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2222 —
CAMERA DE I DEP UT AT I — SESSIONE DEL
Ris ult a me nt o de lla vota zione :
P r e s e nti e vo ta nti
108
Maggior anza
SS
Voti f a v o r e v o l i . . . . . . . . . . . 9 9
Voti c ontr a r i
9
(La Came r a a p p r o va .)
La s e duta è le vata a lle or e 5 e l j 4 .
1851
Ordine del giorno per la tornata
di
domani:
1° Dis cus s ione de l pr oge tto di le gge de l de put a t o Br offe r io
pe r modific a zione a ll'a r t ic o lo 189 de l Codice d i pr oc e dur a
c r im in a le ;
2 ° Re la zione di p e t izio ni.
T ORN AT A D EL 1 6 MAGGIO 1 8 5 1
P RESIDENZA DEL P RESIDENT E CAVALIERE P IN E LLI.
SOMMARIO. Aiti diversi — Relazione di petizioni.
La s e duta è ape r ta ad un'o r a p o m e r id ia n a .
AIRENTS, segretario,
dà le t t ur a de l proce s s o ve r ba le de ll' u lt im a t o r na t a .
'
c a -v &S ìIJ In i , segretario,
le gge il s e gue nte s unto d i pe tizio ni :
5 8 3 9 . I Cons igli c o muna li di Cla r a fond, di Che s s énaz, d'Arc ine , d i Chè ne , d i Fr a nc le ns e di St- Ge r main, pr ote s ta ndo
c ontr o il voto e me s s o da l Cons iglio divis io na le d'Anne c y pe r
il r is t a b ilime nt o de lla pr ovinc ia d i Ru m illy , invit a no la Came r a a pr o muo ve r e il r ip r is t ina me nt o d i un ' in t e n d e n za .a
St - Julie n , ed a r ivoc a r e le le tte r e pa te nti de l 2 s e tte mbr e
1839.
3 8 4 0 . I Cons igli de le ga ti di Cla r a fond, d'Elvis e , di Cbessena z, di Va nzy , di St- Ge r ma in, di Chène e di F r a nc le ns , manda me nto di Se ys s e l, pr e s e nta no va r ie os s e rvazioni te nde nti a
fa r r ige tta r e la pr opos ta d i r is ta bilir e la pr ovinc ia d i Rum illy .
3 8 4 1 . Sassi Gius e ppe e Ne gr one Gio va nni Ba ttis ta , de le gati
de i c omme r c io de lla c ittà d i Vige va no, e ccitano la Came ra
a pr ovve de r e d'ur ge nza s ul pr oge tto d i le gge pe r la cre azione de i t r ib u n a li d i c o mme r c io , e d a dduc ono va r ie cons ide r a zioni s ulla c onve nie nza che ne ve nga is t it uit o uno in
q ue lla c it t à.
3 8 4 2 . Le vi Mois è, d ' Ac q u i, r ip r o d uc e con a lc une a ggiunte
la s ua pe tizio ne s e gnata col nume r o 3231 te nde nte ad otte ne r e de finita la liq uid a zio ne di a lc uni c r e diti de ll'a ntic a ragion di ne gozio Abr a m fr a te lli Le vi ve rs o a lc uni c o muni d i
que lla pr ovinc ia e ve rs o il Gove r no pe r s o mminis t r a nze fatte
pe r c onto de i me nto va ti a l nos tr o e s e rcito e d a c inque re gg ime nt i di c a va lle r ia a us tr ia c a .
3 8 4 3 . One to P ie t r o , di Sa n Co lo mba no , pr ovinc ia d i Foss a n o : pe tizio ne ma nc a nte de i r e quis it i vo lut i d a ! re golame nt o .
3 8 4 4 . Fe r r a Ma r ghe r ita , ve dova Bo r g na , di P os s a no: pe tizio ne ma nc a nte de i r e quis iti vo lut i da l r e gola me nto;
ATTI DIVERSI.
PRESIDENTE. 11 profe s s ore P ie t r o Maras chi offre a lla
Came ra 200 e s e mpla r i di un s uo opus colo s ui r a ppo r t i comme r c ia li di Vige va no, e 200 e s e mpla r i d i una pe tizione g ià
pr e s e ntata dal c omme r c io di Vige va no a l minis t r o di gr a zia e
gius tizia onde otte ne r e un t r ib un a le di c o mme r c io .
Que s ti opus coli ve r r a nno d is t r ib uit i ai d e p ut a t i.
Il s ignor P ie tr o Vis e tti fa oma ggio a lla Came r a di 120 copie di un opus colo c onte ne nte a lc une os s e rvazioni s ulla r e lazione de lla Commis s ione inc a r ic a ta de l r io r d ina me nt o s ulla
pr oge tta ta r ifo r ma de l s e r vizio s te nogr afico.
Que s t'opus c olo s arà p a r ime nt e d is t r ib uit o .
I de le gati de i c o mme r c ia nt i e c a pit a ni di Ge nova ma nd a no
a lla Came ra uno s ta mpa to c onte ne nte va r ie os s e r va zioni s ulla
tariffa de gli zuc c he r i.
Di que s to s ta mpa to n e s ar à data c o munic a zio ne a lla Commis s ione inc a r ic a la di r ife r ir e int o r no a lla nuova tar iffa dog a na le .
II de puta to Epifa nio F a gna ni s cr ive a nnunc ia nd o a lla Came r a c he , s tante la n o m in a c onfe r ita gli da l Gove r no d'is pe ttor e de lle c ontr ibuzioni d ir e t t e , ce s s a, a t e r min i de llo Stat u t o , il s uo ma nda t o pre s s o la Ca me r a .
Il de puta to Ar nulfo pa r te c ipa p a r ime nt e a lla Came ra la s ua
no mina a l gr ado d 'int e nd e nt e ge ne r a le de ll'a zie nda de lle fina nze , e ma nife s ta ndo i s e ns i de lla s ua g r a t it ud ine pe r la bene vole nza da ' s uoi c olle glli d im o s t r a t a g li, dic hia r a ce s s are il
s uo ma nda t o di de put a t o .
La Came r a non e s s e ndo in n u m e r o , si pr oce de a ll'a p p e llo
n o m in a le .
(Risultano
assenti i seguenti
deputati):
Ba r ba va r a — Ba r bie r — Be llo ne — Be r s a ni — Be r ti —
Bes — Bia nc he r i — Bia nc hi Ale s s a n d r o — Bia nc hi P ie t r o —
Blona y — Bolmida —• Bona — Bon- Compagni — Br offe r io
— Ca gna r di — Cagnone — Ca mbie r i — Carta - - Cas te lli —
— 2223 —
T ORN AT A DE L
Ca vo ur — Cb iò — Co r ne r o — Co r r e nt i — Cor s i — Cos s ato
— D' Av ie r n o z — D'Aze g lio — De c a ndia — De c a s t r o — Dem a r t in e l — De pr e t is — De s pine — De v ile t t e — Di San Mart in o — Du r a n d o — F a lqui- P e s — F a r in a Ma ur izio — F io r it o
—« Foia — Ga lli — Ga lva g no — Ga r b a r in i — Ga r ib a ld i — Gavo t t i — Ge r b in o — Gh ig lin i — Gia no g lio — Gr ix o ni — Inc is a
— Ja c q u e m o u d — Ju s t in — Malan — Ma me li — Ma r o ng iu
— Ma r t ini — Moia — Monge lla z — Nie ddu — P a le oc a pa —
P a liu e l — P a r e nt ; — P e r n ig o t t i — P e s c a tor e — P ic c on —
F o lt o — Ra d ic e — Ra t t a zzi — Ric c i Vinc e nzo — Ro b e r t i —
Rocci — Ru lli —^ S a lm o u r — Sa ppa — Sio t t o P in t o r — Sola r o li — Sp a no — Sp ino la — T e c c bio — T r o t t i — T or e lli —
T uve r i ~ Zu n in i.
La Ca me r a e s s e ndo in n u m e r o (Oh! finalmente!) po ng o a i
vo t i l' a p p r o v a zio n e d e l proce s s o ve r ba le .
( E a p p r o v a t o .)
H S C H E L m . Do m a n d o la p a r o la .
Ne lla m o lt it u d in e d e lle p e t izio n i ins uls e o poc o im p o r t a n t i,
q ue lla c he po r t a il n u m e r o 3 8 4 2 c r e do m e r it a r e l' a t t e n zio n e
de lla Ca me r a .
Es s a è s por ta da i c ug in i Le v i, di Ac q u i, i q u a li d o m a n d a n o
la r is cos s ione d i u n lo r o c r e d it o ve r s o il Go ve r no . Sic ur a me n t e q u a n d o ve r r à la dis c us s ione di que s ta p e t izio ne la Came r a no n do vr à e n t r a r e ne l m e r it o de lla d o m a n d a . Ma la
que s t io ne è c he no n vi de ve e s s e re d ir it t o r e a le od as s e r to il
q u a le no n t r o vi ne llo St a t o u n t r ib u n a le che g iu d ic h i s u d i
e s s o. Or a i pe t e nt i g ià da pa r e c c hi a n n i h a n n o pr omos s e le
lo r o is ta nze a va nt i la Co mmis s io ne s up e r io r e d i liq u id a zio n e
s e nza o t t e ne r e g ius t izia , e n e m m e n o la r e s t it uzio ne de i docum e n t i da tar o p r e s e n t a t i.
T r a tta s i di s a pe r e se que s t o t r ib u n a le s us s is ta t u t t o r a , ovv e r o se s ia s ta to a b r o g a t o : se s us s is te , e pa r e che s ì, gia c c hé
lo si ve de c olloc a to ne l b ila n c io pa s s ivo, e v i s ono s ta nzia ti
g li s t ip e n d i, s e que s t o t r ib u n a le , d ic o , e s is te , d ia i pr ovve dim e n t i che s e c ondo le le ggi c o s t it ut iv e de ve p r o n u n z ia r e ; s e
p o i no n s us s is te , s ia a p e r t o a i p e t izio na r i l' a d it o a pr ovve de r s i d in a n zi a g li a lt r i t r ib u n a li.
Ad ogni m o d o la Ca me r a de ve oc c upa r s i d i que s ta que s t io ne . Chie ggo p e r t a n t o l'ur g e nza di que s ta p e t izio ne .
( È d ic hia r a t a l' u r g e n z a .)
ARCOMTI. Colla p e t izio n e 5841 il s ig no r Sas s i e d il s ig n o r Ne g r o n i, ne g o zia nt i d i Vig e v a n o , c hie ggono che s ia ins t it uit o in Vig e va no un t r ib u n a le d i c o mme r c io g ià in de t t a
c it t à e s is te nte s otto il r e g no d ' It a lia .
Io pr e go la Ca me r a a d ic h ia r a r e que s ta p e t izio ne d ' ur g e n za
e m a n d a r la a lia Co mmis s io ne inc a r ic a t a de ll'e s a me de l pr og e t t o di le gge pr e s e nt a t o d a l d e p u t a t o Sine o .
PRESIDENTE. Se c ondo Ic d e lib e r a z io n i g ià p r e s e , que s ta p e t izio ne s a r à in v ia t a a lla Co mmis s io ne a c c e nna t a .
L' o r d in e de l g io r n o r e ca la dis c us s ione de l pr o g e t t o di
le gge c o nc e r ne nt e la modific a zione d e ll' a r t ic o lo 2 3 9 de l Codic e pe na le di pr o c e dur a c r im in a le .
Non e s s e ndo pr e s e nte il p r o p o ne nt e d e p ut a t o Br o ffe r io , s i
pr o c e d e r à a lla r e la zio ne d e lle p e t izio n i.
RELAZIONE » 1 P E T IZIONI.
DEF OREST A, relatore. Colle p e t izio n i 3 5 6 8 , 3 3 8 6 , 3 3 9 6 ,
3 4 t 8 , 3 4 2 9 , 3 4 3 3 , 3 4 3 7 , 3 4 4 8 , 3 4 K3 , 3 4 5 4 , 3 4 5 5 , 3 4 6 4 ,
3 4 7 4 , 3 4 8 8 , 5 4 9 1 , 5 4 9 8 , nove in d iv id u i, di c ui tr e ille t t e r a t i,
s e dic e nti ope r a i di Nizza , e i c o m u n i di T a g g ia , P ig n a , Dia n o
Ma r in a , P or to Ma ur izio , Mult e do In fe r io r e e S u p e r io r e , Ca§te lve c c hio ? Va c in o , Mo n t a t o , San La z z a r o , Ca r pa c io , P ia n i,
1 6 MAGGIO
1851
Ve s s alico e Bo r g h e t t o , i due p r im i de lla pr o vinc ia d i San
Re m o , e g li a lt r i di q ue lla di Oa e g lia , c hie do no l' a b o lizio n e
de l p o r t o fr a nc o di Nizza .
Con p e t izio n e 3 S6 4 la c it t à d i Nizza c hie de inve c e che s ia
c ons e r va to il me n zio n a t o p o r lo fr a nc o .
Sic c ome il pr o g e t t o d i le gge pe r la r ifo r m a de lla ta r iffa dog a n a le , pr e s e nta to in q ue s t i g io r n i da l s ig no r m in is t r o d e lle
finanze , pr ovve de a p p u n t o s ull'o g g e t t o d i c ui in de t t e pe tiz io n i, si p r o p o n e la tr a s mis s ione d e lle me de s ime a lla Commis s ione che s ta e s a mina nd o q u e l pr o g e t t o .
(La Ca me r a a p p r o v a .)
P e t izio ni 1 6 8 7 e 2 0 0 0 . Va r i ne g o zia nt i n a p o le t a n i r e s ide nti
ne lla c it t à di Ca g lia r i la m e n t a n o c o me cos a da nnos a al comme r c io c he s ia ns i s oppr e s s i i c ons ola ti di Ca glia r i e d i Sas s a r i, e che le caus e di c o mme r c io s ians i in p r im o g r a d o a tt r ib u it e ai t r ib u n a li d i p r im a c o g nizio ne , c hie d o no c he pe r
l' u t ilit à e pe l va nt a g g io de l c o mme r c io si s ta bilis c a no q u a n t o
p r im a i t r ib u n a li di c o m m e r c io , c ome q u e lli che s ono p iù a t t i
a g iud ic a r e p r o n t a m e n t e e r e t t a m e n t e le caus e r ifle t t e nt i la
m e r c a t u r a , e d e s p r imo no infine il de s ide r io c he q u e i t r ib u n a li s ie no c ompos ti d i pe r s one le g a li c o me lo e r a n o i Consola t i, o pe r lo me no c he vi s ia u n pr e s ide nt e le ga le od un cons ult o r e .
La Co mmis s io ne , c o ns ide r a ndo che le d o m a n d e e le osserva zio ni de i p e t izio na r i p o t r a n n o e s s e re a ppr e zza te ne l form a r e il pr o g e t t o di le gge s ull'o r g a nizza zio ne de i t r ib u n a li di
c o mme r c io in t u t t o lo S t a t o , p r o p o n e il r in v io d i que s ta pe t izio ne a l s ig no r m in is t r o d i a g r ic o lt ur a e c o m m e r c io , no n
c he a q u e llo di gr a zia e g iu s t izia .
M A K T E i u . Do m a n d o la p a r o la .
Sic c ome vi è pr e s s o la Co mmis s io ne o n e g li uffìzi il pr o g e t t o
d i le gge pr e s e nt a t o d a ll' o n o r e v o le d e p ut a t o S in e o , r e la t iv o
a p p u n t o a i t r ib u n a li d i c o m m e r c io , c r e do c he s a r e bbe p iù
o p p o r t u n o d i m a n d a r e que s ta pe t izio ne a lia Co mmis s io ne
inc a r ic a t a de llo s t ud io di q u e llo s te s s o pr o g e t t o d i le gge .
REF OREST A, relatore. F a r ò os s e r var e c he q u e llo s te s s o
pr o g e t t o no n r ifle t t e c he lo s t a b ilim e n t o de i t r ib u n a li d i comme r c io ne g li St a t i d i t e r r a fe r m a , e d in mo d o p r o v v is o r io .
P a r e c he s a r e bbe p iù o p p o r t u n o c he que s ta p e t izio n e fos s e
pr e s a in c o ns ide r a zio ne ne l fo r m a r e il pr o g e t t o d i le gge pe r
Io s t a b ilim e n t o de i t r ib u n a li di c o mme r c io in t u t t o lo S t a t o ,
e no n r ig u a r d o a lla pr o po s izio ne de l d e p ut a t o Sine o la q u a le
u o n è che pr o vvis o r ia e r ifle t t e nt e g li St a t i d i t e r r a fe r m a .
s u i i i s . Que s ta le gge dove ndos i e s te nde r e a nc he a Cag lia r i e Sa s s a r i, mi pa r e che le c o nc lus io ni de lla Co mmis s io ne
d e b b a n o e s s e re v a r ia t e ne l s e ns o e s pre s s o te s té da ll'o no r e vole d e p ut a t o Ma n t e lli. De l r e s to n ie n t e os te r e bbe a c he s i
face s s e il d o p p io in v io al Minis t e r o e d a lla Co mmis s io n e .
DEF OREST A, relatore. P e r m io c o nto no n faccio a lc una
o ppo s izio ne .
PRESIDENTE. P o ng o a i vo t i il d o p p io in v io al Minis te r o
d ' a g r ic o lt u r a e c o m m e r c io , al Minis te r o d i g r a zia e g iu s t izia ,
e d a lla Co mmis s io ne .
(La Ca me r a a p p r o v a .)
DEFOREST A., relatore. P e t izio ne 1 8 0 9 . L'a vvoc a to Gug lie lm o P . Viv a ld i p r o p o ne : p r im o , che ne s s un m e m b r o d e l
P a r la m e n t o possa a ve r e a lc un im p ie g o d ip e n d e n t e da l p o t e r e
e s e c utivo se no n do po d u e a n n i che a vr à ce s s ato d i e s s e re
d e p u t a t o , e c c e tto la c a r ic a di m in is t r o ; s e c ondo, c he i p a d r i,
figli e fr a t e lli d e i d e p u t a t i, no n pos s a no a ve r e p e ns io ni c o n
a u m e n t o d i s t ipe nd io ma g g io r e d i lir e ftOO a n n u e , s alvo
q u e lli che p e r m e r it i s t r a o r d in a r i v e r r a n n o g iu d ic a t i d e g n i
di s pe c ia li fa vo r i.
La Co mmis s io ne , c o ns id e r a nd o c he noi} è il cas o di m o d i«
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2224
CAMERA DEI DEPUT AT I —
ficar e la le gge e le ttor a le e di e s a mina r e le pr opos te de l pet izio n a r io , è d'a vvis o che si pas s i a ll'o r d ine de l g io r no .
(La Came ra a p p r o v a .)
P e tizione 1833. Gia ni Gius e ppe , di Godias co, na r r a e s s e re
s tato s ottopos to a va r i pr o c e dime nti c r im in a li, e d essere
s e mpr e s tato as s olto, od in ib it o di mole s tia s e nza cos to di
s pe s a. Es s e re s tato ne l p r imo di que i pr o c e dime nti dife s o da
un avvocato di s ua s ce lta, e ne gli a ltr i da ll'a vvoc a to de i pov e r i. Es s e re or a mole s ta to pe r gli o no r a r i do vuti a que s t'ult im o , e s s e re pove r o, no n ave r me zzi pe r p a g a r li.
La Commis s ione , dis a ppr ova ndo i t e r mini me no conve nie nt i us ati da l pe tizio na r io ne lla s ua e s pos izione , e cons ide r a nd o c he , o l'a vvoc a to de 'pove r i ha d ir it t o a fars i pa ga r e
g li o no r a r i di cui si t r a t t a , ed a llor a non p u ò essere pr iva to
de ll'e s e r c izio de l s uo d ir it t o , o non lo h a , ed in ta l caso il
pe t izio na r io de ve far e le s ue oppos izioni a va nti il t r ib una le
c o mpe te nte , pr opone l'o r d ine de l g io r n o .
(La Came r a a ppr o va .)
P e tizione 1840. An o n im a .
P e tizione 18'41. Eula Ig na zio , di Ge nova , c hie de che s 'invit i
il Gove r no a dic hia r a r e a lla na zione se la me tà de l nos tro
pa r c o d 'a r t ig lie r ia t r a t t e nut o d a g li Aus tr ia c i a Pe s chie ra ci
s ia s tato r e s t it uit o .
Lo stesso c hie de pur e che la Commis s ione d'inc hie s ta s ui
fa tti d e ll' ult ima gue r r a p u b b lic h i tos to il r is ult a t o de lle s ue
in d a g in i in pr opos ito.
La Commis s ione , in vis ta che c iò che de s ide rava s ape re il
pe t izio na r io è in o g g i dive nuto di pubblic a r a g io ne , pr o po ne
l' o r d in e de l g io r no .
s i n e o . Mi pa r e che il pe t izio na r io s ia pe r fe tta me nte ne l
s uo d ir it t o .
Egli non fa che e s pr ime r e un voto ge ne r a le ne lla s e conda
fr a le s ue c onc lus ioni. Qu in d i non ve ggo come si de bba pass are a ll'o r d ine de l gior no s opra una is tanza s imile .
Se il Gove r no non pubblic a i r is ult a t i di un'inc hie s ta che
fu con gr a nde s ole nnità a nnunzia t a or son p iù di due a n n i,
ne de ve da r e la r a gione ; de ve s pie gar e il motivo pe r c ui non
dà s e guito a que s ta inc hie s t a , i! c ui e s ito è as pe ttato con
ta nta a ns ie tà da t ut t a la na zione . È d u n q u e de gno di pla us o
l' in t e n t o de l pe t e nt e .
P r opongo che que s ta pe tizione s ia tras me s s a a l Cons iglio
de i m in is t r i.
d e f o b e s t ì , relatore. La Commis s ione non ha c r e duto
che que s ta pe tizione dove s s e essere tras me s s a al Cons iglio
de i m in is t r i, e s s e ndo essa pe r s uas a che c iò che de s ide r ava
s ape re il pe te nte fosse c onos c iuto.
De l r e s to, s iccome non si conos ce ancor a l'e s ito che ha
a vuto .l'inc hie s ta acce nnata da l pe t e nt e , io ne l m io particola r e non m i oppongo a che s ia tras me s s a al Cons iglio de i minis t r i.
x » h k s i » k n t k . P ongo a i voti la pr opos ta che s ia que s ta
pe tizione invia t a a l Cons iglio de i m in is t r i.
(La Came r a a ppr o va .)
d e f o h e s t a . , relatore. P e tizione 1 8 4 5 . Ros s i Ant o nio Battis ta chie de c h e p e r e vita r e gli abus i ne l ma ne ggio de lle fina nze de llo St a t o , la Came ra de i de puta ti non accons e nta
l'e s a zione de lle impos te che d'o t t o in otto g io r n i, con espressa
c la us ula che il minis t r o s ia te nuto di r e nde r c onto de lla s ua
ge s tione e d e ll'impie g o de l de na r o pubblic o di ogni ge ne r e .
La Commis s ione , r ifle tte ndo che l' u lt im a pa r te di que s ta
pe tizione è già pr e s c r itta da lle le g g i, e che la pr ima non è nè
r a gione vole nè pos s ibile , pr opone l'o r d ine de l g io r no .
(La Came r a a ppr o va .)
Pe tizione 1858. Gillie r Anto nio iny ita la Came ra a de cre -
SESSIONE DEL 1 8 5 1
ta r e che s ia pe r pe t ua me nt e accesa una la mpa da a lla to mba
de l r e Car lo Albe r to qua l s imbolo d 'ine s t ing uib ile affe tto de l
s uo r ive r e nte popolo.
La Commis s ione a lta me nte c omme nda i s e ntime nti di rive r e nt e g r a t it ud ine che il pe t izio na r io ma nife s ta ve r s o la me mo r ia de l ma g na nimo a utor e de lle libe r e nos tr e is t it uzio ni ;
ma r ifle tte ndo pe r a ltr a pa r te che col de cr e tato m o n u m e n t o
na ziona le si è già pr ovvis to pe r t r a ma nda r e ai pos te ri la memo r ia de lla ma g na nimit à de l p r inc ip e , e l'a tte s ta to de lla r iconos ce nza de i c it t a d in i, è d'avvis o che s i pas s i a ll' o r d in e
de l g io r no .
(La Came r a a p p r o va .)
P e tizione 1863.. France s co Sc r igno e Be r na r do Vobe r a s c o,
r ic o r r o no a lla Came ra pe r c o nt r a ddir e le a lle ga zioni che in
occas ione de lla dis cus s ione s ulla pe tizione 1 0 7 2 , fur o no
fatte c ontr o le a ut o r it à g iudizia r ie di Alb e n g a , F ina le e
Ge nova , ed affinchè s ia p r o nt a me nt e fis s ata l'e poca de i dibatt im e n t i ne lla caus a c r im in a le , ne lla qua le s ono im p lic a t i il
pa dr e ed il nipote di uno di e s s i.
La Commis s ione cre de di dove r p r o p o r r e , come pr opone
l'o r d ine de l g io r no , non ta nto pe r chè la Came ra non p uò inge r ir s i ne ll'a nd a me nt o de lle caus e c ivili e c r im in a li, mas s ime
che non cons ta che vi s ia r ifiut o di g ius t izia , q ua nt o pe r c hè
è* da cr e de r e che da ppoi la pr e s e nta zione di que lla pe tizione
la na r r a ta caus a s ia s tata g iud ic a t a , come Io fa pr e s ume r e il
s ile nzio de i p e t izio na r i, da ppoi la pr e s e nta zione de lla stessa
pe tizione .
(La Came r a a p p r o va .)
P e tizione 18Gk. F o r t una t o P e r e nno , ne gozia nte in que s ta
c a pita le , s i IagRa di e s s e re pe r s e guita to da a lc une fa mig lie
p o t e nt i, e d in is pe cie d i due b a nc h ie r i, pe r a ntic a e r inno vata r iv a lit à ; essersi r ivo lto ai t r ib u n a li pe r otte ne r e r ipa r a zione od inde nnizza zio ne , ma non ave r otte nuta gius tizia
pe r colpa de 's uoi p r o c u r a t o r i; r ic or r e pe r ta nto a lla Came r a
a ffinc hè , acce rtata la ve r it à de i fa t t i, pe r me zzo d'un'io c hie s ta , pr ovve da a te nor e d i d ir it t o e g ius t izia .
La Commis s ione , s ia pe r c hè il pe tiziona r io non indic a alc un fatto s pe cifico, s ia pe r c hè no n s pe tta a lla Came r a di
pr ovve de r e s ovra s imili ma t e r ie , e s s e ndo ciò uffizio de i trib u n a li, pr opone l'o r d ine de l g io r no .
• ¿ ION E. Mi pa r e c he , s iccome il pe te nte alle ga di ave r fa tto
i pas s i ne ce s s ari e che r ivoltos i a i t r ib u n a li non a vr e bbe otte nuto la gius tizia che cr e de gli sia d o vut a , potr e bbe se non
accoglie r s i l'inc hie s t a , a lme no a mme tte r s i il r inv io de lla petizione a l Minis te r o, a p p unt o pe r c hè que s to è que l pote r e al
qua le inc o mbe di vig ila r e onde la gius tizia s ia ma nt e nut a e
d is t r ib uit a .
d e f o b e s t ì , relatore. F a r ò os s e rvare a lla Came ra che
se il pe te nte acce nna e sse rsi r ivo lt o ai t r ib u n a li, c iò a ppa r e
pe r ò da l te nor e stesso de lla pe tizione me no fo nd a t o : è a nc he
pe r que s to motivo che la Commis s ione Jia c r e duto che si dovesse pas s are a ll'o r d ine de l g io r no .
Pe r a ltr a pa r te da l c o nte nuto di tutta la pe tizione si p u ò
r ile va r e che il pe te nte , se non è in pr e da ad una ve r a infe rmit à di me nt e , è pe r ò s ogge tto a qua lc he a lluc ina zione , me ntr e accus a va r ie pe r s one di pe r s e guita r lo pe r r iva lit à e pe r
a lt r i mo t ivi che s e mbr a no affatto ide a li.
Nel r a c c oma nda r e que s ta pe tizione al minis t r o di gr azia e
g ius t izia , te me tte la Commis s ione di a t t e nua r e la gr a vità e
l'impo r t a nza de l d ir it t o di pe tizione .
m o n e . Io non int e ndo di e ntr a r e ne l me r ito de lla cos a,
ma di acce nnar e s e mplic e me nte che non può de r iva r e nocume nt o ve r uno da ciò che que s ta pe tizione s ia invia ta a l Minis te r o onde ve r ifichi il fa tto di dine ga ta g ius tizia .
—
T O R N AT A DE L
2225
—
1 6 MAGGI O
DKFOBESTàj
relatore. Io pe r s is to ne lla pre s a conclus ione .
¡PRESIDENTE. Pongo a i voti l'inv io al s ignor minis t r o di
gr a zia e gius tizia pr opos to da l de puta to Lio ne .
(Non è a ppr o va t o .)
Re s ta pe r cons e gue nza a dotta to l' o r d in e de l g io r no .
DEFORESTA) relatore. Colla pe tizione 1868 il c omune
di P or to Ma ur izio , dic e ndo essere una de lle c ittà p iù cos picue
e p iù c o mme r c ia nt i da Savona a Nizza, che s otto il r e gime
france s e fosse il c a poluogo de l c ir c o nda r io , ed avesse il trib una le di p r ima is tanza e q ue llo di c o mme r c io , chie de che si
r is ta bilis c a in essa c ittà il t r ib un a le dì c omme r c io con giuris dizione t e r r it o r ia le in tutta la pr o vinc ia .
Colla pe tizione 3778 la c ittà d i One g lia , c a poluogo de lla
p r o vinc ia , de lla qua le a t t ua lme nt e fa pa r te que lla d i P or to
Ma ur izio , a ffe r ma ndo che pe r l'e s iguo nume r o di caus e comme r c ia li che vi s ono in que lla pr ovinc ia no n s ia ne ce s s ario
un t r ib una le di c o mme r c io , e che il ma ggior nume r o di ta li
caus e si a giti in One g lia , chie de che sia cons e r vata l'a t t ua le
g iur is dizio ne cons olar e e s e rcita da l t r ib un a le di p r ima cognizione e s is te nte in que lla c it t à, e che ove si voglia cre are u n
t r ib una le di c omme r c io pe r ta le pr o vinc ia , ve nga s ta bilito in
essa c ittà di One g lia .
La Commis s ione pr opone il r inv io di e nt r a mbe que lle petizio ni a l s ignor minis t r o di a g r ic o ltur a e c o mme r c io , non
che a que llo di gr azia e g ius tizia , a ffinc hè v i a bbia que i rig ua r d i che di r a gione ne l pr e s e nta r e la le gge s ovra l'or ga nizza zione de i t r ib un a li di c omme r c io.
MKEKTI. In s e guito a lle de libe r a zioni poco fà pre s e da lla
Ca me r a , io faccio is tanza pe r c hè que s ta pe tizione s ia invia t a
anche a lla Commis s ione inc a r ic a ta de ll'e s a me de l pr oge tto
d i le gge r ifle tte nte l'is t it uzio ne de i t r ib un a li di c o mme r c io .
DEFOBESii,
relatore. Io non m i oppongo a que s ta
is ta nza .
BOÌOLVERA. Io non ho ne s s una diffic oltà ad a mme t t e r e
che que lle due pe tizioni ve nga no a nc he ma nda te a que lla
Commis s ione a te nor e de ll'is ta nza fatta dal de puta to Air e n t i.
La c ittà di One glia non ha a lt r o de s ide r io se non che si
faccia la luc e , che si conos ca la ve r it à, che s ia e s a mina ta dal
Minis te r o e da lla Commis s ione .
Pe r cons e gue nza io non m i oppongo a che si faccia luogo
a ll'is ta nza de l de puta to Air e n t i.
PRESIDENTE. Me tto a i voti il r inv io di que s ta pe tizione
al Minis te r o ed a lla Commis s ione inc a r ic a ta de ll'e s a me de l
pr oge tto di le gge s ull'is t it uzio ne de i t r ib un a li di c o mme r c io .
(La Came r a a ppr o va .)
DEFORESTA, relatore. P e tizione 5 6 7 0 . Il vice - s indaco,
nove c ons iglie r i e due c e nto in d iv id u i de l c o mune di Pomp e ia n a , pr ovinc ia di San Re m o , si la gna no che il s indaco d i
que l c omune a bbia con a r b it r a r io r ifiuto e con r a ggir i impe d it o che fosse pos ta in dis cus s ione ed a lla vota zione la pr opos ta fatta in c onfor mità de lla le gge da va r i c ons iglie r i ed
ave nte pe r ogge tto la no mina d i un me dic o- c hir ur go condo t t o , con obbligo di re s ide nza ne l luogo in r impia zza me nt o
di que llo che avvi a t t ua lme nt e in que l c o mune , ma che r is ie da ne l luo g o de lla Riv a , e c hie dono che il P a r la me nt o
pr ovve da in que l modo che r avvis e r à mig lio r e pe l be ne d i
que lla popola zione .
La Commis s ione , c ons ide r a ndo c h e , se fos s e ro ve r i i fa tti
e s pos ti in que lla pe t izio ne , il s indaco di P ompe ia na a vr e bbe
c ontr a vve nuto a lla le gge e gr a ve me nte ma nc a to a l s uo dove r e , è d'a vvis o c he que s ta pe tizione de bba tr a s me tte r s i a l
s ignor m in is ir o d e g l' in t e r n i.
(La Ca me r a a p p r o va .)
18 5 1
Colle pe tizio ni 1861 e Ì9 3 7 T odros Di- be ne de tti de lla c ittà
d'As ti chie de che la no mina de i pr e s ide nti de i t r ib un a li d i
c omme r c io da pre s ce glie rs i fra i m e m b r i de i t r ib un a li me de s imi ve nga affidata a lla Came r a e le ttiva a ma ggior a nza r e lativa di vo t i.
Lo stesso con a ltr a pe tizione 1870 doma nda che ne lle c ittà
p r inc ip a li in cui è s ta bilito il s abato pe r gior no di me r c a to o
di fie r a se ne m u t i l'e s e r cizio in a lt r o gior no de lia s e t t ima na ,
a ffinc hè que lli che profe s s ano il c ult o mos aico pos s ano int e r ve nir vi e s iavi ma ggior c onc or r e nza .
La Commis s ione , r ifle tte ndo q ua nt o a lla p r im a d i q ue lle
pe fizioni che la Came r a non può inge r ir s i de lla no mina a gli
im p ie g h i, e c ons ide r a ndo qua nt o alla s e conda che l'a ut o r izzar e i me r c a ti o fie r e e lo s ta bilir ne i g io r ni s pe tta a l pote r e
e s e cutivo ne lle fo r me r ichie s te da lla le gge , pr opone s ovra ent r a mbe l'o r d ine de l g io r no .
(La Came r a a ppr o va .)
P e tizione 1870. Lor e nzo Cr e s c e nti, di T o r in o , vor r e bbe
che si face sse ro m ig lio r i s ce lte ne lla no mina de i s inda c i, e
che s i pr omuove s s e r o o tras locas s e ro g l'imp ie g a t i che non
godono la confide nza de lle po po la zio ni.
La Commis s ione c r e de buo no il de s ide r io de l p e t izio n a r io ,
e s pe r a ndo che il Gove r no lo fa r à pe r qua nt o è pos s ibile e le
e s ige nze de l s e r vizio lo p e r me t t a no , pr o po ne l' o r d in e de l
g io r no .
(La Came ra a p p r o va .) •
P e tizione 1869. Vit t o r io F a g n a n i, di Vo g h e r a , si la me nta
di non ave r e ancor a potuto otte ne r e il ma nda t o pe r l'e s azione de lla s omma di lir e 8 0 0 , che s ulla pr o po s izio ne de l Minis te r o de lla gue r r a ed in segjpito ad avvis o favor e vole de l
Cons iglio di Sta to gli fu accordata pe r d a n n i c a g io na tig li in
lug lio de l 1848 da lle r e gie t r up p e .
La Commis s ione , t ut t o c hé sia pe rs uas a che a que s t'or a il
pe t izio na r io a vr à r ic e vuto il ma nda to di c ui in o t t o br e 1849
la me nta va la r ita r da ta s pe dizione , pr o po ne il r inv io di que s ta
pe tizione a ! s ignor minis t r o da lla gue r r a .
(La Came ra a ppr o va .)
P e tizione 1 8 7 5 . Eus e bio Car lo Go ne zza , de lla pr ovinc ia d i
Chia va r i, e s pone che pe r dife tto d i buo na or ga nizza zione e
s ufficie nte dis c iplina de i pr e pos ti de lla dogana que s to inte re s s ante r a mo di s e r vizio ias cia mo lt o a de s ide r a r e .
Vor r e bbe che i pr e pos ti fos s e ro s ce lti e or ga nizza ti come i
c a r a binie r i r e a li, e che si accrescesse la paga de i b r ig a d ie r i.
La Commis s ione , non cr e de ndo ne ce s s ario uno s pe ciale ecc ita me nto pe r c hè il Minis te r o faccia in modo che il s e r vizio
de lla dogana ve nga e s e guito e s a tta me nte e ne l mig lio r modo
pos s ibile , vi pr o po ne l'o r d ine de l g io r no .
(La Came ra a ppr o va .)
P e tizione 1876. France s co Ros s i, d i que s ta c it t à , dopo d i
a v e r r icor s o a l m u n ic ip io di que s ta c a pita le ed a l Minis te r o
affinchè ve nis s e r o modific a ti a lc uni a r t ic o li de l r e gola me nto
de l Ca mpos a nto, che e gli ravvis a affatto c o nt r a r i a llo s pir it o
de llo St a t ut o , a l qua le r ig ua r do dice d i ave r r ic e vute be ns ì
g e nt ili r is pos te , ma ve re n e g a t iv e , r ic or r e a lla Came r a acciò
voglia pr ovve de r e pe r far e s c ompa r ir e la dis pos izione conte nut a in de tto r e gola me nto.
Gli a r tic oli da l pe te nte accus ati s ar e bbe r o p r inc ip a lme nt e
que lli pe i q ua li è vie ta to a c hi non ha me zzi di a c quis ta r e
una pa r te di s uolo pe r il s e polcro de lla s ua fa mig lia , d'inna lzare o de por r e s ulle tombe c o m u n i, de s tina te pe r c iò a i pov e r i, un qua lc he s e gno o piccolo mo nume nt o capace ad onor a r e , o con qua lc he indizio s e gnar e la tomba de l p o v e r o ,
ug ua lme nt e car o pe r le s ue v ir t ù a i pa r e nt i ed a gli a m ic i,
s oggiunge che in forza di c ota le a r tic o lo non g li è s tato pe r -
— 2226
CAMERA DEI DEPUTATI —
messo di deporre sulla tomba della propria consorte quattro
statuine in atto di pregare, le quali egli consentiva che fossero tolte o distrutte, quando altra vittima del fato inesorabile avesse dovuto occupare quel luogo.
Si lagna poi anche che troppo breve sia lo spazio giornalmente concesso d'introdursi liberamente nel Camposanto a
chi brama pregare sulla tomba de' suoi cari, per cui difficilmente un povero artista, senza grave scapito del suo lavoro,
può trovare tempo a godere di quella concessione, mentre
l'accesso al Camposanto è sempre libero alle persone agiate
che vi arrivano in vettura.
La vostra Commissione, convinta che è dovere del Parlamento di sorvegliare a che a pregiudizio de'cittadini non si
mantengano o s'introducano differenze lesive di quell'uguaglianza di diritto che è il fondamento delle nostre libertà ed
altamente proclamate dallo Statuto ; che, se non si debbe ravvisare negli articoli specialmente segnalati dal petente un'assoluta restrizione alla detta eguaglianza, non V'ha dubbio che
potrebbero essere modificati in modo da lasciare a chiunque,
in proporzione de' suoi mezzi, facoltà di onorare il sepolcro
de'suoi cari e che potrebbe anche facilitarsi a chiunque l'accesso al Camposanto, mediante le necessarie precauzioni onde
non si commettano guasti, nè irriverenze in quel luogo di
rispetto e di raccoglimento, vi propone perciò di mandare
questa petizione al signor ministro dell'interno, acciò abbia
a promuovere presso il municipio di questa città la revisione
di detto regolamento e l'introduzione nello stesso di quelle
disposizioni e modificazioni che si ravvisassero allo stato attuale di cose più opportune.
(La Camera approva.)
Petizione 1868. Ferdinando Folg, negoziante in Cagliari,
espone:
Che con regie patenti del 26 febbraio 1846 ottenne la revisione di tre sentenze proferte dal magistrato di Consolato
di Cagliari, sotto le rispettive date del 17 aprile 1 8 4 5 , 11 a prile e 2 luglio 18?i6 nella causa intentata contro di lui dalle
ragioni di negozio Cauvin, Sanguinetti, Engelfred, Thiers ed
altri;
Che quella causa era stata commessa al supremo Consiglio
di Sardegna allora esistente in questa c i t t à ;
Che in seguito al regio decreto del 28 aprile 1848 la medesima ha dovuto portarsi avanti il magistrato di Appello di
Cagliari;
Che gli pare che questo voglia scansare la decisione con dichiararsi incompetente ;
Che il ricorrente ha fatto ricorso al ministro di grazia e
giustizia, chiedendo che' la narrata causa fosse commessa al
magistrato di Cassazione e che sovra tale suo ricorso n o n e
emanala alcuna provvidenza;
Chiede pertanto che la Camera interponga i suoi uffici onde
si determini da quale tribunale debba essere giudicata la
detta causa.
La vostra Commissione, considerando che le leggi determinano la competenza dei tribunali e che spetta ai medesimi
di risolvere le questioni che possono insorgere a quel r i guardo, propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
b r i c c o n e , relatore.
Colla petizione 1989 Todros Debenedetti domanda che i diritti degli atti giudiziari di qualunque specie a cui sono assoggettati per la loro condizione i
minori, gl'interdetti, gli assenti ed i falliti siano ridotti ad
una sola terza parte dell'ammontare fissato in tariffa.
La Commissione, considerando che ora più che mai vuoisi
conservare illeso il principio d'eguaglianza per ogni condi-
—
SESSIONE DEL
1851
zione di persona nanti alia legge, vi propone l'ordine del
giorno,
(La Camera approva.)
Le petizioni 2237 e 2 3 7 3 sono di Alessandro Paoletti, il
quale si lagna ripetutamente che il comune di Pitelli trovasi
sprovvisto di parroco e che il vescovo non avvisi a provvedervi, p e r i i che non si possa conferire il battesimo, nè farsi
sponsali, e gli ammalati non siano assistiti.
La Commissione vi propone di trasmettere questa petizione
al ministro di grazia e giustizia, perchè, assunte le opportune informazioni, promuova quelle disposizioni che potranno
essere del caso.
(La Camera approva.)
Colla petizione 1943 Giuseppe Luigi Parodi, esercente un
banco del regio lotto in Genova, domanda di essere esonerato dall'obbligo del pagamento di una pensione annua di
lire 2 0 0 impostagli a favore di una vedova d'un impiegato
sul prodotto del banco per esso esercito, la quale pensione
dice non essere in relazione colla tenue rendita che esso ne
ricava.
La Commissione, considerando che il petente non avrebbe
accettato il banco allorché gli fu concesso col peso dell'indicata pensione ove non vi avesse trovato la sua convenienza,
e che l'esoneramelo attualmente avrebbe per effetto di aggravare lo Stato della pensione di cui esso cerca di esimersi,
vi propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
Colla petizione 1953 Serventi Leon, di Montechiaro, rappresenta esistere in quel comune un'opera pia, senza titolo,
a favore de' poveri, fruttante annualmente staroli 42 di c a stagne, dice che, non esistendo alcun povero in quel comune,
il prodotto dell'indicata opera suolsi distribuire indistintamente a tutti gli abitanti, e domanda perciò che il fondo ne
sia convertito nell'erezione di un Monte pio.
La Camera , considerando che, se non esistono poveri in
quel comune, non può nemmanco esser utile un Monte di
pietà che non avrebbe accorrenti, e specialmente che non appartiene al potere legislativo il prendere l'iniziativa per la
conversione ad altro uso d'un'opera stabilita nella sua o r i gine con un determinato scopo, vi prepone l'ordine del
giorno.
(La Camera approva.)
Colla petizione 1908 Todros Debenedelti domanda che sia
fatta una legge per accordare gratuitamente ai membri delle
due Camere, durante l'esercizio delle loro funzioni, i posti
di cui abbisognassero sulla strada ferrata.
La Commissione vi propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
Le petizioni 2 2 4 3 e 2 5 0 6 furono sporte dal signor avvocato Pelisseri di Torino all'oggetto di ottenere che la Commissione incaricata di riferire sul progetto di legge pell'ammessione degli avvocati al patrocinio davanti alla Corte di
cassazione avesse a terminare il suo lavoro, ed a mettere
così la Camera in grado di discutere essa legge.
Siccome l'intento voluto dal petente già fu conseguito
per altro modo, la Commissione vi propone l'ordine del
giorno.
(La Camera approva.)
Colla petizione 2 2 3 5 , Giuseppe ed Angela coniugi Strinigher espongono di essere stati condannati dal Consiglio d'intendenza di Novara alla multa di 25 scudi per una contravvenzione seguita in loro odio ad instanza degli accensatori
della gabella di Domodossola per la vendita abusiva di vino
al minuto senza pagamento dei relativi diritti, e rifiato d'ac-
—2227 —
TORNATA DEL 16 MAGGIO 1851
cesso ai commessi della gabella nel locale della vendita per
accertare la contravvenzione.
Adducendo i petenti varie ragioni per provare ingiusta la
sentenza da cui furono colpiti, domandano di essere assolti
dal pagamento della multa loro inflitta, e da altra penale
qualsiasi.
La Camera considerando che nonmancano o non mancavano ai petenti i mezzi di far valere le loro ragioni in via
giuridica, qualora siano stati veramente gravati nel pronunciato giudicio, vi propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
La petizione 2377, fu sporta alla Camera dall'avvocato Giuseppe Bazin il dì 8 marzo 1850, mentre erain corso la legge
presentata dal ministro di grazia e giustizia per ridurre il
numero delle feste, ed aveva per iscopo di sottomettere
varie osservazioni contro l'adozione di essa legge.
Questa legge essendo votata dalla Camera, non potendo
perciò piùessere il caso di tener inconto le considerazioni
del petente, lequali d'altronde furono messe in campo in occasione delia relativa discussione, laCommissione vi propone
l'ordine del giorno. .
(La Camera approva.)
Le petizioni 2325 e 2325 bis, sono del signor Carlo Cadaveri maestro di lingua, e del cavaliere Carlo Braida-Saluzzo,
i quali espongono come dopo aver preso parte come volontarii alla guerra dell'indipendenza trovinsi ora, essendo stati
congedati per l'avvenuta diminuzione dell'armata, senza impiego e sprovvisti di mezzi per campare la vita. Essi ricorrono imperlante alla Camera per ottenere una carica o posto
qualunque.
La distribuzione degli impieghi spettando al potere esecutivo, la Camera vi propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
Della stessa natura è lapetizione 3764, sporta dal signor
Giuseppe Sotti da Feltre.
Esso rappresenta che, impiegato vantaggiosamente in
Modena, e possessore di una quota parte di una miniera di
argento vivo nel Bellunese, la cui direzione eragli affidata, cooperò grandemente per oganizzare la rivoluzione di
Modena ed effettuarne l'aggregazione al Piemonte per il che
venne dal Governo provvisorio di quello Stato nominato a
capitano della guardia civica.
Emigrato dopo l'esito infausto del primo tentativo dell'emancipazione italiana, ottenne dal Governo piemontese
un sussidio di lire 500, e il posto di scrivano presso l'intendenza generale di Alessandria, ma accorso volontariamente alla chiamata della leva in massa ordinatasi dopo
l'infelice esito della battaglia di Novara perdette nuovamente il suo impiego, nè, quantunque abbia quindi ottenuta la naturalizzazione sarda, venne sinora a conseguire
un aitro posto.
All'appoggio impertanto di vari documenti da cui consta della verità dell'esposto in modo assai favorevole al
petente, esso si rivolge alla Camera einvoca lasua protezione.
Per quanto la condizione ed i precedenti siano meritevoli di riguardo, la Camera è ancora costretta per gli
stessi motivi a proporvi l'ordine del giorno.
mantEiiLi. Domando la parola.
pr esi dent e. Ha la parola.
mantki>I I I . La condizione di questo petente mi pare
assai diversa da quella del petente, della cui petizione si
è prima udita la relazione; in quanto che il medesimo oltre all'aver acquistati meriti presso lo Stato, aveva già
conseguito un impiego, che dovette poi abbandonare per
ubbidire ad un dovere più sacro: venne fatta la leva in
massa, ed egli si credette in obbligo, come lo era, di aderire al prescritto di quel decreto.
Non gli si volle poscia più continuare il suo impiego; in
questo caso vi è unavera lesione. Mi pare quindi sia opportuno di mandare questa petizione al Ministero, acciocché,
esaminata la cosa, provveda riguardo al diritto che il petente possa avere nel proseguimento del suo impiego.
br i ccone, relatore. Io ho rilevato dalla petizione,
come veramente il caso di questo petente sia meritevole di
molti riguardi; ma l'impiego è egli stesso che l'ha abbandonato, e non vi fucostretto dal Governo.
Io credo che la Camera, volendo ora mandare questa
petizione al Ministero, verrebbe in certo modo a costringere il Ministero a conferire al petente un impiego il che
è contrario alla divisione dei poteri: è per ciò che la Commissione ha creduto di proporre, quantunque suo malgrado,
l'ordine del giorno.
rj l vi i ì . Il petente ha lasciato, è vero, il suo impiegoper sua volontà, ma l'ha lasciato per difendere la patria,
mi pare dunque che egli sia degno di tutti i riguardi.
La Camera, mandando la petizione al Ministero, nonimpone già l'obbligo al medesimo di dargli un impiego, ma fa
soltanto una raccomandazione al Ministero stesso acciò, riconosciuto seil petente ha diritto a particolari riguardi, procuri d'impiegarlo.
Io quindi mi oppongo all'ordine del giorno.
suiiis. Tanto piùcaldamente io mi oppongo anche all'ordine del giorno proposto dalla Commissione, in quantochè
mi sono noti i servigi veramente lodevoli che ha prestati il
petente ed in circostanze importanti. Io non credo che la
Camera faccia cosa giusta, lasciando questo cittadino senza
alcuna onorevole retribuzione.
Quanto poi all'abbandono dell'impiego che egli aveva, veramente fu volontario, maappunto perchè volontario, e prodotto dal desiderio di prendere parte alla leva in massa che
veniva proclamata per respingere lostraniero, è tanto più
da lodarsi, e quindi questo abbandono, a mio credere, deve
essergli un titolo per ottenere quanto esso domanda.
PRESIDENTE. Porrò ai voti laproposta di trasmissione
di questa petizione al Ministero.
(La Camera approva.)
br i ccone, relatore. Colla petizione 3402, Antonio Frechieri ed Alessandro Tortorolio, sostituito segretario della
giudicatura del mandamento di Savona, domandano che io
occasione della legge la cui dicussionc è imminente per fis*
sare lostipendio ai magistrati, siano pure i segretari sostituiti della giudicatura stipendiati dal Governo come si praticò
per i medesimi impiegati della Sardegna.
La Commissione vi propone di trasmettere questa petizione alla Commissione incaricata di riferire sopra la legge
anzi indicata degli stipendi degli impiegati dell'ordine giudiziario.
(La Camera approva.)
Colla petizione 2393 Alessandro Paoletti, da Spezia, rappresenta che il trattato conchiuso dal nostro Governo coll'Austria essendosi pubblicato in lingua francese nonpuò da
tutti essere compreso, e potersi perciò da taluno sospettare
che in esso si contengono cose che si vogliano tener celate,
egli domanda impertanto che sia pure pubblicato in lingua
italiana.
La lingua francese è la lingua adoperata generalmente
nella diplomazia. I! trattato essendosi conchiuso in lingua
francese, voleva essere pubblicato originalmente, appunto
CAMERA DEI DEPUTATI — SESSIONE DEL 1851
perchè il pubblico non fosse defraudato del suo vero testo.
D'altronde la lingua francese è abbastanza conosciuta nel
nostro paese, perchè non sia menomata la pubblicità d'un
atto pubblicato in questa lingua. Là Commissione perciò vi
propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
Colla petizione 2385 il signor Alfonso Debernardi, domiciliato a Torino, facendo plauso alla legge di soppressione
del foro ecclesiastico, e dicendo che i vescovi, i parroci ed i
superiori delle comunità religiose sono, fatte le debite eccezioni, nemici d'ogni progressiva istituzione a prò del popolo,
domanda ch'essi siano sottoposti ad un pubblico giuramento
di ubbidienza allo Statuto ed alle legge dello Stato e che in
caso contrario siano privati delle loro prebende, uffizi ed
impieghi.
La Commissione, considerando che appunto per la emanazione della lodata legge, i membri del clero sono fatti
eguali ad ogni individuo avanti alla legge, e che perciò
non vi è pericolo che sfuggano alla giustizia qualora cospirino contro le patrie istituzioni, vi propone l'Ordine del
giorno.
ssneo. Domando la parola.
L'autore di questa petizione ha chiamata l'attenzione delia
Camera sopra una questione che certo non è senza qualche
importanza.
Seeondo il nostro diritto pubblico, nel nostro paese, in
cui avvi una religione dello Stato, il sacerdote non è soltanto ministro della religione, ma è anche un pubblico funzionario. In gran parte è stipendiato con danaro dello Stato;
sono circa 2 milioni che gravitano sull'erario pubblico per
quest'ordine d'impiegati, oltre ai benefizi che secondo era
inteso dai nostri maggiori, sono come beni che appartengono
essenzialmente alla nazione.
Ora, mentre tutti gli ufficiali pubblici sono soggetti ad
un giuramento di fedeltà verso lo Statuto che ci regge, io
non veggo perchè questi pubblici funzionari debbano andarne
esenti.
La stessa Corte di Roma ha riconosciuto da molti secoli
che le principali dignità ecclesiastiche non si possono da
essa conferire in questo regno, salvo a persone nominate
dal principe; ha riconosciuta come legittima l'ingerenza
nell'autorità civile nella scelta di questi uffiziali pubblici che
riempiono nello stesso tempo funzioni civili e funzioni ecclesiastiche.
Queste considerazioni si applicano ancora più speclamente
ad alcuni fra i ministri dell'altare, i quali sono ufficiali dello
stato civile, come sono i parroci nelle nostre condizioni
attuali.
Ora, essendo questi ecclesiastici ufficiali dello stato civile,
non dovranno come tutti gli altri pubblici impiegati dichiarare con giuramento la loro devozione e fedeltà allo Statuto
che ci regge?
lo non domando in questo momento che la Camera prenda
una deliberazione specifica a questo riguardo; bensì che
la questione eccitata dal petente sia maturamente esaminata.
Io propongo dunque che sia questa petizione mandata al
guardasigilli.
RR16303E:, relatore. La Commissione non ha creduto
che questa petizione si dovesse mandare al guardasigilli,
perchè credette che nelle circostanze in cui siamo, una disposizione come quella che qui si richiede, invece di fare
amico il clero alle nostre istituzioni, potrebbe invece portare un effetto diverso, Del rimanente, faccio ancora osser-
vare al signor deputato Sineo che questo giuramento non
avrebbe alcun effetto, perchè ognun sa, che quando alcuno
ha voluto agire contro le nostre istituzioni, fu sempre punito senza che si abbia avuto riguardo o all'abito, od alla
condizione.
Quindi io credo che veramente questo giuramento ora
sarebbe meno opportuno ed inutile; del resto la Caaiera
giudicherà secondo la sua prudenza.
siivko. Le considerazioni esposte dal relatore non escludono a parer mio l'opportunità di prendere in considerazione
quella petizione. Egli dice che l'obbligare gli ufficiali civili
che sono nello stesso tempo sacerdoti a prestare il giuramento può renderli ancora più avversi che non lo siano
alle nostre istituzioni; io questo non lo posso capire: o
sono buoni cittadini, e riconoscono la riverenza che si
deve avere alle Jeggi dello Stato; o sono cattivi cittadini
e non la riconoscono : nel primo caso non avranno alcuna
difficoltà a prestare il giuramento ; se poi non hanno la dovuta riverenza allo.Statuto, allora vedremo se rifiuteranno,
e in tal caso penseremo al partito che si dovrà prendere:
ma intanto mi pare che si debba eccitare il guardasigilli
a pensare se sia il caso di fare qualche proposta a questo
riguardo.
à^FBOSii. Io confesserò che non sono molto amico del
giuramento politico, e bramerei che fosse abolito. Mi ricordo che gli Sciti dicevano' ad Alessandro Magno, che chi non
serba la fede data agli uomini, facilmente inganna anche Dio.
Questo giuramento, dalla esperienza e dalla storia, risulta piuttosto un atto immorale* Ma nel caso che la Camera mandasse questa petizione al signor ministro del culto,
io chiamerei la sua attenzione anche sopra gli ascritti ai
varii e numerosi ordini monastici. Se pensiamo alla influenza ch'esercitano nel popolo, noi non negheremo che più
dei preti converrebbe obbligare i frati al giuramento. 0 tutti,
o niuno.
pbesi dent s, Metto ai voti questa proposta di rinvio al
guardasigilli.
(Non è approvata, ed è adottato l'ordine del giorno.)
smifì^osE,
relatore. Colla petizione 2370 Francesco
Castellani, da Gaiiievolo, espone essere ricorso inutilmente
al Ministero della guerra per ottenere che il suo figlio
Paolo, soldato nell'undicesimo reggimento fanteria, arruolato volontario, fosse congedato, e ricorre alla Camera
acciò disponga che per le ragioni già da esso al Ministero
addotte, sia il predétto suo figlio dispensato dal servizio
militare.
Non essendo nella petizione indicati i motivi per cui i)
petente crede che il suo figlio abbia diritto al congedo, nè
potendo perciò la Commissione riconoscere se la sua dimanda sia fondata in diritto, unico caso in cui la Camera
potrebbe appoggiare le pretese del petente, ho l'onore di
proporvi a nome della Commissione stessa l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
Colla petizione 2267 il canonico Francesco Floris del
capitolo della chiesa cattedrale di Cagliari, espone essergli
denegato il pagamento sin dall'anno 1847 d'un'annua pensione di lire 120 dovutagli da! canonico dello stesso capitolo Giovanni Vargiu, come prebendato del villaggio di
Samalzai, ed a nulla aver giovalo per ottenere il conseguimento di tale sua pensione, nè l'arbitrato di un distinto
personaggio a cui le parti avevano promesso di deferire, nè
un giudicio vertito nanti la curia vescovile, avendo voluto il
Vargiu ivi condannato ricorrere ancora in appello presso
la santa Sede.
TORNATA DEL 16 MAGGIO 1851
Dice che, emanato dal santo padre un rescritto di delegazione in capo a tre giudici prosinodali della diocesi di
Cagliari, nasce ora l'incaglio della nomina dei delegati,
essendo spirato il termine dell'annuale durata dei giudici
prosinodali in ufficio, senza che siano sinora stati rinnovati.
Il petente ricorre perciò alla Camera onde ottenere giustizia. La Commissione, considerando che spetta unicamente
al potere giudiziario l'ingerenza nel contenzioso di qualunque natura, vi propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
Colla petizione 2255 Francesco Castellani, da Godiasco,
sì lagna d'essere stato arrestato in seguito ad una rissa
avuta coi carabinieri reali alla porta d'un ballo pubblico,
ove, siccome ammette lo stesso petente, esso voleva introdursi pagando a minor prezzo il biglietto d'ingresso, perchè l'ora del divertimento era già assai inoltrata. Narra
di essere stalo cacciato in oscura ed umida prigione, di mali
trattamenti ricevuti, e d'essere persino stato vietato ai suoi
parenti di recargli cibarie.
La Commissione, considerando che dalla esposizione stessa
del petente risulta che esso tentò far violenza alla pubblica
forza, il che costituisce un flagrante reato per cui non solo
è lecito, ma è ben ordinato l'arresto dalle leggi penali, vi
propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
Colla petizione 3821 Giuseppe Roasio aiutante maggiore
in 2° della guardia nazionale mobilizzata in Cherasco,
espone, che molte persone benché non iscritte nei registri
di matricola della guardia nazionale, indossano tuttavia le
divise proprie esclusivamente della medesima, anche talvolta con fini sinistri, potendo così eludere più facilmente
la sorveglianza dell'autorità politica, con grave danno della
pubblica sicurezza e dell'onore della milizia ;
Che alcuni militi e graduati della prefata milizia portando
distintivi non proprii del grado di cui sono rivestiti, pongono in tal guisa non lieve incaglio al buon andamento dei
servizio, e tolgono anche il dovuto lustro ai gradi, con grave
danno della disciplina :
Chiede che sia posto un rimedio a simili inconvenienti.
La Commissione, quantunque le leggi penali provvedano
contro coloro che indossano distintivi cui non hanno diritto,
pur sapendo come non ha guari siano successi gravi fatti
contro la pubblica sicurezza per opera di persone vestite
della divisa della guardia nazionale , vi propone di trasmettere questa petizione al signor ministro degli interni,
acciò dia la provvidenza opportuna per sorvegliare e punire all'evenienza chi si fa lecito di vestire senza diritto
l'onorata uniforme o distintivi di gradi di cui non è rivestito.
(La Camera approva.)
Colla petizione 3761 Jberti Giuseppe, da Cherasco, domanda che la Camera provveda a che sia prontamente giudicato un litigio vertente dappoi cinque anni nanti il magistrato di prima cognizione di Mondovì, tra la sua figlia
Agnese ed il di lei marito Bartolomeo Costamagna, separati
legalmente, e tendente a ricuperare la dote rimasta a mani
del marito, senza che sinora sia stato possibile, malgrado
vive e ripetute sollecitazioni sporte al presidente del tribunale di ottenere nè manco un provvisorio sussidio necessario al sostentamento della moglie, ora a stento mantenuta
dal padre petente, vecchio d'età e destituito di mezzi di
fortuna.
La Commissione, considerando cha la Camera non deve
SESSIONE DEL 1851 — CAMERA DEI DEPUTATI — Discussioni 280
ingerirsi nel corso dei litigi, è costretta a proporre l'ordine
del giorno.
(La Camera approva.)
La petezione 1986 fu sporta dal signor Giovanni Francesco Maina il 15 novembre 1849, all'oggetto di rappresentare che in seguito al fallimento dei signori fratelli Favale,
impresarii dei regi teatri, esso era stato come sicurtà costretto ad assumerne l'esercizio, e che all'epoca che porgeva
la petizione si trovava necessariamente bisognoso di una
sovvenzione per pagare le prime rate, così dette quintali
ai distinti cantanti procurati per l'allora imminente spettacolo del regio teatro, non essendo di gran lunga sufficiente
l'accordargli dotazione.
Siccome questa petizione non può attualmente più avere
alcun oggetto, la Commissione vi propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva. )
Colla petizione 5798 Luigi Rossi, antico militare al servizio della Francia, e quindi nell'armata sarda dall'anno 1818
sino al 1824, vecchio ed infermiccio, domanda un qualche
sussidio in ricompensa dei suoi servizi, essendo incapace ad
ogni lavoro e sprovvisto assolutamente di beni di fortuna.
Esso presenta all'appoggio della sua petizione i documenti
da cui consta della verità dell'esposto.
La Commissione ve ne propone l'invio al ministro della
guerra.
(La Camera approva.)
La petizione 2586 è del signor Angelo Antonio Cravesana,
console generale in congedo, col trattenimento di annue
lire 2000, il quale si lagna di non essere abbastanza ricompensato dei suoi servizi prestati dall'anno 1815 al 1824 come
console a Tolone, e quindi nell'anno 1827 come console a
Corfù, dei benefizi fatti in tale qualità alla nazione ed ai nazionali, e dei sacrifizi e danni sofferti, senza però indicare
di qual natura ed importanza siano stati questi danni.
Il petente domanda perciò che la Camera provveda acciò
sia mantenuta una Commissione speciale, composta di persone indipendenti dagli impiegati del Ministero degli esteri,
per riconoscere le sue ragioni risultanti dai documenti che
si riserva di produrre.
La Commissione, credendo che qualunque siano i servizi dal petente prestati nella sua carriera, la quale dalla
petizione non appare essere stata protratta oltre a dodici
anni, esso sarebbe già bastantemente compensato colla pensione di cui dice di godere, vi propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
SANTA, ROS A, relatore. Petizioni 3829, 2854, 5326.
Vari comuni della valle Vesubina della provincia di Nizza,
domandano un sussidio sul fondo assegnato al ministro dei
lavori pubblici per le opere stradali dei comuni e delle Provincie sul bilancio 1851. Essi narrano, che le valli della
provincia di Nizza si trovano senza strade, che consorzi comunali si formarono per attuarle, che quello sulla strada
delia valle Vesubina ne ottenne già Pesìecuzione di una parte
non senza gravi sacrifizi proposti dai comuni ricorrenti, e di
altri facienti parte del consorzio ; che in ora un progetto di
un altro tron'co si trova già approvato ed appaltato, che però
i lavori si trovano pressoché sospesi per mancanza dei fondi
necessari ; che i comuni già ottennero a tale effetto sussidi
dalle provincie, ma insufficienti per continuare i lavori intrapresi.
Questi fatti persuasero la Commissione dell'importanza
delle strade di cui si tratta che riuniscono i requisiti delle
provinciali, dell'impossibilità dei comuni interessati di compirle senza un sussidio dello Stato, e della giustizia di solle-
— 2280
—
CAMERA DEI DEPUTATI — SESSIONE DEL 1 8 5 1
vare quella popolazioni, per quanto si può, dai gravi carichi
cui vanno sottoposte per tali s t r a d e : e quindi la indussero
nell'opinione che sia questo il caso che si volle contemplare
votando i sussidi suaccennati. Ciò stante, onde il ministro
dèi lavori pubblici possa il più tosto concedere l'implorato
sussidiò , vi propone d'inviargli eoa raccomandazione tali
petizioni.
(Là Camera approva.)
Petizione 20159. Antonio Quida, di Ghilarza in Sardegna,
domanda l'abolizione del corpo baraceliare.
La Commissione, considerando che tale questione venne
già risolta colla legge votata sul riordinamento delle contribuzioni prediali della Sardegna, vi propone di passare
all'ordine del giorno su tale petizione.
(La Camera approva.)
Petizione 2248. Carlo Binelìi domanda che non sia r i tardato il pagamento degli stipendi scadenti mensilmente o
trimestralmente, come occorre, e nelle provincie specialmente, e ne accenna gli inconvenienti che derivano per gli
impiegati a piccolo stipendio.
La Commissione riconosce fondata tale domanda, e quindi
sebbene confidi nell'attuazione dei principi! spiegati dal ministro delle finanze circa i metodi semplici e pronti che si
vogliono introdotti nelle contabilità, e mediante i quali sarà
semplificato il pagamento delle spese fisse dello Stato, ravvisò opportuno il fargliene ricordanza colla trasmessione di
questa petizione.
(La Camera approva.)
Petizione 5764. Tre macellai del borgo di Varzi domandano la diminuzione della tassa loro attribuita come utenti
pesi e misure.
La vostra Commissione, fatta persuasa dell'equità su cui
tale domanda si appoggia, onde il ministro procuri nell'applicazione della legge di cui si tratta di secondarla, per
quanto la medesima non o s t e r à , vi propone l'invio della
petizione al ministro del commercio.
(La Camera approva.)
Petizione 2344. Gaudenzio Ropina si lagna che le nomine
del personale dipendente dall'azienda delle finanze non sono
pubblicate nella Gazzella
officiale.
Concorrendo nel desiderio espresso in essa di vedere anche
pubblicate tali nomine, la Commissione vi propone l'invio di
tale petizione al ministro delle finanse.
(La Camera approva.)
Petizione 2328. Petizione inconveniente, calunniosa e
presunta anonima. Quindi la Commissione opinò non doversi
riferire.
Petizione 2376. Chiaritti Giulio, di Vercelli, domanda la
soppressione dei commissari di leva, e dei commissari di
guerra locali.
La Commissione, considerando che tali proposte non sono
sviluppate, sebbene ne riconosca lodevole lo scopo, vi propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
Petizione 2279. Carlo Manni di Voghera, si lagna perchè
siano stati nominati giudici di mandamento i volontari presso
gli uffici dell'avvocato fiscale, e domanda che si faccia un
provvedimento per impedire tali nomine nell'avvenire.
La Commissione, non credendo potere dar seguito a tale
allegazione, sia perchè non si segnalarono abusi, sia perchè
la nomina dei giudici spetta al potere esecutivo, vi propone
l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
Petizione 2548. Paoletti, di PitcHi» domanda che sì obbli-
ghino i comuni di anticipare le spese di armamento, e della
divisa della milizia comunale, ed i militi e sott'ufficiali di
rimborsare tali spese mensilmente.
Siccome la legge provvede altrimenti nella competenza di
tali spese, nè sembra doversi mutare a questo riguardo, la
Commissione vi propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva. )
Petizioni 2280, 2881. L'avvocato teologo Bianchi, domanda colla prima petizione che sia per legge diminuito il
numero dei comuni, e colla seconda, che si faccia pure una
apposita legge per imporre l'obbligo ai denunciatori di far un
deposito in danaro, onde sia questo poi dichiarato a favore
delle opere pie se la denuncia non è provata.
La Commissione, osservando che le leggi attuali già p r o v vedono su tali oggetti, che il petente non sviluppa la sua
proposta, nè dimostra la convenienza di mutare la legge attuale, vi propone l'ordine del giorno su tali petizioni.
(La Camera approva.)
Petizione 2368. Buscbetti di Torino domanda:
1° Che si proceda alla formazione del nuovo catasto,
servendosi degli ufficiali dello stato maggiore onde far cessare l'ineguaglianza dei t r i b u t i ;
2° Che contemporaneamente si faccia una nuova circoscrizione dei circondari e delle provincie.
La vostra Commissione, se riconobbe la necessità di p r o n tamente iniziare l'opera di un nuovo catasto, e la convenienza di esaminare se non si possa fare più sollecitamente
cessare lo attuale ingiusto riparto, facendo procedere ad un
catasto provvisorio delle proprietà rurali, mediante le consegne, si limitò a farne un cenno senza svilupparne le questioni relative e credette che tali questioni potranno essere
studiate dalla Commissione incaricata dell'esame della legge
relativa alle imposte prediali del 1851.
Quanto alla seconda domanda la Commissione la crede
inopportuna prima che non sia votala la legge organica
sull'amministrazione provinciale e comunale. Ma se dovette
riconoscere nella petizione espressi bisogni, che sono sentiti generalmente, non vi trovò accennati e sviluppati mezzi
atti a soddisfarli. Quindi unanime vi propone l'ordine del
giorno.
M i C H E M t t i . Quella parte della petizione che riguarda
una nuova circoscrizione da darsi alle provincie, mi sembra
meriterebbe assai di essere presa in considerazione, non già
dopo che sarà sancita la legge accennata dai relatore, di cui
ultimamente è stata presentata la relazione, ma bensì contemporaneamente a questa legge. Diffatti, se procedendo
alla soppressione delle divisioni amministrative, la Camera
riconoscerà che vi siano delle provincie troppo piccole, per
le quali l'erario non dovrebbe sopportare le spese necessarie
per i tribunali di prima cognizione e per gl'impiegati a m ministrativi, mi sembra opportuno che si sopprimano contemporaneamente tali provincie, onde non dar loro un'importanza maggiore di quella che hanno attualmente.
Propongo pertanto che questa parte della petizione sia
trasmessa agli archivi della Camera, affinchè siccome probabilmente nella corrente Sessione la Camera non potrà occuparsi di questa legge, possa averla sott'occhio nella Sessione ventura, quando cioè si discuterà la legge sull'amministrazione comunale e provinciale.
p h e s i d e s i e . Il signor relatore ha la parola.
s a m t a . r o s a , relatore. Se la Commissione avesse tro*vato in questa petizione uno sviluppo dell'idea che propone,
avrebbe essa stessa fatta la proposta che ha testé presentata il signor Michelini, ma siccome non vide in questa peti-
-
2281
TORNATA DEL
16
zione se non l ' e s p r e s s i o n e di un desiderio che si facesse
q u e s t a n u o v a circoscrizione delle provincie e nulla p i ù , p e r ciò n o n le p a r v e che q u a n d ' a n c h e q u e s t a petizione* fosse
depositata agli archivi, si s a r e b b e mai p o t u t o a v e r e da essa
s c h i a r i m e n t o alcuno sulla m a t e r i a . Quindi la Commissione
ha p e n s a t o che q u e s t a q u e s t i o n e s a r e b b e stata più o p p o r t u n a m e n t e t r a t t a t a , q u a n d o q u e s t a legge c o m u n a l e e provinciale
v e r r à in discussione, che non in occasione di una petizione,
H i C H K L i m . Non conoscendo q u e s t a p e t i z i o n e , io non
sapeva se in essa si sviluppassero i motivi della d o m a n d a ;
mi s e m b r a p e r ò che la missione della Camera sulle petizioni
non è t a n t o da e s a m i n a r e i motivi su cui sono appoggiate le
d o m a n d e , q u a n t o di g i u d i c a r e del m e r i t o delle d o m a n d e
stesse, i n d i p e n d e n t e m e n t e dai motivi su cui poggiano e che
possono e s s e r e allegati o taciuti nelle petizioni. Quindi se la
C a m e r a c r e d e o p p o r t u n o che abbia luogo una n u o v a c i r c o scrizione delle p r o v i n c i e , d e v e p r e n d e r e in considerazione
q u e s t a petizione ed inviarla agli archivi.
b a s t a r o d a , relatore.
Sotto q u e s t o r a p p o r t o dal mio
canto non ho difficoltà di a d e r i r e , e q u a n t u n q u e non abbia
p o t u t o c o n s u l t a r e la Commissione, credo p e r ò che essa p u r e
s a r à del mio p a r e r e .
p s e s i d e k t e , Pongo ai voti la p r o p o s t a del signor Michelini, c h e cioè venga d e p o s i t a t a q u e s t a petizione negli
archivi della C a m e r a .
(Dopo prova e c o n t r o p r o v a la Camera a d o t t a . )
s a s t a r o s a , relatore.
P e t i z i o n e 2 5 9 0 . I p r e t i Viazzi e
D e p o r t i s , uniti ad altri c i n q u e d o m a n d a n o che sia messo in
istato d'accusa Sebastiano A r r i v a b e n e per la petizione n u m e r o 2 3 2 1 , e f a n n o a l t r e c i n q u e p r o p o s t e , che n o n sono
m e n o opposte alla legalità che ad un sano c r i t e r i o , o n d ' è
che la vostra Commissione s e n z ' a l t r o vi p r o p o n e l ' o r d i n e del
g i o r n o su tale petizione.
(La Camera a p p r o v a . )
Petizione 2 5 7 6 . La p o v e r a Caterina Brosio, di Chieri, vedova del soldato Matteo Violato, m o r t o d u r a n t e la g u e r r a
d e l l ' i n d i p e n d e n z a , osserva di a v e r ricorso invano al Ministero
della g u e r r a p e r o t t e n e r e un sussidio, ed appoggiandosi a
d o c u m e n t i , domanda di e s s e r e soccorsa.
La v o s t r a Commissione, o n d e il ministro della g u e r r a possa
e s a m i n a r e se, a t e r m i n i della legge, possa la p e t e n t e a v e r
d i r i t t o ad u n a p e n s i o n e , ovvero in caso n e g a t i v o , se sia m e r i t e v o l e di un sussidio, d e l i b e r ò d ' i n v i a r e allo stesso m i n i s t r o
tale petizione con r a c c o m a n d a z i o n e .
(La Camera a p p r o v a . )
P e t i z i o n e 3 7 0 6 . Gimonato Paolo, di Villar Bobbio, n a r r a n d o di a v e r servito d u r a n t e la d o m i n a z i o n e f r a n c e s e n e l l'esercito f r a n c e s e , di e s s e r e s t a t o f e r i t o , d ' e s s e r e stato
p r i g i o n i e r o di g u e r r a , d ' a v e r ancora servito d u r a n t e alcuni
a n n i dopo il 1 8 1 4 nél r e g g i m e n t o di P i n e r o l o , e quindi c o n g e d a t o senza p e n s i o n e , d o m a n d a di a v e r e u n a n n u o sussidio
od un gabellotto di sale e tabacco, ed appoggia tale istanza a
documénti.
S e b b e n e non risulti che il p e t e n t e abbia già r i c o r s o al Min i s t e r o della g u e r r a , t u t t a v i a , t r a t t a n d o s i di u n vecchio m i l i t a r e , che p a r e m e r i t e v o l e di r i g u a r d i , ed essendovi uniti
d o c u m e n t i , la Commissione vi p r o p o n e l'invio della petizione
coi d o c u m e n t i al m i n i s t r o della g u e r r a .
(La Camera a p p r o v a . )
Petizione 2 3 8 8 . P i e t r o Amedeo A p p e n d i n o , da Villastellone,
domanda p r o t e z i o n e e direzione alia Camera o n d e p o t e r cons e g u i r e il p a g a m e n t o di un suo c r e d i t o , che allega essersi
l i q u i d a t o a favore di un cugino che instituivalo e r e d e u n i v e r sale, dalla r e g i a Commissione di liquidazione.
MAGGIO
1851
La vostra Commissione, o n d e si possa far e s a m i n a r e se ;
diritti allegati sussistano, vi p r o p o n e l'invio di tale petizione
al m i n i s t r o delle finanze.
(La Camera a p p r o v a . )
Petizioni 2 3 5 8 , 2 3 5 9 , 2 3 6 0 , 2 3 6 1 . Marco Bellono, di T o r i n o ,
d o m a n d a colla p r i m a petizione che sia variato il testo degli
atti del Governo che si p u b b l i c a n o ; colla seconda, che le p e r m u t e d i p e n d e n t i dall'occupazione dei t e r r e n i necessari p e r la
s t r a d a f e r r a t a d e b b a n o farsi per verbali davanti l ' i n t e n d e n t e ;
colla t e r z a , che i verbali dei Consigli comunali siano r e d a t t i
da tutti i consiglieri p r e s e n t i , non dal solo sindaco e s e g r e t a r i o ; colla q u a r t a , p e r c h è siano d e n e g a t e le c o m a n d a t e e s i gibili in d a n a r o .
La Commissione, ravvisando che la legge a t t u a l e p r o v v e d e
meglio, che non colle f o r m o l a t e p r o p o s t e , agli accennati f a t t i ,
vi p r o p o n e l ' o r d i n e del giorno su q u e s t e petizioni.
(La Camera a p p r o v a . )
V a l e r i o l o r e n z o , relatore.
Colle petizioni 2 3 8 1 ,
2 4 2 1 , 3447 t r e vecchi soldati, avanzo delle gloriose battaglie
d e l l ' i m p e r o , Agostino Carletti di Osasio, Matteo Bolognino d i
Agliè, Antonio Giramello di Castellamonte, chiedono la p e n sione che p u ò l o r o c o m p e t e r e p e i servizi militari da essi
prestati.
La Commissione vi p r o p o n e di t r a s m e t t e r e con r a c c o m a n dazione le petizioni dei t r e v e t e r a n i al signor m i n i s t r o della
guerra.
(La Camera a p p r o v a . )
Colla petizione i 967 le d a m i g e l l e Clotilde e Vittoria Lu~
s e r n a di Alessandria con petizione in data 7 s e t t e m b r e 1 8 4 9 ,
n a r r a v a n o e s s e r e r i m a s t e p o v e r e ed o r f a n e dopo il decesso
del loro p a d r e cavaliere L u s e r n a Giuseppe, m o r t o il 6 agosto
in Alessandria d o p o a v e r e p e r 4 8 anni servito lo S t a t o q u a l e
s e n a t o r e ed avvocato dei p o v e r i .
Esse invocano dalla Camera un sussidio, e sotto q u e s t o
r a p p o r t o la Commissione p u r t r o p p o n o n può che p r o p o r v i
l ' o r d i n e del g i o r n o ; ma siccome esse a f f e r m a n o i n o l t r e a v e r e
il p a d r e m o r e n d o lasciata loro una p e n s i o n e di 6 0 0 l i r e da
p a g a r s i dal suo successore, p e n s i o n e che non p o t e r o n o p e r c e p i r e , p e r c h è q u e s t o successore n o n f u p e r anco n o m i n a t o ,
la Commissione v i p r o p o n e l'invio di q u e s t a petizione al m i n i s t r o di giustizia. Come poteva il m o r e n t e l e g a r e una p e n sione da pagarsi dal suo s u c c e s s o r e ?
A q u e s t a d o m a n d a la Commissione non potè farsi u n a logica
r i s p o s t a ; essa h a p e n s a t o c h e , t r a s m e t t e n d o la p e t i z i o n e al
m i n i s t r o di grazia e giustizia, v e r r à posto in chiaro q u e s t o
f a t t o , il q u a l e p o t r à forse d a r luogo ad atti di r e p r e s s i o n e ,
q u a l o r a fosse stata una p r o m e s s a fatta a n t e r i o r m e n t e di
impiego da darsi m e d i a n t e q u e s t a p e n s i o n e .
I h j i m t e l l i . P r e g h e r e i il signor p r e s i d e n t e di d i r m i la
data in cui fu p r e s e n t a t a questa petizione.
p r e c i d e s t e , Il 6 n o v e m b r e 1849.
M A S T E f i i i i . Io credo che a q u e s t ' o r a si sia s o d d i s f a t e al
d e s i d e r i o delle d u e o r f a n e , il successore sia n o m i n a t o , e che
egli paghi la p e n s i o n e fissa di-lire 6 0 0 .
Ad ogni modo non mi oppongo a che venga la petizione
t r a s m e s s a al ministro di grazia e giustizia.
p r e s i e d e s t e . Pongo ai voti la proposta della C o m m i s sione.
(La Camera a p p r o v a . )
v a e e r i o i i O R E s z o , relatore. La petizione 2 7 1 9 n o n si
riferisce, perchè anonima.
Petizione 3 8 0 5 . Il c o m u n e di Verzi, provincia d ' A l b e q g a ,
chiede 4! e s s e r e staccato dal m a n d a m e n t o della P i e t r a , ed
e t s e n ; asq-Utp al p ^ p d a m e j i t o <Jj L p ^ p .
— 2232 —
CAMERA DE I DEP UT AT I —
Que s ta d o ma nd a è fr u t t o d i u n a de libe r a zio ne de l Cons iglio
ge ne r a le d i que l c o m u n e , e d ha c ons e nzie nte il voto de l Cons ig lio ge ne r a le e d ivis io na le .
Se nza r ipe t e r e le r a g io ni d i c onve nie nza e d i loc a lità s volte
ne lla p e t izio n e , la Commis s ione vi pr o po ne la tr a s me s s ione
a l Minis te r o d e ll' in t e r n o .
(La Came r a a p p r o v a .)
P e t izio ni 3 7 9 4 , 3 8 0 2 . Molti os ti e c a ffe ttie r i di Moncalvo e
d i Àr q u a la , for te la me nt a ndo s i de l mo do ing ius to e ve s s atorio
c on c ui è a pplic a t o il t r ib u t o cos ì de t t o de lla fo g lie t t a , chie d o no la ce s s azione d i q ue lle ve s s a zioni, e che s ia r ip a r a t o
a ll'ing ius t izia de l t r ib u t o me de s imo .
La Commis s ione r ic o r d a nd o le pr ome s s e in ta l pr opos ito
fa tte da pa r e c c hi m in is t r i, e d in is pe cie da l m in is t r o c onte d i
Ca vour q ua nd 'e r a s ola me nte d e p u t a t o , tr a s me tte la pe tizione
a l s ignor minis t r o de lle finanze , r a c c o ma nda ndo la .
Og n u n o sa c ome s ia pr a t ic a t o l'e s e r c izio di que s to t r ib u t o ;
que s ta pr a tic a è a lt a me n t e ve s s atoria : q u e lli che h a nno pr e s o
l' a p p a lt o d i que s to t r ib u t o s i pr e s e nta no da va nt i a g li os ti e
caffe ttie r i e dic o no lo r o : « o da te c i t a n t o , o vi t o r me nt e r e mo
pe r mo d o finché vi c os tr inge r e mo a da r c i non s olo q ue lla
s o m m a , ma a nc he , pe r e s e mpio , 200 lir e di p iù. »
Or a , se que s to t r ib u t o è g ià cos ì ing ius t o ne lla s ua e s s e nza,
ing ius t o n e lh s ua a p p lic a zio ne , pe r c hè è impo s t o s o lt a nt o ad
a lc une p r o v in c ie , me nt r e le a lt r e ne r ima n g o n o lib e r e ; se è
odios o pe r mo d o che vie ne a far e ntr a r e s o mme ne lle casse
d e llo Sta to pe r me zzo di ve s s azioni t a li da pote r e ccitar e g ua i
e t u m u lt i ne l pae s e , o g n un o ve de q u a n t o s ia ne ce s s ario che
il Gove r no p r o nt a me nt e pr ovve da onde que s to ve nga a cess are .
SJIONS. Do p o q u a n t o ha e s pos to l'o no r e vo le r e la t o r e , non
m i re s ta p iù a lt r o che d i a g g iung e r e la mia voce pe r a ppogg ia r e la pe tizio ne ; no n è p iù il cas o d i e nt r a r e ne i de tta gli
che le h a n n o da to o r ig ine .
Qu in d i io a ppoggio il r in v io a l Minis te r o de lle finanze ,
c o me è po r t a t o da lle c onc lus ioni de lla Commis s ione .
(La Ca me r a a p p r o v a .)
VALERIO
K.ORKNZO,
relat ore. P e tizione 1972. II s ignor
Matte o Ra ma r o s i la gna pe r c hè ne gli uffizi pos ta li de i pic c oli
c o m u n i de llo Stato s ia s pe s s o viola to il s e gr e to de lle le t t e r e ,
e c hie de che l'uffic io de lla d is t r ib uzio ne pos ta le s ia affidato
in que i lu o g h i a gli e s a ttor i.
La Commis s ione ha r ic o no s c iuto che p u r t r o p p o que s ti
a bus i e s is tono. A pa r e c c hi de i m e m b r i de lla Commis s ione mede s ima e r a no no t i fa tti c o ns imili a c c a duti in pic c oli v illa g g i,
i q u a li ve ngono in a ppo g g io d i que s ta pe t izio ne , e la Commis s ione ha de libe r a t o d ' in v it a r e il Minis te r o a vole r us ar e la
ma s s ima vig ila nza a que s to r ig u a r d o .
No n d im e n o , s iccome c olla mis ur a pr opos ta in que s ta pe tizio n e , no n s ar e bbe pos to r im e d io a ll'inc o nve nie nt e a c c e nna to ,
pe r c hè gli e s a ttor i r is ie dono ne i c a po luo g hi m a n d a m e n t a li,
m a no n ne i pic c oli c o m u n i, la Commis s ione vi pr o po ne l'or d in e de l g io r n o .
(La Ca me r a a p p r o v a .)
Colla pe tizio ne 1918 il s ignor France s co Ra ffino, di T o r ino ,
la me nt a le de ficie nze de lle finanze e d i fu r t i di c a mpa g na .
I m a li a c c e nna ti s ono p u r t r o p p o r e a li, ma i r im e d i sugger it i da l pe te nte no n s ono n è ne lla lo r o e s s e nza, n è ne l lor o
s vo lg ime nt o n uo v i e d e fficaci.
La Commis s ione , p ur p la ud e nd o a llo ze lo de l c it t a d ino pet e n t e , vi pr o po ne l' o r d in e de l g io r n o .
(La Ca me r a a p p r o v a .)
P e tizione 2 1 3 0 , P a r e c c hi ing e g ne r i e d a r c hit e t t i d i T o r ino
in una pe t izio ne che p o r t a p e r p r im a s e g na tur a l'ing e g ne r e
SESSIONE DEL
1851
Da v ic in o , pe r u lt im a l'a r c hit e t t o F e r m e n t o , pr e s e nta no r ic hia mi c ontr o u n ma nife s to de lla c ittà di T o r ino con c ui ve nne
fa tta facoltà a chicche s s ia di pr e nde r e la q u a lit à di p ub b lic o
e s tima to r e .
Se ma le pe l pas s ato e r a conce ssa la facoltà a l m u n ic ip io di
de s igna r e gli e s t ima t o r i, e gli non è me no pe r icolos o che un
inc a r ic o da c ui p uò dipe nde r e la fo r t una d i mo lt i c it t a d in i
s ia las ciata in ba lìa di ge nte che potr e bbe ma nc a r e de lle cog nizio ni e de lle q ua lit à mo r a li ne ce s s arie pe r c ompie r e de g na me nt e que ll'uffic io .
La Commis s ione m'inc a r ic a di pr o po r vi la tr a s mis s ione di
que s ta pe tizio ne al minis t r o d e ll' in t e r n o onde pe r le gge s ia
pr o vve duto a que s te la c une de lla nos tr a le gis la zione .
(La Ca me r a a p p r o v a .)
P e tizione 3 8 0 0 . Il s inda c o e c ons iglie r i de le ga ti d ' Olie n a ,
c o mune de lla divis ione e pr ovinc ia di Nu o r o , r ife r e ndos i a lla
mozione fatta in que s ta Ca me r a da l d e p ut a t o As pr oni ne lla
t o r na la 26 ma r zo u lt im o s cor s o, d o ma nd a no di c onve r tir e in
c olle gio na ziona le la casa be n c o s tr utta , e d a ttis s ima a ta le
us o , d i pe r tine nza a gli a nt ic hi pa dr i r e ve r e ndi de lla s oppre s s a
s ocie tà di Ge s ù, oggi ma l c us todita da l pa r r oc o e da l Monte
d i r is c a tto. Es pongono di no n e s s e rvi in t ut t a la pr o vinc ia u n
e dificio cos i a m p io ; che le p iù be lle s ale s on fa tte ma ga zzino
d i v in i e di g r a n a g lie ; che il c o mune fa r e bbe de i s agr ifici ove
il Gove r no vi s tabilis s e un c e ntr o d 'is t r uzio ne p u b b lic a , de lla
q ua le ha e vide nte bis ogno que lla estesa pa r t e d e ll'is o la .
La vos tra Commis s ione , c ons ide r a ndo che la diffus ione de i
lu m i in Sa r de gna è u n o de i p r in c ip a li a lt i d i gius tizia che
inc umb o no a l Go ve r no , vi pr o po ne l' in v io de lla pr e s e nte pe t izio ne a l s ignor minis t r o d i pubblic a is t r uzio ne , for te me nte
r a c c o ma nda ndo la .
(La Ca me r a a ppr ova )
P e tizione 1 9 0 7 . Il dottor e Luig i Colomba pr e s e nta va il 17
s e tte mbr e 1849 una pe tizio ne al P a r la m e n t o , con c ui a no me
d e ' s uoi c olle ghi de l c or po s a nita r io m ilit a r e c hie de va l'a bo lizióne de lla c ir c ola r e de l Cons iglio m ilit a r e s a nit a r io in da ta
2 8 agos to de llo stesso a n n o , c olla q u a le , d ir e t t a a gli uffic ia li
d i s a n it à, s i te nde va a lla r iduzio ne de l c or po s a nit a r io pe r
me zzo di e s a me , do po il q ua le s a r e bbe r o s ta ti r imo s s i da l
m ilit a r e s e r vizio q ue lli non g iud ic a t i id o n e i.
La pe tizione chie de va pe r g li uffic ia li d i s a nit à di a r ma t a
l'a uto r izza zio ne conce s s a a gli a lt r i uffic ia li de ll'e s e r c ito , d i
gode r e de i d ir it t i e de lle dis po s izio ni c o nt e nut e ne l r e gio
de cr e to 3 agos to 1 8 4 9 .
Ma lgr a do che que s ta pe tizio ne fosse s tata de cr e tata d ' ur g e nza , no n e s s e ndos i da l P a r la me nt o pr e s a a lc una de libe r a zione in pr o po s ito , il do t t o r e Colomba con a ltr a pe tizione in
data 6 no ve mbr e 1 8 4 9 , r in n o v ò la me de s ima d o m a n d a , e
con le tte r a al pr e s ide nte s i fe ce a pr e ga r e la Came r a pe r c hè gius tizia fosse fa tta a gli e s e r c e nti il milit a r e me dic o
s e r vizio.
Di que s te pe t izio ni io ve ngo a p a r la r v i do po m o lt i me s i d i
s ile nzio , no t a ndo che le cose h a nno as s ai mut a t o dopo q u e l
t e mpo . Il Minis te r o Bava modificava ta c ita me nte la c ir c o la r e ,
p r im a con le tte r a pa r tic ola r e a gli uffic ia li di s a nità che crede s s e ro di a bba ndo na r e il s e r vizio , a s s ic ur a ndo ad esse s e i
me s i di p a g a , e l'a ut o r izza zio ne di ve s tir e l'a b it o un ifo r me
pe r que ili che ave s s e ro fa tte le due c a mpa g ne , e s oli s e i me s i
di paga a q ue lli de lla c a mpa gna di No va r a , con a ffida me nto a
t u t t i che s ar e bbe r o s ta ti pr e fe r it i q ua n d o ave s s e ro a d e mp iut o
a i lor o dove r i impos ti d a i r e g o la me nt i con un e s ame di a mme s s io ne ; pos cia col nuo vo de cr e to 12 o t t o br e 1849 vi e r a no
a nc or a po r t a t e r a dic a li mo dific a zio ni.
La Commis s ione , non t r o va ndo p iù r a g io ne di de libe r a zio ne ,
— 2233
TORNATA DEL
poiché col fatto cessarono gli atti ingiusti per cui due volte
reclamava il petente, vi propone l'ordine del giorno.
(La Camera approva.)
Petizione 361 i . L'avvocato Sebastiano Addis, dimorante in
Sassari, con questa petizione invoca dalla Camera un riparo
ai torti che stima egli di avere ricevuto collocandolo a riposo
con assegno corrispondente al grado di giudice di prima cognizione. Narra come incominciasse la sua carriera giudiziaria
dal 1821 : come nel 1827 fosse promosso al posto di prefetto ;
con patenti del 1831 a prefetto di Ozieri, uffizio che oggi corrisponde a quello di presidente di prima cognizione : impiego
che, secondo l'articolo 5 del regio editto "ili dicembre 1821,
equivaleva al posto di sostituito effettivo presso gli uffizi generali. Nel 1839, operatasi la riforma dei tribunali in Sardegna, con patenti regie dichiaranti di aver « mai sempre fatto
ben chiara prova d'illibata probità, di molta dottrina nelle
materie legali, e di una non mai rimessa operosità congiunta
ad una illimitata devozione al Governo, » fu destinato assessore, ossia giudice di prima cognizione del tribunale di Nuoro,
e nel 18&8 traslocato a Sassari, ritenuto sempre titolo e grado
di presidente. Finalmente fu nel 1850 giubilato, senza sua
domanda, con pensione regolata da quella che godeva in attività di servizio.
Espone che è più volte ricorso al Governo, ma di non essere stato mai soddisfatto il suo desiderio.
La vostra Commissione vede nella storia dell'avvocato
Addis una complicazione di circostanze che solo si possono
ben valutare secondo gli schiarimenti che sarà in grado di
avere il Governo, epperò vi propone l'invio di questa petizione al ministro di grazia e giustizia, acciò, riesaminati i
titoli del petente, si dia una provvidenza conforme ai meriti
ed ai termini della legge.
(La Camera approva.)
Petizione 3'i72. Il sindaco e consiglieri comunali di Tuia,
provincia di Ozieri, espongono con questa petizione i gravi
danni patiti da quella popolazione per l'abuso fatto dei fondi
comunali dagli esattori. Mentre manifestano la niuna speranza che rimane al comune di ricuperare le vistose somme,
delle quali sarebbe in credito verso gli esattori medesimi,
domandano che in avvenire sia loro concesso che possano
nominarsi un esattore particolare, sotto la responsabilità del
Consiglio.
La vostra Commissione, esprimendo il volo che il Governo
costringa a rigoroso rendimento di conto gli esattori di quel
distretto, e per altra parte riflettendo che la nomina degli
esattori è riservata dalla legge al potere esecutivo, previe le
prescritte cautele, vi propone l'ordine del giorno.
SER P I . Prendo la parola per modificare le conclusioni
della Commissione ; vorrei che esse si estendessero nel raccomandare al Governo che ordinasse che a tutti indistintam e a t e i comuni della Sardegna fosse applicata la disposizione
di un severo rendimento di conti imposto agli esattori.
È già da molti anni che si movono vive lagnanzesugli esattori della Sardegna. Si sono fatte diverse istanze per parte
dei rappresentanti dei comuni, e non è mai stato possibile di
poter ottenere che questa contabilità fosse regolata. In conseguenza, oltre a quanto è nelle conclusioni della Commissione, vorrei che si raccomandasse in modo speciale al Governo di ordinare finalmente in modo positivo questa contabilità.
V a l e r i o I ì O r e k z o , relatore. Io mi associo con tutta
l'anima all'ampliazioae data dal deputato Serpi alle conclusioni della Commissione.
(La Camera approva.)
-
1 6 MAGGIO
1851
Lo stesso sindaco e Consiglio comunale di Tuia rappresenta
alla Camera con quest'altra petizione l'abbandono spirituale
in cui sono lasciati gli abitanti.
Per l'erezione della mitra di Bisarcio, convertita quella
rettorìa in camera vescovile, mai più ebbero parrochi zelanti
che si occupassero di spiegare il vangelo ed il catechismo
cristiano. L'obbligo di pagare ed alimentare il predicatore
quaresimale, per l'addietro inerente alla prebenda, fu dal
vescovo d'Ozieri riversato sul popolo, ristringendo il numero
dei vice-parroci ad uno solamente invece di due che sarebbero necessari, perchè dovrebbe stipendiarlo colle decime a
lui riservate.
La vostra Commissione confida che, con l'abolizione delle
decime già approvata da ambe le Camere della nazione, il
servizio ecclesiastico in Sardegna avrà riorganamento e più
puntuale disimpegno. Ma intanto trova giusto il richiamo del
comune di Tuia, e conchiude per mandare questa petizione
al signor ministro degli affari ecclesiastici per provvedere
anche interinalmente,
(La Camera approva )
p r é s i d e n t s . La parola è al relatore dell'uffizio VI.
b r i c c o n e , relatore. Ho già riferite le petizioni affidate
a me prendendo il posto dei relatore dell'uffizio II, il quale
era assente.
PR ESI DENT E. Allora la parola è al relatore dell'uffizio VII.
ivisuoB,
relatore. Pétition 1919, descommunes de Vogogna, Currago, Premoeìlo, Rumianca et Tomarco , province
de Pallanza.
Les communes susdites exposent par l'entremise du syndic
de Vogogna, mandement d'Ornavasso, que, par suite de l'édit du 10 novembre 1818, le susdit mandement de Vogogna
fut divisé en deux mandements, et qu'en conséquence de
cette séparation, la résidence du juge de mandement fut fixée
à Ornavasso.
Les pétitionnaires font ressortir tous les inconvénients qui
découlent de ce changement de domicile, et réclament les
anciens droits de Vogogna.
Votre Commission, observant qu'il peut exister en effet
quelques inconvénients à ce qu'un juge ait son domicile trop
éloigné des mandements qui sont sous sa juridiction, mais ne
pouvant d'autre part vérifier ces faits d'une manière précise,
vous propose le renvoi de cette pétition à monsieur le ministre de la justice.
(La Camera approva.)
Par la pétition 2469, A. P. Cravosio expose que dans les
petits pays en dehors des routes royales les distributeurs des
postes imposent les lettres de 10 centimes en sus de la taxe
légale, de manière qu'une lettre taxée à Turin 20 centimes,
est taxée dans les petites villes 30 centimes.
Votre Commission, considérant que cette surtaxe est injuste, et que de nombreuses réclamations à cet égard sont
restées jusqu'ici sans résultat, vous propose le renvoi de cette
pétition à monsieur le ministre des affaires étrangères, afin
qu'il veuille bien prendre des mesures pour faire cesser cet
abus.
a s p r o n i . Domando la parola.
PR ESI DENT E. Ha la parola.
â S F E O N i . Questa petizione mi porge occasione di rivelare
un costume che credo abusivo.
Osserverò che i fogli di stampa non affrancati da chi li imposta, sono tassati di doppio o triplo diritto a carico di chi li
riceve.
A me pare che ciò non possa farsi, per la ragione che se
-
2284
CAMERA DEI DEPUTATI —
si imposta qui una lettera senza affrancarla, deve pagare chi
la riceve il tanto che pagherebbe quegli che l'avesse affrancata. E cosi deve essere per i fogli dei giornali.
Per conseguenza, io vorrei che si aggiungesse la raccomandazione di non esigere da chi riceve che la tassa portata
dalla legge, onde togliere tutti questi arbitrii.
Aggiungerò che ho ricevuto lettere dalla Sardegna, in alcune delle quali ini è riferito che invece di 20 centesimi, se
ne fecero pagare 2 4 ; e quindi 4 centesimi di più per lettera
farebbero una vistosa somma in totale.
Io credo che ciò avverrà, o per ignoranza, o per arbitrio
degli ufficiali subalterni; ma intanto è bene che la Camera
raccomandi al ministro degli esteri di far in modo che simili
eccessi non si rinnovellino più.
Io sono avvisato che questi fatti sono succeduti; per cui
ho dovuto tante volte affrancare qui delle lettere che avrei
lasciate a carico di coloro ai quali erano indiritte.
GIOIA, ministro per Vistruzione pubblica. Io amo di credere che ci possa essere qualche spiegazione riguardo agli
inconvenienti lamentati dal canonico Asproni: io però non
conosco abbastanza il meccanismo dell'amministrazione delle
poste per poter dare ora una risposta categorica circa gli
abusi che egli ha citati. Ma mi pare tuttavia poco credibile
che gl'impiegati delle poste vogliano commettere di questi
arbitrii, imperocché, oltre al pericolo che correrebbero di
perdere l'impiego, sarebbero anche soggetti al pericolo di
essere processati.
Ad ogni modo io ritengo le osservazioni fatte dal canonico
Asproni, per riferirle al mio collega il ministro degli esteri.
PRESIDENTE. Metto ai voti le conclusioni della Commissione.
^
(La Camera approva.)
JLVIGDOK, relatore, Pétitions 1886, 1926. Ces deux pétitions sont de l'intarissable et trop fécond monsieur Todros
Debenedetti.
Par la première sous le n. 1886, il voudrait exempter du
marchio le commerce de l'orfèvrerie, nè voulant pourtant pas
que l'acheteur soit exempté de cette formalité du timbre, s'il
veut revendre les objets achetés.
Votre Commission, considérant que la loi actuelle en vigueur sauvegarde les intérêts de la majorité des acheteurs, ét
èst une des bases les plus solides du commerce de l'orfèvrerie, Vôus propose l'ordre du j o u r .
Par la seconde pétition, 1929, le même pétitionnaire propose, qu'afin de consacrer le souvenir de nos libertés, que
désormais les actes publics soient datés ainsi qu'il s u i t :
« L'anno del Signore 18b... e del regno Costituzionale della
Reale Casa Sabauda, ecc. »
Votre Commission pensant que toutes les imitations ne sont
pas heureuses, et que celle-ci n'a pas coûté de grands frais
d'imagination, pensant encore qde' les mots n'ajoutent rien
aux faits, vous propose de passer à l'ordre du joiir.
(La Camera approva.)
Pétition 2139. Cette pétition, signée de 42 habitants de
Turin, sollicité la Chambre de faire procéder à une poursuite
contre l'imprimeur G. Cassone, pour avoir réimprimé les
œuvres du Casti, spécialement Le Novelle.
Votre Commission quoique nè pouvant à cet égard q u ' e x citer le pouvoir à faire executèr les lois de police reiatìVés à
là publication et à la vente dès œuvres obscènes, hé peut
s'empêcher de prononcer une expression dé blâmé et d'indignation contre ces hommes qui, spéculant sur l'immoralité,
la propagent, et jettent ainsi un ferment de décomposition
parmi la jeunesse de notre pays. Elle vous propose, en còial k sii »jeiimv • •?< n jftj prH»' fc w T mis
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SESSIONE DEL
1851
séquence, de passer à l'ordre du j o u r , tout en espérant que
monsieur le ministre de l'intérieur voudra bien prendre des
mesures pour mettre un terme à de pareilles publications,
dont les résultats sont si pernicieux pour la société, la religion et les mœurs.
(La Camera approva.)
Pétition 1745. Fedele Perisi, di Sanche di Nuoro (Sardaigne). Le pétitionnarie, et d'autres capitani barancellari,
se
rapportent à une autre pétition déjà présentée à la Chambre,
relative à une certaine promesse peu constitutionnelle à eux
faite par une personne qui avait jadis l'honneur de siéger
parmi vous.
Votre Commission, considérant que cette accusation n'est
appuyée sur aucune pièce authentique , mais seulement
sur la signature du pétitionnaire, considérant encore que la
personne qu'on accuse ne fait plus part de la Chambre, vous
propose l'ordre du j o u r pur et simple.
(La Camera approva.)
Pétition Ì963. L'avocat Salvator Congiu, de Cagliari, fait
des instances auprès de la Chambre pour qu'elle veuille bien
l'exempter de payer la quote-part à laquelle i l a été taxé par
la commune pour la construction d'un canal souterrain établi
pour la conduite des eaux.
Cette réclamation pouvant être adressée aux autorités judiciaires, et n'étant nullement de la compétence des pouvoirs
législatifs, votre Commission vous prepose de passer à l'ordre
du jour pur et simple.
(La Camera approva.)
Pétition 1944. E. Cele. Cette pétition est sans date, mais
porte le timbre de Gênes.
Le pétitionnaire informe la Chambre que dans le n. 132
d'une feuille qu'on appelle Fischietto, il s'est aperçu qu'on
copiait toutes les œuvres du poète de Montefiascone. Il e n gage par conséquent la Chambre à ne pas permettre qu'on
copie dés œuVrès pàrëillës.
Votre Commission, observant que la Chambre n'a aucun
pouvoir pour empêcher les écrivains vivants d'emprunter aux
auteurs morts, l'esprit que ces premiers n'ont pas ; considérant que s'il fallait poursuivre les plagiaires, le nombre des
procès s'accroîtrait dans üne proportion innombrable; considérant enfiti que si le Casti a fait parler les animaux, la
Chambre serait impuissante à lés faire taire, voùs propose
l'ordre du jour. (Ilarità generale)
(La Camera approva.)
PRESIDENTE! L'ordine del giorno porterebbe la discussione della proposta del deputato Brofferio per modificare
l'articolo 189 del Codice penale. Siccome il signor Brofferio
non è presente, chiedo alià Càmera se intenda di discuterla
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egualmente.
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Voci generali. No! no!
PRESIDENTE. Allora io proporrei d ' i n t r a p r e n d e r e la
disbúsáioñé
del progètto peí riòrdinàmehto del servizio
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nografico.
Molte voci. No ! no!
VALERIO LORENZO. A me pare che queste questioni
regolamentari sí debbano rimandare alla Sessione seguènte!
Abbiaci«) tante lèggi dà stàdiàrè è dfà discutere..;
Voci. E per quest'oggi quale?
VAI<KKI» LORENZO. Possiamo andare a casa a studiare
quelle relazioni che ci sono state distribuite in questi ultimi
giorni, le quali sono nientemeno che veri volumi
in-fotio.
Clìì' vuol mettere un po' di coscienza neiratjemj^menio ' dei
suoi deveri, deve consecrare la maggior part m
suo tempo
a studiare le questioni che si dovratfriò
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— 2285 —
TOENATA DEL 16 MAGGIO 1851
il bilancio della guerra e altre questioni importantissime. Io
credo dunque che spenderemo molto meglio il tempo studiando, piuttosto che occupandoci di un regolamento stenografico. La Camera non ha voluto discùtere un regolamento
molto più importante, come quello con cui dirige i propri
dibattimenti, benché avesse già un rapporto presentato da
una Commissione apposita, appunto perchè non ha creduto
di doversi intrattenere in questa Sessione di questioni regolamentane. Per conseguenza credo che lo stesso debba farsi
del regolamento stenografico. (Segni di approvazione)
m k c h e l i n i . Alle ragioni addotte dall'onorevole Lorenzo
Valerio perchè sia differita la discussione della parte del regolamento interno dèlia Camera che si riferisce alla stenografia, aggiungerò che se si differisce questa discussione come
si propone, sino alla prossima Sessione, si potrebbe allora
innestare questa discussione in quella dell'intéro regolamento.
Si sono già fatte al regolamento attuale parecchie aggiunte;
io non vedo la necessità di farne delle altre, tanto più che
non scòrgo vizi essenziali nel servizio stenografico, per cui sia
urgente che la Camera si occupi di tale argomento.
Già dà lungo tempo abbiamo un progetto di regolamentò
interno stato distribuito alla Camera, il quale arrecherà delle
importanti ed utilissime modificazioni, quelle massime della
soppressione degli uffici.
Io insisto pertanto affinchè la discussione di quella parte
del regolamento che riguarda la stenografia sia differita alla
prossima Sessione, che allora si discuterà contemporaneamente ài regolamento generale e che quegli articoli siano
mandali alla Commissione che fece il regolamento generale
onde siano coordinati col medesimo, innestandoli al luogo
opportuno
p r e s i d e i t b . L'ufficio della Presidenia ha creduto più
volte di dover porre all'ordine del giorno questo regolamento
della stenografia, per la ragione che gli venne quasi fatta
un'imputazione sul modo con cui era regolato il servizio della
medesima, e quindi gli pareva che fosse intendimento della
Camera il far cessare il più presto possibile gl'inconvenienti
lamentati.
Ma se la Càmera crede di differire, ciò significa che continuerà intanto la stenografia nello stato nel quale si trova
presentemente.
Là seduta è levata alle ore 3 e 3/4.
Ordine del giorno per domani :
Discussione del bilancio attivo dèi 1851.
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tornata del 16 maggio 1851