivati e del Regio decreto 1° dic e m b r e 1914, n. 1314, che ne prorogò gli
-effetti..
,
Si dia lettura del disegno di legge.
D E A M I C I S , segretario,
legge: (V. Stampavo n. 302-A).
P R E S I D E N T E . L a discussione generale
«è aperta su questo disegno di legge.
Nessuno chiedendo di parlare, dichiaro
chiusa la discussione generale. Passeremo
-all'articolo unico del quale do lettura :
Articolo
unico.
« Sono convertiti in legge i Regi decreti
18 o t t o b r e 1914, n. 1115 e 1° dicembre 1914,
n . 1314, relativi alla riduzione temporenea
del dazio doganale sul grano, altri cereali
e prodotti derivati ».
Non essendovi oratori inscritti e nessuno chiedendo di parlare, questo disegno
di legge sarà votato domani a scrutinio segreto.
Discussione del disegno di legge: Conversione in legge dei Regi decreti 4 agosto
1914, n. 760, 16 agosto 1914, n. 821, e
27 settembre 1914, n. 1033, concernenti il
rimborso dei depositi presso Istituti di
varia natura e il pagamento delle cambiali.
P R E S I D E N T E . L'ordinedel giorno reca
la discussione del disegno di legge : Conversione in legge dei Regi decreti 4 agosto 1914,
n. 76,0 16 agosto 1914, n. 821, e 27 settemb r e 1914, n. 1033, concernenti il rimborso
dei depositi presso I s t i t u t i di varia natura
•e il pagamento delle cambiali.
S i dia lettura del disegno di legge.
D E A M I C I S , segretario, legge: (V. Stampato n. 324-A).
P R E S I D E N T E . L a discussione generale
è aperta.
Nessuno chiedendo di parlare, dichiaro
chiusa la discussione generale. Passiamo
all'articolo unico.
Ne do lettura :
Articolo
unico.
« Sono c o n v e r t i t i in legge i Regi decreti
4 agosto 1914, n. 760; 16 agosto 1914, n. 821
e 27 settembre 1914, n. 1033, concernenti
il rimborso dei depositi presso istituti di
varia natura e il pagamento delle cambiali «.
Non essendovi oratori inscritti e nessuno
•chiedendo di parlare, questo disegno di legge
^ara votato domani a scrutinio segreto.
Camera
TORNATA D E L
dei
7 APRILE
Depvtati
1916
Discussione del disegno di legge: Convalidazione del Regio decreto 9 agosto 1914,
n. 823, che modifica lo stanziamento del
capitolo 48 del bilancio della spesa del
Fondo per l'emigrazione per l'esercizio
finanziario 1914-15.
P R E S I D E N T E . L'ordine del giorno reca
la discussione del disegno di legge: Convalidazione del Regio decreto 9 agosto 1914,
n. 823, che modifica lo stanziamento del
capitolo 48 del bilancio della spesa del
Pondo per l'emigrazione per l'esercizio finanziario 1914 15.
Se ne dia l e t t u r a .
D E A M I C I S , segretario, legge: (V. Stampato n. 303-A).
P R E S I D E N T E . Dichiaro aperta la discussione generale.
Nessuno chiedendo di parlare, dichiaro
chiusa la discussione generale. Passiamo
all'articolo unico. Ne do l e t t u r a :
Articolo
unico.
« È convertito in legge il Regio decreto
9 agosto 1914, n. 823, che porta a lire 800,000
10 stanziamento del capitolo 48 « Casi
eccezionali di rimpatrio e di assisistenza
degli emigranti in E u r o p a ed altri paesi ricerche di emigranti nell' interesse delle
loro famiglie >> del bilancio della spesa del
Pondo per l'emigrazione per l'esercizio
finanziario 1914-15; ed autorizza, ove sia necessario, per pari somma la vendita di titoli di S t a t o e g a r a n t i t i dallo S t a t o , di
proprietà del Fondo per l'emigrazione ».
Non essendovi oratori iscritti e nessuno
chiedendo di parlare, questo disegno di
legge sarà v o t a t o domani a scrutinio segreto.
Discussione del disegno di legge : Conversione in legge del Regio decreto 11 febbraio 1915, n. 108, riguardante la concessione di mutui ai comuni per metterli in
grado di fare sovvenzioni ai Monti di
pietà.
P R E S I D E N T E . L'ordine del giorno reca
la discussione del disegno di legge: « Conversione in legge del Regio decreto 11 febbraio 1915, n. 108, riguardante la concessione di mutui ai comuni per metterli in
grado di fare sovvenzioni ai Monti di
P i e t à ».
Se ne dia l e t t u r a .
D E A M I C I S , segretario,
legge: (V. Stampato n. 344-A).
P R E S I D E N T E . Dichiaro a p e r t a la discussione generale.
Atti
— 10004 —
Parlamentari
LEGISLATURA
XXIV -
la
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
Nessuno chiedendo di parlare, dichiaro
chiusa la discussione generale. Passiamo
alla discussione dell'articolo unico.
Ne do lettura :
Articolo
unico.
« E convertito in legge il Regio decreto
11 febbraio 1915, n. 108, riguardante la
concessione di mutui ai comuni per porli
in grado di far sovvenzioni ai Monti di
pietà ».
Non essendovi oratori iscritti e nessuno
chiedendo di parlare questo disegno di legge
sarà votato domani a scrutinio segreto
Annunzio di interrogazioni e interpellanze.
P R E S I D E N T E . Si dia lettura delle interrogazioni ed interpellanze presentate oggi.
L I B E R T I N I GESUALDO,
segretario,
legge :
« Il sottoscritto chiede d'interrogare i
ministri dell'interno e della guerra, per
conoscere se non credano opportuno sollecitare la liquidazione delle indennità dovute alle famiglie degli operai, addetti ai
lavori militari in zona di guerra, morti per
cause violente.
»
« Di Caporiaceo ».
« Il sottoscritto chiede d'interrogare i
ministri dell'interno e della guerra, sul recente doloroso, ingiustificabile ed arbitrario internamento del patriota triestino, professore Ermenegildo Scala, dimorante da
oltre un ventennio in Italia, durante il quale
spese la sua opera costante e calorosa di
propaganda irredentista ed altamente italiana.
« Fraccacreta ».
« Il sottoscritto chiede d' interrogare i
ministri della guerra e di grazia e giustizia, per sapere come fu possibile che Angelo Di Ceglie (da Ruvo di Puglia) figlio
di Giuseppe e Maggialetti Francesca fosse
stato scambiato pel fratello premorto ed
incorporato a soli diciassette anni nell'esercito combattente, e poscia per un asserto delitto militare (diserzione, vuoisi)
condannato a vent'anni di reclusione. Se
a tanto pietosissimo caso si voglia, in conformità delle domande in corso, dare pronta,
efficace riparazione.
« Cotugno ».
Camera
TORNATA D E L
dei
7 APRILE
Deputati
1916
menti che intenda adottare per assicurareil traffico nella stazione di Bonefro che da
tre mesi può dirsi cessato con gravissimo
danno della popolazione dei sette comuni
che fanno capo a quella stazione.
« Magli ano ».
« I l sottoscritto chiede d' interrogare il
ministro di grazia e giustizia, per sapere
se - nonostante la denuncia presentata alla
Procura generale in Genova - gli autori
dell'eccidio compiutosi la notte tra il 26 e
27 decorso gennaio nel comune di Neirone
siano tuttora a piede libero - e nel caso,da quale prerogativa si trovino sorretti.
« Cavagnari ».
« Il sottoscritto chiede d' interrogare il
ministro dell'interno, per sapere se, quandorispose ad altra interrogazione del sottoscritto, relativa al segretario comunale di
Loieri, fosse stato informato da chi di r a gione delle deliberazioni 23 marzo 1914; 24
ottobre 1915 e 26 febbraio 1916 del Consiglio comunale di Loieri; ed in caso negativo quali provvedimenti intenda prendere
riguardo a chi risulti responsabile di averlo
informato contro verità in ordine ai fatti
indicati dal sottoscritto nella precedente
interrogazione.
« Modigliani ».
« I sottoscritti chiedono d' interrogare
il ministro dell' interno, per sapere quali
provvedimenti intenda adottare per provvedere alle condizioni gravissime della pubblica sicurezza nelle Provincie di Caltanissetta e di Girgenti.
« Colajanni, Marchesano ».
« I l sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro di agricoltura, industria e commercio, per sapere se e quale accoglimento
intenda di dare alle proposte d'una Commissione parlamentare circa la regolamentazione giuridica dei rapporti d'impiego
privato, in ordine all'attuale stato di guerra.
« Miglio li ».
« I l sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro dei lavori pubblici, per sapere se
non creda di modificare prontamente il
nuovo orario ferroviario che tronca ogni
comunicazione diretta di Messina e C a t a n i a
con Siracusa.
« Toscano ».
« Il sottoscritto chiede d' interrogare il
« I sottoscritti chiedono d ' i n t e r r o g a r e il
ministro dei lavori pubblici, sui provvedi- I ministro delle poste, per conoscere q u a l i
— 10005 —
Atti Parlamentan
LEGISLATURA X X I Y -
Ia
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
ragioni abbiano consigliato di sopprimere,
alla posta centrale di Milano, il servizio serale diretto di impostazione pei singoli
treni in partenza : e ciò con danno ed incomodo specialmente del commercio..
« Agnelli, Oappà ».
« I sottoscritti chiedono d'interrogare il
presidente del Consiglio, ministro dell'interno, per sapere se abbia notizia di pretese vendite mobiliari o immobiliari, civili
o commerciali, fatte da austro-ungarici a
cittadini italiani in ispregio del decreto luogotenenziale 24 giugno 1915, n. 902.
« Federzoni, Medici Del Vascello «.
« Il sottoscritto chiede d' interrogare i
ministri dell'interno e d'agricoltura, industria e commercio, sulla perquisizione operata nella sede centrale della Federazione
nazionale fra i lavoratori delle arti tessili
e sulle garanzie da assicurarsi in zona di
guerra anche ai lavoratori occupati nelle
industrie non coperte dai decreti sulla mobilitazione industriale.
« Cabrini ».
« I l sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro del tesoro, per sapere se gli consti,
e in caso affermativo se crede opportuno
d'impedire, che siano poste in vendita ingenti partite di titoli, specialmente ferroviarii, provenienti da paesi nemici - tanto
più quando questa provenienza, malcelata
da intervento d'intermediari neutrali - r e sulti da dati e segni conosciuti da coloro
stessi che in Italia si prestano a simili operazioni dannose ed antipatriottiche.
« Raimondo ».
« I sottoscritti chiedono d'interrogare il
ministro dell'interno, per sapere per quali
ragioni l'autorità politica di Torino ha proibito l'affissione di un manifesto della locale Camera del lavoro col quale si intendeva fiancheggiare la deliberazione presa
dal Consiglio comunale di Torino contro le
Società esercenti il pubblico servizio del
gas ed a difesa dei consumatori.
« Giulio Casalini, Morgari ».
« Il sottoscritto chiede d'interrogare il
sinistro dei lavori pubblici per conoscere
le ragioni del lungo ritardo nella esecuzione
ttei lavori di costruzione della ferrovia
Arezzo-Sinalunga.
« Bernardini ».
Camera dei Deputati
TORNATA DEL 7 APRILE
1916
« Il sottoscritto chiede d'interrogare il
presidente del Consiglio, ministro dell' i n terno per conoscere se intenda, per ragioni
di equità, adottare per i segretari e ragionieri delle pubbliche Amministrazioni provvedimenti analoghi a quelli già adottati per
le promozioni degli uditori giudiziari a giudice e sostituti procuratori del E e , nonché
per i segretari del Ministero di grazia e giustizia.
« Tosti ».
« Il sottoscritto chiede d'interrogare il ministro della guerra, per sapere se non debbano essere ammessi anche gli ufficiali dei
còrpi amministrativi a godere, come i sottotenenti e tenenti di complemento delle armi
combattenti, del benefizio di potere essere
promossi effettivi indipendentemente dai
titoli di studio e da qualsiasi esame. (L'interrogante chiede la risposta
scritta).
« Morelli-Gualtierotti ».
« Il sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro delle poste e dei telegrafi, perchè provveda a far cessare i troppo frequenti enormi ritardi che si verificano nei
tempi di consegna e di pagamento dei vaglia postali nella zona di operazioni, evitando così ai combattenti ed alle loro famiglie una causa di malumore.
(L'interrogante chiede la risposta
scritta).
« Dello Sbarba ».
« Il sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro dell'interno, per sapere se non
creda doveroso dare disposizioni perchè i
segretari ed impiegati, specialmente dei
piccoli comuni rurali, i quali devono prestare un notevole lavoro straordinario, ne
siano convenientemente ricompensati. (L'interrogante chiede la risposta
scritta).
« Vigna ».
« Il sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro della guerra, per sapere se i Reali
carabinieri, distaccati in zona di difesa
sulle alture del confine svizzero e precisamente a Cavaglio S. Donnino sopra Cannobio (Novara) dove la vita è costosa, dovendosi tutto portare dal piano, e dove
avvi un maggiore consumo di calzature^
non hanno diritto a soprassoldo per l'assoluta insufficienza della paga abituale.;
(L'interrogante
chiede la risposta
scritta).
« Beltrami ».
Atti
Parlamentari
LEGISLATURA X X I V -
—
I a SESSIONE -
10006
—
DISCUSSIONI -
« I l s o t t o s c r i t t o chiede d ' i n t e r r o g a r e il
ministro della guerra, per sapere sulla base
di quali precedenti a c c e r t a m e n t i tecnici e
•con quale garanzia circa l'efficienza ed il
valore dei b r e v e t t i Galletti sia stato stipulato un c o n t r a t t o per l'impianto di una
stazione radio-telegrafica a grande potenza
con l'ingegnere Galletti, assegnandovi personale militare e sostenendo un lavoro che
non ha dato pratici risultati, mentre un
servizio radio-telegrafico efficiente e superiore a quello offerto dal Galletti è stato
già da tempo a t t i v a t o t r a Coltano e Piet r o g r a d o e m e n t r e è stato impedito al sen a t o r e Marconi di valersi del diritto accordatogli dalla vigente convenzione di impiantare una stazione a grande potenza a
proprie spese, che sarebbe s t a t a messa grat u i t a m e n t e a disposizione del Eegio Governo per le esigenze della guerra. ( L ' i n terrogante chiede la risposta
scritta).
« Medici Del Vascello ».
e I I sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro della guerra, per sapere perchè
agli ufficiali subalterni v e t e r i t a r i di complemento e territoriali non è s t a t a applic a t a la circolare 39 del Giornale
militare,
dispensa 4 a del 1916 e non sono stati promossi capitani, come s'è f a t t o per i medici,
coloro che aveano quindici anni di laurea.
{L'interrogante
chiede la risposta
scritta).
« Scalori ».
« I l sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro della guerra, per sapere : I o se non
sia equo che, data la promozione a maggiore degli aiuti delle Cliniche ed I s t i t u t i
scientifici universatari, i professori ufficiali,
direttori di questi I s t i t u t i , vengano promossi ad un grado superiore ; 2° se non
creda opportuno che gli assistenti ordinari
delle Cliniche e d e g l ' I s t i t u t i scientifici - che
non abbiano raggiunto il quinto anno di
laurea - siano promossi al grado di tenente, in considerazione dell' a v v e n u t o
avanzamento a maggiore degli aiuti. (L'interrogante
chiede la risposta
scritta).
« Morisani ».
« I l sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro della guerra, per conoscere se non
creda utile, ai fini dell'economia nazionale,
per le esigenze del commercio e dell'agricoltura, specialmente, disporre che i milit a r i dichiarati permanentemente inabili alle
f a t i c h e di guerra siano destinati a sedi le
Camera dei Deputati
TORNATA D E L 7 APRILE
1916
più prossime ai D i s t r e t t i d'origine, in modo
che nella misura compatibile col servizio,
possano sorvegliare aziende ed affari. ( L ' i n terrogante chiede la risposta
scritta).
« Mosisani ».
« I l sottoscritto chiede d5 interrogare il
ministro di grazia e giustizia, per sapere
perchè siasi negata agli ufficiali giudiziari
della Corte d'appello di Aquila l ' i n d e n n i t à
di disagiata residenza concessa a t u t t i gli
a l t r i impiegati dello S t a t o e dei comuni
dei paesi colpiti dal t e r r e m o t o , dal momento che, per parere del Consiglio di S t a t o
e per la legge 1911 sugli ufficiali giudiziari,
essi sono equiparati giuridicamente ed economicamente alle altre categorie di funzionari dello S t a t o . (L' interrogante
chiede
la risposta
scritta).
« Sipari ».
« I l sottoscritto chiede di interrogare i
ministri della guerra e del tesoro, per avere
assicurazioni che a n c h e nel caso di morte
per m a l a t t i a c o n t r a t t a in servizio di guerra,
i congiunti del militare hanno diritto alla
pensione privilegiata, e che le loro domande
saranno esaminate e decise con ogni più
largo criterio di applicazione. (L'interrogante chiede la risposta
scritta).
« Sichel »,
« I l sottoscritto chiede d' interrogare il
presidente del Consiglio, e i ministri della
guerra e del tesoro, per sapere se non credano equo e doveroso concedere una congrua i n d e n n i t à a quei genitori che, pur
non avendo diritto a pensione per la morte
di un loro figlio in guerra, si trovino in
condizioni economiche tristi, e ne abbiano
risentito un danno. (L'interrogante
chiede la
risposta
scritta).
« Sichel ».
« I l sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro delle finanze, per sapere per quale
ragione sia s t a t a fin dal 1° luglio scorso,
t o l t a ai funzionari doganali di Modane, che
si t r o v a n o sotto le armi, l ' i n d e n n i t à di residenza, m e n t r e l'Amministrazione postale
e la ferroviaria c o n t i n u a n o ad accordarla
ai loro impiegati colà distaccati e stati ric h i a m a t i in servizio militare; e se non rit e n g a doveroso ripristinarla dal giorno m
cui è v e n u t a a cessare, sia per una ragione
di equità perchè quasi t u t t i i r i c h i a m a t i
h a n n o dovuto lasciare a Modane le
famiglie incontrando una d o p p i a spesa, sia
Atti
— 10007 —
Parlamentari
LEGISLATURA
XXIV -
Ia
SESSIONE
-
DISCUSSIONI -
per togliere questa disparità di trattamento
fra impiegati dello Stato che pur appartenendo a diverse Amministrazioni affrontano
con uguale ardimento i disagi ed i pericoli
della guerra per la grandezza della Patria.
(L'interrogante
chiede la risposta
scritta).
« Bouvier ».
« I l sottoscritto chiede d' interrogare il
ministro della guerra, per sapere se non
intenda dare disposizioni, per le quali sia
consentito il cambio ai militari i quali,
come il 15° battaglione di milizia territoriale, trovansi, da troppo lungo tempo, al
fronte della zona di guerra. (L'interrogante
chiede la risposta
scritta).
« Beltrami ».
« Il sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro della guerra, per sapere se non ritiene necessario e doveroso procedere al
cambio dei medici di qualunque grado
che si trovano al fronte, sostituendoli con
quelli rimasti nelle città e nei paesi a compiere un servizio, largamente retribuito,
non ostante possano ancora continuare la
cura della propria clientela o usufruire di
altri stipendi inerenti ad altri loro uffici.
(L'interrogante
chiede la risposta
scritta).
« Miglioli ».
« Il sottoscritto chiede d'interrogare il
ministro della guerra, per sapere se egli sia
a conoscenza, e quali provvedimenti intenda prendere al riguardo dei gravi abusi
commessi dalla Commissione comunale del
Bagno a Ripoli (Firenze) nell'assegnazione
dei sussidi di Stato ai congiunti di militari
trattenuti o richiamati alle armi. (L'interrogante chiede la risposta
scritta).
« Caroti ».
« Il sottoscritto chiede d'interrogare i
ministri degli affari esteri e della guerra,
Per conoscere i termini dell'accordo stipulato tra la Francia e l'Italia allo scopo di
regolare la reciproca consegna dei renitenti e dei disertori durante l'attuale
guerra, semprechè non ostino alla pubblicazione dei termini suddetti ragioni
di Stato. (L'interrogante chiede la risposta
scritta).
« Meda ».
« Il sottoscritto chiede d'interrogare il
Ministro dei lavori pubblici, per conoscere
se non ravvisi opportuno e dovere di giustizia e di equità estendere i benefici del
768
Camera
TORNATA D E L
dei
7 APRILE
Deputati
1916
decreto luogotenenziale dell'agosto 1915 con
il quale si aumentano i sussidi per le costruzioni delle strade obbligatorie rimaste
in sospeso per effetto della legge 1894, anche a quelle strade obbligatorie che i comuni, in precedenza o dopo della legge del
1868, hanno impreso senza richiedere sussidio di sorta e sono oggi da completare, e ciò non fosse altro per la costatazione
che questi comuni soltanto resterebbero
esclusi dalle nuove concessioni per il fatto
di non aver domandato nè usufruito delle
precedenti. (L'interrogante chiede la risposta
scritta).
« Ciriani ».
« Il sottoscritto chiede d'interpellare il
ministro dell'istruzione pubblica, per conoscere il pensiero del Governo intorno agli
apprezzamenti che si fanno dagli uffici dipendenti dal potere esecutivo circa l'applicazione delia legge sull'istruzione elementare e popolare 4 giugno 1911 in quella parte
che concerne la riconosciuta autonomia scolastica per quei comuni la percentuale analfabética dei quali non superi il 25 per cento
della popolazione.
« Cavagnari ».
« Il sottoscritto chiede d'interpellare il
ministro della guerra : I o sulla opportunità di emanare delle disposizioni perchè
i militari esclusi dalla nomina a sottotenente della Milizia territoriale essendo stati
riconosciuti inadatti permanentemente ai
servizi di guerra, siano utilizzati negli uffici amministrativi dell'esercito, tenendo
conto del valore dei titoli e studi che possiedono ; 2° sulla pubblicazione del decreto
luogotenenziale 'che annullandone uno precedente nei riguardi dei farmacisti aspiranti al grado di ufficiale, li costringe a
prestar servizio da semplici soldati; 3° sulla
necessità di nuove disposizioni per i mililari delle classi più anziane, dichiarati inabili definitivamente alle fatiche di guerra,
i quali potrebbero essere restituiti ai rispettivi distretti per continuare la prestazione dell'opera loro con minore disagio
proprio e maggior tutela dei loro interessi.
« Toscano ».
« Il sottoscritto chiede d'interpellare i
ministri della guerra, del tesoro e dell'interno, perchè vogliano - agli effetti delle
pensioni e delle indennità - stabilire in forma indubitabile il pareggiamento delle ma-
Atti
Parlamentari
LEGISLATURA
—
XXIV -
la
SESSIONE -
10008
—
DISCUSSIONI -
Camera
dei
TORNATA DEL 7 A P R I L E
Deputati
1916
di tre Commissari per la vigilanza sulla circolazione e sugli I s t i t u t i di emissione;
di due Commissari al Consiglio superiore di assistenza e beneficenza pubblica.
3. Verificazione di poteri — Elezioni con« I l sottoscritto chiede d'interpellare i j
ministri della guerra e dell'interno, per sa- i testate dei collegi di Melfi (eletto Longo)
pere quali ulteriori provvedimenti inten- i e di F a n o (eletto Mariotti).
dano adottare:
v
4. Votazione
a scrutinio
segreto dei sea) per rendere più semplici e razionali
guenti disegni di legge :
gli organici dei treni ospedali;
&) per meglio evitare che i treni miliConversione in legge di Regi decreti
t a r i dal fronte possano diventare mezzi di
concernenti provvedimenti sulla circolaziodisseminazione di malattie diffusibili;
ne cartacea dello S t a t o , sulla circolazione
bancaria e sulla istituzione di un conto
e) per semplificare il funzionamento
corrente speciale t r a Tesoro e Cassa depodegli ospedali territoriali e di riserva spesiti e prestiti. (295)
cialmente in rapporto alla procedura amministrativa circa la degenza degli infermi
Conversione in legge di Regi decreti
e dei proposti per la riforma.
emanati durante la proroga dei lavori parlamentari dal 6 luglio al 2 dicembre 1914
« Brunelli ».
autorizzanti spese straordinarie in aggiunta
agli stanziamenti del bilancio. (297)
P R E S I D E N T E . L e interrogazioni testé
Conversione in legge del Regio decreto
l e t t e saranno inscritte all'ordine del giorno,
18 ottobre 1914, n. 1115, che riduce tempotrasmettendosi ai ministri competenti quelle
raneamente il dazio sul grano, altri cereali
per le quali si richiede la risposta scritta.
e prodotti derivati, e del Regio decreto
Così pure le interpellanze saranno in1° dicembre 1914, n. 1314, che ne proroga
scritte nell'ordine del giorno qualora i migli effetti. (302)
nistri interessati non si oppongano nel terConversione in legge dei Regi decreti:
mine regolamentare.
4 agosto 1914, n. 760, concernente il, rimborso dei depositi presso Istituti di varia
Sull'ordine del giorno.
natura e il pagamento delle cambiali; 16 agosto 1914, n. 821, concernente i depositi da
F E R R I GIACOMO. Chiedo di parlare.
rimborsare
presso I s t i t u t i di varia natura
P R E S I D E N T E . Ne ha facoltà.
e il pagamento delle cambiali : 27 settemF E R R I GIACOMO. Domanderei,sefosse
bre 1914, n. 1033, concernente il rimborso
possibile, di potere svolgere domani la mia
dei depositi presso Istituti di varia natura
p r o p o s t a di legge contro l'usura dei fìtti e
ed il pagamento delle cambiali. (324)
dei subaffitti.
Convalidazione del Regio decreto 9
S A L A N D R A , presidente
del
Consiglio,
agosto
1914, n. 823, che modifica lo stanministro dell'interno. Ne riparleremo, onoziamento del capitolo 48 del bilancio della
revole Ferri, la settimana entrante. I colspesa del Fondo per l'emigrazione per l'eleghi vedono quanta materia c'è all'ordine
sercizio finanziario 1914-15. (303)
del.giorno. La discussione del bilancio di
Conversione in legge del Regio decreto
agricoltura, industria e commercio è stata
11
febbraio
1915, n. 108, riguardante congià interrotta !
cessione di mutui ai comuni per metterli
Per ora non posso consentire nuove agin grado di fare sovvenzioni ai Monti di
giunte all'ordine del giorno.
P i e t à . {Urgenza) (344)
La seduta termina alle ore 19.30.
Discussione
del disegno di legge:
lattie infettive c o n t r a t t e in servizio, con le
lesioni traumatiche riportate in guerra.
« Dello Sbarba ».
Ordine
del giorno
per
la seduta
di
domani
alle ore 14 :
1. Interrogazioni.
2. Votazione
per la
nomina:
di due Commissari del Consiglio superiore di pubblica istruzione ;
5. Conversione in legge del Regio decreto n. 106 del 31 gennaio 1909, che approva la convenzione, da parte dello Stato,
della ferrovia a vapore tra la stazione di
Desenzano ed il Lago di Garda. (325)
6. Conversione in legge del Regio decreto 24 dicembre 1914, n. 1462, relativo
alla concessione del grado di sottocapo
meccanico ai militari del Corpo Reali Equi-
Alti
— 10009 —
Parlamentan
LEGISLATURA X X I V -
l
a
SESSIONE -
DISCUSSIONI -
paggi in servizio, che posseggano determinati titoli di studio. (376)
7. Conversione in legge del Eegio decreto in data 13 luglio 1914, n. 780, col
quale è stata concessa la restituzione dell'imposta sul sale impiegato per la fabbricazione dei formaggi « Provoloni » di quelli
« Uso pecorino » e di qualsiasi altra qualità
di « formaggi salati » esclusi i margarinati
non classificati prodotti nei luoghi ove vige
la privativa del sale, ed esportati all'estero. (301)
8. Conversione in legge del Eegio decreto 1° settembre 1914, n. 920, concernente
disposizioni per facilitare l'appalto e l'esecuzione di lavori per conto dello Stato,
delle provincie e dei comuni a sollievo della
disoccupazione operaia. (304)
9. Conversione in legge del Eegio decreto
31 gennaio 1915, n. 50, col quale si dispone
che a partire dal 1° febbraio fino al 30 giugno 1915 siano temporaneamente aboliti i
dazi di confine sul frumento, sugli altri
cereali e sulle farine e si autorizzano i ministri dei lavori pubblici, della marina e
dell'interno ad adottare provvedimenti necessari per facilitare i trasporti ferroviari
e marittimi di detti prodotti per a c c e c a r ne la consistenza e per regolarne il commercio. (Urgenza) (343)
10. Conversione in legge del Eegio decreto
3 gennaio 1915, n. 17. che proroga al 31
marzo 1915 la concessione di una speciale
indennità giornaliera agli ufficiali della riserva navale e di complemento della Eegia
marina richiamati in servizio di autorità,
accordata con Eegio decreto 26 novembre
1914, n. 1311. (377)
11. Seguito
di legge :
della discussione
sul
disegno
Stato di previsione della spesa del Ministero di agricoltura, industria e commercio per l'esercizio finanziario d a l l 0 Intaglio 1915 al 30 giugno 1916 (291).
12. Discussione del disegno di legge :
Stato di previsione della spesa del Ministero degli affari esteri per l'esercizio
finanziario dal 1« luglio 1915 al 30 giugno
1916 (283).
Risposte scritte a d
interrogazioni.
INDICE.
BAVA Direttissima Bologna-Firenze . Pag. .10009
»ALVAGNINI : Ufficio di ragioneria presso la
deputazione scolastica di Rovigo
10000
Camera
d.i
TORNATA DEL 7 APRILE
Deputati
1916
Rava. — Al ministro dei lavori pubblici. —
« Per sapere se e come possa provvedere
per ordinare altri lavori sulla linea ferroviaria direttissima Bologna-Firenze, anche
per lenire i danni della lunga disoccupazione degli operai della Valle di Setta ».
E I S P O S T A . — « Per la linea direttissima
Bologna-Firenze è stata da qualche tempo
approvata la costruzione,del binario di servizio nelle valli del Bisenzio e del Setta, e
quella del tronco Bologna-Pianoro.
« I lavori, come è noto, sono in corso
di esecuzione ed ai medesimi si provvede
in economia per cottimo ed a mezzo delle
cooperative locali.
« Il progetto della grande galleria fra
le stazioni di Castiglione dei Pepoìi e di
Vernio, dopo varie osservazioni dei Corpi
consultivi, è stato, in questi giorni, approvato dal Ministero dei lavori pubblici.
« Sono assai lieto di informare l'onorevole interrogante che, per lenire la disoccupazione operaia nella Valle del Setta,
con recentissimo provvedimento si è stabilito di anticipare la costruzione di alcuni
tratti allo scoperto fra la detta grande galleria e quella di monte Adone. Tali lavori,
del ragguardevole presunto importo di circa
lire 400,000, potranno iniziarsi appena esaurite le formalità amministrative per l'approvazione della spesa e per la procedura
espropriativa dei terreni da occupare e nei
lavori stessi potranno trovare utile impiego
le cooperative della Valle del Setta.
« II* sottosegretario di Stato
« V I S O C C H I ».
Salvagnitii. — Al ministro dell' istruzione
pubblica. — « Per sapere se il Governo intenda provvedere d'urgenza alla mancanza
del titolare dell'ufficio di ragioneria presso
la Deputazione provinciale scolastica di Eovigo, rendendo in questo modo possibile
il regolare pagamento degli stipendi ed
assegni ai maestri i quali giustamente reclamano e si agitano per il ritardo, e rendendo altresì possibile la compilazione del
bilancio della deputazione scolastica ».
E I S P O S T A . — « Il ruolo dei ragionieri dell' Amministrazione scolastica provinciale
comprende un solo ragioniere per ciascun
ufficio scolastico, e che attualmente, dei
69 ragionieri, 31 sono assenti per servizio
militare, 3 per altri motivi giustificati,
onde avviene che la metà dei detti uffici,
ed alcuni t r a i massimi del Eegno, sono in
condizioni non più favorevoli che l'ufficio
Atti
— 10010 —
Parlamentari
I a SESSIONE -
LEGISLATURA XXIY -
Camera
DISCUSSIONI -
dei
TORNATA DEL 7 APRILE
Deputati
1916
4
di Eovigo, che è tra i meno gravati di lavoro. Nell'assenza dei detti funzionari il
Ministero, non potendo assolutamente sostituirli con personale apposito, ha dato,
caso per caso, le opportune istruzioni ai
provveditori agli studi, e, quando ve ne è
stata possibilità, ha fornito loro qualche
aiuto autorizzandoli ad affidare qualche
lavoro straordinario a funzionari di altri
pubblici uffici del luogo, come appunto è
stato f a t t o per l'ufficio -di Eovigo.
« Ma, astraendo da ciò, è da osservare
Che gli uffici scolastici provinciali sono costituiti e funzionano con personale proprio
e sotto la direzione del Eegio provveditore
agli studi; che il servizio di ragioneria, al
pari di ogni altro servizio domandato agli
uffici scolastici, deve da questi.essere espletato, indipendentemente dalla presenza di
questo o di quel funzionario, sotto la personale responsabilità del provveditore, al
quale spetta adibire ai vari lavori i funzionari presenti, secondo le loro attitudini,
•
e, all'occorrenza, attendere egli in persona
alla esecuzione dei lavori stessi.
« Ciò è stato fatto e si fa in numerosi
uffici scolastici anche fra quelli da cui dipende maggior numero di scuole e di comuni ; ciò deve farsi a maggior ragione
nell'ufficio di Eovigo che è tra i meno aggravati di lavoro: A tale scopo il Ministero ha dato a quel Eegio provveditore le
necessarie istruzioni, nonché i pochi aiuti
che le presenti circostanze consentivano, e
lo ha avvertito della necessità di far procedere regolarmente gli affari a lui affidati
sotto la sua responsabilità.
« Il
sottosegretario
« EOSADI
di
Stato
».
PROF. EMILIO PIOVANELLI
Capo dell'Ufficio di Revisione
e
Stenografia
R o m a , 1915 — Tip. della C a m e r a dei D e p u t a t i .
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resoconto stenografico