Silenzio
SILENZIO
Silêncio
Presentazione della poesia Silenzio
Apresentação da poesia Silêncio
Settimana scorsa, in un "salotto letterario"
:-) qui sui Bastioni del Porto
Vecchio, un vecchio professore di
letteratura sosteneva che non c'è arte se
non c'è artigianato, e che senza i contributi
anche piccoli ma significativi
di tante persone, la poesia inevitabilmente
muore.
A semana passada, em uma "sala
literária": -) aqui nos (Bastioni del Porto
Vecchio), um professor de literatura
sustentou que não há arte se não há
nenhuma habilidade, e que também
sem as contribuições de tantas
pessoas, pequenas que sejam, mas
significativas, a poesia inevitavelmente
morre.
Sarà questo che vi mando un contributo
piccolo? Forse. Ma per me è molto
molto significativo. Lo ha scritto una
carissima collega che conosco tramite
il web. Godetevelo in silenzio...
La dedico in modo speciale a chi vorrebbe
un po' più di silenzio nella sua
vita...
:-) Irene
Será que isto que lhe envio é uma
contribuição pequena? Talvez. Mas
para mim é muito significativa. A autora
é uma querida colega que conheci
através da veb. Gostaria de dedica-la
de modo especial aos que gostariam
de um pouco mais de silêncio na sua
vida: -)
Irene
Ho bisogno di silenzio
come te che leggi col pensiero
non ad alta voce
il suono della mia stessa voce
adesso sarebbe rumore
non parole ma solo rumore fastidioso
che mi distrae dal pensare.
Preciso de silêncio
como você que lê com o pensamento
não em voz alta
o som de minha própria voz
agora seria barulho
não palavras, mas só barulho perturbador.
que me distrai do pensar.
Ho bisogno di silenzio
esco e per strada le solite persone
che conoscono la mia parlantina
disorientante dal mio rapido buongiorno
chissà, forse pensano che ho fretta.
Preciso de silêncio
saio pelas ruas e as mesmas pessoas
que conhecem o meu repertório
desorientados pelo meu rápido bom dia,
talvez, pensam que eu estou com pressa.
Invece ho solo bisogno di silenzio
tanto ho parlato, troppo
è arrivato il tempo di tacere
di raccogliere i pensieri
allegri, tristi, dolci, amari,
ce ne sono tanti dentro ognuno di noi.
No entanto eu só preciso de silêncio
tanto falei, falei muito; chegou o tempo de calar
para apanhar os pensamentos
felizes, tristes, doces, amargos,
têm tantos desses dentro de cada de nós.
Gli amici veri, pochi, uno?
sanno ascoltare anche il silenzio,
sanno aspettare, capire.
Os verdadeiros amigos, poucos, apenas um?
sabem como também escutar o silêncio,
sabem esperar, entender.
Chi di parole da me ne ha avute tante
e non ne vuole più,
ha bisogno, come me, di silenzio.
Quem de mim ouviu tantas palavras
e não quer mais ouvir,
tem necessidade como eu de
silêncio.
GIOVANNA AMENTA
Realizzazione della presentazione: Salvatore Inguaggiato
Autore della poesia (Giovanna Amenta)
Musica: Silenzio – wav
Poços de Caldas 03-Agosto-2007
BRASILE
e-mail: [email protected]
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